quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Crack e seus males!!

Crack

Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.

O caminho da droga no organismo

Do cachimbo ao cérebro

1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina

Ação no sistema nervoso

Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos. Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares - daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais

O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição

Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição
Fonte: Globo Ciência/1996 Ano 5 nº 58

Pais deixam de fumar e beber para dar exemplo aos filhos


Pais deixam de fumar e beber para dar exemplo aos filhos



Para dar um bom exemplo aos filhos, o motorista Ataliba Fernandes, de 49 anos, que mora em Ubatuba (SP), deixou de fumar há 18 anos. Ataliba é pai de quatro filhos: Paloma, de 22 anos, Priscila, de 21 anos, Pablo, de 16 anos, e Erich, de 23 anos.

O motorista, que começou a fumar por curiosidade, fumou por nove anos um maço de cigarros por dia. Segundo ele, a decisão de parar de fumar aconteceu quando a filha mais velha, Paloma, na época com seis anos, perguntou porque o pai fumava.

“A Paloma tinha seis anos e meus filhos começaram a perguntar e querer entender o fato de eu fumar. Eu tomei vergonha na cara e parei”, relatou.

Deixar o cigarro não foi fácil. Ataliba relata que por diversas vezes fumava escondido dos filhos. “Eu fumava escondido deles, mas eles me flagravam. Percebi que estava dando um mau exemplo para os meus filhos", disse.

Fernandes deixou o cigarro por causa do exemplo que daria aos filhos. “Se meus filhos um dia fumassem, eu nunca poderia falar para eles pararem, pois eu não tinha dado o exemplo para eles, não teria moral”, explicou o pai da Paloma.

Não é somente o cigarro que ficou para trás na história de Ataliba. O esporte também não está à frente dos filhos dele. “Gosto de surfar e eu surfava quase todos os dias. Hoje eu coloco o trabalho na frente do surf por causa dos meus filhos. Em primeiro lugar são eles, a minha família”, disse. Segundo Ataliba, o exemplo é o melhor conselho para os pais. “Eu dou um conselho, o exemplo é a chave do negócio", afirmou.

Sérgio Barreto, de 27 anos, começou a beber aos 16 anos. Cerca de oito anos depois, quando descobriu que a mulher estava grávida do seu primeiro filho, começou a repensar a vida. “Comecei a repensar em como estava levando a vida e tentei parar de beber por causa dele”, disse.

"Não diria que eu era alcoólatra, mas eu sempre bebia sem limites e moderação”, relatou. De acordo com o vendedor, durante a gravidez da mulher teve um dia que ele bebeu e quase bateu o carro dirigindo. “Minha esposa é minha parceira e hoje ouvir dela que ela sente orgulho por eu não ter vícios é a melhor coisa”, relatou Sérgio.

Além de deixar a bebida alcoólica, ele emagreceu 26 quilos. Atualmente, com 83 quilos, ele pratica esportes todos os dias.“Minha rotina está mais ativa, todos os dias eu faço musculação. Não deixei apenas a bebida, mas mudei por conta dele, para que eu pudesse ter um bem estar e passar isso ao meu filho” relembrou o pai de Miguel. “Ele é um presente de Deus e eu tenho que cuidar dele. Eu fiz isso para poder estar e participar da vida dele”, disse Barreto.
Autor:
OBID Fonte: G1

Álcool aumenta risco de desenvolver demência antes dos 65 anos

Álcool aumenta risco de desenvolver demência antes dos 65 anos                                                                                             

Terra
Adolescentes que bebem excessivamente e consomem drogas têm mais chances de desenvolver demência antes dos 65 anos, concluiu uma pesquisa realizada pela Umea University, da Suécia.

Segundo o site Daily Mail, os estudiosos examinaram 488 mil jovens recrutas entre 1969 e 1979 e encontraram nove fatores que aumentam as chances de desenvolver doenças degenerativas. Além do consumo de bebidas e álcool, estão ainda, consumo de medicamentos anti-psicóticos, ter um pai que sofre de demência, ter uma função cognitiva baixa, ter pouca altura e pressão arterial sistólica elevada, ter um acidente vascular cerebral enquanto jovem e sofrer de depressão.

"Demência jovem é aquela diagnosticada antes dos 65 anos de idade e tem sido relacionada a mutações genéticas que afetam muitas famílias", comentou o Dr. Peter Nordstrom, responsável pelo estudo.

Segundo ele, os fatores citados acima foram responsáveis por 68% dos casos diagnosticados. Os resultados indicaram ainda que os homens que respondiam a pelo menos dois dos nove fatores de risco tinham 20% mais chance de desenvolverem demência antes dos 65 anos.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 14-08...

Meditação do Dia

Quarta, 14 de Agosto de 2013


Abandonar as nossas limitações
"Não precisamos de nos acomodar às limitações do passado. Podemos examinar e reexaminar as nossas velhas ideias." Texto Básico, p. 12

A maioria de nós chega ao programa com toda uma variedade de limitações que impomos a nós próprios, e que nos impedem de realizar todo o nosso potencial. Essas limitações, por sua vez, também dificultam as nossas tentativas de encontrar os valores existentes bem dentro de nós. Colocamos limitações à nossa capacidade de sermos honestos conosco próprios, limitações à nossa capacidade de trabalho, limitações aos riscos que estamos dispostos a assumir - a lista parece não ter fim. Se os nossos pais ou professores nos dissessem que nunca seríamos bem sucedidos, e acreditássemos neles, seriam grandes as hipóteses de nunca alcançarmos nada. Se as nossas relações sociais nos ensinassem a não defendermos os nossos direitos, não o faríamos, mesmo que dentro de nós só houvesse vozes a gritar para que o fizéssemos. Em Narcóticos Anónimos é-nos dado um processo através do qual podemos reconhecer claramente essas falsas limitações. Através do nosso Quarto Passo iremos descobrir que não desejamos manter todas as regras que nos foram ensinadas. Não precisamos de ser as eternas vítimas de experiências passadas. Somos livres de abandonar as ideias que inibem o nosso crescimento. Somos capazes de estender os nossos limites por forma a incluir novas ideias e novas experiências. Somos livres de rir, de chorar e, sobretudo, de gozar a nossa recuperação.

Só por hoje: Vou abandonar as limitações que imponho a mim próprio e abrir a minha mente a novas ideias.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Reflexão do dia 14 de Agosto

Reflexão do dia 14 de Agosto
 
 
reparando os danos
Tentamos varrer o entulho acumulado como resultado de nosso esforço em viver na teimosia e dirigir sozinhos o espetáculo. Se não temos vontade de fazê-lo, pedimos para que ela nos chegue.
Lembremo-nos de que, a princípio, estávamos dispostos a fazer todo o possível para vencer o álcool.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 97
 
 
Fazer uma relação das pessoas a quem prejudiquei não foi uma coisa particularmente difícil. Elas apareceram no meu inventário do Quarto Passo, reais ou imaginárias e a quem tinha magoado por atos de retaliação. Para minha recuperação ser completa, acreditava que não era importante para aqueles que legitimamente tinham me magoado, fazer-me reparações.
O que é importante no meu relacionamento com Deus é que permanecerei perante Ele, sabendo que fiz todo o possível para reparar os danos que causei.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Três perguntas

   Três perguntas 


Um rei se apercebeu que se soubesse a hora certa de agir, quem eram as pessoas mais necessárias e o mais importante a ser feito, nunca falharia no que fizesse.

Procurou um homem sábio para se aconselhar. Vestiu roupas simples e, antes de chegar ao destino, apeou do cavalo, deixou seus guarda-costas para trás e foi sozinho.

O sábio estava cavando o chão em frente à sua cabana. O rei chegou e falou:

Vim aqui porque preciso que me responda três perguntas:

Como posso aprender a fazer o que é certo na hora certa?

Quem são as pessoas às quais devo prestar maior atenção?

Quais os assuntos aos quais devo conceder prioridade?

O sábio não respondeu e continuou a cavar. Estava fraco e inspirava profundamente, a cada golpe.

