sexta-feira, 31 de maio de 2013

Vença os medos

Vença os medos 

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.

Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em pantera.

Então ele começou a temer os caçadores.

A essa altura o mágico desistiu.
Transformou-o em camundongo novamente e disse:

Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto.

Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente; e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...

É isto que devemos fazer. Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos. Assim, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas...

Muita força e coragem !
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Brasil não está preparado para legislar sobre a descriminalização da maconha

Brasil não está preparado para legislar sobre a descriminalização da maconha                                                                                                 

SEGS Portal Nacional Seguros & Saúde
Mudança na legislação precisa ser adiada

Senad recebe posicionamento – 28/05/2013

Associação Brasileira do Estudo do álcool e Outras Drogas (ABEAD) em audiência na Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (Senad/MJ) formalizou seu posicionamento sobre a descriminalização da maconha no Brasil.

A ABEAD se posiciona e faz recomendações para que a mudança legislativa relativa à maconha para qualquer novo viés, liberalizante ou restritivo seja adiada até que um mais pleno debate se configure como satisfatório para todas as forças sociais que se dele se ocupam e julga extremamente necessária a realização de levantamentos (ou estudos epidemiológicos) nacionais sistemáticos e seriados sobre a prevalência do uso de todas as drogas e dos seus diferentes tipos de usuários.

Nesta terça-feira, dia 28 de maio, às 10h, os diretores da ABEAD, Carlos Salgado e Sérgio de Paula Ramos, foram recebidos pelo Secretário do Senad, Vitore André Zílio Maximiano.

A ABEAD organizou um comitê de especialistas para debater o tema da descriminalização do uso de drogas. O comitê elaborou um posicionamento cientificamente embasado, que será oferecido para ampla divulgação à comunidade e também será apresentado ao Poder Público como subsídio para a formação de nova legislação. Nesta edição o foco recaiu sobre a maconha.

O comitê reuniu-se em 19 de abril de 2013, na cidade de São Paulo, com o objetivo de revisar políticas de alta tolerância, onde se aplicou a descriminalização da maconha. Foram examinados históricos recentes do processo de descriminalização em sete países, representando as duas Américas, Oceania e a Europa. Dados epidemiológicos e oficiais de Portugal, Holanda, Reino Unido, Espanha, Estados Unidos da América, Uruguai e Austrália.

As conclusões mais relevantes de cada país relativos à descriminalização da maconha serão expostos para embasar as perspectivas para o Brasil diante da possibilidade de plena descriminalização do uso da maconha.

O comitê da ABEAD produziu algumas recomendações sobre o tema e defende que a mudança na legislação seja adiada.

Confira o documento na íntegra abaixo.

Para o especialista da ABEAD, Carlos Salgado, o tema deve ser melhor analisado e o projeto deve ser adiado. “Ainda está cedo para qualquer definição. O Brasil precisa estudar melhor, realizar levantamentos nacionais sistemáticos, organizar parcerias internacionais, formar uma comissão com especialistas e só depois colocar todas as informações disponíveis para um debate amplo com a população. Não podemos legislar desta forma sobre este tema, seria uma mudança precipitada e com possibilidade de graves consequências”, afirma Salgado.

A Abead foi recebida pelo Secretário da Senado, Vitore André Zílio Maximiano, com bastante entusiasmo e demonstrou disposição para colaboração dos especialistas na construção das políticas públicas. Sobre o posicionamento da Associação em relação a descriminalização da maconha, o Secretário afirmou que recebe o documento como uma das primeiras posições oficiais sobre o tema e que concorda que o cenário brasileiro vive um momento de debates. "Nosso papel é ser interlocutor de todos que pensam políticas sobre drogas. A descriminalização é um dos temas a serem discutidos e concordamos com a Abead de que é necessário um debate sereno, mais aprofundado e com confronto de dados. Não há nenhuma medida em curso ou política efetiva na Senad pela descriminalização da maconha. Este documento nos ajudará a ampliar o debate, convidar todos os interessados no tema e a Abead será um ator importante nessa discussão", ressalta.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Cigarro mata 350 pessoas diariamente no Brasil e 10 mil em todo o mundo

Cigarro mata 350 pessoas diariamente no Brasil e 10 mil em todo o mundo                                                                                             

Tribuna da Bahia
O cigarro é um dos produtos de consumo mais lucrativos no mundo. Os fabricantes ostentam uma clientela fiel e leal. O único problema é que seus melhores clientes morrem um a um. São também os únicos produtos legais que viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes, o matam. Porém, a venda acarreta grandes lucros para a indústria do tabaco, mas enormes prejuízos para os consumidores.

Um estudo realizado pela Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) revela que o Brasil gasta em torno de R$ 21 bilhões no tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro. O estudo demonstra ainda que o tabagismo é responsável por 13% das mortes no País. São 130 mil óbitos anuais, sendo (350 por dia). Dados do Ministério da Saúde indicam que a fumaça do cigarro reúne cerce de 4.700 substâncias tóxicas diferentes, muitas delas cancerígenas.

Mesmo sendo de conhecimento dos consumidores do cigarro, sobre os riscos de doenças que podem levar a morte, os usuários não se intimidam e continuam fazendo uso do tabaco, ignorando a propaganda que trás nas carteiras, fotos de pessoas em estágios terminais e com diversos tipos de câncer e pulmões doentes.

Há um ano, o trabalhador rural José Carlos Souza Santos, 52 anos, descobriu um caroço embaixo da língua. Ao procurar um especialista, o médico pediu exames com urgências e foi diagnosticado um câncer avançado que já tomava a garganta. “A primeira pergunta que o médico fez foi: Você é fumante há quanto tempo? Hoje vejo o mal que o cigarro fez na minha vida. A gente nunca acha que vamos ser surpreendido com uma doença dessa. Se tivesse uma nova oportunidade, nunca fumava em minha vida”, ressaltou.

José Carlos fumava desde a adolescência. Quando não tinha dinheiro para comprar o cigarro industrializado, ele usava o cigarro feito com fumo de rolo. Ele já passou por duas cirurgias, perdeu parte da língua e fala e se alimenta com dificuldades. Há quinze dias, foi surpreendido com a notícia de que o câncer havia voltado, porém, os médicos disseram que não podem fazer mais nada. Hoje, ele se encontra desenganado pela medicina, fazendo uso apenas de morfina para amenizar a dor causada pela doença.

O pneumologista Francisco Hora Fontes explica que o tabagismo é uma doença crônica, causada pela dependência do tabaco, e que os produtos derivados do tabaco, especialmente os cigarros, são feitos para criar e manter dependência química nos consumidores. Francisco disse que há uma série de doenças que podem ser desencadeadas pelo vício, como acidente vascular cerebral, trombose, enfisema pulmonar, infarto, cânceres na boca, língua, pulmão, mama, bexiga dentre outros. “Em geral, o cigarro é uma fonte inesgotável de doenças causado pelos fumantes ativo e passivo”, completou.

Dependente precisa buscar ajuda
O médico ainda acrescentou que a dependência maior do cigarro é por causa do uso da nicotina. “A nicotina é um artefato para que os indivíduos criem dependência, pois ela age no cérebro dando ao indivíduo sensação de prazer e relaxamento. É como se fosse um antidepressivo, se não fizesse mal, seria uma droga excelente, mas a nicotina mata. Ela entope as artérias que consequentemente, acarreta em mortes”.

O viciado em cigarro precisa contar com muito esforço e apoio médico para deixar a dependência. Segundo Francisco Fontes, não é fácil o indivíduo deixar o cigarro da noite para o dia.
“Devido à dependência, o fumante precisa buscar ajuda de remédios e psicológica para se livrar do tabaco. Hoje, temos vários hospitais conveniados com o SUS que prestam todo atendimento aos indivíduos que querem deixar o cigarro”, ressaltou o médico.

Desde 2011, aquele hábito de acender um cigarro no restaurante, na padaria e no bar deixou de existir, graças à lei federal que proíbe o fumo em ambientes fechados. Nos consultórios e hospitais, a percepção dos médicos é a de que essa proibição está surtindo efeito, com a diminuição de pessoas que faziam uso do cigarro. Conforme Francisco Fontes, se comparado a outras épocas, hoje o número de fumantes no Brasil diminuiu 50%, graças a campanhas antitabagismo.

Dez mil mortes por dia é o número de óbitos registrados em decorrência ao consumo de cigarro em todo planeta, segundo a Organização Mundial da Saúde. O estudo indica ainda que o tabaco é a principal causa de morte no mundo, seguida pelo álcool e pela inalação indireta do fumo, ou seja, que atinge aquele indivíduo que não fuma, mas convive com fumantes.

Apesar dos números alarmantes, o Ministério da Saúde destaca Salvador como uma das capitais brasileiras com o menor índice de fumantes, com uma incidência de 9%, ficando atrás apenas de Maceió, com população de 8% de fumantes. O baixo consumo de tabaco na capital baiana é o resultado do intenso trabalho realizado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) que em 2006 implantou o Programa Municipal de Controle do Tabagismo, que somente no ano passado tratou mais de 800 pacientes nas unidades de referência de sua rede.

Com o objetivo de reduzir ainda mais a incidência do tabagismo em Salvador, a mortalidade por doenças associadas ao cigarro,a SMS realiza amanhã (29) atividades pontuais contra a doença. As ações serão alusivas ainda ao Dia Mundial de Controle ao Tabaco, celebrado em 31 de maio.

Serviços gratuitos
Rio Vermelho
O Distrito Sanitário Barra Rio Vermelho realiza, das 8 às 12 horas, no espaço conhecido como Largo da Dinha, no Rio Vermelho serviços como avaliação da função respiratória, aferição de pressão arterial, orientações nutricionais como medição de peso, altura e circunferência abdominal, avaliação com estomatologista para prevenção de câncer de boca, além de distribuição de cartilhas e informações sobre os riscos do tabagismo oferecidos gratuitamente à população.

