quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mudança de personalidade!!!!

NA OPINIÃO DO BILL 1
Mudança de personalidade
"Com freqüência se tem dito a respeito de A.A., que somente estamos interessados no alcoolismo. Isso não é verdade. Temos que vencer a bebida para continuarmos vivos. Mas quem quer que conheça a personalidade do alcoólico, através do contato mais direto, sabe que nenhum alcoólico verdadeiro pára completamente de beber sem sofrer uma profunda mudança de personalidade".
* * *
Achávamos que as "circunstâncias" nos levaram a beber, e quando tentamos corrigir essas circunstâncias descobrimos que não poderíamos fazer isso, à nossa própria maneira; nosso beber se descontrolou e nos tornamos alcoólicos. Nunca nos ocorreu que precisávamos nos modificar para nos ajustar às circunstâncias, fossem elas quais fossem.
1 – Carta de 1940
2 – Os Doze Passos, págs. 37 e 38

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

reflexão diária 31-01...

REFLEXÃO DIÁRIA - 31 DE JANEIRO

 NOSSO BEM-ESTAR COMUM DEVE ESTAR EM PRIMEIRO LUGAR

 A unidade de Alcoólicos Anônimos é a qualidade mais preciosa que a nossa Irmandade possui... ou nos mantemos unificados ou o A.A. morre.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 115


Nossas Tradições são elementos-chave no processo de deflação do ego, necessário para alcançar e manter a sobriedade em Alcoólicos Anônimos. A Primeira Tradição me relembra de não atribuir a mim o mérito ou autoridade por minha recuperação. Colocando o bem estar comum em primeiro lugar me faz lembrar de não tornar-me um curandeiro neste programa; ainda sou um dos pacientes. Modestos pioneiros construíram a enfermaria. Sem eles, duvido que eu estaria vivo. Sem o Grupo, poucos alcoólicos se recuperariam.
O papel ativo na renovação da rendição da vontade me da condições de ficar de lado da necessidade de dominar, do desejo de reconhecimento, duas coisas que representaram um grande papel no meu alcoolismo ativo. Adiando meus desejos pessoais pelo bem maior do crescimento do Grupo, contribuo para a unidade de A.A., que é central para toda recuperação. Ajuda-me a lembrar que o inteiro é maior que a soma de todas as suas partes.

Do livro: Reflexões diárias
Força, Fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 31-01...

Meditação do Dia

Quinta, 31 de Janeiro de 2013


Confiar
"Só por hoje terei confiança em alguém de NA que acredite em mim e queira ajudar-me na minha recuperação. " Texto Básico, p. 104

Aprender a confiar é uma proposta arriscada. A nossa experiência passada como adictos no activo ensinou-nos que não podíamos confiar nos nossos companheiros. Mais do que isso, não podíamos confiar em nós próprios. Agora que estamos em recuperação, a confiança é essencial. Precisamos de nos agarrar a alguma coisa em que acreditemos e que nos dê esperança na nossa recuperação. Para alguns de nós, a primeira coisa em que podem confiar é nas palavras de outros membros que partilham em reuniões; sentimos a verdade nas suas palavras. Encontrarmos alguém em quem podemos confiar torna mais fácil pedirmos ajuda. E, à medida que confiamos mais na sua recuperação, aprendemos a também confiar na nossa própria recuperação.

Só por hoje: Vou decidir confiar em alguém. Vou levar essa confiança por diante.
 
Do livro: Só por hoje(pg.31)Copyrigth c 2000by Narcotics Anonimous World Service, Inc.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Dez fatos sobre o uso de drogas!!!!!!

Dez fatos sobre o uso de drogas  SOS Vida - Site Antidrogas

Dez fatos que pais e escolas devem saber sobre o uso de drogas: 
- Dependência de droga é definida como doença progressiva, incurável e fatal pela Organização Mundial da Saúde;

- no Brasil,dependência de droga já é definida por médicos e políticos como grave problema de saúde pública ; apesar de epidemia, a rede pública de hospitais ainda ignora a doença, sendo raríssimas as vagas para internar usuários de drogas, para desintoxicação;

- na primeira vez, quem oferece droga é colega ou parente, relatam em Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas, dependentes químicos em recuperação;

- na maioria das histórias, a primeira droga foi bebida alcoólica na infância ou na adolescência; depois, veio a maconha;

- maconha é causa de internação em São Paulo ,ao desencadear surtos psicóticos ou esquizofrenia, alertam clínicas que participam de Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas (Greenwood, Reviva, Conviver,Intervir , Caminho de Luz e o Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas);

- além da dependência, maconha pode causar câncer de cabeça, pescoço e pulmão, além de uma série de outras complicações, define o presidente da Abead-Associação Brasileira de Álcool e Outras Drogas, psiquiatra Carlos Salgado.”Maconha não é droga benigna.Não está isenta de riscos”,afirma o especialista;

- mesclado é cigarro de maconha misturado com crack, droga que vem sendo utilizada por adolescentes em São Paulo , Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Também chamada pitico, a maconha com crack é montada pelos próprios usuários, tem constatado a polícia . A mistura provoca alucinações, perda de percepção, podendo levar a quadros depressivos , neurológicos, respiratórios e cardíacos;

- para tratar, afirmam especialistas, é preciso desintoxicar, ou seja tirar toda a droga do corpo; depois, é preciso tempo e dedicação para ensinar ao usuário viver sem drogas;

- mas no Brasil, nem acorrentando os próprios filhos, mães conseguem sensibilizar políticos e autoridades de saúde pública para o sofrimento que marca suas famílias;

- prevenção continua sendo, portanto, a vacina mais eficaz contra as drogas , sendo famílias e escolas fundamentais nessa luta pela vida.
Fonte:Jovem Pan Online/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)


FORÇA, FÉ E ESPERANÇA,
CLAYTON BERNARDES

A importâcia de um tratamento sério!!!!!"

Dependência química: tratamento profissional ou terreno para charlatães?

Violência, marginalidade, vício, tráfico. Estes são estereótipos comumente associados ao usuário de substâncias psicoativas. Esta visão distorcida se agrava quando reportagens sobre entidades que “tratam” aqueles a quem os jornais se referem como “viciados” são veiculadas. Agressões, choque elétrico, trabalho forçado são manchetes convidativas para TV e companhia. O problema é que esta situação, verdadeira em certos casos, não reflete a realidade do segmento como um todo.

Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que as drogas já deixaram de ser marginais há muito tempo. Apesar de se insistir, por meio de reportagens sensacionalistas, em associar drogas apenas com Cracolandia, hoje elas também estão presentes nos lares do cidadão comum, do trabalhador honesto, do homem ou mulher de bem.

E a hipótese de que as drogas entram na vida das pessoas por meio de marginais, estranhos, traficantes, é puro mito, segundo especialistas. “Geralmente quem oferece é quem está mais próximo, um colega de escola ou trabalho, companheiro de ‘balada’ e, talvez, o melhor amigo”, diz a psicóloga especialista em Dependência Química Cláudia de Oliveira Soares, diretora terapêutica da Clínica Médica Especializada Viva. Ela também faz um alerta: “O pai que bebe na frente dos filhos pode, sem saber, ser o introdutor da droga na vida dessas crianças e jovens”, complementa.

Por outro lado, há mais drogas lícitas (cigarro e álcool), prescritas sob orientação médica (antidepressivos, controladores de ansiedade e inibidores do apetite) sendo consumidas e que causam dependência, que propriamente as drogas ilícitas, como maconha, cocaína e crack.

A dependência química é uma doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em sua Classificação Internacional de Doenças (CID – 10). Está descrita entre os capítulos F-10 e F-19, que tratam de Transtornos Mentais e Comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa.

“Por se tratar de assunto de saúde pública, a dependência química necessita de profissionais qualificados, entre médicos, psiquiatras, psicólogos; com programas terapêuticos definidos, para que sejam obtidos resultados efetivos no tratamento da doença”, comenta Cláudia Soares.