O rei se ofereceu para cavar em seu lugar e preparou duas extensas sementeiras. Sem receber nenhuma resposta às suas perguntas, quase ao final da tarde, disse:

Vim até aqui para obter respostas. Se não pode me dar nenhuma, então me diga que vou embora.

Nisso, um homem barbado saiu correndo da floresta. Estava ferido e caiu desmaiado, gemendo baixinho.

O rei e o sábio o socorreram. Havia uma grande ferida em seu corpo. O rei a lavou e a cobriu com seu lenço e uma toalha do sábio.

O sangue continuou a jorrar. Muitas vezes o rei lavou e cobriu a ferida.

Finalmente, a hemorragia parou. O homem foi levado para a cama e adormeceu. A noite chegou. O rei sentou-se na entrada da cabana e, cansado, adormeceu.

Ao despertar pela manhã, demorou um pouco para se dar conta de onde estava. Voltou-se para dentro. O homem ferido o olhou e lhe pediu perdão.

Não tenho nada para lhe perdoar, disse o rei. Nem o conheço.

Mas eu o conheço. O senhor prendeu meu irmão e jurei acabar com sua vida. Quando soube que o senhor vinha para cá, também vim.

Esperei na floresta para matá-lo pelas costas.

Mas o senhor não voltou. Saí de minha emboscada e seus guarda-costas me viram. Foram eles que me feriram.

Fugi deles. Teria sangrado até a morte se não me tivesse socorrido.

Majestade! Se eu sobreviver, serei o mais fervoroso de seus servos.

O rei ficou satisfeito por ter conseguido a paz com seu inimigo tão facilmente. Disse que mandaria seu médico para o atender.

Levantou-se e procurou o sábio, que estava agachado, plantando nas sementeiras cavadas no dia anterior.

Então, vai responder às minhas perguntas?

Erguendo os olhos, o sábio lhe respondeu:

O senhor já tem todas as suas respostas.

E ante a indagação da real figura, explicou:

Se sua majestade não tivesse ficado condoída da minha fraqueza ontem e cavado essas sementeiras para mim, indo embora, teria sido atacado por aquele homem.

Teria assim se arrependido de não ter permanecido comigo. Por isso, a hora mais importante foi quando cavava as sementeiras.

Eu era o homem mais importante. Fazer-me o favor foi o mais importante.

Depois, quando o quase assassino chegou correndo, a hora mais importante foi quando cuidava dele. Se não tivesse cuidado da sua ferida, ele teria morrido sem estar em paz consigo.

Por isso, ele era o homem mais importante. O que foi feito por ele foi o mais importante.

Então, só existe um momento importante, o agora.

O homem mais necessário é aquele com quem você está, pois ninguém sabe se vai tornar a lidar com outro alguém.

O assunto mais importante é fazer o bem para esse com quem se está, pois esse é o grande propósito da vida.

* * *

A hora de agir é agora. O local onde você está é o mais ajustado e as pessoas que estão com você as ideais para a sua vida e o seu crescimento.

Pense nisso!
Fonte:(www.momento.com.br)

Cansada de ver tudo sumir dentro de casa, mãe ameaça fazer uma loucura com filho drogado

Cansada de ver tudo sumir dentro de casa, mãe ameaça fazer uma loucura com filho drogado                                                                                             

Banda B
Cansada de ver os pertences de sua casa serem constantemente roubados por seu filho usuário de drogas, F. R., moradora da Estação Barigui na Cidade Industrial de Curitiba, relatou seu sofrimento à reportagem da Banda B no final da tarde desta segunda-feira (5). Segundo ela, o filho já esteve internado, mas fugiu em pouco tempo e continua atormentando a família quase que diariamente. “Eu não aguento mais, tenho medo de que uma quadrilha invada a minha casa para roubar o pouco que me sobrou”, relatou.

Segundo ela, já são mais de cinco anos de luta contra o vício do filho e, se algo não for feito, logo ela tomará uma medida extrema. “Eu tenho um filho especial para cuidar e já estou esgotada. Eu converso com ele e só ouço deboche. No último domingo ele roubou o dinheiro que eu usaria para fazer o nosso almoço, eu quero que algo seja feito”, comentou.

Fátima relatou também que o filho estava morando em um mocó até poucos dias atrás, mas com o grande número de chamados a policia, o dono vendeu o local e o jovem retornou para pedir abrigo. “Ele prometeu se regenerar, mas já percebi que nada pode ser feito. A Justiça já prometeu uma internação forçada, mas até agora nada. Eu espero não ter que fazer uma loucura, mas estou próxima disso”, concluiu.

Consumo cresce

Pesquisa com estudantes do último ano do Ensino Fundamental revela que cerca de 15 mil consumiram crack. Segundo estudo do IBGE, uso de drogas ilícitas cresceu 1,2% em três anos. Em contrapartida, caiu percentual de alunos que experimentam cigarros.

Cerca de 15 mil estudantes do nono ano do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas brasileiras fumaram crack pelo menos uma vez em 2012. Os jovens têm entre 13 e 15 anos de idade. O número de alunos que consomem drogas cresceu 1,2% em três anos.

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, divulgada pelo IBGE no mês de junho, mostra que 7,3% dos mais de três milhões de estudantes do nono ano já usaram algum tipo de entorpecente. Na Europa, uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde mostrou que 17% dos adolescentes com 15 anos já fumaram maconha. Nos Estados Unidos, este número sobe para quase 30%.

A psiquiatra e especialista em dependência química da ABEAD (Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas), Ana Cecília Marques, afirma que os números são alarmantes.

“A mistura álcool e cocaína produz uma substancia ainda mais toxica que cada uma separadamente, um coquetel que pode lesar o tecido nervoso. A maconha, parte do coquetel, dificulta ainda mais o processo de desintoxicação e recuperação. As três subiram no ranking, sinal de que estamos perdendo a guerra. Ressalto que o impacto no cérebro do adolescente, é imprevisível e pode gerar inúmeros problemas, bem mais graves que em um adulto”, alerta a psiquiatra.

Enquanto o uso de drogas ilícitas entre alunos do nono ano do Ensino Fundamental cresceu, o consumo de tabaco apresentou queda. Os dados do IBGE revelam que o número de alunos que fumaram pelo menos uma vez nas capitais caiu de 24%, em 2009, para 22%, em 2012.

O consumo de álcool se manteve estável, mas também é preocupante. 71% dos adolescentes já experimentaram bebidas alcoólicas e 21% já ficaram embriagados.

A pesquisa do IBGE mostrou ainda que a forma mais comum de obter bebidas alcoólicas é em festas e as meninas bebem mais do que os meninos. Por outro lado, eles compram mais bebidas nos supermercados. Como a média de idade dos adolescentes é de 14 anos, a venda de bebidas alcoólicas para os estudantes é proibida por Lei.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Álcool está associado a danos na aparência, diz estudo

Álcool está associado a danos na aparência, diz estudo                                                                                             

O consumo de álcool pode alterar a produção de enzimas e estimular a formação de radicais livres, informou a Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Com isso, o efeito acarreta estresse oxidativo que provocam a degradação do colágeno (responsável pela elasticidade da pele) e acúmulo de elastina (presentes na pele envelhecida).

Além disso, as toxinas presentes no álcool desidratam a pele, o que faz surgir rugas e linhas de expressão. O vinho foi apontado como a única bebida (consumida moderadamente) que previne o envelhecimento precoce.

O estudo ainda explica que ao longo do envelhecimento, com o metabolismo humano mais lento, o consumo do álcool converte as calorias em excesso em gordura, com acúmulo na região abdominal. A incidência para doenças cardiovasculares também aumenta.

A pesquisa também informou que a absorção do cálcio deixa os ossos mais frágeis o que pode acarretar em fraturas ou mesmo na osteoporose. Com o tabagismo (cigarro) associado, os danos aumentam ainda mais.
Autor:
OBID Fonte: Agência Estado

Só por hoje 13-08...