Profissionais de saúde do Centro de Referência em Doenças Cardiovasculares – CRDC Adriano Pondé em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia – Seção Bahia e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – Secção Bahia, estarão disponíveis, a partir das 13h30, para dirimir dúvidas e encaminhar interessados para tratamento gratuito na rede pública de saúde.

Pernambués
A partir das 13h30, o Centro de Atenção Psicossocial - CAPS ad Pernambués promove uma aula aberta, em sua sede, sobre os males do tabagismo e suas implicações na saúde do indivíduo. A unidade está localizada na Rua Conde Pereira Carneiro, nº 271, Pernambués.

O tabagismo é uma doença caracterizada pela dependência da nicotina, classificada no grupo de transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas. A Organização Mundial da Saúde estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes.

O consumo de derivados do tabaco causa quase 50 doenças diferentes, principalmente as cardiovasculares (infarto, angina) o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite). O tabagismo ainda pode causar impotência sexual no homem, complicações na gravidez, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias e trombose vascular.

Atualmente, a SMS, através de oito unidades, desenvolve atividades do Programa de Controle do Tabagismo, são elas:

-- CAPS ad Pernambués;
-- Centro de Saúde Dr. Edgard Pires da Veiga - Pau da Lima;
-- 14º Centro de Saúde Prof. Mário Andréa - Sete Portas;
-- USF Candeal Pequeno - Brotas;
-- 13º Centro de Saúde Prof. Eduardo Mamede - Mussurunga;
-- USF Dona Iraci Isabel da Silva - Gamboa;
-- Centro de Referência em Doenças Cardiovasculares - CRDC Adriano Pondé - Amaralina;
-- Centro de Saúde São Francisco - Tororó;

Dia Mundial sem Tabaco
O Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM), especializada em doenças pulmonares terá várias atividades em comemoração ao Dia Mundial sem Tabaco comemorado no dia 31 deste mês. Com apoio do Programa Estadual de combate ao Tabagismo, a comemoração será antecipada para hoje a partir das 15 horas, no auditório da unidade hospitalar.
Na oportunidade serão entregues certificados a ex-fumantes acompanhados pelo Programa de Atendimento ao Tabagismo (PAT) do hospital, e que deixaram de fumar tem um ano. A programação também inclui uma palestra do pneumologista Francisco Hora Fontes, do Programa Estadual de Combate ao Tabagismo, sobre o tema “Como resistir à tentação do cigarro?”. Em seguida, serão entregues os certificados aos ex-fumantes e lançada oficialmente a extensão do programa (PAT), para atender pacientes internados no HEOM.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 31 de Maio

Reflexão do dia 31 de Maio
 
disposição para servir aos outros
...nossa Sociedade tem concluído que existe apenas uma única e elevada missão; levar a mensagem de A.A. para aqueles que não sabem haver uma saída.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES 126
 
 
 
      A "Luz para a liberdade" brilha alegre sobre meus companheiros alcoólicos quando cada um de nós desafia o outro para crescer. Os "Passos" para o aperfeiçoamento de si mesmo têm um início pequeno, mas cada Passo é um degrau a mais na escada que vai desde o abismo do desespero para uma nova esperança. Honestidade torna-se minha "ferramenta" para me soltar das "cadeias" que me escravizam. Um padrinho, que é um ouvinte atencioso, pode me ajudar a ouvir verdadeiramente a mensagem que me guiará para a liberdade.
      Peço a Deus coragem para viver de maneira que a Irmandade possa testemunhar Seus favores. Esta missão me liberta para compartilhar minhas dádivas de bem-estar através de uma disposição de espírito para servir aos outros.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 31-05...

Meditação do Dia

Sexta, 31 de Maio de 2013


Manter as coisas simples
"Vivemos um dia de cada vez, mas também de momento a momento. Quando paramos de viver no aqui e no agora, os nossos problemas são aumentados exageradamente." Texto Básico, p. 111

Muitas vezes a vida parece demasiado complicada para se compreender, principalmente para aqueles que se esconderam dela durante tanto tempo. Quando parámos de usar drogas, muitos de nós confrontaram-se com um mundo confuso, aterrador até. Olhar para a vida e para todos os seus pormenores, de uma só vez, pode ser esmagador. Pensamos que, afinal de contas, talvez não consigamos aguentar a vida, e que é inútil tentar. Estes pensamentos alimentam-se a si próprios e depressa ficamos paralisados pela ideia complicada que fizemos da vida. Felizmente não precisamos de corrigir tudo de uma vez. Resolver apenas um problema parece possível, por isso debruçamo-nos sobre eles, um de cada vez. Vivemos cada momento à medida que vá chegando, um de cada vez. Aprendemos a estar limpos só por hoje, e lidamos com os nossos problemas do mesmo modo. Quando vivemos a vida em cada momento, esta não parece tão aterradora. Um fôlego de cada vez, podemos manter-nos limpos e aprender a viver.

Só por hoje: Vou manter as coisas simples, vivendo apenas este momento. Hoje vou lidar apenas com os problemas de hoje; vou deixar os problemas de amanhã para amanhã.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A importância da família no tratamento do alcoolismo

A importância da família no tratamento do alcoolismo                                                                                             

A dependência do álcool geralmente representa um impacto profundo em diversos aspectos da vida do indivíduo e também daqueles que estão ao seu redor. Dada a sua complexidade, é interessante que os programas de tratamento sejam multidisciplinares para atender às diversas necessidades do paciente (aspectos sociais, psicológicos, profissionais e até jurídicas, conforme demonstrado em diversos estudos), sendo mais eficaz na alteração dos padrões de comportamentos que o levam ao uso da substância, assim como seus processos cognitivos e funcionamento social.

A avaliação do paciente pode envolver diversos profissionais da saúde, como médicos clínicos e psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, assistentes sociais e enfermeiros. Quando diagnosticado, deve contar com acompanhamento a médio-longo prazo para assegurar o sucesso do tratamento, que varia de acordo com a progressão e gravidade da doença.

A abstinência deve ser a meta do tratamento, porém, por inúmeras razões esta pode não ser obtida no início nem mesmo ao longo do tempo. Apesar disso, o indivíduo ainda pode ter benefícios de permanecer no processo, com minimização dos prejuízos psicossociais, tratamento de comorbidades clínicas e psiquiátricas e outras condições ligadas à dependência. Nota-se ainda que quanto maior o número de atores envolvidos no processo (família, amigos, professores, colegas de trabalho), maiores são as chances de adesão ao tratamento e recuperação.

A família, em especial, é peça-chave tanto na prevenção do uso nocivo do álcool, como em casos em que o problema já está instalado. Inclusive, não são poucas as vezes em que o tratamento inicia-se pela família, principalmente porque o usuário de álcool não aceita seu problema, não reconhece que o uso de bebidas alcoólicas lhe traz consequências negativas ou está desmotivado para buscar ajuda.

Um acompanhamento específico e dirigido para os familiares é essencial para que possam compreender a doença e seus desdobramentos e, posteriormente, receber orientação adequada sobre a melhor forma de ajudar o ente querido e a si mesmo. Além da Orientação (ou Aconselhamento) Familiar, cujo objetivo é fornecer informações sobre a substância, orientar a família sobre como lidar com a dependência e propiciar meios para que eles se sensibilizem com o problema, há outros dois modelos frequentemente aplicados:


Terapia sistêmica: é destinada à natureza interdependente do relacionamento familiar e como essas relações influenciam (positiva ou negativamente) a doença, sob a perspectiva da família como um sistema. O foco do tratamento é intervir nos complexos padrões de relações entre os membros familiares a ponto de gerar mudanças positivas para todo o núcleo.
Terapia Cognitivo-Comportamental (familiar e de casal): considerando que comportamentos associados ao uso indevido de álcool podem ser reforçados por meio de interações familiares, essa abordagem tem como objetivos principais alterar comportamentos que atuam como gatilho para o uso de álcool, melhorar a comunicação de os membros da família e fortalecer e ampliar habilidades sociais.

Vale ressaltar que muitas vezes a família adoece juntamente com o dependente – fenômeno este chamado de codependência. Em termos gerais, ela é descrita como uma relação disfuncional entre o paciente e o familiar, na qual o familiar passa a se preocupar mais com o dependente do que consigo mesmo, sentindo-se dominado pelas suas necessidades e desejos. Com o tempo, esse padrão de pensamentos e comportamentos pode se tornar compulsivo e prejudicial, como se a pessoa se tornasse dependente do dependente. Nesses casos, as próprias abordagens psicoterápicas citadas acima podem auxiliar o familiar; contudo, existem grupos de ajuda mútua específicos para familiares, como é o caso do Codependentes Anônimos (CoDA) e os Grupos Familiares Al-Anon.

Em suma, a família desempenha um papel importante no tratamento da dependência do álcool, já que auxilia na aderência, permanência, na superação de dificuldades decorrentes do processo e no estabelecimento de um novo estilo de vida sem o uso do álcool. Por último, a família também pode ajudar a equipe multidisciplinar identificando mudanças comportamentais abruptas (por exemplo: isolamento, irritabilidade, labilidade do humor, prejuízo no desempenho do trabalho), que possam ser indicativos de complicações ou possíveis recaídas, as quais muitas vezes podem ser evitadas.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

Reflexão do dia 30 de Maio

Reflexão do dia 30 de Maio
 
...nosso propósito primordial...
Quanto mais A.A. se agarra ao seu propósito primordial, maior sua influência proveitosa em todos os lugares.
A.A. ATINGE A MAIORIDADE PG. 99
 
      É com gratidão que reflito nos primeiros dias de nossa Irmandade e naqueles sábios e amáveis "seguidores dos passos" que proclamavam que não podíamos nos desviar de nosso propósito primordial de transmitir a mensagem ao alcoólico que ainda sofre.
      Desejo prestar meus respeitos àqueles que trabalham no campo do alcoolismo, tendo sempre em mente que A.A. não tem o monopólio de fazer milagres e permaneço humildemente agradecido por um Deus amoroso que tornou A.A. possível.
 