A questão é que, por falta de fiscalização de órgãos públicos competentes, o segmento de tratamento para dependentes químicos virou terreno fértil para pessoas que, por falta de informação - às vezes até com boas intenções -, ou simplesmente por oportunismo, enxergam uma oportunidade de negócio facilmente rentável. E as famílias, no auge da questão “internar ou não um parente” e sensíveis pela necessidade da decisão com urgência, acabam caindo em verdadeiras ciladas.

Na contramão do oportunismo, há clínicas sérias, que entendem a complexidade da doença, capacitadas e gabaritadas para o tratamento, e que investem em pesquisa e conhecimento para compreender cada vez mais o que é a dependência química. Tais instituições baseiam seu trabalho em estudos aprofundados a cada dia, para se obterem resultados cada vez mais efetivos, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).

Estas clínicas atuam dentro da lei, respeitando normas referentes ao tratamento, à questão sanitária, à segurança, e atendendo a outras exigências legais. “Por isso aconselhamos as pessoas para que, antes de internarem seus familiares em uma entidade que diz tratar a dependência química, que verifiquem seus registros, conheçam o método de tratamento, comprovem a idoneidade da equipe profissional e busquem informações sobre a eficácia do tratamento”, finaliza Cláudia Soares.
Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Viva (www.ctviva.com.br)

Foprça, fé e esperança,
Clayton Bernardes



Perguntas mais freguentes e suas respostas!!!!

1) Quais os sintomas da abstinência?

Hiperatividade; delírio visual, auditivo ou tátil; tremor; insônia; vômito; agitação psicomotora; ansiedade e convulsão.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

2) Quais o sintomas da dependência?

Os pacientes apresentam pelo menos três destes sintomas: desejo persistente de beber; consumo de álcool por período ou em quantidade maior do que o pretendido; gasto de tempo com a busca pelo álcool e na recuperação de seus efeitos; abandono das atividades sociais e profissionais; problemas psicológicos e físicos e alta tolerância ao álcool.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

3) O que é alcoolismo?

O alcoolismo é uma doença crônica que compreende os seguintes sintomas: desejo incontrolável de beber, perda de controle (não conseguir parar de beber depois da pessoa ter começado), dependência física (sintomas físicos como sudorese, tremedeira e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool) e tolerância (a pessoa com o tempo passa a precisar de doses maiores de álcool).

Fonte CISA: Organização Mundial de Saúde (OMS)
4) É seguro beber durante a gravidez ?

A bebida alcoólica durante a gravidez deve ser evitada. Durante a gestação o álcool atravessa a placenta da mãe e pode trazer inúmeros prejuízos ao bebê, tais como hiperatividade, déficits de atenção, aprendizado e memória. A mais grave das consequências relacionadas ao consumo de álcool durante a gestação é a Síndrome de Alcoolismo Fetal (SAF).

Fonte CISA: Australian Drug Foundation (ADF)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

 

Limite de álcool no bafômetro fica mais rígido e cai...

Limite de álcool no bafômetro fica mais rígido e cai para 0,05 mg/l  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

O Conselho Nacional de Trânsito publicou nesta terça-feira uma resolução que torna mais rígidos os índices máximos de álcool para motorista que for flagrado dirigindo após beber. As mudanças trazidas pela resolução afetam os parâmateros para infração de trânsito e mantém os níveis atualmente em vigor para caracterização de crime.

O texto publicado no "Diário Oficial da União" estabelece que, no caso do teste do bafômetro, o limite para que o condutor não seja multado passa de 0,1 miligramas de álcool por litro de ar para 0,05 mg.

Para exames de sangue, a resolução estabelece que nenhuma quantidade de álcool será tolerada. O limite anterior era de 0,2 decigramas de álcool por litro de sangue. A infração continua classificada como gravíssima e o valor da multa é de R$ 1.915,40, além de o motorista ficar impedido de dirigir por um ano.

A resolução do Contran regulamenta a Lei Seca sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro, quando o governo já havia estipulado níveis mais rigorosos para caracterização de crime e infração do motorista alcoolizado.

Estão mantidos, na resolução, os limites estabelecidos na lei que definem quando o motorista embriagado incorre em crime de trânsito. A tolerância continua de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar ou de 0,6 decigramas por litro de sangue. A pena para esse crime é de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão temporária da carteira de motorista ou proibição permanente de se obter a habilitação.

A Lei Seca também prevê que o motorista pode ser punido por crimes de trânsito se o agente verificar sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora, mas deixou para o Contran estabelecer quais seram os sinais. Na resolução publicada nesta terça, o órgão também define como os agentes poderão verificar se o motorista está sob efeito de álcool.

Sinais de alteração

O texto da resolução diz que os agentes poderão verificar por “exame clínico com laudo conclusivo e firmado por médico, ou constatação pelo agente da Autoridade de Trânsito", o comportamento do motorista. Para confirmação da alteração da capacidade, "deverá ser considerado não somente um sinal, mas um conjunto de sinais que comprovem a situação do condutor".

Para se perceber os sinais, o agente deve seguir algumas perguntas previstas pelo Contran. De acordo com a resolução publicada nesta terça, o agente vai, primeiramente, pegar os dados do motorista, como endereço e documento de identificação, questionar se ele bebeu e se considera ser dependente. Depois, vai observar sinais de embriaguez.

O agente vai analisar sinais relativos à aparência do motorista: sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes e odor de álcool no hálito. Depois, quanto à atitude do motorista: agressividade, arrogância, exaltação, ironia, falante, dispersão e quanto à orientação do motorista — se ele sabe onde está, sabe a data e a hora e quanto à memória — se sabe o endereço e se lembra os atos cometidos.

Por fim, vai verificar aspectos ligados à capacidade motora e verbal: dificuldade no equilíbrio e fala alterada.
Com essas observações, de acordo com o texto, o agente fiscalizador deve responder e constatar: se o motorista está sob influência de álcool ou sob influência de substância psicoativa e se ele se recusou ou não a realizar os testes, exames ou perícia que permitiriam certificar seu estado quanto à capacidade psicomotora.

Provas

O texto com as novas regras amplia as possibilidades de provas consideradas válidas no processo criminal de que o condutor esteja alcoolizado. Além do teste do bafômetro ou do exame de sangue, passam a valer também "exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em direito".

De acordo com o texto, não será mais necessário que seja identificada a embriaguez do condutor, mas uma "capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência". Se houver testemunha, diz a resolução, o agente deve anotar os números de identificação e pedir assinatura. Apesar de provas passarem valer para atestar a embriaguez, a resolução diz que deve-se priorizar o uso do bafômetro.
Autor:
OBID Fonte: G1.com

Frç, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Frases para seu dia!!!!!!!

Frases para seu dia!!!!!!

"Vencer a si próprio é a maior das vitórias." (Platão)

... "A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros." (Baden Powell de Aquino)
... "O amigo certo se reconhece numa situação incerta." (Cícero)
... "A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas." (Horácio)
... "Eu descobri que sempre tenho escolha. E muitas vezes, trata-se apenas de uma escolha de atitudes." (Anônimo)
... "As palavras soam; os exemplos retumbam." (Rui Barbosa)
... "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e, de repente, você estará fazendo o impossível." (São Franscisco de Assis)
... "É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada." (William Shakespeare)

Força, fé, e esperança,
Clayton Bernardes

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

reflexão diária 30-01...

REFLEXÃO DIÁRIA - 30 DE JANEIRO

 LIBERDADE DE... LIBERDADE PARA...