Meditação do Dia

Terça, 13 de Agosto de 2013


Pessoas difíceis
"Ao darmos amor incondicional na Irmandade, tornamo-nos mais capazes de amar, e ao partilharmos o crescimento espiritual, tornamo-nos mais espirituais." Texto Básico, p. 115
A maioria de nós tem uma ou duas pessoas excepcionalmente difíceis nas suas vidas. Como é que lidamos com essas pessoas em recuperação? Primeiro, tiramos o nosso próprio inventário. Será que errámos com essa pessoa? Houve alguma acção ou atitude nossa que esteja a motivar a reacção dela? Se sim, vamos querer reparar a situação, admitir que errámos, e pedir ao nosso Poder Superior que remova quaisquer defeitos que possam impedir-nos de ajudarmos e de sermos construtivos. Em seguida, como pessoas em busca de vidas orientadas espiritualmente, olhamos para o problema do ponto de vista da outra pessoa. Ela poderá estar a enfrentar algum desafio de que nós não nos tenhamos apercebido, e que lhe estará a provocar atitudes menos agradáveis. Como se costuma dizer, em recuperação procuramos "perdoar em vez de sermos perdoados, e compreender em vez de sermos compreendidos". Por fim, e se estiver ao nosso alcance, procuramos formas de ajudar os outros a ultrapassar os seus desafios, sem que isso lhes fira a dignidade. Rezamos pelo seu bem-estar e crescimento espiritual, e pela capacidade de lhes darmos o amor incondicional que tanto significado tem tido na nossa recuperação. Não podemos modificar as pessoas difíceis nas nossas vidas, nem podemos agradar a toda a gente. Mas ao aplicarmos os princípios espirituais que aprendemos em NA, podemos aprender a amá-las.

Só por hoje: Poder Superior, ajuda-me a servir os outros e a não exigir que sejam eles a servir-me a mim.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Reflexão do dia 13 de Agosto

Reflexão do dia 13 de Agosto
 
 
uma vassoura limpa
...e, em terceiro lugar, havendo desta forma limpado o entulho do passado, consideramos de que modo, com o nosso conhecimento de nós mesmos, poderemos desenvolver as melhores relações possíveis, com todas as pessoas que conhecemos.
OS DOZE PASSOS E AS DOZES TRADIÇÕES PG. 69
 
 
 
Quando olhei para o Oitavo Passo, tudo o que foi pedido para completar com sucesso os sete passos anteriores veio junto; coragem, honestidade, sinceridade, disposição e meticulosidade. Não poderia reunir a força requerida para esta tarefa no começo, e é por isso que está escrito neste Passo; "nos dispusemos..."
Precisava desenvolver a coragem para começar, a honestidade para ver onde eu estava errado, um desejo sincero de colocar as coisas em ordem, precisava ser meticuloso ao fazer a relação e precisava ter disposição para assumir os riscos exigidos para a verdadeira humildade. Com a ajuda de meu Poder Superior, para desenvolver estas virtudes, completei este Passo e continuei movendo-me para adiante na minha busca de um crescimento espiritual.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Maconha não sai da pauta desde os anos 60, diz especialista da ABEAD

Maconha não sai da pauta desde os anos 60, diz especialista da ABEAD  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

XXII Congresso da Associação recebe estudiosos brasileiros e internacionais para estudo amplo sobre a maconha

O XXII Congresso Brasileiro da ABEAD (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas), que será realizado entre os dias 4 e 7 de setembro de 2013, no Hotel Atlântico Búzios, no Rio de Janeiro, está com os preparativos a todo vapor. O debate sobre a maconha será abordado em diversas ocasiões ao longo do evento e irá promover um amplo estudo sobre o assunto.

Para Carlos Salgado, psiquiatra e coordenador da Comissão Científica do Congresso, o tema merece muito espaço em nossa reflexão cotidiana. “Maconha não sai da pauta desde os anos 60. Ora com imagem maligna, ora até terapêutica. O encontro irá repercutir a pauta social e científica, além de ser um sucesso histórico, capaz de mexer também em políticas públicas para o álcool, tabaco, maconha e outras drogas”, ressalta.

No primeiro dia do Congresso, em 4 de setembro, será realizado um curso com o tema “Maconha: um desafio persistente”. Já no dia seguinte (5), ocorrerá uma conferência sobre as “Consequências adversas do uso da maconha” e uma mesa redonda abordando o “Impacto do uso da maconha na psicoterapia”. Terá também um debate no dia 6 indagando “Por que liberar a maconha?” e outra mesa redonda sobre “Como tratar quem acha que não precisa?”.

Entre os palestrantes está o neozelandez David Fergusson, psicólogo dedicado ao tema do uso de maconha e de suas consequências. O especialista coordena com outros autores expressivos da área da dependência química, estudos que acompanham aspectos psicológicos da droga.

Segundo Analice Gigliotti, presidente do Congresso, a ideia desta edição é promover um amplo e saudável espaço para debate, utilizando as pesquisas de grande influência. “Para isso, especialistas de todo o Brasil e do mundo se reunirão no Rio de Janeiro. Fergusson, por exemplo, tem o maior estudo longitudinal já feito, analisando as consequências futuras do uso precoce da maconha. Ele acompanhou por 35 anos mais de 1.200 crianças”, explica.

Ainda de acordo com Analice, a equipe da ABEAD está trabalhando para que este Congresso seja o melhor da história. “Não podemos negar a força da relevância de todas as pesquisas que esperamos conhecer no evento. Desta forma, é de extrema importância a participação de todos para enriquecer nossos debates”, finaliza.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Educar os filhos ou educar os pais?

Educar os filhos ou educar os pais?                                                                                          

DM Notícia
O problema das drogas no interior das escolas leva a outros problemas tão ou mais sérios que este. Dentre eles está o roubo que, infelizmente, tem se tornado frequente. Ao falarmos em roubo, não nos referimos apenas ao furto de uma borracha ou uma lapiseira: trata-se de casos mais sérios, como alunos subtraírem dinheiro de bolsas de professoras, furto de celular, notebook, bicicleta e outros.

É inquestionável que a droga gera a violência, as brigas entre colegas e a formação de grupos (gangues), que estendem sua rivalidade a outros espaços fora da escola.

A problemática das drogas já conhecemos. Mas, temos dificuldades em lidar com ela.

As leis são morosas e, além disso, há o problema dos pais que estão se esquivando de seu papel , deixando a cargo da escola toda a responsabilidade sobre a formação dos e jovens e adolescentes.

Alguns órgãos não governamentais têm nos auxiliado na prevenção, e esta ainda é a melhor forma de evitarmos o problema.

O movimento denominado “Maçonaria Contra as Drogas” tem ministrado palestras nas escolas, tentando conscientizar os adolescentes dos perigos aos quais estão expostos.

A própria Secretaria de Educação , através dos Núcleos de Tecnologia, vem oferecendo cursos aos educadores para que estejam aptos a enfrentar, no dia-a-dia, os inúmeros transtornos que o uso das drogas traz para as dependências das escolas.

O que percebemos, porém, é que a cada dia nossos alunos estão começando mais cedo, e não há dúvidas de que há adultos que “patrocinam” isso.

Sabemos da existência da droga nas escolas, sabemos quem são os alunos envolvidos, mas muitas vezes nos sentimos incapazes de agir, pois as raízes do problema estão fora da escola.

Não há parceria dos pais, o professor é visto como o responsável pelo insucesso do aluno e, se tenta dialogar, ainda que com o intuito de ajudá-lo, há sempre uma resposta negativa por parte das famílias, que acham que o professor está sendo severo demais, que o filho está sofrendo bullying, que a escola discrimina e que tudo isso pode gerar trauma no filho, e consequentemente, tirar-lhe o interesse pelos estudos.

Nos últimos anos temos percebido o interesse e os investimentos do governo na área da educação: professores sendo preparados, estrutura física das escolas sendo recuperada, projetos sendo implantados para manter o aluno mais tempo na escola e, assim, longe das drogas e do crime.