 
Força, fé e esperança.
Clayton Bernardes

Só por hoje 30-05...

Meditação do Dia

Quinta, 30 de Maio de 2013


A solidão em oposição ao isolamento
"Partilhar com outros impede que nos sintamos isolados e sós." Texto Básico, p. 96

Existe uma diferença entre estar sozinho e ser um solitário. Ser um solitário é um estado de alma, um vazio que nos faz sentir tristes e por vezes em desespero. A solidão nem sempre passa quando nos envolvemos numa relação ou nos rodeamos de pessoas. Alguns de nós sentem-se sós, mesmo numa sala cheia de gente. Muitos de nós chegaram a Narcóticos Anónimos saídos da solidão desesperante da adicção. Depois de irmos a reuniões, começamos a fazer novos amigos e muitas vezes os nossos sentimentos de solidão são aliviados. Mas muitos de nós têm de enfrentar a solidão ao longo da sua recuperação. Qual é a cura para a solidão? A melhor cura é iniciar uma relação com um Poder Superior que pode ajudar a preencher o vazio de alma. Descobrimos que quando acreditamos num Poder Superior nunca precisamos de sentir-nos sós. Podemos sentir-nos mais confortavelmente sozinhos quando temos um contacto consciente com um Deus da nossa concepção. Muitas vezes sentimo-nos profundamente realizados na nossa interacção com os outros, à medida que progredimos na nossa recuperação. Mas também vemos que, quanto mais perto estivermos do nosso Poder Superior, menos necessitaremos de rodear-nos de outras pessoas. Começamos a encontrar um espírito dentro de nós que é o nosso companheiro permanente, à medida que continuamos a explorar e a aprofundar a nossa relação com um Poder superior a nós próprios. Compreendemos que estamos espiritualmente ligados a algo maior do que nós.

Só por hoje: Vou buscar conforto no meu contato consciente com um Poder Superior. Nunca estou sozinho.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Olhando no Espelho

Olhando no Espelho                                                     

Diante de uma vitrine atrativa, um menino pergunta o preço dos filhotes à venda.

"Entre 30 e 50 dólares", respondeu o dono da loja. O menino puxou uns trocados do bolso e disse: - "Eu só tenho 2,37 dólares, mas eu posso ver os filhotes?"

O dono da loja sorriu e chamou Lady, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível. Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou: - "O que é que há com ele?"

O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar.

O menino se animou e disse: - "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!" O dono da loja respondeu: -"Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente."

O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse: - "Eu não quero que você o dê para mim.

Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 2,37 dólares agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total."

O dono da loja contestou: - "Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos."

Aí, o menino abaixou e puxou a perna esquerda da calça para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu: - "Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso."

Muitas vezes desprezamos as pessoas com as quais convivemos diariamente, simplesmente por causa dos seus "defeitos", quando na verdade, somos tão iguais ou pior que elas e sabemos que essas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem não pelo que elas podem fazer, mas pelo que são.
 

Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br)

 

 

Força, fé e esperança,

Clayton Bernardes

Ministério da Justiça recebe nesta terça posicionamento sobre a descriminalização da maconha no Brasil

Ministério da Justiça recebe nesta terça posicionamento sobre a descriminalização da maconha no Brasil 

UOL - Blog de Jamildo
Associação Brasileira do Estudo do álcool e Outras Drogas (ABEAD) terá audiência na Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (Senad/MJ) para formalizar seu posicionamento sobre a descriminalização da maconha no Brasil.

Nesta terça-feira, dia 28 de maio, às 10h, os diretores da ABEAD, Carlos Salgado e Sérgio de Paula Ramos, serão recebidos pelo Secretário do Senad, Vitore André Zílio Maximiano.

A ABEAD organizou um comitê de especialistas para debater o tema da descriminalização do uso de drogas. O comitê elaborou um posicionamento cientificamente embasado, que será oferecido para ampla divulgação à comunidade e também será apresentado ao Poder Público como subsídio para a formação de nova legislação. Nesta edição o foco recaiu sobre a maconha.

O comitê reuniu-se em 19 de abril de 2013, na cidade de São Paulo, com o objetivo de revisar políticas de alta tolerância, onde se aplicou a descriminalização da maconha. Foram examinados históricos recentes do processo de descriminalização em sete países, representando as duas Américas, Oceania e a Europa. Dados epidemiológicos e oficiais de Portugal, Holanda, Reino Unido, Espanha, Estados Unidos da América, Uruguai e Austrália.

As conclusões mais relevantes de cada país relativos à descriminalização da maconha serão expostos para embasar as perspectivas para o Brasil diante da possibilidade de plena descriminalização do uso da maconha.

O comitê da ABEAD produziu algumas recomendações sobre o tema.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Dia Mundial Sem Tabaco

Dia Mundial Sem Tabaco                                                                                          

Correio 24 Horas
Um único cigarro possui mais de 4 mil substâncias tóxicas, das quais 60 são comprovadamente cancerígenas, causando pelo menos 14 tipos diferentes de câncer. No próximo dia 31 de maio, as comemorações do Dia Mundial Sem Tabaco completam 26 anos, com o intuito de alertar a população para os números expostos e sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.

A data, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), traz o tema “Proibição de publicidade, promoção e patrocínio do tabaco” na campanha deste ano. No Brasil, a Lei 12.546 de dezembro de 2011 ampliou para os locais de venda a restrição da propaganda de produtos do segmento, que já existia desde 2000 nos meios de comunicação (jornais, televisão, rádio). O patrocínio de eventos culturais e esportivos também está proibido.

A psicóloga Ilana Pinsky é uma das responsáveis pelo projeto “Publicidade de Tabaco no Ponto de Venda”, promovido pela Associação Brasileira do Estudo do Álcool e outras Drogas (ABEAD). “Iniciativas como essa estão alinhadas com o nosso objetivo, que é participar efetivamente da discussão e elaboração de políticas públicas de prevenção e tratamento do uso de tabaco”, enfatiza.

De acordo com Ilana, existem diversas pesquisas comprovando que a publicidade é, de fato, percebida pelos adolescentes e contribuem para a construção cognitiva acerca de determinada marca. “Especialmente quando os maços de cigarro estão dispostos ao lado de doces, balas e revistas. A exposição estratégica torna o ambiente amigável à iniciação e ajuda a normalizar o produto perante os jovens”, ressalta.

A idade média de iniciação é de 15 anos, e 90% dos tabagistas começam a fumar antes dos 19. A especialista em tabagismo da ABEAD, Sabrina Presman, explica que o uso do tabaco envolve três tipos de dependências: física, psicológica e comportamental. “Existem diversos métodos para deixar de fumar. O importante é procurar um especialista para encontrar a melhor maneira para abandonar o vício”.

Os processos variam desde parada abrupta até a gradual, que reduz o número de cigarros por dia. “Vários fatores influenciam na escolha do método, como motivação, receios e sintomas de ansiedade. O mais importante é a pessoa marcar uma data para que seja seu primeiro dia de ex-fumante”, conta a psicóloga.

Sabrina ainda alerta sobre o cigarro eletrônico, produto que tem a comercialização proibida no Brasil. “Apesar de os fabricantes informarem que a fumaça emitida pelo aparelho é apenas vapor d’água, o cartucho interno contém nicotina, substância que causa dependência”, explica.

A Anvisa se baseou na falta de evidências de que o dispositivo eletrônico tenha alguma utilidade no processo de cessação do tabagismo. Além disso, se apoiou na constatação da agência americana que regula drogas, alimentos e tabacos, de que o produto contém substâncias cancerígenas e nicotina, embora ainda não se saiba exatamente quanto desses compostos é absorvido. “Definitivamente, não é um tratamento para deixar de fumar”, finaliza Sabrina.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 29 de Maio

Reflexão do dia 29 de Maio
 
verdadeira tolerância
Para ser membro de A.A. o único requisito é o desejo de parar de beber.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 125
 
 
      Ouvi a forma reduzida da Terceira Tradição, pela primeira vez, no Preâmbulo. Quando vim para A.A. não podia aceitar a mim mesmo, meu alcoolismo ou um Poder Superior. Se houvesse qualquer requisito físico, moral ou religioso para ser membro, hoje eu estaria morto. Bill W. diz em sua fita sobre as Tradições, que a Terceira Tradição é um alvará para a liberdade individual. Porém, o que mais me impressionou foi o sentimento de aceitação dos membros que estavam praticando o Terceira tradição, por me tolerarem e me aceitarem. Sinto que a aceitação é amor e amor é a vontade de Deus para nós.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 29-05...

Meditação do Dia

Quarta, 29 de Maio de 2013


Conduz-me
"Acreditamos que o nosso Poder Superior tomará conta de nós." Texto Básico, p. 66

Todos nós temos momentos em que parece que a nossa vida está a desfazer-se em bocados. Há dias, ou semanas até, em que parece que tudo que pode correr mal está a correr mal. Seja a perda de um emprego, a morte de alguém querido, ou o fim de uma relação, duvidamos que sejamos capazes de sobreviver às mudanças que estão a acontecer nas nossas vidas. É quando o mundo está a cair em cima de nós que encontramos a nossa maior fé num Poder Superior amantíssimo. Não há nenhum ser humano que possa aliviar o nosso sofrimento; sabemos que apenas os cuidados de Deus podem proporcionar o conforto que procuramos. Sentimo-nos despedaçados, mas seguimos em frente, sabendo que as nossas vidas irão recompor-se. À medida que progredimos na nossa recuperação e que cresce a fé no nosso Poder Superior, estamos certos de enfrentar os momentos difíceis com um sentimento de esperança, apesar da dor que possamos sentir. Não precisamos de desesperar, pois sabemos que o cuidado do nosso Poder Superior irá guiar-nos enquanto não podemos caminhar por nós próprios.