 Iremos conhecer uma nova liberdade...
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 103


Liberdade para mim são duas: liberdade "de" e liberdade "para". A primeira liberdade da qual eu usufruo, é a liberdade da escravidão do álcool.
Que alívio! Então começo a sentir liberdade "de" - do medo de pessoas, da insegurança econômica, de compromissos, de fracasso, de rejeição.
Então começo a usufruir da liberdade "para": liberdade para escolher sobriedade hoje, liberdade para ser eu mesmo, liberdade para expressar minha opinião, para experimentar paz de espírito, para amar e ser amado, e liberdade para crescer espiritualmente. Mas como posso conseguir estas liberdades? O Grande Livro diz claramente que antes de estar no meio do caminho para fazer as reparações, começarei a conhecer uma "nova" liberdade: não aquela antiga liberdade de fazer o que me agradava sem preocupar-me com os outros, mas, uma nova liberdade que permite o cumprimento das promessas em minha vida.
Que alegria ser livre!


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Energético também é droga?

Cresce número de emergências hospitalares ligadas a uso de energéticos  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

Cresce o número de pacientes, muitos deles jovens, tratados em salas de emergências hospitalares por complicações ligadas ao consumo de bebidas energéticas fortemente cafeinadas, como Red Bull, Monster Energy e 5-Hour Energy, revelam novos dados federais dos Estados Unidos.

Os casos anuais em que pessoas procuraram hospitais por razões ligadas ao consumo de energéticos dobraram entre 2007 e 2011, o último ano para o qual há números disponíveis, revelou um relatório da Administração de Serviços de Abuso de Substâncias e Saúde Mental.

Em 2011, houve 20.783 casos relatados de procura de salas de emergência em que uma bebida energética foi citada como a causa principal ou fator que contribuiu para um problema de saúde; em 2007, tinham sido 10.068 casos. Esses problemas, normalmente ligados ao consumo excessivo de cafeína, podem incluir ansiedade, dores de cabeça, arritmia cardíaca e ataques cardíacos.

O setor de energéticos, que no ano passado teve vendas estimadas em mais de US$10 bilhões, vem sendo alvo de atenção crescente após a revelação recente de que a FDA (agência americana que regula remédios e alimentos) teria recebido várias denúncias de mortes e ferimentos em que foram citadas as bebidas energéticas.

O fato de um produto ter sido citado num relatório da FDA não significa que o produto contribuiu para uma morte ou um ferimento, e os fabricantes de energéticos insistem que suas bebidas não encerram perigos.

Divulgado na quinta-feira, o novo relatório reflete estatísticas atualizadas que foram coletadas através da Rede de Aviso de Abuso de Drogas, um sistema do governo ao qual os hospitais informam as visitas às salas de emergência relacionadas ao consumo de drogas.

As visitas a hospitais relacionadas ao consumo de energéticos diminuíram ligeiramente de 2008 a 2009, período coberto no relatório anterior. Mas, os novos dados mostram que os casos voltaram a subir em 2010 e chegaram a um número recorde em 2011.

"O consumo de bebidas energéticas é um problema de saúde pública que vem crescendo, porque o consumo excessivo de cafeína pode levar a problemas médicos e comportamentais", diz o relatório. "Um conjunto crescente de evidências científicas documenta os efeitos adversos das bebidas energéticas para a saúde, especialmente para crianças, adolescentes e adultos jovens", completa.

Os dados mostram que o maior grupo de pacientes está na faixa dos 18 aos 25 anos. Dois terços dos pacientes tratados foram homens. Os fabricantes de bebidas energéticas promovem seus produtos para adolescentes e jovens com imagens que exaltam os esportes radicais, rock e mulheres com pouca roupa.

Cerca de 42% das pessoas tratadas em setores de emergência para problemas ligados a bebidas energéticas tinham tomado as bebidas com álcool ou outras substâncias, como remédios para deficit de atenção. Como a cafeína, esses medicamentos são estimulantes.

Os fabricantes de energéticos alegam que seus produtos proporcionam estímulo físico e mental a quem os consome. Mas, há poucas evidências científicas de que as bebidas proporcionem qualquer coisa senão uma dose alta de cafeína, semelhante à que é encontrada numa xícara de café forte.

O relatório constatou que o número de pacientes mais velhos que apresentam complicações pelo consumo de energéticos também vem subindo, possivelmente devido a interações com outros medicamentos. "Os profissionais de saúde podem desaconselhar o consumo de bebidas energéticas, explicando que os benefícios que as pessoas imaginam sentir se devem mais ao marketing dos fabricantes que a evidências científicas", diz o relatório.
Autor:OBID
Fonte: Folha SP On-line

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 

Grupos de ajuda pelo Brasil

Grupos de Ajuda

Narcóticos Anônimos   -   Brasil


AL - MACEIO
(82) 8871-0345
AM - MANAUS
(92) 3087-0011
AM - MANAUS (2)
(92) 9100-8149
AP - MACAPÁ
(96) 9976-6548
BA - SALVADOR
(71) 3533-3400
BA - SALVADOR - 02
(71) 8213-1953
CE - FORTALEZA
(85) 9115-4664
DF - BRASILIA
(61) 9238-9606
DF - BRASÍLIA
(61) 9245-9422
ES - VITÓRIA
(27) 3084-8508
GO - ANáPOLIS
(62) 9933-2587
GO - GOIATUBA
(64) 9236-7444
GO - GOIâNIA
(62) 9618-7735
GO - ITUMBIARA
(64) 9236-7444
MA - SÃO LUIZ
(98) 9603-3401
MG - BELO HORIZONTE
(31) 9684-3223
MG - JUIZ DE FORA
(32) 9969-1377
MG - SUL DE MINAS
(35) 9804-4907
MG - TRIÂNGULO MINEIRO
(34) 9993-6660
MG - UNAI
(38) 9964-4055
MG - POÇOS DE CALDAS
(35) 9132-6076
MS - CAMPO GRANDE
(67) 8155-2282
MT - CUIABA
(65) 9229-7438
PA - BELÉM
(91) 9632-3163
PA - MARABÁ
(94) 9663-3635
PB - CAMPINA GRANDE
(83) 8864-5983
PB - JOÃO PESSOA
(83) 8870-6342
PE - RECIFE
(81) 9901-8159
PE - RECIFE (2)
(81) 3075-4514
PI - TERESINA
(86) 8858-7001
PR - CASCAVEL
(45) 9932-2324
PR - CURITIBA
(41) 3329-0005
PR - NORTE PARANAENSE
(43) 9997-2872
RJ - BAIXADA
(21) 9286-7990
RJ - NORTE FLUMINENSE
(22) 9815-8170
RJ - REGIÃO DOS LAGOS
(22) 9267-4913
RJ - RIO DE JANEIRO
(21) 2533-5015
RJ - RIO DE JANEIRO (2)
(21) 8653-4486
RJ - SUL FLUMINENSE
(24) 9211-8202
RN - MOSSORÓ
(84) 9941-0579
RN - NATAL
(84) 3620-6669
RO - PORTO VELHO
(69) 8421-3560
RS - CAXIAS DO SUL
(54) 9122-0060
RS - PORTO ALEGRE
(51) 3333-3550
SC - FLORIANÓPOLIS
(48) 9137-1953
SC - LAGES
(49) 8816-9615
SE - ARACAJU
(79) 8842-2771
SP - AMERICANA
(19) 9145-6544
SP - AMPARO
(19) 9818-4148
SP - BAIXADA SANTISTA
(13) 3289-8645
SP - CAMPINAS
(19) 3255-6688
SP - ITU
(11) 7404-1770
SP - JAÚ
(14) 9719-1135
SP - JUNDIAÍ
(11) 9990-5535
SP - PIRACICABA
(19) 3035-2932
SP - RIBEIRÃO PRETO
(16) 3011-7768
SP - SÃO PAULO
(11) 3101-9626
SP - SOROCABA
(15) 9793-8553
SP - VALE DO PARAÍBA
(12) 9775-6779
TO - PALMAS
(63) 8444-8589


Fonte: na.org.br

Força, fé, e esperança,
Clayton Bernardes



Literaturas importantes!!!!!