Todo esse esforço tem por finalidade a formação intelectual e social do aluno, o que só será alcançado com a participação de todos os envolvidos.

De nada adianta o governo criar projetos, investir na formação de professores e na estrutura das escolas, se o elemento mais importante, o aluno, está alheio a tudo isso.

Infelizmente os pais se afastam a cada dia das escolas de seus filhos, negam-se a atender as convocações para reuniões e entrega de notas, e por vezes, depois do filho ter resultados insatisfatórios, quase sempre no final do ano, aparecem ou telefonam para cobrar do professor.

O sucesso da educação não depende apenas do governo ou dos professores.

É urgente que os pais mudem de postura. Nossos adolescentes necessitam de orientação, e infelizmente, a escola não pode arcar sozinha com tantas responsabilidades.

O governo sabe onde e como investir para garantir uma educação de qualidade; o professor sabe como trabalhar e usar os recursos disponíveis. O que falta para que todos os objetivos sejam alcançados é educar os pais para serem pais e assumirem seu papel na educação de seus filhos.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 6 de Agosto

Reflexão do dia 6 de Agosto
 
 
impelidos
Impelidos por centenas de formas de medos, auto-ilusão, egoísmo e auto-piedade, pisamos nos pés dos outros e eles revidam.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 82
 
 
Meu egoísmo era a força que me impelia para a bebida. Bebia para celebrar o sucesso e bebia para afogar as minhas desgraças. Humildade é a resposta. Aprendo a entregar a minha vontade e a minha vida aos cuidados de Deus. Meu padrinho me diz que o serviço me mantém sóbrio. Hoje me pergunto. Procurei saber a vontade de Deus para comigo? Prestei serviço a meu Grupo de A.A.?
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 06-08...

Meditação do Dia

Terça, 06 de Agosto de 2013


A alegria dentro de nós
"Desde o início da nossa recuperação que descobrimos que a alegria não vem das coisas materiais, mas sim de dentro de nós." Texto Básico, p. 119

Alguns de nós chegaram a Narcóticos Anónimos empobrecidos pela sua doença. Perdemos tudo aquilo que possuíamos para a nossa adicção. Uma vez limpos, gastámos todas as nossas energias a recuperar as nossas posses materiais, apenas para nos sentirmos ainda mais insatisfeitos com as nossas vidas do que antes. Outros membros procuraram aliviar a sua dor emocional com coisas materiais. Somos rejeitados por um possível namoro? Vamos comprar qualquer coisa. O cão morreu? Vamos ao centro comercial. O problema está em que não é possível comprar-se o preenchimento emocional, nem sequer a prestações. Não há, propriamente, nada de errado nas coisas materiais. Podem tornar a vida mais confortável, ou mais luxuosa, mas não conseguirão reparar-nos. Onde é que poderemos, então, encontrar a verdadeira alegria? Nós sabemos; a resposta está dentro de nós. Quando é que encontramos alegria? Quando nos oferecemos para servir os outros, sem esperarmos uma recompensa. Encontrámos o verdadeiro calor na comunhão com outros - não só em NA, mas nas nossas famílias, nas nossas relações, e nas nossas comunidades. E encontrámos a fonte mais segura de satisfação no nosso contacto consciente com o nosso Deus. A paz interior, a certeza de estarmos na direcção certa, bem como a segurança emocional, não advêm de coisas materiais, mas sim de dentro de nós.

Só por hoje: A verdadeira alegria não pode ser comprada. Vou procurar a minha alegria no serviço, na irmandade, no meu Poder Superior - vou procurá-la dentro de mim.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A tigela de madeira

A tigela de madeira  



Um senhor de idade foi morar com seu filho, a nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho. "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão." Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão. O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança: "O que você está fazendo?"

O menino respondeu docemente: "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer". O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.
Fonte: www.momentos.com

 De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.

Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.

Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.

 Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".

Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance.

Força, fé e esperança,
Clayton  Bernardes

Anvisa mantém prazo para proibição de cigarros com aditivos a partir de setembro

Anvisa mantém prazo para proibição de cigarros com aditivos a partir de setembro                                                                                                

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) confirmou na última quarta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que o prazo para a proibição da fabricação de produtos derivados do tabaco com aditivos característicos, como mentol e cravo, entre outros, que conferem sabor e odor aos cigarros, começa a vigorar a partir de setembro deste ano.

A decisão unânime ocorreu durante reunião da diretoria colegiada da Anvisa e manteve a deliberação tomada no ano passado. A indústria terá seis meses, a partir de setembro, para encerrar a comercialização desses produtos no mercado, ou seja, até março de 2014.

A Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) entrara com recurso pedindo a extensão do prazo de adequação dos produtos. Os diretores da Anvisa entenderam, entretanto, que o prazo de 18 meses, dado em 2012 para que a indústria pudesse se adequar, foi suficiente.

Os diretores da agência não autorizaram a inclusão de 181 novos aditivos, solicitada pela indústria sob a alegação que são essenciais para o processo de produção e não confeririam sabor e odor ao cigarro. A Anvisa decidiu constituir um grupo de trabalho para avaliar se os aditivos são realmente fundamentais para o processo produtivo. O grupo deverá ser formado em até 30 dias e terá prazo de um ano para apresentar conclusões. "Enquanto isso, eles continuam proibidos", informou o órgão.

A diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), Paula Johns, que esteve na a reunião aberta ao público ontem (30), entende, porém, que a não autorização para a inclusão de novos aditivos não significa que eles estejam proibidos. "Enquanto o grupo de trabalho não chegar a uma conclusão, eles [aditivos] continuam sendo utilizados no cigarro. Esta é a realidade", disse hoje (31) à Agência Brasil.

Na interpretação da diretora da ACT, ao dar o prazo de um ano para a discussão da lista de novos aditivos, a agência permitiu que os novos aditivos possam ser utilizados. "Eles estarão sob discussão por mais um ano e aí é que a Anvisa vai definir se eles estão autorizados ou proibidos". Nesse tempo, ela acredita que os novos aditivos continuarão sendo incluídos nos cigarros.

"Eu espero que, daqui a um ano, esses aditivos sejam incluídos na lista dos que estão proibidos hoje. Mas, agora, eles não estão". Reiterou que "o que não está proibido, está permitido". Para Paula Johns, a medida foi uma flexibilização da norma. Segundo ela, essa foi uma estratégia da indústria para protelar a entrada em vigor da legislação de prevenção ao tabagismo.

A ACT é uma organização não governamental (ONG) voltada à promoção de ações para a diminuição do impacto sanitário, social, ambiental e econômico gerado pela produção, consumo e exposição à fumaça do tabaco.

Atualmente, de acordo com a Anvisa, o único aditivo que pode ser adicionado ao tabaco é o açúcar, atendendo à justificativa da indústria de repor perdas naturais ocorridas durante o processo de secagem. A agência, entretanto, vai definir metodologias de referência e colocá-las à disposição da indústria para que ela tenha um padrão a ser seguido na adição do componente.
Autor:
OBID Fonte: Só Notícia

Livro destaca a combinação nociva entre o uso de drogas e o comportamento sexual

Livro destaca a combinação nociva entre o uso de drogas e o comportamento sexual                                                                                             

Saúde Plena
As disfunções sexuais também podem ser desencadeadas pelo uso crônico de substâncias psicoativas

Duas fontes de prazer que combinadas podem insuflar a dor. Sexo e drogas estão fortemente associados. Podem levar à iniciação sexual precoce, ao comportamento sexual de risco, a uma gravidez indesejada e até a violência sexual. As disfunções sexuais também podem ser desencadeadas pelo uso crônico de substâncias psicoativas: são mais comuns em dependentes químicos que na população geral.

Um dos pilares da qualidade de vida, espera-se que a maioria das pessoas tenha vida sexual saudável e satisfatória sem drogas. Os aspectos que envolvem essa perigosa combinação entre drogas e comportamento sexual, principalmente entre adultos jovens e adolescentes, é um dos temas abordados no recém-lançado livro Sexualidade: do prazer ao sofrer, da Editora Roca, organizado por Alessandra Diehl e Denise Leite Vieira.