Só por hoje: Vou delegar aos cuidados de Deus os momentos de dor, sabendo que o meu Poder Superior estará lá.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 28 de maio de 2013

Saiba mais sobre o LSD e Ecstasy!

LSD e Ecstasy


Clavicepis purpurea (ergot)


São drogas sintéticas, e provocam distorções sérias no funcionamento cerebral; o usuário sente-se um "super-homem", incapaz de avaliar situações de perigo; ilusões, alucinações e desorientação têmporo-espacial são comuns.
Destacamos algumas reações do uso agudo ou crônico do LSD:
- Alteração das percepções visual, gustativa, tátil, auditiva e olfativa
- Sensação anormalmente estranha de perda do limite entre o espaço e o corpo
- Sensação de que os sons podem ser vistos
- Sensação de pânico e medo
- Apreensão constante
- Reações psicóticas representadas por alucinações, delírio, grande labilidade afetiva, depressão psíquica
- Sensação simultânea de relaxamento e tensão, alegria e tristeza
- Sensação paranóide de poder voar
- Morte acidental
- Aparecimento de surtos de esquizofrenia
- Distúrbio da memória, reflexos exaltados
- Tremores corporais
- Náuseas, tonteira
- Parestesia (sensação pervertida de formigamento, arranhamento ou queimação da pele)
- Distúrbios visuais
- Perda do controle dos pensamentos
- Aumento da glicose no sangue e da freqüência cardíaca
- Elevação da pressão arterial e convulsão
(Fonte:
Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record)

O LSD é solúvel em água, pode ser rapidamente absorvido depois de administrado oralmente e é eficaz em quantidades notavelmente pequenas. Uma dose média de 25 microgramas pode produzir efeitos significativos durante 10 a 12 horas. Sua potência é impressionante (300 mil vezes mais ativa que a maconha), porque o tecido cerebral mantém uma baixíssima concentração de LSD em relação a qualquer outro tecido do corpo, durante todo o tempo posterior a ingestão da droga.
A tolerância ao LSD ultrapassa a maioria dos outros alucinógenos, incluindo os derivados de anfetamina alucinógena e a mescalina; mas não se estende à maconha. Os usuários de LSD, portanto, repetem as doses após longos intervalos e não o substituem nem o administram simultaneamente com outros alucinógenos.
( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)
Ecstasy

*Chamada erroneamente de droga do amor, o ecstasy é considerada uma droga nova e é muito conhecida entre a galera que sai à noite na balada, principalmente em raves. O ecstasy causa uma sensação de euforia e prazer. Segundo algumas pessoas que já experimentaram a droga, você é tomado por uma sensação de leveza, alegria e poder.

O ecstasy foi inventado em 1914 em uma pesquisa com antidepressivos com efeito rápido. Começou a ser usada há 10 anos na Inglaterra e hoje é consumido em geral por jovens de classe média. O tráfico não vem dos morros das favelas: na maioria das vezes, é feito dentro de algumas festas mesmo.
Mas o perigo está justamente nessa sensação de poder que a droga passa. Esse "bem estar", alegria e muita energia é como se fosse uma "ilusão" que o cérebro passa. De repente, uma pessoa toma a droga e fica dançando por umas 5 horas, mas muitas vezes ela não tem um preparo físico para agüentar tanta agitação. Não é raro algumas pessoas ficarem com febre ou resfriadas no dia seguinte. Isso porque a droga diminui a resistência do corpo.

Está muito errado quem pensa que só porque o ecstasy é "droga de final de semana", não vicia. Vicia sim! O ecstasy é uma anfetamina, uma droga sintetizada em laboratório. Anfetamina é estimulante do sistema nervoso central. Ou seja, faz com que você fique "ligado" por mais tempo do que o normal, executando atividades e descartando o descanso. Só que esse cansaço aparece depois que a droga sai do organismo. Quando o usuário for tomar a droga de novo, a energia vem em menor intensidade. Aí, é claro que a pessoa vai tomar uma dose muito maior na próxima vez. O organismo da pessoa vai ficando cada vez mais tolerante à droga e aí vira uma bola de neve. Quando menos se imagina, a pessoa já virou dependente.

A droga pode provocar euforia, desinibição, ansiedade e intensa sensação de sociabilidade. Porém, existem casos onde os efeitos são exatamente ao contrário: ao invés de prazer, a pessoa pode ser tomada por uma sensação de paranóia e pânico, além de profunda depressão.

Depois de ingerido, o ecstasy começa a fazer efeito depois de 20 a 60 minutos. Além de psíquico, causa efeitos físicos: aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos, diminuição do apetite, pupilas dilatadas e boca seca. O metabolismo acelera, e por isso, a temperatura do corpo aumenta, chegando até 40º. Esse é um dos motivos que levam os consumidores a beber litros e litros de água enquanto dançam. A vista também fica sensível a luz, por isso que muitos usam óculos escuros.

Aliás, o calor provocado pela droga é o efeito colateral mais discutido, sendo que se a temperatura do corpo aumentar muito, pode causar convulsões e levar o usuário até a morte. Para saciar a sede, o pessoal abusa da água. Só que aí que vem o dilema: se beber muita água, o usuário não vai conseguir controlar a urina e se não beber muita água, pode sofrer de desidratação!!

Lembrando que como a droga faz parte do grupo das anfetaminas, os efeitos deste também servem para o ecstasy: sérios danos no fígado, coração, cérebro e degeneração dos neurônios, além da possibilidade de aparecer sintomas psíquicos como paranóia, agressividade, ansiedade fóbica, insônia, etc. Depressão e perda de memória são outros efeitos colaterais. Ou seja, por se tratar de uma droga química, ou seja, produzida em laboratório, os efeitos dessa e de tantas outras drogas podem não ser tão agradáveis assim como muitas pessoas acham!

* Fonte: MSN

A hora do recomeço

A hora do recomeço                                                                                                

O Estado de S. Paulo
O governo do Estado de São Paulo acaba de lançar um plano para auxiliar a recuperação de dependentes químicos: o programa Recomeço. Segundo o professor Ronaldo Laranjeira, diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), "o conceito envolve reconstrução dos valores pessoais, familiares e sociais e da vida profissional ou acadêmica". O pulo do gato na fase da recuperação é o Cartão Recomeço. Trata-se de criar uma via fácil para que a família possa custear, com financiamento do governo, um período de recuperação predominantemente numa comunidade terapêutica.

O crédito para o tratamento será de R$ 1.350 mensais, a ser depositado diretamente para o serviço contratado. O valor não será entregue ao dependente ou a seus familiares. As comunidades terapêuticas, reconhecidas pela idoneidade de seu trabalho, são indispensáveis nos programas de recuperação. Lá, depois de terem descido os degraus da miséria material e moral, os internos reencontram a chispa da esperança. Vida saudável, laborterapia, disciplina, resgate de valores e terapia individual e de grupo compõem a receita do modelo de recuperação. O respaldo do governo ao trabalho das comunidades terapêuticas pode ter excelentes resultados. O modelo social de recuperação complementa o modelo médico de tratamento. Após a fase de estabilização, os dependentes consolidam seu processo de mudança no sadio ambiente das comunidades terapêuticas.

A luta contra o avanço das drogas, matriz da violência epidêmica que castiga a sociedade, passa, necessariamente, por investimentos na recuperação de dependentes. Manifesto, portanto, meu apoio ao programa de São Paulo. Além disso, o consumo e o tráfico de drogas, responsáveis maiores pela morte de milhares de jovens, exigem uma radiografia verdadeira da mais terrível doença da atualidade. Tentativas de descriminalização dos entorpecentes, frequentemente glamourizadas por certos setores da mídia, não resolvem o problema.

A psiquiatra mexicana Nora Volkow é uma referência na pesquisa da dependência química no mundo. Foi quem primeiro usou a tomografia para comprovar as consequências do uso de drogas no cérebro. A revista Veja, ao entrevistá-la, acertadamente trouxe à baila um crime que chocou a sociedade. O cartunista Glauco Villas Boas e seu filho Raoni foram mortos por um jovem com sintomas de esquizofrenia e que usava constantemente maconha e dimetiltriptamina (DMT) na forma de um chá conhecido como Santo Daime. "Que efeito essas drogas têm sobre um cérebro esquizofrênico?" A resposta da pesquisadora foi clara e direta: "Portadores de esquizofrenia têm propensão à paranoia e tanto a maconha quanto a DMT (presente no chá do Santo Daime) agravam esse sintoma, além de aumentarem a profundidade e a frequência das alucinações. Drogas que produzem psicoses por si próprias, como metanfetamina, maconha e LSD, podem piorar a doença mental de uma forma abrupta e veloz".

Quer dizer, a eventual descriminalização das drogas facilitaria o consumo de tais substâncias. Aplainado o caminho de acesso às drogas, os portadores de esquizofrenia teriam, em princípio, maior probabilidade de surtar e, consequentemente, de praticar crimes e ações antissociais. Ao que tudo indica, foi o que aconteceu com o jovem assassino do cartunista. A suposição, muito razoável, é um tiro de morte no discurso da ingenuidade.

As consequências da assustadora escalada das drogas podem ser comprovadas nos boletins de ocorrência de qualquer delegacia de polícia. De fato, o consumo e o tráfico estão na raiz da imensa maioria dos assassinatos. É ingênuo pensar que a descriminalização resolverá o problema. Só o agravará, pois multiplicará o número de usuários. Prevenção e recuperação são as únicas armas de humanização do terrível drama dos adictos.