Indicação de literaturas:



123 Respostas sobre Drogas
Autor: ICAMI TIBA
Carruagem Flamejante e as Drogas
Autor: TORKOM SARAYDARIAN
Brasil no Mundo das Drogas
Autor: ARGEMIRO PROCOPIO
Avião: Tráfico de Drogas
Autor: JULIO EMILIO BRAZ
Drogas: Opção de Perdedor
Autor: FLAVIO GIKOVATE
Conversando sobre Drogas
Autor: JENNY BRYAN
Drogas: Drogas Psicotropicas as Drogas...
Autor: WILSON ROBERTO PAULINO




Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Amnésia alcoólica não é papo de bêbado...

Amnésia alcoólica não é papo de bêbado   Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

O excesso de bebida e o alto teor alcoólico do drinque escolhido podem provocar amnésia temporária. E acreditem, isso não é desculpa de quem bebeu demais, passou vexame e prefere nem se lembrar do que fez. O problema, normalmente, acomete pessoas com o hábito de beber muito e com bastante freqüência. O blackout alcoólico se caracteriza pelo esquecimento de fatos - podendo ser parcial ou total - quando ficam embriagadas, porém sem perder a consciência.

Sob o efeito do álcool, a pessoa tem a capacidade de manter uma conversa e executar outros atos normalmente, mas quando fica sóbria não consegue se recordar dos acontecimentos. Isso ocorre porque o álcool atua diretamente no Sistema Nervoso Central (SNC) e "apaga" definitivamente informações da memória, normalmente o esquecimento é sobre os fatos ocorridos durante a embriaguez. Quanto maior o teor alcoólico da bebida, maior a chance do blackout. Por isso, as bebidas destiladas são consideradas as principais vilãs. O neurocirurgião e neurologista Bruno Regis Prado Silveira acrescenta que o álcool provoca uma espécie de anestesia no SNC, levando ao esquecimento.

Blackouts são observados principalmente em alcoólatras crônicos, mas podem ocorrer em pessoas que bebem esporadicamente, mas abusaram do álcool em algum momento. A situação tem maior chance de ocorrer quando existe a ingestão de grande quantidade de bebida rapidamente, especialmente se estiver muito cansada ou com fome.

O especialista destaca que consumir álcool em jejum aumenta a chance do esquecimento temporário. Mulheres, jovens e idosos também são os mais afetados devido as condições físicas. Quem faz uso de medicamentos controlados também são mais suscetíveis.

Nas mulheres, a incidência é maior por questões hormonais, capacidade orgânica de diluir e metabolizar o álcool, além dos altos riscos de desenvolverem problemas no fígado, pâncreas e pressão alta. Os jovens têm o organismo mais frágil e em desenvolvimento, devendo evitar a intoxicação alcoólica. Já os idosos apresentam mais problemas de esquecimento durante a embriaguez devido a fragilidade do organismo e mudança do metabolismo. A faixa-etária tem ainda como agravante o possível uso de medicamentos.

Silveira explica que com o tempo e a freqüente ingestão do álcool, o esquecimento temporário pode evoluir para a Síndrome de Korsakoff. Nesse caso, a amnésia deixa de ser somente sobre fatos durante a bebedeira e o paciente passa a não lembrar de coisas do passado e compromissos futuros. Ao parar de beber, a doença estagna, mas o paciente não recupera o que já foi perdido.
Autor: Seção Viva Bem
OBID Fonte: A Gazeta - ES

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 
 

Frases para seu dia!!!!!


Frases para seu dia!!!!!

Quem mata o tempo não é assassino mas sim um suicida." (Millôr Fernandes)

... "O verdadeiro significado das coisas é encontrado ao se dizer as mesmas coisas com outras palavras." (Charles Chaplin)
... "Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror." (Charles Chaplin)
... "Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." (Carlos Drummond de Andrade)
... "Todos fecham seu olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos." (Augusto Cury)
... "Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem." (Augusto Cury)
... "Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la." (Augusto Cury)
... "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena." (Fernando Pessoa)
... "Digno de admiração é aquele que tendo tropeçado ao dar o primeiro passo, levanta-se e segue em frente." (Carlos Fox)
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Mais informações sobre a Dependência...

Dados Epidemiológicos20% da população usam substâncias psicoativas no decorrer da vida;
15% no mínimo são portadores da doença da dependência química;
10% a 12% desses usam mais de uma droga concomitante;
A incidência de DQ é de 2 a 6 vezes maior no homem;
DQ evolui do álcool para drogas mais pesadas;
150 mil óbitos/ano por alcoolismo nos USA;
15% dos DQ cometem suicídio (20 vezes maior que na população).

Transtornos Psiquiátricos em Pacientes Dependentes de Álcool
- 218 pacientes alcoolistas x 218 pacientes não alcoolistas - Serviço Ambulatorial Universitário do estado de São Paulo;
- Prevalência em toda vida (LTP) de transtornos psiquiátricos: 70% população alcoolista x 26% população não alcoolista;
- Depressão maior em 50%;
- Personalidade anti-social em 30%;
- Fobias em 20%;
- Abuso/dependência de outras drogas em 19%.

Transtornos de Personalidade na dependência da Cocaína
- prevalência ao longo da vida de transtornos psiquáticos foi de 69%;
- 29% com transtornos afetivos e ansiosos
- 40% com transtornos de personalidade
- 31% sem transtornos

Saiba como Agir nas Emergências
Aprenda a conhecer os sintomas de overdose (intoxicação aguda) e saiba o que fazer quando uma pessoa exagerou no uso de drogas e pode estar precisando da sua ajuda:

Conheça os sintomas:
- Perda da consciência, coma ou sono repentino e/ou profundo
- Respiração lenta ou curta ou parada da respiração
- Sem pulso ou pulso fraco
- Lábios roxos
- Convulsões, movimentos involuntários, desmaios
- Palpitação, taquicardia, dor no peito

Saiba o que fazer:
- Chame o resgate ou ajuda médica para emergências, imediatamente.
- Nunca deixe a pessoa sozinha.
- Deite a pessoa de lado, tenha certeza de não haver comida ou vômito na garganta.
- Afaste o queixo do peito.
- Nunca dê outra droga para combater o efeito.
- Nunca ponha nada na boca da pessoa, incluindo água ou medicamentos.
- Se a pessoa estiver tendo uma convulsão segure a sua cabeça com cuidado para não bater no chão ou em algum móvel

Atenção: A mistura de qualquer droga com álcool ou outras drogas aumenta o risco de overdose, ferimentos, violência, abuso sexual e morte.

Vício sem Fim
Por que é possível se tornar dependente de jogos, chocolate, compras
e até mesmo sexo -

Loucos por Pílulas
Remédios para emagrecer, dormir ou combater a impotência geram uma mania pelo consumo exagerado de medicamentos, cada vez mais frequente nos países desenvolvidos.

Fonte: Site ANTIDROGAS

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes



Só por hoje 30-01....

Meditação do Dia

Quarta, 30 de Janeiro de 2013


Partilhar com os outros
"Devemos dar livremente e com gratidão aquilo que livremente e com gratidão foi dado a nós. " Texto Básico, p. 56

Em recuperação, recebemos muitas dádivas. Uma delas talvez seja o despertar espiritual que começa quando paramos de usar, ficando mais forte com cada dia em que aplicamos os passos nas nossas vidas. A nova centelha de vida dentro de nós é um resultado directo da nossa nova relação com um Poder Superior, uma relação iniciada e desenvolvida através da vivência os Doze Passos. Devagar, à medida que prosseguimos no nosso programa, a luz da recuperação dissipa a escuridão da nossa doença. Uma das formas de expressarmos a nossa gratidão pelas dádivas de recuperação é ajudarmos outros a descobrirem aquilo que nós descobrimos. Podemos fazer isso de várias maneiras: partilhando em reuniões, fazendo Décimos-Segundos Passos; aceitando um compromisso de apadrinhamento; ou voluntariando-nos para servir em H&I ou na linha telefónica. A vida espiritual que nos foi dada em recuperação precisa de se expressar, pois "só conservamos aquilo que temos se o partilharmos!"

Só por hoje: A dádiva de recuperação cresce quando a partilho. Vou procurar alguém com quem a partilhar.
 