Entre outros assuntos, elas mostram de que forma drogas como álcool e maconha têm efeitos mistos, interferindo na relação estímulo/percepção/reação sexual. Segundo a psiquiatra Alessandra Diehl, colaboradora da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) do Instituto Nacional de Políticas do Álcool e Drogas (Inpad), as drogas podem interferir em qualquer estágio do ciclo de resposta sexual humano: desde o desejo até a resolução.

O Ecstasy, por exemplo, ganhou as festas na década de 1980 com a promessa de aumentar o interesse sexual, assim como a sensação de proximidade e intimidade com terceiros. Muitos usuários dizem sentir vontade de tocar as pessoas e que o efeito é mais sensorial que propriamente sexual. No entanto, há evidência científica de aumento de risco de sexo desprotegido e maior número de parcerias sexuais na vigência do uso.

Também há quem acredite que a maconha tenha capacidade de aumentar a libido, prolongar o orgasmo e favorecer o encontro sexual. “Não se sabe ao certo se esses efeitos seriam dose-dependentes ou não, ou seja, quanto maior o consumo, maior o efeito. Tudo indica que deve existir algo complicado nessa relação, apesar das polêmicas e controvérsias entre os apaixonados pela erva, que a glorificam”, explica a estudiosa.

Pesquisadores ainda estão em busca de respostas para entender o real papel da maconha na esfera sexual. Mas os poucos estudos disponíveis revelam que existe associação do uso da droga e aumento do número de parcerias sexuais, dificuldade de atingir o orgasmo para os homens e dificuldades de ereção. Outros estudos têm apontado desenvolvimento de infertilidade em ambos os gêneros.

LÍCITAS
Mas o comprometimento na sexualidade pode estar bem mais próximo. Já está comprovado que o cigarro leva à disfunção sexual em homens. As mulheres podem ter os mesmos efeitos. Já o álcool causa diminuição da libido e, em longo prazo, disfunção sexual, embora tenha efeito no processo de desinibição quando utilizado em baixas doses, às vezes facilitando o encontro sexual.

“O álcool tem efeitos tóxicos diretos sobre os testículos e ovários, além do fígado. Ele aumenta o catabolismo de testosterona e sua transformação em estrogênio, levando a disfunções sexuais após exposição e abuso crônico. Nas mulheres, pode interferir na lubrificação vaginal e na capacidade de atingir o orgasmo. A ação depressora do álcool também pode causar sonolência e diminuir o desejo sexual.”

MITO OU VERDADE?

MITO: O uso de estimulantes sexuais por indivíduos sem disfunção erétil não causa nada.
Jovens saudáveis têm feito uso recreativo de medicamentos para tratamento da disfunção erétil. Combinados com outras drogas, como Ecstasy, a tentativa é aumentar a autoconfiança, prolongar a excitação e melhorar o desempenho sexual. Acredita-se que isso pode provocar arritmias e quadros semelhantes a uma crise de pânico.

VERDADE: Cocaína em dose baixa pode aumentar tesão.
A cocaína talvez seja a droga mais emblemática na questão da sexualidade, pois os efeitos na atividade sexual são dose- dependentes e podem tanto gerar aumento do prazer e da intensidade do orgasmo quanto piorar o desempenho sexual. Os efeitos agudos da cocaína são estimulantes, mas a longo prazo ela provoca disfunções sexuais.

VERDADE: GHB é a droga do estupro.
Muitos tratam o gamahidroxibutirato (GHB) como ´rape drugs`, ou seja, uma droga do estupro por ser facilmente colocada em bebidas e utilizada para atos criminosos. Mas o uso do GHB também pode ser motivado, principalmente em homens, pelos seus efeitos de relaxamento, aumento da libido e da sonolência.

MITO: O Crystal não é uma droga perigosa com relação ao sexo.
O abuso de metanfetamina – Crystal, Meth ou Tina – tem gerado preocupações clínicas e psicológicas, especialmente entre homens que fazem sexo com homens. Intercurso anal desprotegido e compartilhamento de seringas, que expõem as pessoas ao risco de HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, podem ocorrer por influência dessa droga.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 5 de Agosto

Reflexão do dia 5 de Agosto
 
      
ouvindo atentamente
Com que persistência apregoamos nosso direito de decidir sozinhos o que pensaremos e como agiremos.
OS DOZE PASSOS E AS DOZES TRADIÇÕES PG. 31
 
 
 
      Se aceito e atuo pelos conselhos daqueles que têm feito o programa funcionar para si, tenho chance para superar os limites do passado. Alguns problemas se reduzirão a nada. enquanto outros podem requerer uma ação paciente e bem pensada. Ouvindo atentamente quando os outros compartilham, pode-se desenvolver a intuição para tratar os problemas que surgem inesperadamente, Normalmente é melhor para mim evitar ações impetuosas. Assistir a uma reunião ou falar com um membro de A.A., geralmente reduz a tensão o bastante para trazer alívio a um sofredor desesperado como eu. Compartilhando problemas nas reuniões com outros alcoólicos com os quais me relaciono, ou em particular com meu padrinho, posso mudar aspectos das posições nas quais me encontro. Defeitos de caráter são identificados e começo a ver como eles trabalham contra mim. Quando coloco minha fé no poder espiritual do programa, quando confio em que outros me ensinem o que preciso fazer para ter uma vida melhor, descubro que posso confiar em mim mesmo para fazer o que é necessário.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 05-08...

Meditação do Dia

Segunda, 05 de Agosto de 2013


A forma dos nossos pensamentos
Ao moldarmos os nossos pensamentos segundo ideais espirituais, somos libertos, para nos tornarmos aquilo que queremos ser." Texto Básico, p. 117

A adicção moldou os nossos pensamentos à sua própria maneira. Não importa quais fossem, eles acabaram deformados pela nossa doença, assim que ela tomou o controle pleno das nossas vidas. A nossa obsessão com drogas, bem como connosco próprios, moldou o nosso estado de espírito, as nossas acções, e a própria forma das nossas vidas. Cada um dos ideais espirituais do nosso programa serve para endireitar uma ou outra das distorções do nosso pensamento que se desenvolveram durante a nossa adicção activa. A negação é contrabalançada pela admissão, os segredos pela honestidade, o isolamento pela irmandade, e o desespero pela fé num Poder Superior amantíssimo. Os ideais espirituais que encontramos em recuperação estão a restaurar a forma dos nossos pensamentos e das nossas vidas à sua condição natural. E qual é essa "condição natural"? Trata-se da condição que procuramos verdadeiramente para nós próprios, um reflexo dos nossos sonhos mais elevados. Como é que sabemos isso? Porque os nossos pensamentos estão a ser moldados em recuperação pelos ideais espirituais que encontramos na relação que desenvolvemos com o Deus que viemos a compreender em NA. Já não é mais a adicção a moldar os nossos pensamentos. Hoje, as nossas vidas estão a ser moldadas pela nossa recuperação e pelo nosso Poder Superior.

Só por hoje: Vou deixar que ideais espirituais moldem os meus pensamentos. Vou assim descobrir a forma do meu próprio Poder Superior.
 
Força, fé e esperança,
Clayton  Bernardes

domingo, 4 de agosto de 2013

Reflexão do dia 4 de Agosto

Reflexão do dia 4 de Agosto
 
 
sementes da fé
A fé é absolutamente necessária, porém a fé isolada não basta para nosso propósito. Porque podemos ter fé e ao mesmo tempo deixar Deus fora de nossas vidas.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 29
 
 
 
Quando criança sempre questionava a existência de Deus. Para um "pensador científico" como eu, nenhuma resposta resistia a uma dissecação completa, até que uma mulher muito paciente finalmente me disse: "você precisa ter fé".
Com esta simples declaração, as sementes de minha recuperação foram plantadas.
Hoje, quando pratico minha recuperação aparando as ervas daninhas do alcoolismo - lentamente estou deixando essas antigas sementes de fé crescer e florescer. Cada dia de recuperação, de ardente jardinagem, se integra mais em minha vida o Poder Superior de meu entendimento. Meu Deus tem estado sempre comigo através da fé, mas é de minha responsabilidade ter a disposição para aceitar a Sua presença.
Peço a Deus para me conceder a disposição para fazer a Sua vontade.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 04-08...