Além disso, a maconha é muitas vezes a porta de entrada para outras drogas. "Há quem veja a maconha como uma droga inofensiva", diz Nora Volkow. "Trata-se de um erro. Comprovadamente, a maconha tem efeitos bastante danosos. Ela pode bloquear receptores neurais muito importantes." Pode, efetivamente, causar ansiedade, perda de memória, depressão e surtos psicóticos. Não dá para entender, portanto, o recorrente empenho de descriminalização. Também não serve o falso argumento de que é preciso evitar a punição do usuário. Nenhum juiz hoje em dia determina a prisão de um jovem por usar maconha. A prisão, quando ocorre, está ligada à prática de delitos que derivam da dependência química: roubo, furto, pequeno tráfico, etc. Na maioria dos casos, de acordo com a Lei 9.099/95, há aplicação de penas alternativas, como prestação de serviços à comunidade e eventuais multas no caso de réu primário.

Todos sabem que, assim como não existe meia gravidez, também não há meia dependência. É raro encontrar um consumidor ocasional. Existe, sim, usuário iniciante, mas que muito cedo se transforma em dependente crônico. Afinal, a compulsão é a principal característica do adicto. Um cigarro da "inofensiva" maconha preconizada pelos arautos da liberação pode ser o passaporte para uma overdose de cocaína. Não estou falando de teorias, mas da realidade cotidiana e dramática de muitos dependentes.

As drogas estão matando a juventude. A dependência química não admite discursos ingênuos ou campanhas ideológicas, mas ações firmes e investimentos na prevenção e recuperação de dependentes. Com o novo cartão São Paulo dá um passo estratégico importante no fortalecimento da rede de proteção aos dependentes e no combate às drogas.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Jovens têm fácil acesso a bebida alcoólica, porta para outras drogas

Jovens têm fácil acesso a bebida alcoólica, porta para outras drogas                                                                                             

ABCD Maior
Última reportagem da série mostra que adolescentes entre 14 e 17 anos respondem por 6% do consumo de álcool no País

O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) prevê pena de dois a quatro anos de cadeia e multa para adultos que fornecem bebida alcoólica, ou qualquer outra substância que cause dependência física ou psíquica, a menores de idade. A determinação, no entanto, não impede o consumo entre adolescentes e até crianças.

É o que comprova pesquisa da Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas), que entrevistou cerca de três mil pessoas em todo o território nacional em 2010. O levantamento concluiu que o grupo de adolescentes entre 14 e 17 anos corresponde a 6% de todo o consumo de álcool anual no País.

Moradora de São Bernardo, Carla* está hoje com 18 anos e teve a primeira experiência com bebidas alcoólicas há três anos. “Foi nessas festinhas de adolescentes, tomava um golinho de cada uma para experimentar”. Já José Roberto*, de Santo André, experimentou o álcool aos 13 anos e tomou o primeiro “porre” aos 16. “O dia seguinte foi horrível”, lembra o jovem de 22 anos.

Risco - O contato precoce com álcool pode elevar o risco de uso abusivo, de acordo com estudo do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) com alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas. O consumo antes dos 12 anos pode aumentar em 60% as chances de desenvolver o hábito de abusar da bebida se comparado com os que deram o primeiro gole na adolescência.Para Fernanda Piotto Fralonardo, professora de Psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC, a facilidade de acesso de jovens a bebidas se dá pelo fato de o álcool ainda ser socialmente aceito.

A alteração no funcionamento dos neurônios causada pela bebida pode afetar a memória e capacidade de aprendizado.“Uma criança de 12 anos não tem o cérebro formado, o que acontece entre os 18 e 20 anos. Todo uso de álcool antes dessa idade é prejudicial. O paciente (com histórico de consumo) tem mais chances de desenvolver transtornos psicológicos do que a população em geral. Além disso, o jovem tende a fazer o uso mais abusivo que o adulto.”

Substâncias de entrada - Por conta da fase de experimentação e da necessidade de integração social, o público jovem não se torna mais suscetível apenas ao uso de bebidas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que mais de 85% dos fumantes tiveram o primeiro contato com cigarro antes dos 19 anos. “O álcool e o tabaco são substâncias de entrada, é raro um usuário de maconha, cocaína ou crack que não tenha tido contato prévio com álcool”, afirmou Fernanda Piotto Fralonardo, professora de Psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC.

Campanhas de orientação nas escolas e o diálogo dentro no ambiente familiar são fundamentais para combater o uso precoce e abusivo de substâncias que causam dependência. “O jovem quer pertencer a algum grupo, por isso o modelo familiar é importante. A criança aprende imitando comportamentos, se ele tem um modelo de abuso dentro de casa, tem grandes chances de repetir (fora de casa)”, acrescentou.

Para especialistas, medidas como a restrição da propaganda de bebidas alcoólicas ajudaria a reduzir o número de consumidores adolescentes. Diversos projetos de lei foram discutidos na Câmara dos Deputados, mas nenhum foi aprovado até o momento. O último foi apresentado em 2012 e proibia comerciais em meios eletrônicos. A proposta foi retirada pelo autor no mês passado. Atualmente a lei permite a propagandas em emissoras de rádio e televisão entre 21h e 6h.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 28 de Maio

Reflexão do dia 28 de Maio
 
direitos iguais
Uma vez ou outra, Grupos de A.A., resolvem inventar regras... Após um período de medo e intolerância, o Grupo se acalma... Não queremos negar a ninguém a oportunidade de recuperar-se do alcoolismo. Queremos ser justos, tanto quanto possível, sempre ficando ao alcance de todos.
A TRADIÇÃO DE A.A. COMO SE DESENVOLVEU PG. 14 15 17
 
 
 
      A.A. me ofereceu completa liberdade e me aceitou na Irmandade por mim mesmo. Para ser membro não dependia da concordância, sucesso financeiro ou educação, e sou muito grato por isto. Muitas vezes me pergunto se estendo essa mesma igualdade aos outros ou se nego a eles a liberdade de ser diferentes.
      Hoje tento substituir meu medo e minha intolerância pela fé, paciência, amor e aceitação. Posso levar estas forças para meu Grupo de A.A., minha casa e meu escritório. Faço um esforço para levar minha atitude positiva para qualquer lugar que vou.
      Não tenho nem o direito, nem a responsabilidade de julgar os outros. Dependendo da minha atitude, posso ver os ingressantes em A.A., membros da família e amigos, como ameaças ou como professores. Quando penso em algum dos meus julgamentos passados, fica claro como meu farisaísmo me causou danos espirituais.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 28-05...

Meditação do Dia

Terça, 28 de Maio de 2013


A forma como concebemos
"Examinámos as nossas vidas e descobrimos quem realmente somos. Ser-se verdadeiramente humilde é aceitarmo-nos e tentarmos honestamente ser nós próprios." Texto Básico, p. 41

Como adictos no activo, as exigências da nossa doença determinaram a nossa personalidade. Podíamos ser quem ou aquilo que precisássemos de ser para conseguirmos a nossa dose. Éramos máquinas de sobrevivência, adaptando-nos facilmente a qualquer circunstância de uma vida de uso. Uma vez em recuperação, iniciámos uma vida nova e diferente. Muitos de nós não tinham ideia do comportamento apropriado para cada situação. Alguns de nós não sabiam como falar com as pessoas, como se vestir ou como se comportar em público. Não podíamos ser nós próprios porque já não sabíamos mais quem éramos. Os Doze Passos dão-nos um método simples para descobrirmos quem realmente somos. Pomos a descoberto as nossas qualidades e os nossos defeitos, as coisas que gostamos em nós e aquelas que não nos agradam tanto. Através do poder reparador do Doze Passos, começamos a perceber que somos indivíduos, criados para sermos quem somos pelo Poder Superior da nossa concepção. A verdadeira recuperação começa quando compreendemos que se o nosso Poder Superior nos criou deste modo, deve então estar bem sermos quem somos.

Só por hoje: Ao trabalhar os passos posso sentir a liberdade de ser eu próprio, a pessoa que o meu Poder Superior pretendeu que eu fosse.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Frases para sua semana!!!!!!!!!!!!!!!!!!

... "O verdadeiro amigo é aquele que aplaude o nosso sucesso e torce pela nossa vitória. Entretanto, ele também participa das nossas derrotas e está ao nosso lado nos apoiando nos momentos difíceis."(Iran Ibrahin Jacob)

... "Para hoje um mundo de felicidade, para amanhã que seus sonhos se realizem e para sempre tudo de bom que a vida possa lhe oferecer."
... "As flores refletem bem o verdadeiro.
Quem tenta possuir uma flor verá a sua beleza murchando.
Mas quem olhar uma flor no campo permanecerá para sempre com ela!"
(Paulo Coelho)

... "Se não der frutos, valeu a beleza das flores;
se não der flores, valeu a sombra das folhas;
se não der folhas, valeu a intenção da semente."
(Henfil)

... Quando pensar em desistir, lembre-se da luta que foi começar, e não desista!
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode causar problemas gastrointestinais

Consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode causar problemas gastrointestinais                                                                                             

Fim de semana, festa animada, churrasco, balada com os amigos e a vitória do time são alguns dos motivos e justificativas usados para exagerar no consumo de bebida alcoólica. Este exagero cobra um preço caro. O consumo eventual também tem participação em outros problemas graves e demasiadamente frequentes no Brasil: violência familiar, acidentes de trânsito e no trabalho.

Estudo realizado pelo Ministério da Saúde em hospitais públicos revela que o consumo do álcool tem forte impacto nos atendimentos de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS).

O levantamento da Vigilância de Violência e Acidentes (Viva) aponta que uma em cada cinco vítimas de trânsito atendido nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. O estudo também mostra que 49% das pessoas que sofreram algum tipo de agressão consumiram bebida alcoólica. As principais vítimas são homens com idade entre 20 e 39 anos.

Pesquisas internacionais também apontam outros agravos. Um estudo realizado pelo Scripp´s Research Institute da Califórnia (EUA) mostrou que a ingestão de grandes quantidades de álcool de uma só vez afeta o cérebro da mesma forma que o consumo frequente.