 
Do livro: Só por hoje(pg.30)
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernades

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Só por hoje 29-01...

Meditação do Dia

Terça, 29 de Janeiro de 2013


O Primeiro Passo - um passo de acção
"Compreendemos que não temos qualquer controlo sobre drogas?" Texto Básico, p. 22

A princípio, muitos de nós podem ter pensado que o Primeiro Passo não requeria acção - bastava rendermo-nos e seguirmos para o Segundo Passo. Mas o Primeiro Passo requer acção! A acção que metemos no Primeiro Passo será evidente na forma como vivemos, mesmo desde o nosso primeiro dia limpo. Se realmente acreditamos que somos impotentes perante a nossa adicção, não vamos escolher estar perto de drogas. Continuar-mos a viver com, ou associados a, adictos no activo, pode indicar uma reserva no nosso programa. Uma crença absoluta de que o Primeiro Passo se aplica a nós levar-nos-á a limpar as nossas casas de todas as drogas e objectos relacionados com elas. À medida que o tempo passa, não só continuamos com as coisas básicas, como acrescentamos também novas acções ao nosso inventário do Primeiro Passo. Iremos aprender a sentir os nossos sentimentos, em vez de tentarmos controlá-los. Iremos parar de tentar ser os nossos próprios e únicos guias em recuperação; o auto-apadrinhamento irá terminar. Iremos começar a olhar para um Poder Superior a nós mesmos mais para satisfação espiritual, do que para tentarmos preencher esse vazio com qualquer outra coisa. A rendição é apenas o começo. Uma vez que nos rendemos, precisamos de aprender a viver na paz que encontrámos.

Só por hoje: Vou meter toda a acção necessária para praticar o Primeiro Passo. Acredito realmente que ele se aplica a mim.
 
 
Do livro: Só por hoje(pg.29)Copyrigth c 2000by Narcotics Anonimous World Service, Inc.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Algumas perguntas freguentes e suas resportas...

Quem usa o crack, e quantos são seus usuários, no Brasil?

Não se sabe exatamente quantos são os usuários de crack no país. Estima-se que no Brasil haja centenas de milhares de usuários, principalmente adolescentes e adultos jovens. A maioria é das classes C e D e começa a usar por volta dos 14 anos. Entre os estudantes do ensino médio nas maiores cidades do Brasil, cerca de 0,5% já usou crack ao menos uma vez. Pesquisas em andamento deverão, a curto prazo, indicar com maior precisão quantos e quais são os usuários de crack, bem como as condições de uso e de vida desses dependentes.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br

Quanto tempo se demora para ficar dependente do crack?

Apesar de muitas pessoas dizerem que crack “vicia” no primeiro uso, o que se sabe é que – como toda droga – o uso repetido é o que causa a dependência. Diferentemente das outras drogas, o crack, entretanto, é muito rápido para causar a dependência, por ter sua absorção quase total e de forma muito rápida, seguida de uma sensação muito desagradável quando o efeito passa.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br

O quer fazer se souber que alguém está começando a usar crack?

Encaminhá-lo imediatamente ao tratamento disponível na sua região. O crack avança rapidamente em direção à dependência. Portanto, quanto mais precocemente o usuário for auxiliado, maior será sua chance de recuperação.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br
Como a maconha, a cocaína, a heroína, o crack etc. interferem na função sexual?

Primeiro, vamos falar da maconha, que, de acordo com alguns autores, e isso ainda é algo discutível, reduz a produção de espermatozóides, dificultando a procriação. No que se refere à sexualidade, por provocar sonolência, lassidão, faz com que o homem perca a capacidade de erotizar e sentir o contato com a mulher. De modo que, numa opção de prazer, ele passa a preferir a droga. Na verdade, os usuários constantes de maconha, em geral, são indivíduos com um impulso sexual baixo, isto é, não têm muito desejo e ficam com dificuldade de definir o que é prioritário para eles: a droga ou o sexo.
por Carla Cecarello, Falando Naquilo
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Como proceder depois da recaída com eles?

Estudar os motivos da recaída fortalece o indivíduo e diminui a chance de novos episódios. Não é o momento para questionar a força de vontade da pessoa, a competência da equipe ou o apoio da família. É o momento de refletir e reformular as estratégias, com todos os envolvidos.

A pessoa precisa aprender a viver sem as drogas. Apenas tirá-las deixa um vazio que precisa ser compreendido e preenchido. Muitas vezes, habilidades precisam ser aprendidas. Imagine um jovem que só sabe se relacionar com pessoas se tiver fumado um "baseado". Interromper o uso sem oferecer-lhe alternativas seria condená-lo ao isolamento. Todo aprendizado implica em erros, falhas.

É preciso tentar motivá-lo novamente a parar de usar drogas, sem confrontos ou acusações, mostrando-lhe como já foi capaz de parar uma ou mais vezes e reforçando sua capacidade de realizar novas tentativas. Um dos procedimentos mais eficazes para retomar o processo é analisar os fatores que o levaram a voltar a usar a droga. Por exemplo, identificar o momento em que fez o uso, como se sentia, que dificuldades ou vivências estava experimentando, o que pensou ao dar o primeiro passo, onde e com quem estava, etc. Por meio destas reflexões é possível ajudar o dependente a perceber que ter consciência desses fatores possibilita evitá-los ou planejar ações para contorná-los - o que pode ser feito mais sistematicamente dentro de um ambiente de tratamento. A pessoa que recaiu geralmente tem a sensação de que sua capacidade para se manter abstinente está enfraquecida e sente medo de que o antigo hábito possa dominá-lo de forma irreversível. Aqueles que querem ajudar uma pessoa nesta situação precisam entender esses fenômenos, fazê-la compreender que este deslize não significa que se trata de um "doente incurável" e que pode fazer desta crise um momento de aprendizado.
Fonte:Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Frases para se pensar!!!!

Pense Nisso !

... ‎"Seja humilde, pois, até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar." (Robert Nesta Marley)
... ‎"Todas as vezes que você perdoa, o universo muda. Cada vez que você estende a mão e toca um coração, o mundo se transforma."(Livro - A Cabana)
... "Um momento de paciência pode evitar um grande desastre; um momento de impaciência pode arruinar toda uma vida." (Provérbio chinês)
... "Ser pedra é fácil, o difícil é ser vidraça." (Provérbio Chinês)
... "Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda." (Provérbio Chinês)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Se seu filho está usando drogas....

Se seu filho está usando drogas

- Procure informação e, se possível ajuda especializada mesmo, antes de conversar com o seu filho. Ele sempre terá um argumento para justificar o uso, além de minimizar o problema

- Não permita que seu filho fume maconha dentro de casa, a fim de manter o controle. Essa atitude, além de proibida por lei, não diminui os riscos

- Se o seu filho está arredio e não quer te escutar, procure alguém que ele respeite, como um parente ou amigo da família

- Leve - o para um psicólogo ou psiquiatra especializado. Além de mostrar que ele está prejudicando a própria vida, a terapia pode ajudar nas questões que o levaram a buscar a droga. È importante que o profissional tenha experiência na área

- Participe de grupos de ajuda mútua dirigidos para pais de dependentes, ainda que seu filho não esteja em tratamento. Mudando seu comportamento, é possível que seu filho decida se tratar

- Coloque limites em casa, como delegar tarefas, controlar o dinheiro e impor horários. Enquanto o jovem tem tudo o que precisa, dificilmente sente - se estimulado a largar as drogas

-  Seja firme e nunca volte atrás. Negar ajuda pode ser melhor ajuda

- Lembre - se que, pagando dívidas que seu filho fez com traficantes, você pode estar dando início a um ciclo vicioso. Não deixe de procurar ajuda quando a situação envolver traficantes

Fonte: Antônio Rabello Filho, do Instituto Souza Novaes, coordenadores do grupo Amor Exigente, psicóloga Lygia Humberg, da USP, psicóloga Neliana Figlie,da Unifesp, livro "Anjos Caídos", do psiquiatra Içami Tiba, psiquiatra José Antonio Ribeiro e psicólogo Marcos Govoni


Força, fé e esperança, Clayton Bernardes

Sintomas e outros da Dependência..