Meditação do Dia

Domingo, 04 de Agosto de 2013


Quando é que um segredo não é um segredo?
"Os adictos tendem a viver vidas secretas. ... É um alívio enorme livrarmo-nos de todos os nossos segredos e partilharmos o peso do nosso passado." Texto Básico, p. 38

Já ouvimos dizer que "somos tão doentes quanto os nossos segredos". O que é que mantemos em segredo, e porquê? Mantemos em segredo aquilo que nos envergonha. Podemos agarrar-nos a essas coisas por não querermos entregá-las. Mas se há coisas que nos envergonham, será que não estaríamos mais à vontade se nos livrássemos delas? Alguns de nós agarram-se por outros motivos às coisas que os envergonham. Não é que não queiramos ver-nos livres delas; é mais porque achamos que não vamos conseguir. Elas perseguiram-nos durante tanto tempo, e tantas vezes tentámos livrar-nos delas, que desistimos de ter qualquer esperança de alívio. Mas elas continuam a envergonhar-nos, e mesmo assim mantemo-las em segredo. Precisamos de nos lembrar de quem somos: adictos em recuperação. Nós, que durante tanto tempo tentámos manter o nosso uso de drogas em segredo, encontramo-nos livres da obsessão e da compulsão para usar. Embora muitos de nós tenham gostado de usar até ao fim, nem por isso deixáram de querer recuperar. Não aguentávamos o preço que o nosso uso nos impunha. Quando admitimos a nossa impotência e procurámos a ajuda de outros, o peso do nosso segredo foi aliviado. O mesmo princípio aplica-se a quaisquer segredos que possam pesar-nos. Sim, somos tão doentes quanto os nossos segredos. Só quando os nossos segredos deixarem de ser segredos é que poderemos começar a sentir o alívio daquilo que nos envergonha.

Só por hoje: Os meus segredos só me manterão doente enquanto eu os mantiver secretos. Hoje vou falar com o meu padrinho ou madrinha acerca dos meus segredos.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Drogas são as responsáveis pela maioria das mortes em Nova Serrana

Drogas são as responsáveis pela maioria das mortes em Nova Serrana                                                                                                

G1
De janeiro ao começo de julho deste ano 19 pessoas foram assassinadas.
A maior parte dos crimes foi cometido por pessoas de outras cidades.

O mais recente relatório da Delegacia da Polícia Civil sobre o número de homicídios em Nova Serrana mostra que de janeiro até o dia 15 de julho deste ano 19 pessoas foram assassinadas na cidade. Desse total de mortes, a maioria das vítimas tinha envolvimento com drogas, segundo a delegada Elenita Batista Lopes. “Adolescentes e jovens são assassinados diariamente e as informações repassadas à polícia por familiares, vizinhos e outras testemunhas são de que tinham envolvimento com droga”, afirmou.

A delegada disse, ainda, que o alto índice de criminadade em Nova Serrana pode estar ligado ao grande número de migrantes na cidade, já que milhares de pessoas saem anualmente de regiões pobres como o Norte do estado e o Nordeste do país, em busca de oportunidades de trabalho no setor calçadista, que conta hoje com mais de 380 empresas no ramo, segundo o Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova). “O índice de violência está atrelado a esse fluxo de migrantes, pois muitas vezes vêm sozinhos para trabalhar e constatamos que ao perder o vínculo familiar e frequentar grupos da cidade, acabam se tornando vulneráveis e, infelizmente, muitos de fato acabaram se envolvendo no mundo do crime”, disse.

A socióloga Batistina Corgozinho concordou com a opinião da delegada e afirmou que essa população flutuante no município acarreta um problema de planejamento do município em áreas como a segurança, por exemplo. "Além de não terem vínculos familiares, essas pessoas saem de uma situação de muita pobreza e de um ambiente social marcado por muita violência. E às vezes trazem consigo essas questões, que acabam sendo culturais e se envolvem com o crime, que dá uma vida fácil. Além disso, como são muitos migrantes, traçar paralelos e planejar ações, se torna uma tarefa difícil, pois não se sabe a real população da cidade, é preciso números para se planejar", refletiu.

“Com certeza é difícil fazer planejamentos, inclusive de segurança. Não sabemos com que população estamos lidando", reforçou a delegada.

Maioria de presos não são de Nova Serrana

De acordo com o diretor geral do Presídio de Nova Serrana, Gilmar Oliveira, na cidade há 179 presos, mais de 100 são de outras cidades. "Com certeza a maioria deles é de fora, são migrantes. A segurança de Nova Serrana é um desafio para as autoridas em geral, com certeza o assunto é preciso ser tratado com atenção", afirmou.

No mês passado, o chefe da Polícia Civil no estado, Cylton Brandão, afirmou durante uma reunião da Cúpula da Defesa Social, que um dos maiores problemas, que acarretam crimes contra a vida é o envolvimento dos jovens com o tráfico de drogas. A reunião foi realizada para discutir estratégias para combater a criminalidade na região. Nessa ocasião ele ressaltou que órgãos de inteligência da Polícia Civil já estão trabalhando com estratégias de combate ao crime. “Temos ação e planejamento para o combate mais eficaz ao tráfico de drogas. É um trabalho que já está sendo desenvolvido pela Polícia Civil, principalmente pelos órgãos de inteligência”. afirmou.

Ainda durante o encontro, o Secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, anunciou novidades para o Centro-Oeste. “De imediato temos condição de implantar o Batalhão. No ano que vem os efetivos da Polícia Civil serão suficientes para a implantação da Delegacia Regional. Uma outra medida importante para Nova Serrana é a implantação do Presídio”, afirmou.

O secretário de comunicação do município, Lázaro Camilo, comentou sobre a importância do Batalhão no município. "Com a implantação do Batalhão aqui na cidade, acredito que a tendência será melhorar, com certeza, esse alto índice de violência. Teremos um contingente melhor, mais militares nas ruas e isso desestimula a ação de criminosos”, ressaltou.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Tabagismo mata cerca de 350 pessoas por dia em nosso país

Tabagismo mata cerca de 350 pessoas por dia em nosso país                                                                                             

O cigarro é um dos produtos de consumo mais lucrativos no mundo. Os fabricantes ostentam uma clientela fiel e leal. O único problema é que seus melhores clientes morrem um a um. São também os únicos produtos legais que causam dependência a maioria dos consumidores e muitas vezes, o matam. Porém, a venda acarreta grandes lucros para a indústria do tabaco, mas enormes prejuízos para os consumidores.

Um estudo realizado pela Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) revela que o Brasil gasta em torno de R$ 21 bilhões no tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro. O estudo demonstra ainda que o tabagismo é responsável por 13% das mortes no país. São 130 mil óbitos anuais, ou seja, cerca de 350 por dia. Dados do Ministério da Saúde indicam que a fumaça do cigarro reúne cerce de 4.700 substâncias tóxicas diferentes, muitas delas cancerígenas.

Mesmo sendo de conhecimento dos consumidores do cigarro, sobre os riscos de doenças que podem levar a morte, os usuários não se intimidam e continuam fazendo uso do tabaco, ignorando a propaganda que trás nas carteiras, fotos de pessoas em estágios terminais e com diversos tipos de câncer e pulmões doentes.

Há um ano, o trabalhador rural José Carlos Souza Santos, 52 anos, descobriu um caroço embaixo da língua. Ao procurar um especialista, o médico pediu exames com urgências e foi diagnosticado um câncer avançado que já tomava a garganta. “A primeira pergunta que o médico fez foi: Você é fumante há quanto tempo? Hoje vejo o mal que o cigarro fez na minha vida. A gente nunca acha que vamos ser surpreendido com uma doença dessa. Se tivesse uma nova oportunidade, nunca fumava em minha vida”, ressaltou.