A gastroenterologista Mariene Liberal afirma que mesmo o consumo esporádico e em grandes doses de bebidas alcóolicas causa alterações múltiplas no organismo. As primeiras reações são sonolência ou agressividade, irritabilidade, agitação, alteração de equilíbrio, vômitos e até convulsões. Em casos extremos, em que há overdose alcóolica, o consumo excessivo pode levar ao coma e à morte.

“Com o uso de altas doses podem surgir, principalmente, problemas gastrointestinais, pois o álcool é o grande agressor do sistema digestivo. A pancreatite, por exemplo, ocorre nos grandes bebedores eventuais, daqueles que exageram nos finais de semana”, diz a médica do Hospital Federal do Andaraí, vinculado ao Ministério da Saúde. Mariene ainda alerta que podem surgir casos de hemorragia digestiva, cirrose e hepatites alcóolicas.

Viva - Os dados sobre as consequências do álcool no trânsito fazem parte do Vigilância de Violências e Acidentes, estudo realizado pelo Ministério da Saúde em 71 hospitais que realizam atendimentos de urgência e emergência pelo SUS. Foram ouvidas 47 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal. Os dados foram coletados em 2011 e analisados no último ano.

O levantamento revela que entre as pessoas envolvidas em acidentes de trânsito, 22,3% dos condutores, 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram consumo de álcool. Entre os atendimentos por acidentes, a faixa etária mais prevalente foi a de 20 a 39 anos (39,3%).

As vítimas mais acometidas por agressões estão nessa mesma faixa etária – 20 a 39 anos – e representam 56% dos casos. Em 2011, 28.352 homens com idade entre 20 a 39 anos foram assassinados e 16.460 perderam a vida no trânsito, o que corresponde a quase metade de óbitos registrados nesta faixa etária, 31,5% e 18,3%, respectivamente.

O Viva também mostra que a proporção do consumo de bebida alcoólica entre os pacientes homens foi bem superior ao das mulheres: 54,3% dos homens que sofreram violência e 24,9% dos que sofreram acidente de trânsito tinham ingerido álcool, enquanto os índices entre as pessoas do sexo feminino foram de 31,5% e 10,2%, respectivamente.
Autor:
OBID Fonte: Portal Saúde

Saiba mais sobre a Cocaína!

Cocaína

É uma das drogas ilegais mais consumidas no mundo.
A cocaína é um psicotrópico, pois age no Sistema Nervoso Central, isto é, sua atuação é no cérebro e na medula espinhal, exatamente nos órgãos que comandam os pensamentos e as ações das pessoas.
Há dois tipos de envenenamento pela cocaína: um caracterizado pelo colapso circulatório e, o outro, pela intoxicação do Sistema Nervoso Central - o cérebro, que é o órgão da mente.
A respiração, primeiro é estimulada e, depois decai. A morte advém devido ao colapso cardíaco.
As alucinações cocaínicas são terríveis: no início, um pouco de prazer, mas com o decorrer do tempo, o usuário pode ouvir zumbidos de insetos, queixando-se de desagradável cheiro de carrapatos; sente pequenos animais imaginários, como vermes e piolho, rastejando embaixo de sua pele, e as coceiras ou comichões quase o levam à loucura. Nos casos agudos de intoxicação, pode haver perfuração do septo nasal, quando a droga é aspirada ou friccionada nas narinas; e queda dos dentes, quando a fricção for nas gengivas.
A maneira como a cocaína é usada pode ter influência nos efeitos. Quanto mais rápido a cocaína é absorvida e enviada para o cérebro, maior será a euforia experimentada. O reforço do próprio uso e a possibilidade de efeitos colaterais também são maiores.
Mascar folhas de cocaína devagar e continuamente. As folhas de coca apresentam apenas o equivalente a 1% do seu peso de cocaína, portanto são engolidas quantidades relativamente pequenas ao mascar. Estes fatores contribuem para manter níveis baixos de cocaína no sangue e, portanto, significamente menos euforia do que a obtida com a cocaína através de outras formas.
 
A cocaína extraída das folhas e purificada como um sal (hidroclorido). Nesta forma, a cocaína pode ser absorvida por inalação e pode ser injetada. A inalação (cheirar) produz níveis rápidos e também declives rápidos. Os níveis de cocaína no cérebro, suficientes para surtir efeitos, são atingidos de 3 a 5 minutos. Os efeitos da injeção intravenosa são ainda mais rápidos, menos de um minuto.
 
Fumar produz efeitos em um tempo mais curto ainda do que o da injeção intravenosa, normalmente abaixo de 10 segundos. Duas formas de base para a cocaína têm sido usadas para fumar - "freebase" e "crack". Estas formas são quimicamente idênticas, mas são preparadas de forma diferente. "Freebase" refere-se a base isolada em éter depois de tratada com sal dissolvido em água com amônia. O éter é evaporada para obter uma droga muito pura e sólida. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)


Tempo Necessário para alcançar o cérebro através de formas comuns de dependência
Fumar6-8 segundos
Injeção intravenosa10-20 segundos
Cheirar3-5 minutos
Mascar produz um nível mais baixo e estável da droga
Cocaína na gravidez causa perda de neurônios em cérebro de bebê
Segundo um estudo publicado no Journal of Comparative Neurology, o uso de cocaína durante a gravidez pode resultar na perda de mais de metade dos neurônios do córtex cerebral dos bebês. Os cientistas estudaram os cérebros de macacos rhesus, mas acadêmicos acreditam que a descoberta pode ter implicações para os seres humanos, no que se refere aos reais danos fisiológicos para o cérebro do bebê associados ao uso de cocaína pela mãe durante a gravidez. Metade dos oito macacos usados nos experimentos nasceu de mães que consumiram 20mg/Kg de cocaína por dia durante o segundo trimestre de gravidez. A outra metade não recebeu cocaína, mas teve alimentação e cuidados pré-natais similares. O estudo mostrou que o córtex cerebral dos macacos nascidos de mães que usaram a droga tinha cerca de 60% menos neurônios e era cerca de 20% menor do que aqueles do grupo controle. "Esse é o primeiro estudo que mostra claramente a possibilidade da cocaína afetar a estrutura cerebral. Ele mostra que isso pode ocorrer", disse Michael Lidow, do Programa de Neurociência da Universidade de Maryland, um dos autores do trabalho.

Fonte: Site/antidrogas.com

Reflexão do dia 27 de Maio

Reflexão do dia 27 de Maio
 
sem sentimento de culpa
Dia a dia tentamos nos aproximar um pouco da perfeição de Deus. Assim sendo não precisamos ser consumidos por um tolo sentimento de culpa...
NA OPINIÃO DO BILL PG. 15
 
      Quando descobri pela primeira vez que não havia um único "não faça" nos Doze Passos de A.A., fiquei perturbado, porque esta descoberta abria de repente um portal gigantesco. Somente então fui capaz de perceber o que A.A. representa para mim:
      A.A. não é um programa de "não faça" mas de 'faça".
      A.A. não é uma lei marcial, é liberdade.
      A.A. não é choro sobre os defeitos, mas suor sobre como colocá-los em ordem.
      A.A. não é penitência, é salvação.
      A.A. não é "pesar por mim", por meus pecados, passados e presentes.
      A.A. é "Louvor a Deus "pelo progresso que estou fazendo hoje.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 27 -05...

Meditação do Dia

Segunda, 27 de Maio de 2013


Ir ao encontro dos desafios do dia
"... a decisão de pedir a ajuda de Deus é a nossa maior fonte de força e de coragem." Texto Básico, p. 31

Um desafio é qualquer coisa que nos leve a ousar ter sucesso. Aquilo que é novo e desconhecido serve de desafio, quer nos pareça bom ou mau. Somos desafiados por oposições e obstáculos internos e externos. Coisas novas e difíceis, obstáculos e contrariedades, fazem parte da vida "tal como ela é". Viver limpo significa aprender a ir ao encontro dos desafios. Muitos de nós, consciente ou inconscientemente, tomaram drogas para evitar os desafios. Muitos de nós também sentiam medo do falhanço e do sucesso. Cada vez que virávamos as costas aos desafios do dia, sofríamos a perda de auto-estima. Alguns de nós usaram drogas para camuflar a vergonha que sentiam. Cada vez que agimos assim, tornámo-nos cada vez mais incapazes de enfrentar os nossos desafios, e mais tendiamos a usar. Ao praticarmos o programa de NA, encontrámos as ferramentas de que precisamos para enfrentar qualquer desafio com sucesso. Viemos a acreditar num Poder superior a nós próprios, um Poder que cuida da nossa vontade e das nossas vidas. Pedimos a esse Poder para remover os nossos defeitos de carácter, aquilo que tornou as nossas vidas desgovernadas. Pusemos acção para melhorar o nosso contacto consciente com esse Poder Superior. Através dos passos, foi-nos dada a capacidade de parar de usar drogas e de começar a viver. Cada dia somos confrontados com novos desafios. E cada dia, através da prática do nosso programa de recuperação, é-nos dada a graça de enfrentar esses desafios.

Só por hoje: Vou pedir ao meu Poder Superior que me ajude a enfrentar sem rodeios os desafios de hoje.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

domingo, 26 de maio de 2013

Consumo de crack se espalha entre trabalhadores de garimpos

Consumo de crack se espalha entre trabalhadores de garimpos                                                                                             

Jornal Nacional
Série especial de reportagens do JN mostrou trabalhadores rurais e índios que se tornaram dependentes da droga. Agora, conheça os efeitos do crack entre garimpeiros.

A série especial de reportagens do Jornal Nacional mostrou que o crack já é encontrado até nas regiões mais distantes dos nossos maiores centros urbanos. O programa mostrou trabalhadores rurais viciados e índios que se tornaram dependentes da droga. Agora, conheça os efeitos dessa praga entre garimpeiros.