Requisitos Básicos da Dependência1 - forte desejo ou compulsão para consumir a substância;
2 - dificuldade no controle de consumir a substância em termos do seu início, término ou níveis de consumo;
3 - estado de abstinência fisiológica quando o uso cessou ou foi reduzido (sintomas de abstinência ou uso da substância para aliviá-los);
4 - evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;
5 - abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor do uso da substância psicoativa, aumento do tempo necessário para obter ou tomar a substância psicoativa ou para se recuperar dos seus efeitos;
6 - persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por excesso de álcool, depressão consequênte a período de consumo excessivo da substância ou comprometimento cognitivo relacionado à droga.

Uso de Droga em Adolescentes
Idade de início
Substância
Tempo para uso problemático
11 anos
álcool
2,5 anos
12 anos
maconha
1 ano
13 anos
cocaína
6 meses
14 anos
crack
1 mês


Perfil dos Usuários
81%
são de classe média
46,8%
cursam o nível superior
50%
mencionam apenas os efeitos positivos da droga
84%
já tiveram episódios depressivos após o uso
65,6%
acreditam que o ecstasy é seguro
15,6%
já tiveram problemas financeiros pelo uso do ecstasy
100%
usam a droga em grupo
100%
são usuários de outras drogas como maconha, cocaína e LSD

Fonte: site ANTIDROGAS.COM

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Mudança dos velhos hábitos...

8. A MUDANÇA DOS VELHOS HÁBITOS

**

Determinados horários, lugares e atividades habituais associados com a
bebida ficaram intrinsecamente ligados às nossas vidas. Assim como a
fadiga, a solidão, a raiva e a alegria excessivas, estes velhos hábitos
podem vir a constituir-se em perigosas armadilhas à nossa sobriedade.

Assim que largamos o álcool, muitos de nós julgamos útil rever os hábitos
que envolviam o nosso beber e, sempre que possível, mudar uma porção de
coisinhas relacionadas a ele.

Para ilustrar: muitos de nós que costumávamos começar o dia com um trago
no banheiro (para clarear a vista), vamos direto, agora, para a cozinha,
em busca de um café. Alguns de nós mudamos a ordem das coisas que fazíamos
ao iniciar o dia, como comer antes de tomar banho ou vestir-se e
vice-versa.

Uma nova marca de pasta de dente ou um anti-séptico bucal diferente
(cuidado com qualquer conteúdo alcoólico!) ofereceu-nos um sabor inusitado
no começo do dia. Experimentamos fazer um pouco de ginástica ou
entregar-nos a alguns momentos tranqüilos de contemplação ou meditação
antes de entrar na rotina diária de trabalho.

Muitos de nós também aprendemos a experimentar um caminho novo ao sair de
casa pela manhã, não passando por aquele costumeiro “posto de
abastecimento”. Alguns mudaram do carro para o trem, do metrô para a
bicicleta, do ônibus para a caminhada. Outros escolheram uma condução
diferente.

Quer bebêssemos no bar da esquina ou na estação de trem; no engenho de
aguardente da redondeza ou na cozinha; no clube ou na garagem, cada um de
nós sabe indicar com a maior exatidão seu local favorito para tomar umas e
outras. Quer fôssemos um porrista ocasional ou um bebericador de vinho de
todas as horas, cada um sabe por si mesmo que dias, horas e ocasiões se
relacionaram mais freqüentemente à própria bebedeira.

Descobrimos um dado interessante: quando se quer mesmo não beber, é
proveitoso mudar de rotina, invertendo a posição das peças.
Cont...
**

( Livro - Viver Sóbrio )
 Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

A grande realidade na opinião do Bill...

NA OPINIÃO DO
BILL 331
A grande realidade
Reconhecemos que sabemos pouco. Deus revela cada vez mais,
tanto a você como a nós. Pergunte-Lhe, em sua meditação matinal, o que você
pode fazer cada dia pela pessoa ainda doente. As respostas virão, se seu
interior estiver em ordem.
Mas, evidentemente, você não pode transmitir algo
que não tenha. Procure fazer com que sua relação com Ele seja boa, e grandes
acontecimentos ocorrerão para você e para muitos outros. Essa é nossa grande
realidade.
Para o recém-chegado:
Entregue-se a Deus, como você O concebe. Admita suas
faltas a Ele e a seus semelhantes. Desfaça-se das ruínas de seu passado. Dê
livremente aquilo que você receber e junte-se a nós. Estaremos com você na
irmandade do espírito e, você certamente se encontrará com alguns de nós,
quando trilhar o caminho do destino feliz.
Que Deus o abençoe e o proteja! – até lá.
Alcoólicos Anônimos, pág. 165
Do livro: Na opinião do Bill
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

A.A e a FÉ...

BILL escreve sobre a FÉ
DEUS na forma em que O
concebemos
A frase "Deus na forma em que O concebemos" é talvez a expressão mais importante que pode ser encontrada em todo o vocabulário de A.A. No âmbito dessas sete palavras significativas, podem ser incluídos todos os tipos e todas as intensidades da Fé, juntamente com a garantia positiva de que cada um de nós pode escolher sua própria Fé. Dificilmente menos valiosas para nós são aquelas expressões complementares – "um Poder Superior" e "um Poder Superior a nós mesmos". Para todos aqueles que negam ou duvidam seriamente da existência de uma divindade, essas expressões levam a uma porta aberta para além da qual o incrédulo pode dar seu primeiro passo rumo a uma realidade até agora desconhecida para ele – o domínio da Fé.
Esses avanços constituem acontecimentos diários em A.A. Os eventos são ainda mais notáveis quando refletimos sobre o fato de que uma Fé funcional parecia anteriormente ser uma impossibilidade de primeira ordem, para talvez a metade da atual Irmandade de mais de 350.000 membros* (Na data desta edição, mas de 2.000.000 de membros – Nota da redação). Tornou-se uma grande revelação para todos esses incrédulos que, assim que conseguiram depositar sua principal confiança em um poder superior – mesmo que esse poder fosse seu próprio Grupo de A.A. – eles haviam vencido aquele obstáculo que sempre mantivera a ampla estrada afastada da sua visão. Desse momento em diante – admitindo-se que eles tenham se empenhado com afinco em praticar o restante do programa de A.A., com a mente aberta e descontraída – havia surgido, às vezes inesperada e com freqüência misteriosa, uma Fé ainda mais profunda e ampla.

Do livro: O melhor de Bill....

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

IMPORTÂNCIA DO QUARTO PASSO...

6.5 O QUARTO PASSO

Mesmo numa idade remota, o álcool não era nenhum estranho para mim.
Recordo-me de rastejar entre meus pais bêbados, pedindo-lhes um gole de
cerveja. À medida em que fui crescendo, a compulsão pela coisa me obrigou a
procurar mais e mais bebida. Jovem demais para conseguir um bom emprego,
voltei-me para o roubo. Era um ladrão bem esperto - acredito. A lei logo
esvaziou esse balão.

Na minha segunda passagem pela cadeia, assisti à minha primeira reunião
de A.A., com calorosas recomendações das autoridades. Todos os membros me
saudaram e disseram como os Doze Passos os haviam ajudado e como, no devido
tempo, deveriam me ajudar. Por alguma razão misteriosa, a conversa
encaminhou-se para Deus, a religião e um inidentificável "Poder
Superior". Epa! Não queria saber nada que estivesse conectado, mesmo
remotamente, à religião. "Além disso", afirmei, "não sou
alcoólico". Eu tinha acabado de completar dezenove anos.