José Carlos fumava desde a adolescência. Quando não tinha dinheiro para comprar o cigarro industrializado, ele usava o cigarro feito com fumo de rolo. Ele já passou por duas cirurgias, perdeu parte da língua e fala e se alimenta com dificuldades. Há quinze dias, foi surpreendido com a notícia de que o câncer havia voltado, porém, os médicos disseram que não podem fazer mais nada. Hoje, ele se encontra desenganado pela medicina, fazendo uso apenas de morfina para amenizar a dor causada pela doença.

O pneumologista Francisco Hora Fontes explica que o tabagismo é uma doença crônica, causada pela dependência do tabaco, e que os produtos derivados do tabaco, especialmente os cigarros, são feitos para criar e manter dependência química nos consumidores. Francisco disse que há uma série de doenças que podem ser desencadeadas pela dependência do cigarro, como acidente vascular cerebral, trombose, enfisema pulmonar, infarto, cânceres na boca, língua, pulmão, mama, bexiga dentre outros. “Em geral, o cigarro é uma fonte inesgotável de doenças causado pelos fumantes ativo e passivo”, completou.

Dependente precisa buscar ajuda

O médico ainda acrescentou que a dependência maior do cigarro é por causa do uso da nicotina. “A nicotina é um artefato para que os indivíduos criem dependência, pois ela age no cérebro dando ao indivíduo sensação de prazer e relaxamento. É como se fosse um antidepressivo, se não fizesse mal, seria uma droga excelente, mas a nicotina mata. Ela entope as artérias que consequentemente, acarreta em mortes”.

O dependente em cigarro precisa contar com muito esforço e apoio médico para deixar a dependência. Segundo Francisco Fontes, não é fácil o indivíduo deixar o cigarro da noite para o dia.

“Devido à dependência, o fumante precisa buscar ajuda de remédios e psicológica para se livrar do tabaco. Hoje, temos vários hospitais conveniados com o SUS que prestam todo atendimento aos indivíduos que querem deixar o cigarro”, ressaltou o médico.

Desde 2011, acender um cigarro no restaurante, na padaria e no bar passou a ser proibido, graças à lei federal que proíbe o fumo em ambientes fechados. Nos consultórios e hospitais, a percepção dos médicos é a de que essa proibição está surtindo efeito, com a diminuição de pessoas que faziam uso do cigarro. Conforme Francisco Fontes, se comparado a outras épocas, hoje o número de fumantes no Brasil diminuiu 50%, graças a campanhas antitabagismo.

Dez mil mortes por dia é o número de óbitos registrados em decorrência ao consumo de cigarro em todo planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde. O estudo indica ainda que o tabaco é a principal causa de morte no mundo, seguida pelo álcool e pela inalação indireta do fumo, ou seja, que atinge aquele indivíduo que não fuma, mas convive com fumantes.

Apesar dos números alarmantes, o Ministério da Saúde destaca Salvador como uma das capitais brasileiras com o menor índice de fumantes, com uma incidência de 9%, ficando atrás apenas de Maceió, com população de 8% de fumantes. O baixo consumo de tabaco na capital baiana é o resultado do intenso trabalho realizado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) que em 2006 implantou o Programa Municipal de Controle do Tabagismo, que somente no ano passado tratou mais de 800 pacientes nas unidades de referência de sua rede.
Autor:
OBID Fonte: Portal do Coração

Os Doze Passos da recuperação!!!


Os doze passos

1º. Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis.

2º. Viemos a acreditar que um Poder maior do que nós poderia devolver-nos à sanidade.

3º. Decidimos entregar nossa vontade e nossas vidas aos cuidados de Deus, da maneira como nós o compreendíamos.

4º. Fizemos um profundo e destemido inventário moral de nós mesmos.

5º. Admitimos a Deus, a nós mesmos e a outro ser humano a natureza exata das nossas falhas.

6º. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

7º. Humildemente pedimos a Ele que removesse nossos defeitos.

8º. Fizemos uma lista de todas as pessoas que tínhamos prejudicado, e dispusemo-nos a fazer reparações a todas elas.

9º. Fizemos reparações diretas a tais pessoas, sempre que possível, exceto quando fazê-lo pudesse prejudica-las ou a outras.

10º. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

11º. Procuramos, através de prece e meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, da maneira como nós O compreendíamos, rogando apenas o conhecimento da Sua vontade em relação a nós, e o poder de realizar essa vontade.

12º. Tendo experimentado um despertar espiritual, como resultado destes passos, procuramos levar esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.
 
Fonte: na.org.com.

 

Reflexão do dia 2 de Agosto

Reflexão do dia 2 de Agosto
 
      
nós nos tornamos dispostos...
Neste momento, estamos tentando pôr em ordem nossas vidas.
ALCOÓLICOS ANÓNIMOS PG. 97
 
 
      Como posso, facilmente, ficar mal-orientado ao aproximar-me do Oitavo Passo! Desejo ser livre e transformado de alguma maneira pela prática do Sexto e Sétimo Passos. Agora, mais do que nunca, sou vulnerável ao egoísmo e à minha agenda oculta. Preciso cuidar de lembrar que a auto-satisfação, algumas vezes proveniente do perdão das pessoas que prejudiquei, não é meu verdadeiro objetivo. Torno-me disposto a fazer reparações, sabendo que através deste processo sou corrigido e ajustado de seguir adiante, conhecer e desejar a vontade de Deus para mim.
 
 
 
Força, fé  e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 02-08...

Meditação do Dia

Sexta, 02 de Agosto de 2013


Praticar a honestidade
"Quando nos sentimos encurralados ou pressionados, é necessária uma grande força espiritual e emocional para sermos honestos." Texto Básico, p. 96

Muitos de nós tentam desenvencilhar-se de uma situação difícil através da desonestidade, apenas para terem de se humilhar mais tarde e dizer a verdade. Alguns de nós distorcem as suas histórias, já por hábito, mesmo quando não haveria dificuldade em pura e simplesmente dizer a verdade. Sempre que tentamos evitar ser honestos, a situação volta-se contra nós. A honestidade pode ser desconfortável, mas os problemas que temos de enfrentar quando somos desonestos costumam ser muito piores do que o desconforto de dizermos a verdade. A honestidade é um dos princípios básicos da recuperação. Aplicamos este princípio desde o início da nossa recuperação, quando, finalmente, admitimos a nossa impotência e o nosso desgoverno. Continuamos a aplicar o princípio da honestidade, cada vez que somos confrontados com a escolha entre viver a fantasia, ou viver a vida tal como ela é. Nem sempre é fácil aprender a ser honesto, especialmente depois dos jogos e das máscaras que tantos de nós usámos na nossa adicção. As nossas vozes podem tremer quando praticamos a nossa recém-encontrada honestidade. Mas depressa o som da verdade a sair das nossas bocas desfaz qualquer dúvida: a honestidade sabe bem! É mais fácil viver a verdade do que viver uma mentira.

Só por hoje: Vou honestamente abraçar a vida, com todas as suas pressões e exigências. Vou praticar a honestidade, mesmo quando possa parecer estranho fazê-lo. A honestidade irá ajudar, e não prejudicar, os meus esforços para viver limpo e recuperar.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Embu das Artes assina pacto para o combate ao crack

Embu das Artes assina pacto para o combate ao crack  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

SP Notícias
Na tarde de ontem, 23/7, Embu das Artes assinou na sede da Prefeitura de São Paulo, o pacto com o Programa do Governo Federal “Crack, é possível vencer” , que trabalha em parceria com estados, municípios e a sociedade em três eixos: prevenção, cuidado e segurança. Orientação da população, capacitação de profissionais, aumento da oferta de tratamento e atenção aos usuários, além do enfrentamento ao tráfico de drogas estão na pauta do programa.