No caminho do garimpo, existe uma pedra nada preciosa. A equipe do Jornal Nacional foi até o Sertão Baiano, nas terras que concentram uma das maiores reservas de esmeraldas do Brasil e que sofre com a seca.

Quilômetros de galerias subterrâneas são abertas a mais de 150 metros de profundidade. Equivalente a um edifício de 50 andares.

O trabalho é cansativo e também perigoso, porque há risco de desmoronamentos. Muitos garimpeiros se entregam ao crack. Um erro que pode custar a própria vida.

Um homem sofreu dois acidentes. Em ambos estava sob o efeito da droga. Abandonou o garimpo, mas não largou o crack. “A gente comprava no garimpo mesmo e usava lá mesmo. Dentro da mina”, conta.

Os garimpeiros procuram as pedras preciosas. E quando há algum sinal, eles relutam em deixar o posto de trabalho. Usam o crack na ilusão de espantar a fome e o cansaço.

“Achava que estava mais forte para trabalhar. Não dava sono nem nada”, diz o homem.

Um rapaz diz que não usa drogas, mas esconde o rosto para não sofrer represálias. E conta que já viu pelo menos sete companheiros de trabalho morrerem por overdose.

“Começa a botar sangue. Aí quando chega no hospital, já chega sem vida”, conta.

No garimpo, a droga vira moeda. Há quem troque uma pedra preciosa por uma pedra de crack. “Eu ia limpando, ia conseguindo, trocava pelo crack”, confessa.

A cidade de Campo Formoso, distante cerca de 400 quilômetros de Salvador, é conhecida pelas grutas, como a da Barriguda, e também pelo comércio de esmeraldas.

Campo Formoso é uma espécie de balcão de negócios do garimpo. A única delegacia da região é responsável por uma área de mais de sete mil quilômetros quadrados.

Nas operações de combate ao crack, os agentes sempre têm dificuldades para dar flagrantes.

“Eles estão fazendo a distribuição por vários imóveis, para que seja uma quantidade pequena se for pego. Dificulta o trabalho policial, dificulta o trabalho do próprio Ministério Público, da própria Justiça, em conseguir uma prova mais consistente pra configurar o tráfico”, afirma Felipe Neri, coordenador regional da Polícia Civil - BA.

“É a destruição de muitos pais de família. Depois fica arrependido do que fez. É uma droga maldita”, diz um homem.
“A overdose lá é tanta que não tem nem enterro. Em garimpo, não há enterro. Fica por lá mesmo”, ressalta outro homem.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

O silêncio

O silêncio 

Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos,
aprende com o silêncio a respeitar a opinião dos outros, por mais contrária que seja da sua, aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora, aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido, evitar reclamações vazias e sem sentido, aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores....

Aprende com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo, que pode ser qualquer livro, desde que você o leia até o fim.

Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e voltar, os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar, como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo,, complete a sua tarefa.

Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui, equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu .
Aprende com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares, aprende com o silêncio a respeitar o seu "eu", a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo, e o santuário que é a sua vida.

Aprende hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar, e em respeito a você, eu me calo, me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar, desejar-lhe um dia vitorioso e confirmar que você é especial.

Paulo Roberto Gaefke
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br) 

Reflexão do dia 26 de Maio

Reflexão do dia 26 de Maio
 
 
transformando o negativo em positivo
Nosso crescimento espiritual e emocional em A.A. não depende tanto de nossos sucessos como de nossos fracassos e contratempos. Se você tiver isso em mente, acho que sua recaída terá o efeito de impulsioná-lo escada acima, ao invés de escada abaixo.
NA OPINIÃO DO BILL PG. 184
 
 
      No contato com a dor e a adversidade que nossos co-fundadores encontraram e venceram para estabelecer A.A., Bill W. envia uma clara mensagem: uma recaída pode ser uma experiência positiva para a abstinência e uma vida toda de recuperação. Uma recaída mostra a verdade daquilo que ouvimos repetidamente nas reuniões: "Evite o primeiro gole!". Reforça a convicção na natureza progressiva da doença, e insiste na necessidade e na beleza da humildade de nosso programa espiritual. Verdades simples vêm a mim de maneiros complicadas quando sou dirigido pelo ego.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

S´por hoje 26-05...

Meditação do Dia

Domingo, 26 de Maio de 2013


O Poder no grupo
"A nossa concepção de um Poder Superior só a nós diz respeito... Podemos chamar-lhe o grupo, o programa, ou podemos chamar-lhe Deus." Texto Básico, p. 28

Muitos de nós, até aceitarem completamente a sua profunda impotência perante a adicção, têm dificuldades com a ideia de um Poder Superior. Uma vez aceite, a maioria de nós estará pelo menos disposta a pedir a ajuda de um Poder superior à sua doença. A primeira exposição prática que muitos de nós têm a esse tipo de Poder acontece no grupo de NA. É talvez aí que deveremos começar a desenvolver a nossa própria concepção de Deus. Uma evidência do Poder no grupo é o amor incondicional demonstrado, quando membros de NA se ajudam uns aos outros sem esperarem nada em troca. A experiência colectiva do grupo em recuperação é em si mesma um Poder superior a nós próprios, pois o grupo tem um conhecimento prático daquilo que resulta ou não. E o facto de adictos continuarem a frequentar as reuniões de NA, dia após dia, é uma prova da existência de um Poder Superior, uma força atractiva e carinhosa que ajuda adictos a manterem-se limpos e a crescerem. Tudo isto são evidências de um Poder que pode ser encontrado nos grupos de NA. Quando olhamos à volta com uma mente aberta, cada um de nós poderá identificar outros sinais desse Poder. Não importa se o chamamos Deus, Poder Superior ou outra coisa qualquer - desde que encontremos uma maneira de incorporar esse Poder nas nossas vidas diárias.

Só por hoje: Vou abrir os meus olhos e a minha mente aos sinais de um Poder que existe no meu grupo de NA. Vou pedir a esse Poder que me ajude a manter-me limpo.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sábado, 25 de maio de 2013

Parlamento turco aprova lei que limita consumo de álcool

Parlamento turco aprova lei que limita consumo de álcool                                                                                                


Terra
O Parlamento turco aprovou nesta sexta-feira um projeto de lei, defendido pelo partido islâmico-conservador que governa o país, que limita o consumo, a venda e a publicidade de bebidas alcoólicas, um texto denunciado como atentado às liberdades pela oposição.

Ao final de debates agitados, o texto apresentado pelo Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP) foi aprovado nesta madrugada por uma maioria dos deputados, em nome da proteção da saúde da população.

Segundo os termos da lei, a venda de álcool passa a ser proibida em todo o comércio entre 22h e 6h00, e em qualquer hora do dia em estabelecimentos próximos a escolas e mesquitas. Mensagens alertando para os perigos do álcool passarão a ser obrigatórias nas embalagens.

Além disso, o patrocínio de eventos esportivos ou outros por produtores de bebidas alcoólicas passa a ser proibido, assim como a presença de imagens incitando o consumo em filmes, séries de TV e clipes.

Para aqueles que dirigirem alcoolizados, a punição passa a ser maior, com multa de 700 libras turcas e suspensão de conduzir por seis meses. Se a taxa de álcool no sangue for superior a 0,1% o condutor poderá receber uma pena de dois anos de prisão.

A oposição denunciou o texto, afirmando que o regime quer controlar o comportamento da população e islamizar a sociedade turca.

"Este texto está sendo imposto por motivos religiosos e ideológicos", denunciou um deputado do principal partido da oposição, Musa Cam.

"Não é um combate contra os males do álcool, mas uma tentativa de impor suas crenças e seu modo de vida a toda sociedade".
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Jovens ficam bêbados tomando álcool pelo ânus e vagina

Jovens ficam bêbados tomando álcool pelo ânus e vagina                                                                                            

O Diário
Médicos em todo mundo têm se assustado com o aumento da incidência de pessoas que procuram os serviços de saúde após se embebedarem de uma maneira nada ortodoxa: inserindo a bebida alcoólica no canal vaginal ou no reto. Há pouco tempo, outra mania perigosa - pingar vodka nos olhos - já foi alvo de notícias, revelando casos de jovens que ficaram cegos com a prática.

Uma das maneiras de se embebedar sem ingerir a bebida pelo método tradicional é encharcar um absorvente com o drink favorito e introduzí-lo na vagina.

Já o método utilizado pelos jovens que se embriagam pelo ânus é inserir um cano e despejar a bebida diretamente no reto.

As mucosas do intestino e da vagina absorvem rapidamente o álcool e o usuário fica embriagado em questão de minutos.

Uma das razões que os adeptos do método apresentam para justificar a ingestão de bebida pelo ânus ou vagina é que dessa maneira se evita a ingestão de calorias, engordando menos. Outro ponto é que o método faz com que o usuário não tenha o tradicional "bafo de bêbado".

Entretanto, especialistas alertam que nenhum dos motivos resiste a uma análise mais apurada. As calorias serão ingeridas, seja pela boca ou por outro lugar, juntamente com o álcool. E o álcool será expelido em forma de vapor pelos pulmões, gerando o "bafo" do mesmo jeito.

Além disso, essas práticas podem provocar hemorroidas, diminuir o PH da vagina (abrindo a porta para infecções), favorecer o aparecimento de dolorosas fissuras, entre outros problemas.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 25 de Maio

Reflexão do dia 25 de Maio
 
gratidão progressiva
A gratidão deve ir para frente, nunca para trás.
NA OPINIÃO DO BILL PG. 29
 
      Eu sou muito grato ao meu Poder Superior por ter-me dado uma segunda chance para viver uma vida digna.
      Através de Alcoólicos Anônimos recuperei minha sanidade. As promessas estão sendo cumpridas em minha vida. Sou grato por estar livre da escravidão do álcool. Sou grato pela paz de espírito e a oportunidade de crescer, mas minha gratidão deve ir para frente, nunca para trás. Não posso ficar sóbrio nas reuniões de ontem ou abordagens passadas. Preciso colocar minha gratidão em ação hoje.
      Nosso co-fundador dizia que a melhor maneira de demonstrar nossa gratidão é levar a mensagem para outros. Sem ação a minha gratidão é apenas uma emoção agradável. Preciso colocá-la em ação praticando o Décimo Segundo Passo, transmitindo a mensagem e praticando os princípios em todos os meus assuntos. Sou grato por transmitir a mensagem hoje.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

só por hoje 25-05...

Meditação do Dia

Sábado, 25 de Maio de 2013


Sentimentos "bons" e "maus"
"Num só dia acontecem muitas coisas, coisas positivas e coisas negativas. Se não dermos a nós mesmos a oportunidade de viver ambas, perderemos decerto algo que nos ajudará a cresce!" IP n° 8, Só por hoje

A maioria de nós parece julgar inconscientemente aquilo que acontece em cada dia nas suas vidas, como sendo bom ou mau, como sucesso ou falhanço. Temos tendência a sentirmo-nos felizes com o "bom" e zangados, frustrados ou culpados, com o "mau". No entanto, bons e maus sentimentos têm pouco a ver com o que realmente é bom ou mau para nós. Podemos aprender mais com os nossos falhanços do que com os nossos sucessos, principalmente se o falhanço advier de um risco que tomámos. Quando associamos julgamentos de valor às nossas reacções emocionais ficamos presos às nossas velhas maneiras de pensar. Podemos mudar o modo de pensar sobre os incidentes do dia-a-dia, vendo-os como oportunidades para crescer, e não como bons ou maus. Podemos procurar lições em vez de atribuir rÓtulos de valor. Quando fazemos isso, aprendemos algo em cada dia. O nosso Décimo Passo diário é um excelente instrumento para avaliar os acontecimentos do dia e aprender tanto com os sucessos como com os erros.

Só por hoje: É-me dada uma oportunidade de aplicar os princípios de recuperação para que eu aprenda e cresça. Quando aprendo com os acontecimentos da vida, sou bem sucedido.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Deputados aprovam texto principal da nova Lei Antidrogas

Deputados aprovam texto principal da nova Lei Antidrogas                                                                                                

G1
Com nova regra, familiares de usuários de drogas poderão pedir internação.
Câmara também endureceu as punições para os chefes do narcotráfico.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (22) o texto-base de projeto de lei que autoriza a internação involuntária de dependentes químicos e aumenta a pena para chefes de organizações criminosas voltadas ao tráfico de drogas, a nova Lei Antidrogas.

A votação, no entanto, que incluía a apreciação de emendas e destaques (propostas de alteração pontual) acabou adiada por divergência entre partidos da base governista e da oposição sobre a pauta da Câmara. Para se tornar lei, a matéria ainda terá de ser aprovada pelo Senado e sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Entre outros pontos, o projeto de autoria do deputado Osmar Terra (PMDB-RS) prevê a possibilidade de as famílias ou responsáveis legais de usuários de drogas requererem, mesmo sem o consentimento do dependente, a internação em instituição de saúde para tratamento e desintoxicação. Para que haja a internação à revelia, contudo, será necessário o aval de um médico.

A internação involuntária, um dos pontos mais polêmicos da nova lei antidrogas, gerou uma acalorada discussão em plenário. Os opositores da proposta classificaram esse tipo de tratamento de "repressor" e disseram que a medida contraria o livre arbítrio dos dependentes.
"A questão das drogas tem de passar da esfera da segurança para a saúde", defendeu o deputado Alfredo Sirkis (PV-SP).

Para o autor do projeto, no entanto, a internação involuntária prevista no projeto tem como finalidade principal atender aos usuários que estão nas ruas sem condições de se reabilitar.

"São pessoas que não têm família, dormem nas ruas, perderam tudo e não conseguem trabalhar, vivendo apenas esperando os próximos 15 minutos para usar a droga", disse Osmar Terra.

Pela regra aprovada pelos deputados, a internação involuntária irá se estender apenas pelo tempo necessário à desintoxicação. O projeto ressalva, entretanto, que o tratamento não poderá ultrapassar 90 dias.

Além disso, os familiares ou representantes legais do usuário poderão, a qualquer momento, solicitar aos médicos a interrupção do tratamento. O texto ressalta que as internações voluntárias e involuntárias de dependentes só são indicadas quando os recursos “extra-hospitalares se mostrarem insuficientes”.

O projeto de lei determina ainda que as internações e altas dos dependentes químicos deverão ser informadas, em no máximo 72 horas, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e outros órgãos de fiscalização. Apesar de prever a comunicação às autoridades, a proposta de lei assegura o sigilo das informações do paciente.

Devido à ausência de uma proibição legal, o Estado de São Paulo já praticava a internação involuntária. Para suprir essa carência jurídica, a lei aprovada na Câmara autoriza expressamente e regulamenta esse tipo de tratamento para dependentes químicos.

Penas para traficantes
O projeto de lei aprovado na Câmara prevê tornar mais dura a punição para os chefes do tráfico de drogas. O texto determina que quem exerce o “comando individual ou coletivo” de organização criminosa voltada ao tráfico de entorpecentes poderá ser condenado a penas que variam entre 8 e 15 anos de prisão em regime fechado. Atualmente, a punição para quem vende, fornece, fabrica, importa ou exporta drogas é de 5 a 15 anos.
A proposta especifica que organização criminosa é a associação de quatro ou mais pessoas ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com o objetivo de obter, “direta ou indiretamente”, vantagem de qualquer natureza, “mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos, ou que sejam de caráter transnacional”.

O capítulo que trata da elevação das penas aos traficantes criou um impasse. Na primeira versão do projeto, o deputado Osmar Terra havia proposto o endurecimento das penas inclusive para os pequenos traficantes. Mas o relator da matéria, deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), modificou o texto, enquadrando com penas maiores apenas os chefes do narcotráfico.

Na visão de Terra, a prisão dos traficantes por um tempo maior poderia reduzir a oferta de drogas nas ruas. “Estamos lidando com pessoas que estão morrendo. Esse projeto quer diminuir a quantidade de droga ofertada. O que justifica o aumento de usuários é a oferta”, argumentou.
O parlamentar gaúcho disse ainda que o gasto do Estado com o tratamento de um dependente químico pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é maior que o custo de um traficante preso.

Crítico da nova lei antidrogas, o líder do PSOL, Ivan Valente (SP), se posicionou contra a proposta no plenário. O deputado paulista alegou que as prisões brasileiras não cumprem o papel de recuperar e reintegrar o preso à sociedade.

“O sistema carcerário brasileiro faz com que um amador saia de lá um profissional do crime. O projeto potencializa o uso de drogas”, disse em discurso na tribuna da Câmara.

Mesmo depois de o relator promover alterações no texto a pedido do governo, integrantes do PT continuaram pressionando para que a nova legislação distinguisse os líderes do tráfico de drogas dos traficantes de menor expressão.

“Esse projeto agrava o problema social brasileiro relacionado às drogas. Nós podemos estar piorando a situação das drogas”, reclamou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

Em meio à votação, o relator do projeto acolheu uma emenda de Teixeira que prevê a redução de um sexto a dois terços da pena para os traficantes que não forem reincidentes e não integrarem organização criminosa. De acordo com a emenda, os juízes terão autonomia para reduzir a pena dos acusados de tráfico de entorpecentes quando as “circunstâncias do fato e a quantidade da droga apreendida demonstrarem o menor potencial lesivo da conduta”.

Osmar Terra criticou a emenda acatada pelo relator. “Eu sou a favor de prender todos os traficantes, do pequeno ao grande. É o pequeno que vai viciar o meu filho na escola, no bairro. Um pequeno traficante precisa viciar de 20 a 30 meninos por ano para se viabilizar financeiramente”, disse o autor da proposta. “Paulo Teixeira está preocupado com o traficante, eu estou preocupado com quem ele vicia”, alfinetou o deputado do PMDB.
Em resposta ao autor do projeto de lei, Teixeira argumentou que o pequeno traficante deve ter tratamento diferenciado e mais brando, pois, segundo ele, em muitos casos a venda da droga serve para sustentar o vício.

Comunidades terapêuticas
Além de prever internações involuntárias e maior rigor nas penas contra grandes traficantes, os deputados criaram novas regras para o acolhimento de dependentes em Comunidades Terapêuticas Acolhedoras.

Conforme o texto, a permanência dos usuários de drogas nesses estabelecimentos de tratamento poderá se dar apenas de forma voluntária. Para ingressar nessas casas, segundo o projeto, o paciente terá de formalizar por escrito seu desejo de se internar nas comunidades.

A proposta estabelece que esses locais devem servir de “etapa transitória para a reintegração social e econômica do usuário de drogas”. E mesmo se o paciente manifestar o desejo de aderir às comunidades, será exigido uma avaliação médica prévia do dependente.

O texto ressalta ainda que, para realizar a avaliação médica, as comunidades terapêuticas acolhedoras terão “prioridade absoluta” na utilização da rede de atendimento do SUS.

Reserva de vaga
Com o objetivo de facilitar a reinserção social do usuário de drogas, a proposta prevê uma cota mínima de emprego em obras públicas para dependentes em recuperação. Pela proposta, as empresas vencedoras de licitação para obras públicas deverão reservar 3% dos postos de trabalho para ex-usuários de drogas que estejam em tratamento.

"As licitações de obras públicas que gerem mais de 30 postos de trabalho deverão prever, nos contratos, que 3% do total de vagas sejam destinadas à reinserção econômica de pessoas atendidas pelas políticas sobre drogas", diz o texto. O líder do PDT, André Figueiredo (CE), criticou o dispositivo. “Não podemos incentivar o demérito, ou seja, que aquele que nunca usou droga possa ser prejudicado pelo que já usou”, argumentou.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)