Embora continuasse assistindo às reuniões, não conseguia aceitar o
aspecto religioso. Depois que fui posto em liberdade, o álcool continuou
fluindo pela minha garganta abaixo, até que acordei certa manhã no lugar mais
estranho possível - em casa! Foi a conta. Naquela mesma noite, minha mãe e eu
assistimos juntos a uma reunião de A.A.

A sobriedade era uma novidade e, durante catorze anos, desfrutei-a. O
modesto negócio que iniciei cresceu e prosperou. Havia me tornado parte da raça
humana. Era o máximo.

Então, a pressão dos negócios começou a se acumular e, subitamente, não
conseguia mais enfrentar aqueles simples problemas. Foi então que meu velho
inimigo reapareceu. Não consegui resistir àquele golinho, motivado pelos velhos
tempos. Os lucros despencaram; o álcool avançou firmemente; mais uma vez,
encontrei-me em um tribunal.

Fiquei horrorizado quando o juiz disse: "Você foi acusado de
roubar sessenta e quatro garrafas de uísque. Não tenho outra alternativa senão
sentenciá-lo à penitenciária federal".

"O senhor não pode me mandar para uma penitenciária!", rugi.
"Não tenho tempo para isso!"

Os espectadores riram alto até que o martelo bateu. Mantive a cabeça
baixa, percebendo que eles estavam rindo de mim. Não sei quanto tempo passou
desde aquele embaraçoso dia, antes que eu relembrasse os Doze Passos e fizesse
o Quarto Passo trabalhar por mim. Fiz perguntas a mim mesmo e as respondi
honestamente. Feito isso, ingressei no Grupo de A.A. da prisão.

Para mim, o inventário é um poder superior, Deus e a força de vontade
combinados em um só. O Quarto Passo era tudo o que precisava. Não houve dessa
vez nenhuma menção à religião, para grande alívio meu. Discutimos a força, o
poder ou o objetivo que, para cada um de nós, era nosso poder superior. Vejam
bem, qualquer coisa ligada de alguma forma à religião fazia-nos franzir as
sobrancelhas, para dizer pouco. E todavia testemunhei muitos membros desse
grupo serem libertados e nunca mais retornarem ao álcool ou à prisão.

Agnóstico? Obviamente. Mas também isso foi uma vantagem para mim. Minha
busca por um Deus que não consegui encontrar levou-me ao Quarto Passo. Esse
Passo, tenho certeza, me ajudará a continuar sóbrio.

Waupun, Wisconsin



Do livro: Viemos a acreditar

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

REFLEXÃO DIA 29-01

REFLEXÃO DIÁRIA - 29 DE JANEIRO

 A ALEGRIA DE COMPARTILHAR

 Sua vida terá um novo sentido. Ver as pessoas se recuperar, vê-los ajudar aos outros, ver desaparecer a solidão, ver uma Irmandade crescer ao redor de você - eis a experiência que não se deve deixar de ter. Sabemos que você não vai querer perder tal oportunidade. O contato freqüente com os ingressantes e os outros membros é a parte resplandecente de nossas vidas.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 109


Saber que cada ingressante com quem compartilho tem a oportunidade de experimentar o alívio que encontrei nesta Irmandade, enche-me de alegria e gratidão. Sinto que todas as coisas descritas no A.A. irão acontecer com eles, como aconteceram comigo, se eles agarrarem a oportunidade e abraçarem totalmente o programa.

Do livro: Reflexões Diárias

Força, Fé e Esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Entenda o que é dependência!!!!

Dependência

Dependência Física
Consiste na necessidade sempre presente, a nível fisiológico, o que torna impossível a suspensão brusca das drogas. Essa suspensão acarretaria a chamada crise da "abstinência". A dependência física é o resultado da adaptação do organismo,independente da vontade do indivíduo. A dependência física e a tolerância podem manifestarem-se isoladamente ou associadas, somando-se à dependência psicológica. A suspensão da droga provoca múltiplas alterações somáticas, causando a dramática situação do "delirium tremens".
Isto significa que o corpo não suporta a síndrome da abstinência entrando em estado de pânico. Sob os efeitos físicos da droga, o organismo não tem um bom desenvolvimento.

Dependência Psicológica
Em estado de dependência psicológica, o indivíduo sente um impulso irrefreável, tem que fazer uso das drogas a fim de evitar o mal-estar. A dependência psicológica indica a existência de alterações psíquicas que favorece a aquisição do hábito. O hábito é um dos aspectos importantes a ser considerado na toxicomania, pois a dependência psíquica e a tolerância significam que a dose deverá ser ainda aumentada para se obter os efeitos desejados. A tolerância é o fenômeno responsável pela necessidade sempre presente que o viciado sente em aumentar o uso da droga.
Em estado de dependência psíquica, o desejo de tomar outra dose ou de se aplicar, transforma-se em necessidade, que se não satisfeita leva o indivíduo a um profundo estado de angústia, (estado depressivo). Esse fenômeno não deverá ser atribuído apenas as drogas que causam dependência psicológica. O estado de angústia, por falta ou privação da droga é comum em quase todos os dependentes e viciados.

(FONTE: site ANTI DROGAS)


Força, Fé e Esperança,
Clayton Bernardes

Conheça o SEGUNDO PASSO de A.A.....


2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.

A partir do momento em que lê o Segundo Passo, a maioria dos novos em A.A. enfrenta um dilema, às vezes bastante sério.

Quantas vezes os temos ouvido reclamar: "olhem o que vocês fizeram conosco. Convenceram-nos de que somos alcoólicos e que nossas vidas são ingovernáveis. Havendo nos reduzido a um estado de desespero absoluto, agora nos informam que somente um Poder Superior poderá resolver nossa obsessão. Alguns de nós se recusam a acreditar em Deus, outros não conseguem acreditar e ainda outros acreditam na existência de Deus, mas de forma alguma confiam que Ele levará a cabo este milagre. Pois é, nos meteram num buraco sem saída, tudo bem, mas e agora, para onde vamos?"

Fonte:  site da  JUNAAB.

 

Força, Fé e Esperança,

Clayton Bernardes

Empresas exigem teste de álcool e drogas .....


Empresas exigem teste de álcool e drogas de candidatos a emprego

O exame toxicológico – que detecta se uma pessoa é usuária de maconha, anfetaminas, cocaína e álcool – está sendo pedido por empresas antes de contratar seus funcionários. Além disso, os testes são solicitados, como rotina, para os funcionários já contratados.

Empresas que atuam principalmente nos ramos de segurança e vigilância patrimonial e transportes coletivos pedem os exames.
Mas há outros setores, dependendo da atividade (o uso de máquinas na área metalmecânica ou de construção, por exemplo), que exigem testes.

"Elas podem solicitar os exames para verificar a conduta do trabalhador. O uso de álcool e de outras drogas pode gerar um risco ao serviço da empresa e às pessoas que estão em torno", comentou o diretor clínico do Laboratório Baptista, Eduardo Baptista.

O laboratório tem 10 empresas como clientes e elas fazem esse monitoramento constantemente. Entre 20 e 30 exames são solicitados por mês durante a seleção de candidatos. Quanto aos exames periódicos, eles já são cerca de 60 no mesmo período. A grande parte (80%) visa detectar o consumo de cocaína e maconha.

"Se o exame der positivo durante a seleção e a empresa considerar o candidato inapto, ele pode entrar na Justiça e alegar que foi discriminado", disse Baptista.
Ele comentou, ainda, que esta é uma situação muito delicada, e a empresa se resguardará de contratar um funcionário usuário de drogas.

"O fato do funcionário ser usuário nunca vai ser critério de escolha da empresa para afirmar que ele é inapto para o cargo. Eles vão inventar uma outra desculpa", frisou.
O diretor explicou que, quando as empresas solicitam o exame durante uma seleção, é necessário que o candidato dê seu consentimento. "Além disso, a coleta é acompanhada, para evitar fraude. Já houve casos em que o paciente trouxe urina de outras pessoas", destacou.

O diretor do laboratório José Furtado Análises Clínicas, José Furtado, concorda com a postura da empresa de realizar o exame toxicológico em seus funcionários.
"Quanto mais exames a empresa fizer, mais ela vai conhecer seu futuro funcionário. Caso dê positivo, se o candidato for um bom profissional, a empresa pode realizar um trabalho de apoio para tentar recuperá-lo", concluiu.

Empresa pode se precaver

O advogado trabalhista José Carlos Rizk Filho explicou que, na Constituição Federal, é preservado o direito à intimidade, mas a empresa tem direito de se precaver contra eventuais problemas relacionados ao uso de drogas e álcool.

"Na relação de emprego, o funcionário se torna a própria empresa. Inclusive, ela responderá por qualquer ato praticado pelo empregado, segundo a lei", frisou.
O advogado trabalhista João Batista Dallapiccola comentou que, quando a lei não exige para o cargo os exames de álcool e drogas, a empresa só pode fazê-lo com consentimento do empregado. "Mesmo assim, há juízes que entendem que nem assim eles podem ser realizados", comentou.

O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Espírito Santo (Sindesp), Marcos Félix Loureiro, disse que é comum, em empresas de vigilância e de transporte de valores, a realização de exames toxicológicos em seus candidatos.

"Ao entrevistá-lo, se o médico ou o psicólogo desconfiarem de alguma coisa, o exame para detectar drogas e álcool pode ser solicitado", confirmou.
De acordo com Loureiro, as empresas, geralmente, não querem candidatos que utilizem álcool e drogas. "Fazemos também uma análise do passado do candidato, para saber se ele tem condições de exercer a profissão, até porque eles trabalham armados", destacou.

As empresas monitoram, também, o uso de álcool e drogas no exercício da profissão. "Não podemos demitir o funcionário após descobrirmos que ele é dependente químico ou de álcool. Buscamos o que ele tem direito, como um tratamento e ajuda de psicólogos", frisou.
O diretor-presidente do Grupo VSG Vigilância, Ladislau Paulino Campos, confirmou a prática e comentou que a lei federal 7.102 solicita os exames médicos, físicos, psicológicos e escritos. "Mas se houver necessidade, pedimos exames de sangue e urina para detectar o uso de drogas", explicou.

Como são feitos os testes

Para identificar a presença de:
Anfetaminas (substâncias encontradas em medicamentos para emagrecer e anabolizantes): O exame é feito através da urina e o resultado sai em até três dias úteis.

Maconha: O exame é feito através da urina e o resultado é divulgado em até três dias úteis. A substância é detectada quatro horas depois de seu consumo e apresenta-se positivo na urina até 10 dias após o uso.

Etanol (álcool): O fígado do paciente, ao ingerir bebidas alcóolicas, tem o metabolismo alterado. O que o órgão não consegue metabolizar é retido no sangue. Assim, ele é detectado através de bafômetro ou exame de sangue.

O resultado é divulgado em até três dias úteis. Dependendo da quantidade, a substância pode ser encontrada no organismo até uma hora após o consumo.
Observação: Cada exame custa, em média, R$ 50.
 
Fontes: Laboratórios consultados.
Autor: Seção Notícias
OBID Fonte: A Tribuna - ES
 
Força, Fé e Esperança,
Clayton Bernardes

O que fazer quando seus filhos apresentam sinais de uso abusivo do álcool?




O que fazer quando seus filhos apresentam sinais de uso abusivo do álcool?



Para a maioria dos pais, falar sobre o uso de álcool não é uma questão fácil. Muitas vezes, quando se dão conta, o problema já está instalado, o que torna tudo mais difícil.

Por isso, é importante atentarmos a alguns sinais que podem estar relacionados a problemas relacionados ao uso indevido do álcool:

• mudanças de humor ou irritabilidade;
• falta de assiduidade na escola, notas baixas e ação disciplinar recente;
• rebeldia contra regras da família;
• relutância em apresentar novos amigos aos pais;
• aparência desleixada, falta de envolvimento em atividades que sempre o interessaram;

• baixa energia ou preguiça constante.


Apesar destes comportamentos serem muitas vezes próprios da adolescência, é preciso estar atento, principalmente se são observados muitos ao mesmo tempo em um curto espaço de tempo, e de curso progressivo.

Por outro lado, há outros sinais que são mais críticos:

• encontrar álcool no quarto ou na mochila do seu filho;
• sentir cheiro de álcool proveniente da sua respiração;
• lapsos de memória, dificuldade de concentração;
• olhos vermelhos, falta de coordenação motora e/ou fala arrastada.

Uma vez que alguns destes sinais foram identificados, é necessário intervir o quanto antes, mas com planejamento. É muito importante que a conversa seja realizada em um ambiente tranquilo e sem pressa, com disponibilidade de tempo de ambos. Um bom começo é perguntar ao seu filho o que ele pensa sobre o uso de bebidas alcoólicas, ouvindo-o com atenção e sem interrompê-lo. Muitas vezes os adolescentes têm uma visão equivocada sobre o uso de álcool e você pode ajudar a combater alguns mitos. É importante informá-lo que a cerveja e vinho não são mais "seguros" do que bebidas destiladas, e que o álcool é uma substância que age diretamente em órgãos como cérebro, coração e rins, diminuindo o tempo de reação, prejudicando a coordenação motora, a clareza de raciocínio e o julgamento, deste modo, afetando negativamente o corpo e a mente.


Ao falar com seu filho sobre razões para evitar o álcool, fique longe de táticas de intimidação. Os adolescentes estão cientes de que muitas pessoas bebem sem maiores problemas, por isso é importante discutir as conseqüências do uso do álcool sem exagero. Para esclarecer esta questão, deixe-o ciente que o álcool tem efeitos diferentes entre adultos e adolescentes, por isso é proibido para menores de idade.


Após esta introdução sobre os efeitos do álcool e da inviabilidade do seu uso na adolescência, uma boa estratégia é abordar sua autoestima, afirmando-lhes que são muito inteligentes e têm muitos projetos e possibilidades interessantes para que eles precisem se embriagar e de alguma forma fugir da realidade. Os pais podem usar exemplos de como o álcool pode levar a situações embaraçosas e prejudicar relacionamentos importantes por afetar a auto-imagem. Nesse momento, pode ser interessante usar exemplos pessoais que de alguma forma o prejudicaram no passado. Tudo deve ser discutido em um tom de parceria entre as partes, e não como uma palestra. Além da conversa, é importante incentivá-los a realizar tarefas desafiadoras e prazerosas que lhes ocupem o tempo livre.

É muito comum que reações agressivas dos adolescentes gerem um desequilíbrio emocional nos pais, o que pode comprometer seriamente a conversa. Procurar profissionais capacitados para auxiliar neste processo é de grande valia, assim como comunicar-se com outros pais que também estejam interessados em educar melhor os seus filhos.

Como discutido aqui, abordar o adolescente corretamente não é uma tarefa simples, pois exige dos pais um grande empenho na busca de informações. Além disso, dependendo de como é o seu estilo de vida, é necessária uma mudança em seus hábitos para que possa dar o exemplo, assim como o desenvolvimento do autocontrole.


Indiscutivelmente, a melhor maneira de prevenir que o seu filho se envolva com o uso abusivo de álcool na maioridade, é dando o exemplo. Atitudes simples, como não fazer o uso excessivo, não oferecer bebida a menores de idade e não passar a ideia de que você bebe como única opção de lazer ou relaxamento ajudam a evitar o consumo do álcool pelo adolescente. Além disso, é muito importante estimular hábitos saudáveis no tempo livre, como atividades culturais e a prática de exercícios físicos.


Referências

1. National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA).
A family history of alcoholism: Are you at risk?. NIH Publication No. 03–5340, 2007.
2. National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA).
Make a difference: Talk to your child about alcohol. NIH Publication No. 06-4314, 2009.
3. National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA). The Cool Spot: The young teen’s place for info on alcohol and resisting peer pressure.
Disponível em:http://www.thecoolspot.gov/.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

Força, Fé e Esperança,
Clayton Bernardes