Na ocasião, a Secretária de Saúde, Dra. Sandra Magali Fihlie, representou o prefeito Chico Brito e assinou o pacto que garante a participação de Embu das Artes no Programa. Participaram também o comandante Dirceu da Guarda Civil Municipal (GCM), Paulo Petronilho, secretário adjunto de Governo, a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki e Izildinha Nunes, assessora da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

“Temos um grande desafio. Todos sabemos que temos de assumir essa luta, e essa política de combate ao crack se inicia no município, que tem maior proximidade com o usuário”, disse Regina Miki.

O Comitê Gestor do Programa conta com a participação de seis secretarias: Saúde, Assistência Social, Trabalho e Qualificação Profissional, Educação, Governo, Esporte e Cultura. A Polícia Militar também contribui com o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd).

Todos irão atuar em cada uma das frentes. Na prevenção serão desenvolvidas ações para o fortalecimento ao combate às drogas através de apresentação de cartilha educativa e conversas com jovens e crianças, além de eventos do esporte e da cultura nas áreas onde há maior concentração de usuários.

No cuidado, o município já desenvolve um serviço de abordagem social executado pelos Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), o que será intensificado. A Saúde já dispõe de consultório na rua (van equipada para fazer um primeiro atendimento ambulatorial ao usuário). Com a nova verba advinda do Programa, mais profissionais da área serão contratados e também irá auxiliar no custeio do consultório móvel. No final de 2014, o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (Caps AD) passa a se chamar Caps AD 3 - 24 horas, com atendimento dia e noite.

A última frente é a da segurança , que receberá 20 câmeras de vídeo monitoramento (implantadas em locais mais vulneráveis) e uma base móvel para controle dessas câmeras. Um treinamento será oferecido pelo Programa a 40 guardas civis municipais (GCM).

Dos 39 municípios paulistas com mais de 200 mil habitantes, 28 já aderiram ao programa. No evento, outras cidades assinaram juntamente com Embu das Artes: São José do Rio Preto, São José dos Campos, Praia Grande, são Vivente, Campinas, Guarulhos, Bauru, Barueri, Cotia, Taubaté, campinas e Franca.

O programa

Estão previstos, no total, R$ 4 bilhões em recursos federais. As ações provém dos ministérios da Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Casa Civil e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República até 2014.

Instituído pela Presidência da República com o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, tem como plano de ação oferecer tratamento e reinserção social de usuários e enfrentar o tráfico de drogas. As ações são executadas de forma descentralizada e integrada, por meio da conjugação de esforços entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e com a participação da sociedade civil e do controle social.

O Plano Integrado tem como fundamento a integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de saúde, assistência social, segurança pública, educação, desporto, cultura, direitos humanos, juventude, entre outras, em consonância com os pressupostos, diretrizes e objetivos da Política Nacional sobre Drogas.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Cigarro, droga liberada

Cigarro, droga liberada  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

Em Tempo Online
Atualmente, se fizermos um cálculo simplificado, caso uma carteira de cigarros custasse dez reais, mais de oito reais seriam de impostos.

E apesar da pesada tributação, mesmo que um indivíduo fumante pague isso por toda sua vida, dados mostram que se ele cair doente, vitimado pelo fumo, o dinheiro arrecadado pelos impostos não daria para cobrir o seu tratamento.

Como mostra texto explicativo da globo.com, aqui compartilhado, o cerco está se fechando. A Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead) recomenda medidas mais restritivas ao consumo de tabaco e acredita que há inúmeros benefícios para a saúde pública em estender a lei antifumo para áreas externas de uso coletivo, como parques e praças, a exemplo da medida já adotada na cidade de Nova York.

E a nova regra, uma forma de combater o tabagismo passivo e desestimular novos fumantes, sobretudo os jovens, proíbe o fumo em áreas abertas como praias, piscinas, centros de recreação e praças e prevê multa de US$ 50 para quem desrespeitar a lei.

No Brasil, o tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte prevenível. Além disso, o fumo, entre outros efeitos nocivos à saúde, aumenta o risco de doenças respiratórias nas crianças em 50%, de câncer de pulmão em 30% e de infarto em 24%. A fumaça do cigarro possui mais de 4 mil substâncias prejudiciais, que também trazem riscos à saúde mesmo em locais abertos. Crianças e adolescentes, público frequentemente presente em parques, praças e praias, estariam menos expostos ao tabaco.

Outro ponto importante, é que medidas mais restritivas estimulam os fumantes a deixarem o hábito e procurarem tratamento. Não só por esses, mas por outros inúmeros benefícios que podemos vislumbrar, a medida adotada em Nova York é um exemplo a ser seguido pelo nosso país.

No entanto, a Abead, entende que a regra deve ser acompanhada de outras ações como a maior tributação da substância e restrição da publicidade em pontos de venda. Da mesma maneira, é necessário mais investimentos para aumentar a rede de atendimento e oferecer tratamento para os usuários que desejam se curar da dependência do tabaco.

Entende também que o poder público deve zelar pela saúde coletiva e que uma restrição como essa não deve ser vista como uma forma prejudicar ou estigmatizar os tabagistas.

Dados mostram que o tabagismo é a maior causa de morte evitável no mundo. No Brasil, cerca de duzentas mil pessoas morrem por ano, vítimas do uso de tabaco. Atualmente, com a grande disponibilidade de informações, quase todo fumante sabe dos malefícios do tabaco e, de acordo com pesquisa recente, cerca de 80% deseja parar de fumar.

Entretanto, os tabagistas têm muitas dúvidas em como iniciar este processo e manter-se longe do cigarro.
Segundo a especialista Sabrina Presman,“É preciso reformular os hábitos, conseguir novas formas de lidar com os sentimentos e ter consciência de que a fase de abstinência é um período de adaptação, mas que acaba.

Vale lembrar também que são raros os casos em que as pessoas conseguem parar de forma radical. O ideal é que a cessação se dê de maneira gradual e com muita força de vontade, para não desanimar ou desistir em casos de recaídas”.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão diária 01 de agosto...

Reflexão diária 01 de agosto...

VIVENDO-A

A vida espiritual não é uma teoria. É preciso vivê-la.
Alcoólicos Anônimos, p. 102


Quando novo no programa eu não podia compreender como viver o aspecto espiritual do programa, mas agora que estou sóbrio, não posso compreender a vida sem ele. Espiritualidade era o que eu estava procurando. Deus, como eu O concebo, deu-me as respostas aos "porques" que me mantiveram bebendo por vinte anos. Vivendo uma vida espiritual, pedindo a ajuda de Deus, aprendi a amar, cuidar e sentir compaixão por todos os meus companheiros, e sentir a alegria num mundo onde antes, sentia somente medo.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 01-08...

Meditação do Dia

Quinta, 01 de Agosto de 2013


Livres da culpa
A nossa adicção escravizou-nos. Estávamos prisioneiros da nossa própria mente e condenados pelos nossos próprios sentimentos de culpa." Texto Básico, p. 8

A culpa é um dos obstáculos mais comuns em recuperação. Uma das formas mais notórias de culpa é o ódio por nós próprios, resultante de tentarmos perdoar a nós próprios e de não nos sentirmos perdoados. Como é que podemos perdoar-nos a nós próprios e senti-lo? Primeiro, lembramo-nos de que a culpa e os nossos erros não são elos de uma cadeia inquebrável. Quando partilhamos honestamente com um padrinho ou madrinha, ou com outros adictos, vemos que isso é verdade. O resultado dessas partilhas é geralmente uma percepção mais realista do nosso papel nos nossos assuntos. Por vezes vemos que colocámos expectativas demasiado altas. Em vez de darmos ênfase aos problemas, cresce a nossa vontade de participar nas soluções. Surge uma altura em que descobrimos quem realmente somos. Costumamos descobrir que não somos nem os seres totalmente perfeitos, nem os totalmente imperfeitos, que imaginávamos ser. Não precisamos de exceder nem de ficar aquém das nossas ilusões; precisamos apenas viver na realidade.

Só por hoje: Sinto-me grato pelas minhas qualidades e aceito as minhas limitações. Através da boa-vontade e da humildade, sinto-me liberto para progredir na minha recuperação e me ver livre dos sentimentos de culpa.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes