quarta-feira, 31 de julho de 2013

O dom da palavra

O dom da palavra                                                    


Certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.

- Que desgraça, Senhor! - exclamou o sábio - Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade!
- Mas que insolente - gritou o sultão - Como se atreve a dizer tal coisa?

Então, chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas. Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho. O outro sábio disse:
- Senhor, uma grande felicidade vos está reservada! O sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes!

A fisionomia do sultão se iluminou, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.

Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio:
- Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega. No entanto, ele levou chicotadas, e você, moedas de ouro!
- Lembre-se sempre - respondeu o sábio - tudo depende da maneira de dizer as coisas.

E esse é um dos grandes desafios da Humanidade. É daí que vem a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. A verdade deve ser dita sempre, não resta a menor dúvida, mas a forma como ela é dita é que faz a diferença.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Hospital faz campanha para conscientizar a população sobre doença e seu tratamento

 Hospital faz campanha para conscientizar a população sobre doença e seu tratamento  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

DM Notícia
Com o objetivo de comemorar o dia mundial de luta contra as hepatites virais, celebrado no domingo passado (28), o Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT/HAA), no Setor Jardim Bela Vista, em Goiânia, realizou, ontem, uma campanha voltada para o diagnóstico precoce e a prevenção de hepatites dos tipos B e C. No evento, realizado em uma tenda no estacionamento do hospital, 200 testes rápidos de hepatite B doados por laboratórios e indústrias farmacêuticas parceiros foram disponibilizados para funcionários e acompanhantes dos pacientes do hospital. Médicos residentes também prestaram orientações sobre os cuidados preventivos, os sintomas e as formas de tratamentos contra as hepatites virais.

O teste rápido facilita o diagnóstico precoce da doença, que muitas vezes não manifesta sintomas e só é identificada quando o paciente já está com um quadro clínico avançado e grave. De acordo com a diretora técnica da unidade, a médica infectologista Letícia Aires, o foco da campanha é alertar e conscientizar a população de que a hepatite B é uma doença sexualmente transmissível (DST), mas que também pode ser adquirida numa simples sessão de manicure e pedicure, ou em acidentes profissionais durante o manuseio de material biológico, ou através do sangue e do compartilhamento de agulhas e seringas, facilitando sua transmissão. “Muitas pessoas ainda não sabem que existe vacina contra a hepatite B e que ela é fornecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Campanhas de esclarecimento como essa são extremamente importantes, ainda mais pelo fato de que a hepatite B é mais contagiosa que o HIV e o vírus da hepatite C”, explicou a médica infectologista.

Ainda de acordo com ela, a hepatite, ou inflamação do fígado, é considerada um grave problema de saúde pública no mundo nos dias atuais. E pode ser causada por vírus, pelo uso de alguns remédios, pelo abuso do álcool e de algumas drogas, e também pelas doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. A hepatite, à semelhança do câncer, é uma doença silenciosa que, no começo, nem sempre apresenta sintomas. Os sintomas mais comuns podem ser o cansaço, a febre, o mal-estar, a tontura, o enjoo, o vômito, as dores abdominais, a pele e os olhos podem se tornar amarelados, a urina escura e as fezes claras.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que as hepatites virais são responsáveis por 78% dos casos de câncer hepático primário em todo o mundo. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente nos países africanos e asiáticos. Outro dado importante é que milhões de pessoas, no Brasil, são portadoras dos vírus B ou C e não suspeitam disso. Há ainda o risco das doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado, a exemplo da cirrose e do câncer. Visitas regulares ao médico e exames de rotina podem fazer toda a diferença no diagnóstico precoce da doença. Segundo a infectologista, de cada 100 pessoas portadoras de hepatite B, 15 chegam à forma crônica da doença, e a cada 100 portadoras do tipo C, 80%, mesmo sem apresentarem sintomas, são agentes transmissores em potencial. “Há muita gente infectada que não sabe disso. Quem fez transfusão de sangue antes de 1996 precisa fazer o exame. É que a doença foi diagnosticada pela primeira vez naquele ano. O teste é simples e confiável. O resultado sai com uma semana a dez dias”, informou a diretora técnica do HDT/HAA.

A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário nacional de vacinação da criança e do adolescente e, desde o início deste ano, está disponível para adultos com até 49 anos de idade em toda a rede do SUS gratuitamente. Todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho.

A assessoria de comunicação da unidade médica informou que dos 200 testes realizados com voluntários, apenas um teve resultado positivo para hepatite B. O paciente já foi encaminhado para avaliação médica e posterior tratamento.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Câncer de fígado provoca alto índice de mortalidade

Câncer de fígado provoca alto índice de mortalidade                                                                                             

Em Tempo Online
O consumo de álcool associado às formas crônicas das hepatites dos tipos B e C está diretamente relacionado ao câncer de fígado, doença que, embora não apresente grande número de casos no Amazonas, tem registrado alto índice de mortalidade na região.

Conforme dados da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), que possui um ambulatório específico para este tipo de neoplasia maligna, só em 2012, 98 pessoas morreram vítimas da doença no Estado.

A FCecon, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Susam), é o hospital de referência na Amazônia Ocidental no tratamento no câncer. Segundo um de seus médicos, o especialista em tumores de fígado Sidney Chalub, a maioria dos pacientes que dá entrada no hospital tem mais de 40 anos e apresenta o estágio avançado da doença, já que este tipo de câncer possui uma evolução relativamente rápida frente aos demais.

Por isso a preocupação em informar à população sobre os principais métodos de prevenção da hepatite e da cirrose hepática, doenças consideradas as principais causadoras do câncer de fígado. Ele ressalta que as hepatites são classificadas da seguinte forma: tipo A - transmitida pela ingestão de alimentos ou de água contaminados por materiais fecais contendo o vírus -, que não resulta em câncer; tipo C - pode ser transmitido por contato sanguíneo - e tipo B, transmitida a partir do contato sexual sem proteção. Estes dois últimos tipos, se não tratados adequadamente, podem evoluir para uma neoplasia maligna.

De acordo com o especialista, o uso do preservativo durante o ato sexual e evitar compartilhar agulhas e seringas, além de imunizar-se com as três doses da vacina contra a hepatite – necessária apenas uma vez na vida -, são as melhores formas de evitar a doença. Chalub esclarece que, mesmo o simples contato de feridas entre duas pessoas pode ser fator de alto risco para a aquisição do vírus da hepatite, o qual pode evoluir, futuramente, para um câncer.

“Para uma pessoa que não tem hepatite, as chances são quase nulas de desenvolver um câncer de fígado, a não ser quando é portador de cirrose ou tem contato com substâncias cancerígenas. Mas os grandes vilões são os vírus da hepatite B e C. O consumo de álcool também pode acelerar o processo de desenvolvimento do câncer”, ressalta. Ele destaca que o câncer na sua fase inicial não apresenta sintomas. No estágio mais avançado, no entanto, nota-se o escurecimento da urina, febre e dores nas regiões da barriga e costas.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 31-07...

Meditação do Dia

Quarta, 31 de Julho de 2013


Libertação da adicção activa
"Narcóticos Anónimos apenas promete uma coisa, e essa é a libertação da adicção activa, a solução que nos escapou durante tanto tempo." Texto Básico, p. 118

NA não oferece qualquer promessa senão a da libertação da adicção activa. É verdade que alguns dos nossos membros alcançam sucessos financeiros em recuperação. Compram belas casas, conduzem carros novos, vestem boas roupas, e formam famílias maravilhosas. Estes sinais exteriores de prosperidade não são, contudo, comuns a todos os nossos membros. Um grande número de nós nunca consegue alcançar o sucesso financeiro. Isso não reflecte, necessariamente, a qualidade da nossa recuperação. Quando nos sentirmos tentados a comparar-nos com esses outros membros, aparentemente mais prósperos, será bom lembrarmo-nos do motivo porque chegámos às salas de Narcóticos Anónimos. Chegámos aqui porque as nossas vidas haviam ruído à nossa volta. Sentíamo-nos derrotados física, emocional e espiritualmente. O nosso Texto Básico recorda-nos que "em desespero, procurámos ajuda em Narcóticos Anónimos". Chegámos porque havíamos sido vencidos. Para adictos, basta um dia limpo para haver um milagre. Quando nos lembramos dos motivos que nos trouxeram a Narcóticos Anónimos e o estado em que chegámos, compreendemos que a riqueza material perde em comparação com as riquezas espirituais que obtivemos em recuperação.

Só por hoje: Foi-me dado um dom espiritual maior do que a riqueza material: a minha recuperação. Vou agradecer ao Deus da minha concepção pela minha libertação da adicção activa.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton  Bernardes

Reflexão do dia 31 de Julho

Reflexão do dia 31 de Julho
 
uma oração para todas as estações
"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar. Coragem para modificar aquelas que podemos, e Sabedoria para distinguir uma das outras."
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 112
 
 
O poder desta oração é irresistível na sua beleza simples, e comparável à Irmandade de A.A. Há ocasiões em que me sinto empacado enquanto a recito, mas se examino o motivo que está me aborrecendo, encontro a resposta ao meu problema. A primeira vez que isto aconteceu eu fiquei assustado, mas agora a uso como uma ferramenta valiosa. Aceitando a vida como ela é, ganho serenidade. Agindo, ganho coragem e agradeço a Deus pela capacidade de distinguir entre situações que posso decidir e aquelas que devo entregar a Deus.
Tudo que tenho agora é dádiva de Deus, minha vida, minha utilidade, meu contentamento e este programa. A serenidade me possibilita continuar caminhando.
Alcoólicos Anônimos é a maneira mais fácil e suave.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton  Bernardes

terça-feira, 30 de julho de 2013

Novas drogas, novos riscos

Novas drogas, novos riscos                                                                                          

O Estado de S. Paulo
No último fim de semana uma adolescente de 15 anos morreu em Oxford, no Reino Unido, após ter consumido um comprimido que ela supunha ser ecstasy. No entanto, seus amigos afirmaram que se tratava de PMA (parametoxianfetamina), uma nova droga que tem sido recentemente associada à morte súbita de muitos jovens na Inglaterra.

O PMA é vendido na forma de uma pílula, em geral com um símbolo de coroa ou um "M", de cor rosa. Os efeitos são similares aos do ecstasy (mais energia, sensação de bem-estar, sensibilidade exacerbada aos estímulos externos, taquicardia, aumento de temperatura corporal), mas podem demorar até uma hora para aparecer, o que leva muitas pessoas a tomar uma dose extra, achando que a primeira não fez efeito, com risco muito maior de uma superdosagem.

O PMA é um potente liberador de serotonina (transmissor químico do sistema nervoso central, ligado a sensações de felicidade e bem-estar) e, também, a droga parece inibir as enzimas que degradam esse neurotransmissor, o que leva a uma duração ainda maior dos efeitos da substância.

Esse aumento de serotonina pode causar uma hipertermia (temperatura muito elevada), ainda mais grave se a pessoa usar uma dose muito alta ou misturar drogas diferentes. A hipertermia pode causar falência de órgãos e trazer risco de infarto.

A droga apareceu nos Estados Unidos, nos anos 1970, reapareceu na Austrália na década de 1990 e voltou à Europa, principalmente ao Reino Unido, recentemente. Não se sabe exatamente como nem de onde veio.

No fim de junho, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) divulgou relatório em que já alertava sobre um aumento importante (de quase 50%) das novas substâncias psicoativas (NSP) no mundo, nos últimos dois anos e meio, principalmente na Europa. Segundo o UNODC, o número dessas drogas sintéticas pulou de 166, em 2009, para 251 em 2012, mais do que o número das drogas tradicionais, que já estão sob controle internacional. Na Europa, 75% do consumo está em poucos países, como Reino Unido, França e Alemanha. Em função do aumento das NSPs, o consumo das drogas tradicionais (maconha e cocaína, por exemplo) caiu na Europa e nos EUA.

No Brasil, o relatório do UNODC não detectou um aumento nas NSPs, mas, sim, de cocaína (crack incluído). Mas as NSPs também estão presentes no País, e as apreensões têm detectado diferentes drogas, muitas delas trazidas da Europa, na mala de jovens de classe média, com a presença de diversos contaminantes (substâncias não previstas nem quantificadas), que aumentam os riscos.

Os jovens parecem ter dificuldade em enxergar que esses comprimidos (vendidos com apelidos singelos como "doces" ou "balas") são drogas com riscos potencias à saúde. Muitos são até prescritos como drogas lícitas (calmantes, anestésicos, etc) mas, tomados fora de indicação habitual - ou misturados com álcool -, trazem sensações distintas e efeitos colaterais incomuns nas dosagens habituais.

No momento em que muitos especialistas discutem a falência da política de combate às drogas nas últimas décadas como tentativa de diminuir o tráfico e o consumo das substâncias ilícitas, muita gente no Reino Unido acredita que, se houvesse um controle oficial da qualidade das NSPs, com regulamentação de sua venda, o número de mortes e acidentes com os jovens poderia diminuir.

O jornal inglês The Independent, na semana passada, revelou em um artigo sobre a morte da jovem de Oxford, um site (pillreports.com), desenvolvido não por um especialista - nem por nenhum governo -, mas por um leigo, técnico de teatro na Austrália, que tem se tornado uma espécie de rede de informação global, que tenta identificar pílulas e trazer os potenciais riscos que essas substâncias podem trazer aos usuários. Na Holanda, onde usuários podem levar drogas aos centros de testagem do governo para saber exatamente do que se trata, nenhuma morte por PMA ou outras NSPs foi notificada.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Pesquisa nega que maconha tenha benefício contra esclerose múltipla progressiva

Pesquisa nega que maconha tenha benefício contra esclerose múltipla progressiva                                                                                             

É mito que a maconha tenha benefícios contra os efeitos da esclerose múltipla progressiva. A afirmação é de pesquisadores britânicos que conduziram um amplo estudo clínico com cerca de 500 portadores da doença autoimune, em que foram testados os efeitos da substância ativa da planta, o tetraidrocanabiol (THC, na sigla em inglês). A exceção, ponderam os cientistas é para pacientes que apresentam a menor escala entre os graus de danos causados pela enfermidade.

O estudo foi publicado na revista “The Lancet Neurology”, uma das mais conceituadas no mundo científico. Pacientes de 26 centros de referência da doença em todo o Reino Unido foram estudados por oito anos. Os voluntários foram divididos em dois grupos: parte recebeu cápsulas com o THC e outra recebeu as mesmas cápsulas, mas sem a substância. Nenhum paciente sabia se a pílula tinha ou não o THC e todos receberam as cápsulas por três anos.

Em geral, o estudo não encontrou nenhuma evidência para apoiar um efeito do THC sobre a progressão da esclerose múltipla no resultado principal da pesquisa. No entanto, houve alguns indícios que sugerem um efeito benéfico nos participantes que estavam no extremo inferior da escala de incapacidade no início da pesquisa, mas, como o benefício só foi encontrado em um pequeno grupo de pessoas, e não em todo o grupo, mais estudos serão necessários para avaliar a robustez deste resultado.

Os atuais tratamentos para a esclerose múltipla são limitados, tanto quando destinados para o sistema imunológico nas fases mais iniciais da doença quanto em sintomas específicos, como espasmos musculares, fadiga e problemas na bexiga, disse o professor de neurociências clínicas John Zajicek, da Universidade de Plymouth.

- Atualmente, não há tratamento disponível para retardar os efeitos da esclerose múltipla quando ela se torna progressiva. Experimentos em laboratório já sugeriram que alguns derivados da cannabis podem ser neuroproterores. Nosso estudo não confirmou as descobertas feitas em laboratório, apesar de haver algum indício de benefício que aqueles no menor grau na escala de evolução, há pouca evidência para sugerir que o THC tem um impacto a longo prazo no retardamento da progressão da esclerose múltipla.

A forma progressiva é um dos subtipos da esclerose múltipla. A forma mais comum é a remitente-recorrente, caracterizada por surtos que duram dias ou semanas e, em seguida, desaparecem.

O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade de Plymouth e financiado pelo Conselho de Pesquisa Médica, do Reino Unido, a Sociedade de Esclerose Múltipla, do mesmo país e gerenciado pelo Instituto britânico de Pesquisa em Saúde.
Autor:
OBID Fonte: O Globo

Só por hoje 30-07...

Meditação do Dia

Terça, 30 de Julho de 2013


Inventário regular
"Continuarmos a fazer um inventário pessoal significa formarmos um hábito de olhar regularmente para nós mesmos, as nossas acções, atitudes e relações." II Texto Básico, p. 48

Fazer um inventário regular constitui um elemento-chave no nosso novo padrão de vida. Na nossa adicção olhávamos o menos possível para nós mesmos. Não nos sentíamos felizes com a forma como vivíamos as nossas vidas, mas não achávamos que podíamos mudá-la. Um auto-exame seria, na nossa opinião, um doloroso exercício de futilidade. Hoje, tudo isso está a mudar. Onde antes éramos impotentes perante a nossa adicção, encontrámos um Poder superior a nós mesmos que nos ajudou a parar de usar. Onde antes nos sentíamos perdidos, encontrámos orientação na experiência dos nossos companheiros em recuperação e no contacto crescente com o nosso Poder Superior. Não precisamos de sentir-nos prisioneiros dos nossos velhos padrões destrutivos. Temos a escolha de poder viver de forma diferente. Ao estabelecermos um padrão regular para fazermos o nosso próprio inventário, damos a nós próprios a oportunidade de mudar tudo aquilo que nas nossas vidas esteja mal. Se tivermos começado a fazer algo que cause problemas, podemos começar a modificar o nosso comportamento antes que isso fique fora de controlo. E se estivermos a fazer algo que evite que aconteçam problemas, podemos também tomar nota disso e encorajar-nos a nós próprios a continuar a fazer aquilo que resulta.

Só por hoje: Vou comprometer-me a incluir um inventário regular no meu novo padrão de vida.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton  Bernardes

Reflexão do dia 30 de Julho

Reflexão do dia 30 de Julho
      
devolvendo~
 
... encontrou algo mais valioso que o ouro... Pode não perceber, de início, que apenas tocou a superfície de uma mina infinita que só pagará dividendos se a explorar para o resto da vida e insistir em distribuir toda a produção.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 145
 
      Minha parte na Sétima Tradição significa muito mais do que dar dinheiro para pagar o café. Significa se aceito por mim mesmo, ao pertencer a um Grupo. Pela primeira vez posso ser responsável, porque tenho uma escolha. Posso aprender os princípios para resolver os problemas de minha vida diária participando nos serviços de A.A. o que A.A. me deu! Devolver a A.A. não somente assegura minha sobriedade, mas me permite adquirir a garantia de que A.A. estará aqui para meus netos.
 
Força, fé e esperança,
 Clayton  Bernardes
 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Facilidade de conseguir crack atrapalha programa contra a droga

Facilidade de conseguir crack atrapalha programa contra a droga                                                                                               

Bom Dia Brasil
Um ano após a ocupação da cracolândia, em São Paulo, a droga continua um problema de saúde pública, de segurança e social.

A alta dependência de crack é considerada um problema de saúde pública e de segurança, principalmente nas maiores cidades. Mas o maior problema ainda é a facilidade pra conseguir a droga e se o crack chegou às ruas é porque o combate ao tráfico falhou pelo caminho.

Na cidade de São Paulo, vários pontos de crack atraem milhares de pessoas. É um problema de segurança, de saúde pública e social.

Cracolândia vem do inglês: terra do crack. Um mundo à parte aqui ao nosso lado, onde tudo gira em órbita dessa droga. “Aqui é fácil de conseguir o crack. É fácil de conseguir dinheiro”, diz um usuário. O repórter pergunta como ele consegue dinheiro, e ele responde: “Roubando”.

No começo do ano passado, a polícia ocupou a cracolândia, prendeu suspeitos, recolheu droga e acabou espalhando usuários de crack por outros pontos da cidade. Este ano, o Governo do Estado e a Justiça montaram um plantão pra agilizar os pedidos de internação dos dependentes.
Até agora, apenas uma pessoa foi internada compulsoriamente, ou seja, por ordem do juiz:
96 a pedido da família e mais de mil por vontade própria. Voluntários de uma ONG tentam convencer os usuários de crack a buscar tratamento.

O governo também anunciou a distribuição de um cartão com crédito para que as famílias pudessem pagar o tratamento em clínicas. O cartão deveria ser distribuído a partir deste mês, mas o programa ainda está em fase de implantação.
Para a coordenadora do trabalho contra as drogas no estado de São Paulo, falta mais estrutura para atender os dependentes.

“Tem um imaginário aí que se pegar as pessoas à força e colocar dentro de um hospital. O mundo vai ficar bonito. Não vai funcionar desse jeito. Hoje a gente tem vários dispositivos de saúde que os municípios podem dispor, os centros de atenção psicossocial, as unidades de acolhimento são fundamentais para a organização da rede de atenção. As enfermarias em hospitais gerais, os leitos de saúde mental em hospital geral”, declara Rosângela Elias, coordenadora de álcool e drogas da Secretaria Estadual da Saúde.

O médico Arthur Guerra acha que a internação é fundamental como o primeiro passo, mas não há leitos suficientes. Diz que falta também investir na ressocialização.

“Falta um braço social. Falta um braço que dê ao usuário de crack a possibilidade de ter uma carteira de trabalho, de buscar emprego”, diz Guerra, chefe do grupo de álcool e drogas da USP.

A chegada do crack até o usuário, nas ruas, significa que houve uma falha de segurança ao longo de centenas, milhares de quilômetros. Significa que a matéria-prima, a pasta-base de cocaína, entrou no país, atravessou uma parte dele e nenhuma polícia foi capaz de interceptar. Os nossos vizinhos especialistas na produção da droga são bem conhecidos.

Colômbia, Peru e Bolívia produzem praticamente toda a cocaína do mundo. Ela entra no Brasil pelas fronteiras em Roraima, Amazonas, Acre, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A Polícia Federal desarticulou 42 quadrilhas nas fronteiras em um intervalo de um ano e meio e apreendeu 40 toneladas de cocaína. Mas a secretária nacional de Segurança Pública diz que é impossível vigiar 17 mil quilômetros de fronteiras.

“Nós elencamos 60 pontos de vulnerabilidade. Temos tentado aportar a esses pontos para além de homens equipamentos de vigilância, de tecnologia para que os policiais possam para além da força física, usarem também a inteligência para combaterem o tráfico de drogas”, declara Regina Miki, da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

A Missão Belém trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo na recuperação de dependentes de drogas. Desde o final de 2012 a ONG já acolheu três mil pessoas e 540 estão nas casas da instituição. Apenas 200 pessoas que foram acolhidas voltaram às ruas.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Frases para sua semana!!!!!!

... "Quem mata o tempo não é assassino mas sim um suicida." (Millôr Fernandes)

... "O verdadeiro significado das coisas é encontrado ao se dizer as mesmas coisas com outras palavras." (Charles Chaplin)
... "Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror." (Charles Chaplin)
... "Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." (Carlos Drummond de Andrade)
... "Todos fecham seu olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos." (Augusto Cury)
... "Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem." (Augusto Cury)
... "Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la." (Augusto Cury)
... "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena." (Fernando Pessoa)

Reflexão do dia 29 de Julho

Reflexão do dia 29 de Julho
 
      
dádivas anônimas de bondade
Como alcoólicos ativos estávamos sempre procurando um donativo de um e de outro.
AS DOZE TRADIÇÕES ILUSTRADAS PG. 14
 
 
 
      O desafio da Sétima Tradição é um desafio pessoal, lembrando-me para compartilhar e dar de mim mesmo. Antes da sobriedade a única coisa que eu sempre sustentei foi o meu hábito de beber. Agora meus esforços são um sorriso, uma palavra amável e bondosa.
      Vi que precisava carregar meu próprio peso e permitir aos meus novos amigos caminhar comigo porque, pela prática dos Doze Passos e das Doze Tradições, nunca havia tido algo tão bom.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 29-07...

Meditação do Dia

Segunda, 29 de Julho de 2013


Expectativas
"À medida que compreendemos a nossa necessidade de sermos perdoados, tendemos a perdoar mais." Texto Básico, p. 45

O nosso comportamento com as outras pessoas nas nossas vidas reflecte o nosso comportamento connosco próprios. Quando exigimos perfeição a nós mesmos, acabamos por exigi-la também aos outros. À medida que nos esforçamos por reparar e sarar as nossas vidas em recuperação, podemos querer também que os outros se esforcem tanto quanto nós e recuperem ao mesmo ritmo que nós. E tal como por vezes não perdoamos os nossos próprios erros, poderemos também afastar os nossos amigos e familiares quando eles não vêm ao encontro das nossas expectativas. Trabalhar os passos ajuda-nos a compreender as nossas próprias limitações e a nossa humanidade. Acabamos por ver as nossas falhas como erros humanos. Compreendemos que nunca seremos perfeitos e que iremos, por vezes, desapontar-nos a nós próprios e a outros. Temos a esperança de sermos perdoados. À medida que lentamente aprendemos a aceitar-nos a nós próprios, podemos começar a aceitar os outros com o mesmo coração tolerante. Essas pessoas são também apenas humanas, tentando o seu melhor e por vezes não o conseguindo.

Só por hoje: Vou tratar os outros com a tolerância e a compaixão que procuro para mim próprio.
 
 
 
Força, fé  e esperança,
Clayton  Bernardes

domingo, 28 de julho de 2013

Sorria

Sorria 

Mas não se esconda atrás deste sorriso.
Mostre aquilo que você é.
Sem medo.
Existem pessoas que sonham.
Viva.
Tente.
Felicidade é o resultado desta tentativa.

Ame acima de tudo.
Ame a tudo e a todos.
Não faça dos defeitos uma distância e, sim uma aproximação.

Aceite.
A vida, as pessoas.
Faça delas a sua razão de viver.
Entenda os que pensam diferentemente de você.
Não os reprove.

Olhe à sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?

Não corra...
Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.
Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga.
Acredite!
Espere!
Sempre deve haver uma esperança.
Sempre brilhará uma estrela.
Chore!
Lute!
Faça aquilo que você gosta.
Sinta o que há dentro de você.

Ouça...
Escute o que as pessoas têm a lhe dizer.
É importante.
Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo.
Mas não esqueça daqueles que não conseguiram subir a escada da vida.

Descubra aquilo de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente.
Eu também vou tentar.

Hei, você...
Não vá embora.
Eu preciso lhe dizer que você pode e deve ser feliz...
Porque você existe!

Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br) 

Só por hoje 28-07...

Meditação do Dia

Domingo, 28 de Julho de 2013


Segredos e intimidade
"Receávamos que, se alguma vez revelássemos como de facto éramos, seríamos certamente rejeitados." Texto Básico, p. 37

A construção de relações sem barreiras, nas quais possamos ser inteiramente abertos acerca dos nossos sentimentos, é algo que muitos de nós desejam. Ao mesmo tempo, a possibilidade de uma tal intimidade provoca-nos mais medo do que qualquer outra situação. Se olharmos para aquilo que nos assusta, veremos que estamos a tentar esconder alguma faceta das nossas personalidades que nos envergonha, algum aspecto que talvez nem tenhamos admitido a nós próprios. Não queremos que os outros conheçam as nossas inseguranças, a nossa dor, ou as nossas dependências. Por isso recusamo-nos simplesmente a revelá-las. Poderemos achar que se ninguém souber das nossas imperfeições, elas deixarão de existir. É neste ponto que param as nossas relações. Alguém que tenha entrado nas nossas vidas não irá além do ponto onde começam os nossos segredos. A fim de se manter a intimidade numa relação, é essencial que reconheçamos os nossos defeitos e os aceitemos. Quando o fazemos, a fortaleza da negação, erigida para manter essas coisas escondidas, irá desabar, permitindo-nos construir as nossas relações com os outros.

Só por hoje: Tenho oportunidade de partilhar o que vai dentro de mim. Vou aproveitar essas oportunidades e aproximar-me daqueles que amo.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Reflexão do dia 28 de Julho

Reflexão do dia 28 de Julho
 
aqueles que ainda sofrem
Devemos resistir à orgulhosa idéia de que uma vez que Deus nos tem feito bem numa determinada área, estamos destinados a ser um meio de graça salvadora para todos.
A.A. ATINGE A MAIORIDADE PG. 208
 
 
      Os Grupos de A.A. existem para ajudar alcoólicos a alcançar a sobriedade. Grande ou pequeno, firmemente estabelecido ou recente, de temática, de discussão ou de estudo, cada Grupo tem apenas uma razão de ser: transmitir a mensagem para o alcoólico que ainda sofre. O Grupo existe para o alcoólico possa encontrar uma nova maneira de vida, uma vida abundante em felicidade, alegria e liberdade. Para se recuperar, muitos alcoólicos precisam do apoio de um Grupo de outros alcoólicos que compartilham suas experiências, forças e esperança. Logo, minha sobriedade e a sobrevivência de nosso programa dependem de minha determinação de colocar primeiro as primeiras coisas.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ante o erro

Ante o erro                                                     

O discurso mundano fornece desculpas para quase tudo.

Basta olhar em volta para identificar alguém que se permite bastante coisa.

A depender do modelo que se adota, é fácil esquecer os parâmetros morais.

Há quem justifique o abandono de sagrados deveres com a busca da felicidade.

Acredita que os prazeres constituem oportunidade rara e necessitam ser imediatamente fruídos.

Nessa linha, para viver uma alardeada grande paixão, não hesita em menoscabar o tesouro que representa sua construção familiar.

Outro, no empenho de enriquecer, cede à tentação da desonestidade.

E assim a criatura humana se complica.

De sonho em sonho, de desatino em desatino, ela desce a ladeira moral.

O problema é o que vem depois da fantasia realizada.

Quando as emoções tumultuosas arrefecem, quando a paixão se apaga.

Em geral, o que parece cintilante na imaginação possui outro aspecto na vivência diária

É então que muitas vezes o arrependimento surge com seu gosto amargo.

O que se sacrificou retoma seu natural valor e sua ausência angustia: a família desfeita, as amizades rompidas, a sociedade esgarçada, o bom nome perdido.

Mais grave ainda é a culpa pelo agir equivocado.

Antes de se lançar em atitudes radicais e egoístas, convém pensar nos anos que se lhes seguirão.

Dentro de algum tempo, como se verá esse comportamento?

Outra reflexão interessante é como seria classificada conduta semelhante em um desafeto.

Malgrado todos os sonhos que agitam a alma humana, algumas realidades não podem ser ignoradas.

Uma delas é que não há felicidade sem paz de consciência.

É impossível construir a própria ventura enquanto se semeia a tragédia nos caminhos alheios.

Ninguém fere sem se ferir, em igual medida.

Talvez se logre calar a consciência um tempo.

No tumulto da paixão, quiçá tudo o mais pareça de pouca importância.

Contudo, é inevitável um encontro com a própria realidade íntima.

Cedo ou tarde, ele se produz, para júbilo ou desgraça da criatura.

Para quem se agita muito, costuma demorar um pouco mais.

Mas a vida trata de produzi-lo.

Ela dispõe de altos meios para desencadear salutares reflexões.

Talvez propicie a vivência de uma traição semelhante à praticada.

Ou surja na figura de uma enfermidade que tire todo o sabor das conquistas indignas.

De todo modo, no ocaso da vida, quando as ilusões perdem a força, a consciência se agiganta no imo do ser.

Para evitar amargos arrependimentos, convém pensar hoje nas consequências do que se
faz!

Papa condena legalização das drogas e excesso de consumo

Papa condena legalização das drogas e excesso de consumo                                                                                                

Folha de S. Paulo
Discurso e sermão de Francisco expõem rigor no tratamento dos costumes

Em duas falas ontem, o papa Francisco condenou propostas de legalização das drogas em debate na América Latina e exortou os jovens a deixar de lado "ídolos passageiros", como dinheiro e prazer.

Os dois pronunciamentos, uma homilia em Aparecida e um discurso no Rio, reforçaram o rigor e a fidelidade à linha da igreja em que o papa se baseia para abordar temas ligados aos jovens, foco principal de sua visita ao Brasil, iniciada na segunda.

No hospital São Francisco de Assis, que trata dependentes químicos na zona norte do Rio, Francisco chamou os traficantes de "mercadores da morte" e disse que o "uso livre" não ajuda a resolver o problema do elevado consumo de entorpecentes.

"Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência."

"Frequentemente, nas nossas sociedades, o que prevalece é o egoísmo. São tantos os mercadores da morte que seguem a lógica do poder e do dinheiro a qualquer custo!"

Para ele, o problema das drogas pode ser resolvido com "maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum".

Na América Latina, os principais defensores de uma política de drogas mais flexível são uma comissão formada pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México). Eles propõem medidas como o fornecimento controlado de drogas pelo Estado para diminuir o lucro do narcotráfico.

Três jovens argentinos com síndrome de Down, acompanhados da diretora da escola onde estudam, estavam na pequena multidão em frente ao hospital quando foram percebidos por um segurança do Vaticano. Eles participaram da cerimônia e cumprimentaram o papa.

Ao lado do pontífice, ficaram ex-dependentes químicos, médicos e religiosos.

"ÍDOLOS PASSAGEIROS"

Horas antes, em sermão na missa que celebrou na basílica de Aparecida, o papa exortou os jovens a deixarem de lado "ídolos passageiros" que "se colocam no lugar de Deus", como dinheiro, poder, sucesso e prazer.

"Eles [jovens] não precisam só de coisas, precisam sobretudo que lhes sejam propostos aqueles valores imateriais que são o coração espiritual de um povo, a memória de um povo", disse.

No sermão, acompanhado por milhares de fiéis reunidos sob chuva e frio no lado de fora da basílica, Francisco deu sua receita para os jovens: "Conservar a esperança, deixa-se surpreender por Deus e viver na alegria".

"Encorajemos a generosidade que caracteriza os jovens, acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mundo melhor", pregou a uma basílica cheia --muitas pessoas passaram a noite gelada acampadas na fila.

No fim da homilia, o papa disse que "o cristão não pode ser pessimista" e citou o discurso, em Aparecida, do conservador papa Bento 16, em maio de 2007. Na época, Francisco estava na plateia como arcebispo de Buenos Aires.

"Como dizia Bento 16: O discípulo sabe que, sem Cristo, não há esperança, não há amor, não há futuro".
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Alcoolismo é cada vez mais frequente entre as mulheres

Alcoolismo é cada vez mais frequente entre as mulheres                                                                                             


M de Mulher
O álcool seduz, afasta a solidão, dilui o stress, encoraja. Ele tem levado cada vez mais mulheres para o bar e o para o alcoolismo. E o crescimento do uso entre elas já é 140% maior do que entre os homens

No início, parece diversão e demonstração de independência. As mulheres bebem para ficar desinibidas e se relacionar melhor com as pessoas. Os sentimentos de inadequação e vazio desaparecem, a solidão também evapora como mágica. A autoestima cresce na mesma velocidade com que o teor etílico sobe no sangue. O corpo se mostra resistente. Amigos e familiares costumam comentar, alguns até em tom de admiração, que elas "bebem como os homens", porque não revelam sinais de embriaguez facilmente. O que difere de uma história para outra é a maneira como cada mulher descobre que caiu numa armadilha e o tempo que demora para pedir ajuda. O que era prazeroso se torna um mergulho profundo no inferno. E não há mais controle; sozinha, ela não consegue parar.

Uma das facetas mais cruéis dessa enfermidade é o estigma. "Eu digo para as pessoas próximas que não posso mais beber porque sou alcoólatra", conta Maria Clara*, 37 anos, que atua no departamento de vendas de uma multinacional. "Elas me respondem: `Conta outra, você é engraçada’. Antes, meu preconceito também não me deixava acreditar nisso. Eu pensava que, por ser loira, bonita e saudável, não aconteceria comigo." Maria Clara começou a perder o pé da situação na faculdade. Carregava cerveja ou destilado para consumir no trajeto ou nos intervalos das aulas. Esse tipo de comportamento, alertam especialistas, tem se tornado cada vez mais comum.

Início precoce

De acordo com o psiquiatra Arthur Guerra, de cada dez dependentes, quatro são do sexo feminino. Os números preocupam: há duas décadas, a proporção era de uma mulher para cada dez dependentes. "A expectativa é de que, nos próximos 25 anos, o padrão de consumo seja igual ao masculino", diz o professor Amadeu Roselli Cruz, do Rio de Janeiro, que comandou um estudo com 52 mil alunos do ensino médio em 16 estados. Nos anos 1980, lembra ele, as meninas começavam, aos 17 anos, com bebidas adocicadas e de baixo teor alcoólico. Hoje iniciam aos 13 com cerveja e destilados, assim como os homens.

No mundo dos adultos, mudanças econômicas e culturais importantes - como a inserção no mercado de trabalho e o fato de que mais mulheres se tornaram chefes de família - tiveram impacto significativo na saúde delas, e isso ajuda a explicar a busca da bebida como alívio para o stress e a pressão do cotidiano. Além do alcoolismo, doenças associadas ao acúmulo de responsabilidades, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, historicamente mais frequentes nos homens, estão em ascensão na população feminina. "Há, ainda, uma questão mercadológica, um estímulo da indústria para que mulheres consumam álcool", avalia a psiquiatra Ilana Pinsky, de São Paulo. "Vende-se a ideia de que temos de fazer tudo igual aos homens, inclusive beber. Mas nosso corpo não aguenta. Não podemos chegar nem perto da quantidade que eles ingerem", diz. O abuso do álcool se mostra mais nocivo em mulheres, já que elas, geralmente, têm menos massa corpórea e enzimas no fígado para metabolizar a substância.

Aumento perigoso

Uma pesquisa recente da Unifesp revelou que o número de mulheres consideradas bebedoras frequentes, aquelas que ingerem álcool pelo menos uma vez por semana, cresceu 34,5% no período de 2006 a 2012. É um aumento 140% maior do que o registrado entre os homens - sendo que 49% das mulheres admitiram beber "em binge" (quatro doses em apenas duas horas). "Beber em binge é encher a cara", traduz Ilana, uma das coordenadoras do estudo. "É importante detectar essa situação porque ela sinaliza padrões negativos de consumo, como a possibilidade de a pessoa se envolver em acidentes, tentar o suicídio ou manter hábitos sexuais perigosos."

Com a vida social mais rica e cheia de opções, as oportunidades de beber também acabaram ampliadas. Executivas estão sempre às voltas com jantares e almoços de negócios onde a oferta de álcool é farta. Happy hours são rotina entre colegas de trabalho. Isso sem contar as baladas, que atraem as mais jovens, e os bares que abrem às 7 da manhã nos arredores das escolas e universidades. Se, anos atrás, beber era considerado "feio" para as mulheres, e isso ajudava a afastá-las do álcool, hoje o ato é amplamente incentivado. "Mas o homem não costuma ser solidário com a alcoolista. Ele sai da relação antes de a dependência ficar muito visível", alerta o psiquiatra gaúcho Carlos Salgado. "Eu me dei conta do problema no dia em que fiz um escândalo e o meu marido foi embora", relata a advogada Sara*, 43 anos. "Cada um tem o seu fundo de poço. O meu foi o barulho da porta batendo. Pensei: `O que estou fazendo comigo?’." O marido voltou e foi quem mais sofreu com o alcoolismo dela - mais até do que os três filhos, do primeiro casamento. "Minha capacidade de trabalhar foi sendo reduzida e eu fiquei só com um cliente", recorda-se.

Além de ter o dinheiro encurtado, ela sofreu alguns acidentes de carro. "Um dia, achei que ele tinha ficado de conversa com uma moça. Tomada pelo ciúme, descontei no acelerador. Foi perda total. Bati o carro numa árvore e levei 80 pontos no rosto", conta. E admite: "Já coloquei a vida de várias pessoas em risco". Há três anos, Sara está nos Alcoólicos Anônimos (AA) e limpa. "Eu me sinto mais feliz, minhas emoções estão clareando", garante. Sobre a razão para adotar o copo como companheiro, a advogada diz: "É difícil passar pelos problemas da vida sem ter uma válvula de escape". Há também aquela velha história: excessivamente cobradas, as mulheres sentem que não podem fracassar. No caso dela, pesou ainda uma dose de orgulho, pois acreditava que uma pessoa com doutorado seria obrigada a dar conta de tudo. Está aí uma sensação que muitas de nós conhecem bem.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 26-07...

Meditação do Dia

Sexta, 26 de Julho de 2013


Rendição incondicional
"A ajuda só começa quando somos capazes de admitir a derrota total. Isto pode ser assustador, mas é a base sobre a qual construímos as nossas vidas." Texto Básico, p. 26

A maioria de nós tentou tudo aquilo que nos vinha à cabeça, despendeu todas as energias possíveis, para preencher o vazio espiritual dentro de nós. Nada - nem as drogas, nem o controle, nem o sexo, dinheiro, coisas materiais, poder ou prestígio - nada conseguiu preencher esse vazio. Nós somos impotentes; as nossas vidas são desgovernadas, pelo menos quando contamos apenas conosco. A nossa negação não irá alterar esse facto. Por isso rendemo-nos; pedimos a um Poder Superior que cuide da nossa vontade e das nossas vidas. Por vezes, ao rendermo-nos, não sabemos que existe um Poder superior a nós mesmos que pode ajudar-nos a recuperar. Por vezes, não estamos seguros de que o Deus da nossa compreensão cuidará das nossas vidas desgovernadas. A nossa falta de certezas não afetará, contudo, a verdade essencial: somos impotentes. Não temos domínio sobre as nossas vidas. Devemos render-nos. Só assim poderemos abrir-nos - o suficiente para que as nossas velhas ideias e os destroços do nosso passado possam ser removidos; o suficiente para deixar entrar um Poder Superior.

Só por hoje: Vou render-me incondicionalmente. Posso tomar as coisas tão fáceis ou tão difíceis quanto eu escolher. De qualquer das formas, vou fazê-lo.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Reflexão do dia 26 de Julho

Reflexão do dia 26 de Julho
 
o "valor" da sobriedade
Todos os Grupos de A.A. deverão ser absolutamente auto-suficientes, rejeitando quaisquer doações de fora.
OS DOZE PASSOS E AS DOZES TRADIÇÕES PG. 144
 
 
Quando vou fazer compras eu vejo os preços e. se preciso de que vejo, eu compro e pago. Agora que estou em reabilitação, tenho que corrigir a minha vida.
Quando vou a uma reunião, tomo um café com açucar e leite, algumas vezes até mas de que um. Mas, na hora que passa a sacola eu estou muito ocupado para tirar dinheiro do meu bolso ou não tenho o suficiente, mas estou ali porque necessito dessa reunião. Ouvi alguém sugerir que se colocasse na sacola o preço que custa uma cerveja e pensei; isto é demais! Quase nunca coloco o que devia. Como muitos outros, confio nos membros mais generosos para financiar a Irmandade. Esqueço que precisa-se de dinheiro para alugar a sala de reuniões, comprar leite, açucar e copos. Pago, sem hesitação, num restaurante, após a reunião; sempre tenho dinheiro para isto. Assim, quanto vale minha sobriedade e minha paz interior?
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Anabolizantes, cuidado!!

Anabolizantes

Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que, por algum motivo patológico, tenha ocorrido um déficit.
Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso dessas drogas não está com o atleta consagrado, mas com aquela "pessoa pequena que é infeliz em ser pequena". Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e ainda acarreta problemas à saúde.
Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela recomendada pelo médico. Freqüentemente, combinam diferentes esteróides entre si para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas, é toma-las durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente.
No Brasil não se tem estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial está entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino.
Nos USA, em 1994, mais de um milhão de jovens já tinham feito uso de esteróides anabolizantes.
No comércio brasileiro, os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas.
Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos.

Efeitos adversos
Alguns dos principais efeitos do abuso dos esteróides anabolizantes são: tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento da pressão sangüínea, DHL baixo (a forma boa do colesterol), icterícia e tumores no fígado. Além desses, aqueles que se injetam ainda correm o perigo de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da Aids ou hepatite.

Outros efeitos
Além dos efeitos mencionados, outros também graves podem ocorrer:
No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozóides é reduzida, impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar e aumento da próstata.
Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual, aumento do clitóris, voz grossa, diminuição de seios.
No adolescente: maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um crescimento raquítico.
O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor incluindo agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses efeitos são associados ao número de doses semanais utilizadas pelos usuários.
Usuários, freqüentemente, tornam-se clinicamente deprimidos quando param de tomar a droga. Um sintoma de síndrome de abstinência que pode contribuir para a dependência.
Ainda podem experimentar um ciúme patológico, extrema irritabilidade, ilusões, podendo ter uma distorção de julgamento em relação a sentimentos de invencibilidade, distração, confusão mental e esquecimentos.
Atletas, treinadores físicos e mesmo médicos relatam que os anabolizantes aumentam significantemente a massa muscular, força e resistência. Apesar dessas afirmações, até o momento não existe nenhum estudo científico que comprove que essas drogas melhoram a capacidade cardiovascular, agilidade, destreza ou performance física.
Devido a todos esses efeitos o Comitê Olímpico Internacional colocou 20 esteróides anabolizantes e compostos relacionados a eles, como drogas banidas, ficando o atleta que fizer uso deles sujeito a duras penas.
Os principais esteróides anabolizantes são: oximetolona, metandriol, donazol, fluoximetil testosterona, mesterolona, metil testosterona, sendo os mais utilizados no Brasil a Testosterona e Nandrolona.
Fonte: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID

Bafômetros ´de bolso` não garantem segurança ao dirigir

Bafômetros ´de bolso` não garantem segurança ao dirigir                                                                                                

O barateamento da microeletrônica está democratizando o mundo dos bafômetros. Um campo antes dominado por equipamentos de US$ 10 mil, que só as polícias possuíam, agora está repleto de dispositivos que custam a partir de US$ 30 e que podem ficar pendurados num chaveiro.

A proposta do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes dos EUA de reduzir a definição legal de embriaguez de 0,08% de álcool no sangue para 0,05% estimulou o interesse por esses dispositivos, alguns vendidos como acessórios para smartphones.

Especialistas em segurança alertam que um resultado tranquilizador em um desses equipamentos não garante que a pessoa esteja em condições de dirigir. Já os fabricantes, temerosos de responsabilizações judiciais, tampouco endossam essa ideia.

Mas essas máquinas de fato oferecem algum tipo de mensuração. Keith Nothacker, cuja empresa, a BACtrack, vende uma chamada "unidade de célula de combustível" que exibe resultados em um iPhone via conexão Bluetooth, argumenta que "não se pode esperar que cidadãos cumpridores da lei saibam a diferença" entre 0,05% e 0,08% de teor alcoólico no sangue sem fazerem um teste. O BACtrack exibe um gráfico que prevê a evolução desse índice, até chegar a zero. O aparelho custa US$ 150.

Dentro dessa unidade portátil (e a pilha) há um catalisador metálico que inicia uma reação química, usada para calcular o teor de álcool no sangue.

A empresa de Nothacker descreve seu produto como "paz de espírito de bolso", mas garante que seu propósito não é garantir ao motorista que ele estará abaixo do limite de teor de álcool no sangue se for parado pela polícia. Ele disse que se trata simplesmente de uma "ferramenta educacional".

A concorrente Alcohoot promete lançar em setembro um modelo similar, de US$ 75, que se liga ao iPhone. O produto da Alcohoot inclui um aplicativo que exibe uma lista de restaurantes locais onde as pessoas podem comer e ficar mais sóbrias e uma lista de empresas de táxi.

Outro tipo de equipamento, que geralmente custa de US$ 30 a US$ 70 e que tem a BACtrack entre os fabricantes, usa um semicondutor de óxido de estanho. Mas o sensor pode apresentar defeito após três a seis meses. Ele também é propenso a apresentar falsos positivos, confundindo acetona, spray de cabelo e outros contaminantes comuns com o álcool.

As máquinas são todas calibradas pelo fabricante usando um equipamento aprovado pelo Departamento de Transportes dos EUA, que pega uma solução com uma concentração de álcool conhecida e a borrifa de forma semelhante ao sopro humano.

A BACtrack recomenda uma recalibragem anual dos seus modelos mais caros, uma operação que a empresa realiza por US$ 19,95.

A maioria dos modelos baratos com semicondutores provavelmente é vendida para uso pessoal, segundo os fabricantes. As unidades de célula de combustível são vendidas para uso próprio, mas também para empregadores e pais.

Já o equipamento de testes da polícia não costuma ser vendido a cidadãos. A maior parte das autoridades usa um modelo chamado Intoxilyzer. Ele custa cerca de US$ 10 mil, e seus resultados são quase sempre aceitos em tribunais.

Os policiais costumam enfiar um equipamento com formato de lanterna pela janela do motorista antes de levar a pessoa para um exame na delegacia. A luz emitida por esse detector móvel de US$ 600 serve principalmente para disfarçar seu elemento principal: um sensor de ar que fareja o álcool.

J.T. Griffin, lobista em Washington da entidade Mães Contra a Direção Alcoolizada, alertou que os modelos oferecidos aos consumidores às vezes são usados por pessoas que desejam chegar ao mais perto possível do limite legal. Segundo ele, "se o aparelho não for calibrado adequadamente, ele pode apresentar um resultado equivocado".
Autor:
OBID Fonte: Folha SP

Pesquisa revela que pais devem alertar os filhos sobre drogas desde pequenos

Pesquisa revela que pais devem alertar os filhos sobre drogas desde pequenos                                                                                             

Portal Vitrine
Pesquisas recentes revelam que o contato dos jovens com as drogas tem acontecido cada vez mais cedo, e sabemos a importância que a orientação da família tem no combate à elas.

Porém, diferente do que muitas pessoas pensam, esse cuidado não deve ser apenas para adolescentes. Ele também deve ser estendido para as crianças, que precisam ser orientadas desde pequenas sobre o que são e as consequências das substâncias químicas, desde drogas lícitas, como álcool e cigarro, até as ilícitas, como maconha e crack.

De acordo com a psicóloga Sonia Paes Breda, o que os pais dizem ou fazem tem influência significativa no modo de agir dos filhos, inclusive no futuro.

- Os pais são os modelos mais importantes para a criança, por isso devem sempre dar atenção, carinho, bons exemplos, incentivá-los a enfrentar dificuldades usando seus próprios recursos emocionais e intelectuais, além de participar das atividades dos filhos, conhecer os amigos e locais frequentados por eles - recomenda a psicóloga.

Mas existe idade mínima para se falar sobre drogas com as crianças? Segundo Sonia, pode parecer muito cedo ter um diálogo sobre o assunto com seus filhos de 2 a 5 anos, mas é nessa idade que fortes influências sobre as tomadas de decisões são feitas. Além disso, é uma fase onde as crianças são movidas por uma enorme curiosidade.

Como abordar o assunto?

Para conversar sobre drogas, os pais precisam, contudo, estar bem informados. É importante que eles estejam preparados para explicar como elas agem no organismo e as consequências que provocam. Porém, devem buscar abordar o assunto conforme a idade dos filhos.

Sonia sugere que a conversa pode ser abordada usando histórias infantis, como a da Branca de Neve, chamando a atenção das crianças para os males causados por um produto oferecido por estranhos. Dependendo da idade, as conversas podem acontecer através de um programa de televisão, uma cena na novela sobre drogas ou álcool, um anúncio no jornal, um filme, ou até mesmo na rua, se os pais encontrarem, com os filhos, um grupo de jovens consumindo bebidas alcoólicas. Além disso, explicar que medicamentos só devem ser utilizados se for necessário.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 25 de Julho

Reflexão do dia 25 de Julho
 
 
aqueles que ainda sofrem
Quanto a nós, se negligenciarmos aqueles que ainda sofrem, nossas próprias vidas e segurança correrão riscos inomináveis.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 136
 
 
 
Eu conheço o tormento de beber compulsivamente para acalmar meus nervos e meus medos. Também conheço a dor e o esforço para a sobriedade. Hoje eu não esqueço a pessoa desconhecida que sofre quieta, retirada e escondida no alívio desesperado da bebida. Peço ao meu Poder Superior para me dar a Sua orientação e a coragem para ter disposição de ser Seu instrumento para levar dentro de mim compaixão e ações altruístas. Que o Grupo continue a me dar a força para fazer com os outros o que não posso fazer sozinho.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 25-07...

Meditação do Dia

Quinta, 25 de Julho de 2013


Um 12º Passo "falhado"?
"Tendo experimentado um despertar espiritual graças a estes passos, procurámos transmitir esta mensagem a outros adictos e praticar estes princípios em todas as nossas actividades." Décimo Segundo Passo

Não existe um 12º Passo "falhado". Mesmo que a pessoa com quem falámos não fique limpa, alcançámos dois objectivos: plantámos a semente da recuperação na mente de um adicto, com quem partilhámos a nossa experiência, força e esperança; e nós próprios mantivemo-nos limpos mais um dia. É raro um adicto em recuperação deixar um 12º Passo sem sentir uma profunda gratidão. Por vezes praticamos o 12º Passo sem nos apercebermos disso. Quando os nossos colegas de trabalho, ou outras amizades, conhecem um pouco da nossa história e vêem o tipo de pessoa que somos hoje, eles saberão onde ir quando tiverem um amigo ou familiar a precisar de ajuda. Nós somos por vezes a melhor atracção que NA tem para dar. Para muitos adictos o 12º Passo é a pedra-de-toque da recuperação. Acreditamos verdadeiramente que "só podemos conservar aquilo que temos se o partilharmos". O paradoxo do 12º Passo é evidente, pois é dando que recebemos.

Só por hoje: Vou lembrar-me de que sou um exemplo vivo do 12º Passo. Não é possível "falhar" quando tento transmitir a mensagem a um outro adicto.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Perguntas e respostas

1º) Porque uma pessoa passa de uma droga para outra?

São basicamente quatro os motivos:
1:. A droga em uso já não satisfaz mais. O corpo pode se acostumar com determinada droga, que passa a não produzir mais os mesmos efeitos que produzia ao ser ingerida pelas primeiras vezes. Parece, então, que a droga ficou mais fraca, é o processo da tolerância, isto é, o organismo passa a tolerar mais a droga, e as sensações corporais diminuem, tornando - se insatisfatórias.

2:. Acabou a droga. Quando o usuário não encontra mais a droga que deseja, por não estar á mão na hora em que quer ou por não encontrá - la mais no mercado, ele pode recorrer a outra.

3:. Associação (mistura) de drogas. O efeito indesejado da cocaína é a agitação psicomotora, muito incômoda ao usuário. Essa agitação não o deixa parar quieto nem o deixa dormir, podendo durar horas. Para diminuí - la, é comum o usuário tomar bebidas alcoólicas ou tranquilizantes.

4:. Curiosidade. Um usuário de drogas diminui, quando já não perdeu, sua capacidade de autopreservação. Para ele, uma droga a mais não faz difernça em seu critério de valores. Portanto, qualquer novidade que surja no mercado das drogas, ele vai experimentar. Até chegar ao crack e adquirir um vício muito mais forte que a anterior. Do mesmo modo, um tabagista, que por curiosidade experimenta maconha, pode viciar - se. Aliás, 80% dos canabistas começaram pelo tabagismo. Desses, muitos continuam com os dois vícios: maconha e tabaco, outros até abandonam o tabagismo, mas não desistem do canabismo.
 
2º) O que as pessoas sentem quando usam drogas?

Depende do tipo de droga usada, que vamos classificar em tr~es garndes grupos: psicoestimulante, sedativos e psicodislépticos.
Os psicoestimulantes estimulam o etado biosíquico natural, provocando no usuário um estado alterado em que ocorrem taquicardia, aumento de pressão arterial e agitação psicomotora, com sensação de bem- estar, euforia e aumento da capacidade de trabalho.

Os sedativos eliminam as dores, diminuem a ansiedade e combatem a insônia e as agitações psicomotoras. Além disso, trazem ao usuário uma sensação de tranquilidade e desligamento da realidade, como lentidão de pensamento e reflexos físicos diminuídos.

Os psicodislépticos distorcem o psiquismo, produzindo ilusões, alucinações e delírios, que podem ser acompanhados de sensações de euforias.

Em geral, os depressivos escolhem os psicoestimulantes e os intratensos e ansiosos, os sedativos. Os aventureiros, por sua vez, expõem- se aos psicodislépticos.
3º) As drogas afetam nosso físico?

Sim, de modo transitório, intermediário e definitivo. Quando o usuário está sob os efeitos de uma droga, seu físico fica comprometido. Por exemplo, a maconha, durante a intoxicação aguda, que dura de duas a quatro horas, provoca alterações físicas transitórias, como moleza no corpo, cansaço, funcionamento vagoroso do cérebro (a pessoa esquece as coisas, fica desatenta, etc). Há os prejuízos definitivos, ou seja, mesmo que a pessoa interrompa o uso, uma vez que eles estão estabelecidos, são irreversíveis, como: o câncer de pulmão nos canabistas ou os depósitos de tetraidrocanabinol (THC) no cérebro.

Existem muitos outros efeitos físicos provocados por diferentes drogas. Os mais graves são: emagrecimento, convulsão, parada cardíaca, overdose e morte ( provocados por cocaína); dependência física, síndrome de abstinência e morte (causados por morfina, heroína e ópio); destruição de células nervosas e embriaguez (provocados por éter, lança- perfume, cola de sapateiro e inalantes em geral).

Os alucinógenos provocam psicoses transitórias, intermediárias, que precisam ser tratadas com medicações psiquiátricas, e definitivas, que desecadeiam uma psicose esqui
zofrênica que já estava latente na pessoa. Mesmo que bem tratada psiquiatricamente, a psicose deixa seqüelas definitivas na personalidade. Se não tivesse sido desencadeada pelos alucinógenos, poderia continuar latente para o resto da vida.
FONTE: SITE ANTIDROGAS.COM

Projeto promove inclusão social de usuários de drogas

Projeto promove inclusão social de usuários de drogas                                                                                                

UOL
Cerca de 80 pessoas - entre usuários de crack e outras drogas - em situação de rua vão participar de atividades de educação, cultura e capacitação profissional por meio do projeto Corra pro Abraço, lançado nesta segunda-feira, 22, pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH)

Inicialmente, serão atendidos crianças, adolescentes e jovens do Centro Antigo de Salvador. Para desenvolver o projeto, que faz parte da Política Estadual sobre Drogas, do Pacto pela Vida, foi assinado convênio com o Centro de Referência Integral de Adolescentes (Cria).

De acordo com a superintendente de Prevenção e Acolhimento ao Usuário de Drogas e Apoio Familiar, da SJDH, Denise Tourinho, equipe formada por sociólogos, psicólogos, assistentes sociais e um agente de redução de dano estará nas ruas identificando os usuários de substâncias psicoativos.
Após a identificação, eles serão encaminhados à rede de Atenção Psicossocial e a programas do governo na área de educação, saúde, esporte, cultura e qualificação profissional. Projeto prevê ainda a participação deles em oficinas de teatro, pintura, capoeira, música, dança, artes marciais na rua, no primeiro momento. As atividades serão realizadas em praça pública.

Suporte

Os usuários que necessitarem de um tratamento mais especializado também serão encaminhados ao Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas (CAPs- AD), localizado na Escola de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador. O Caps presta suporte aos usuários de drogas e aos seus familiares, por meio de atendimentos psicológicos e clínicos.
Outro espaço é o Centro de Convivência Ponto de Encontro, localizado no Santo Antonio Além do Carmo, destinado à atenção dos dependentes químicos e um ponto de apoio social aos usuários de drogas. No local, eles podem tomar banho e fazer refeições, além de participar de oficinas de pintura e música.

Interior

Segundo o secretário da Justiça, Almiro Sena, o Projeto Corra pro Abraço não funcionará apenas na capital baiana. A ação vai ser estendida a outros municípios baianos. "Após a experiência em Salvador, vamos começar a trabalhar no interior. Hoje, temos 10 unidades terapêuticas que já atuam nas cidades com a recuperação de usuários de crack e outras drogas", informou, em nota.

Sena diz ainda que o trabalho é voltado à prevenção e o combate a droga, por intermédio de projetos com outras secretarias do estado. Na ocasião, foi lançado o Guia Intersetorial da Rede Álcool, Crack e outras drogas do Centro Antigo. O manual informa a relação das unidades que atendem usuários de substâncias psicoativas.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Legalizar não é melhor saída contra dependência química, aponta SBPC

Legalizar não é melhor saída contra dependência química, aponta SBPC                                                                                             

G1
Pesquisadores acreditam que ideal é país criar políticas consistentes.
Mesa sobre o assunto foi realizada na tarde desta segunda (22), na UFPE.

A legalização das drogas não é o melhor caminho para enfrentar a dependência química na opinião de especialistas convidados para participar de uma mesa sobre o assunto, na tarde desta segunda (22), dentro da programação da 65° Reunião Anual da SPBC, realizada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife. Para os pesquisadores, o ideal é criar políticas consistentes, baseadas em evidências científicas, rejeitando o princípio de guerra às drogas e a solução da legalização, vista como "derrotismo".

O professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Laranjeira, mostrou o mais recente Levantamento Nacional de Álcool e Drogas. O estudo indica que os brasileiros estão bebendo mais álcool e consumindo mais drogas. Questionado pelo público, não apresentou dados científicos que diferenciam dependentes dos usuários recreativos. Ele pontuou que o caminho é prevenir o início da experimentação, principalmente com público abaixo dos 18 anos. "Legalizar só vai deixar a droga mais barata [para ser comprada]. A dependência transforma-se numa doença do cérebro e pode ser prevenida, tratada e deve-se estimular a recuperação", disse.

Ele citou as ações necessárias para operacionalizar essa política. "Colocar o foco da prevenção na comunidade, controlar o mercado de drogas (produção e distribuição), facilitar o diagnóstico e acesso rápido ao tratamento, expandir as possibilidades de recuperação, alternativas à relação de uso de drogas e prisão, como uma justiça terapêutica, e melhorar o treinamento profissional e o sistema de informação para melhorar tomada de decisão."

Laranjeira ainda apontou como exemplo positivo políticas públicas que usam como princípio básico intervenções no meio ambiente para inibir o consumo. "Não vamos convencer alguém a parar de fumar, mas criar constrangimentos sociais para evitar que ele fume, como leis que restringem locais para fumantes. Atuar também no preço e promoção do produto", argumentou.

´Políticas autistas`
Tanto Laranjeira quanto Amadeu Roselli, professor de psicofarmacologia e drogas de abuso da Universidade Federal de Minas Gerais, acreditam que o Brasil nunca teve uma política consistente nem sistêmica de prevenção às drogas. "Faltam projetos bem planejados, com metodologias adequadas, e sobra marketing, por isso não dão resultados. Também não há local para tratar todos os dependentes que precisam de atendimento e não há vagas para todos os que dele necessitam", complementou Roselli.

O docente da UFMG classificou as políticas públicas brasileiras de "autistas". "Uma não conversa com a outra por falta de planejamento e gestão. Políticas sobre drogas do Brasil são coerentes ao não funcionar, pois seguem a forma como outras políticas são feitas no País, imediatas, ao remendo, nunca levadas ao final", explicou.

O especialista emocionou a plateia mostrando um lado do crack que está apenas no começo: a perda da guarda familiar pelo consumo da droga. O efeito são crianças órfãs e o medo das pessoas em adotar os "filhos do crack". "Existe esse preconceito, mas eu adotei, legalmente, duas ´filhas do crack`. São lindas e saudáveis", comentou.

Mediadora da mesa, a professora da Universidade Federal do Paraná, Araci Asinelli, mostrou a experiência do Núcleo Interdisciplinar de Enfrentamento à Drogadição, criado em 2012, que usa como lema a prevenção como princípio para o enfrentamento. Ela ressaltou a importância da prevenção, com ênfase à prevenção primária, junto à criança e ao adolescente, e apontou como necessário potencializar a atuação da universidade na demanda por políticas públicas no enfrentamento da problemática da prevenção, tratamento, redução de danos e repressão do abuso de drogas junto à sociedade brasileira.

A SBPC segue na Universidade Federal de Pernambuco até 26 de julho. A programação completa pode ser conferida no site do evento.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 24-07...

Meditação do Dia

Quarta, 24 de Julho de 2013


As máscaras têm de desaparecer
"...cobrimos a nossa baixa auto-estima escondendo-nos atrás de imagens falsas que esperávamos conseguissem enganar as pessoas. ...As máscaras têm de desaparecer." Texto Básico, p. 38

A hipersensibilidade, a insegurança e a falta de identidade, estão por vezes associadas à adicção activa. Muitos de nós trazem isto connosco em recuperação; os nossos receios de inadequação, de rejeição e de falta de direcção, não desaparecem de um dia para o outro. Muitos de nós têm imagens, personalidades falsas que construiram quer para se protegerem, quer para agradar a outros. Alguns de nós usam máscaras pois não estão certos de quem são. Por vezes julgamos que essas máscaras, construídas para nos protegerem quando usávamos, poderão também proteger-nos na recuperação. Usamos imagens falsas para esconder a nossa verdadeira personalidade, para disfarçar a nossa falta de auto-estima. Essas máscaras escondem-nos dos outros e também de quem verdadeiramente somos. Ao vivermos uma mentira, estamos a dizer que não conseguimos viver a verdade acerca de nós próprios. Quanto mais escondermos quem verdadeiramente somos, mais prejudicaremos a nossa auto-estima. Um dos milagres da recuperação é o reconhecimento de nós próprios, tanto das qualidades como dos defeitos. A auto-estima começa com este reconhecimento. Apesar do nosso receio de nos tornarmos vulneráveis, precisamos de boa-vontade para abandonarmos os nossos disfarces. Precisamos de nos libertar das nossas máscaras e de nos sentir livres para confiarmos em nós próprios.

Só por hoje: Vou abandonar as minhas máscaras e deixar que a minha auto-estima cresça.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 
 

Reflexão do dia 24 de Julho

Reflexão do dia 24 de Julho
 
 
ajudando os outros
Nossas próprias vidas, como ex-bebedores-problemas, dependem de nossa constante preocupação com o próximo e da maneira em que possamos ser-lhe úteis.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 43
 
 
 
 
Meu problema era egocentrismo. Durante toda minha vida, as pessoas faziam as coisas para mim e eu, não somente esperava, como era ingrato e ficava ressentido por elas não fazerem mais. Porque deveria ajudar os outros, quando por suposição os outros é que deveriam me ajudar? Se os outros tinham problemas, eles não os mereciam?
Eu estava cheio de auto-piedade, raiva e ressentimento. Então aprendi que ajudando os outros, sem pensar em retorno, podia vencer esta obsessão egoísta e, se eu entendesse a humildade, conheceria a paz e a serenidade. Já não preciso mais beber.
 
 
Força, fé  e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 23 de julho de 2013

Reflexão do dia 23 de Julho

Reflexão do dia 23 de Julho
 
 
peço para deus decidir
"Peço que removas de mim todo e qualquer defeito de caráter que me impeça de ser útil, a Ti e aos meus semelhantes."
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 96
 
 
Tenho admitido minha impotência e tomado a decisão de colocar minha vida e minha vontade sob os cuidados de Deus, como eu O concebo, não sou eu quem decide quais defeitos serão removidos, nem a ordem em que os defeitos serão removidos ou ainda a hora em eles serão removidos. Peço a Deus que decida quais os defeitos que me impedem de ser útil a Ele e aos outros e então, humildemente, peço que os remova.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Saíba um pouco mais sobre o Álcool...

Álcool
É a substância psicoativa mais antiga da humanidade. Consumo excessivo traz aplicações no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície), eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema de tornolzelos, tendência a sangramento fácil, tremor, aumento do braço, cirrose, vasos sanguíneos dilatados, coração aumentado e enfraquecido, etc. Afeta a capacidade intelectual, memória e destrói a vida social e afetiva do dependente.

Hepatites relacionadas ao álcool
Mais de 2 milhões de americanos sofrem de doenças do fígado relacionada ao álcool. Alguns desenvolvem hepatite alcoólica ou inflamação do fígado, como resultado de bebida intensa por longo-prazo. Seus sintomas são febre, icterícia (amarelamento exagerado da pele, olhos e urina escura) e dor abdominal. A hepatite alcoólica pode levar à morte se o indivíduo continuar a beber. Se para de beber, esta situação é freqüentemente reversível. Cerca de 10 a 20% de bebedores pesados desenvolvem cirrose alcoólica, ou degeneração do fígado. A cirrose alcoólica pode levar à morte se continuar a beber. Embora a cirrose não seja reversível, em se parando de beber, a chance de sobrevivência e a qualidade de vida da pessoa melhora consideravelmente. Os acometidos de cirrose, freqüentemente, sentem-se melhor e o funcionamento do fígado pode até melhorar, caso não bebam nada. Embora o transplante de fígado seja necessário como um último recurso, muitas pessoas com cirrose que param de beber talvez nunca precisem fazer transplante. E ainda, existe o tratamento para as complicações causadas pela cirrose.
Cardiopatias
Beber moderadamente pode trazer efeitos benéficos ao coração, especialmente entre aqueles com maior risco para ataques cardíacos, como homens acima de 45 anos e mulheres após a menopausa. Todavia, quantidades maiores que as moderadas, consumidas por anos aumenta o risco de hipertensão, cardiopatias, e alguns tipos de derrame.
Câncer
Quantidade maiores de bebidas alcoólicas a longo prazo aumenta o risco do desenvolvimento de certos tipos de câncer, especialmente no esôfago, boca, garganta e cordas vocais. As mulheres têm um risco ainda maior de desenvolver câncer de mama se beberem dois ou mais drinques por dia. A bebida também pode aumentar o risco de câncer de intestino.
Pancreatite
O pâncreas é o órgão que ajuda a regular os níveis de açúcar no corpo, produzindo insulina. O pâncreas também desempenha papel importante na digestão de diversos alimentos. Bebida intensa no longo-prazo pode levar à pancreatite (ou inflamação do pâncreas). Os sintomas são dor abdominal aguda e perda de peso, podendo ser até fatal.

Efeitos Crônicos do Álcool


Coração normal

Coração dilatado

Cérebro normal

Cérebro atrofiado

Pâncreas Normal

Pâncreas Inflamado
Assim como outras drogas causam dependência, o álcool reforça seu próprio consumo através da ativação do circuito de recompensa do cérebro. O álcool causa vários efeitos agudos, como por exemplo, a embriaguez, tendo como causa mais frequente a depressão do sistema nervoso central. Os efeitos agudos do álcool têm consequências significativas, incluindo a dificuldade de dicernimento. O consumo repetitivo de álcool pode induzir à tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem que ser progressivamente aumentada.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Problemas de Nascença Relacionados ao Álcool
O álcool pode causar uma série de problemas de nascença, sendo o mais sério a síndrome fetal alcoólica (SFA). Crianças que nascem com problemas devido à bebida podem ter problemas de aprendizado e de comportamento para toda a vida. Os nascidos com SFA têm anormalidades físicas, comprometimento mental e problemas de comportamento. Como os cientistas não sabem exatamente a quantidade de álcool que causa este e outros problemas no nascimento, é melhor não beber álcool em hipótese alguma durante este período.

Bebida e Direção
Pode surpreendê-lo o fato de que mesmo pequena, a quantidade de bebida alcoólica pode comprometer a capacidade de dirigir um automóvel. Por exemplo, certas habilidades para dirigir, como virar o volante ao mesmo tempo que se dá atenção ao tráfego, podem ficar comprometidas por concentrações de álcool no sangue (CASs) tão mínimas como 0,02 por cento. (A CAS se refere à quantia de álcool no sangue). Um homem de 80 kg terá uma CAS de aproximadamente 0,04 por cento uma hora após ter consumido duas cervejas de 300 ml ou outros dois drinques padrão, de estômago vazio. E quanto mais álcool você consumir , mais comprometidas ficarão suas habilidades para dirigir. Embora a maioria dos estados norte-americanos estabeleçam o limite de CAS par a adultos que dirijam depois de beber entre 0,08 e 0,10 por cento, e no Brasil este limite é de 0,05 % o comprometimento das habilidades de direção começa em níveis bem menores.

Os efeitos sobre o cérebro são proporcionais à sua concentração no sangue:

Quantidade de bebida
Nível de álcool no sangue (g/l)
Alteração no organismo
Possibilidade de acidente
2 latas de cerveja
2 taças de vinho
1 dose de uísque

0,1 a 0,5
Mudança na percepção de velocidade e distância. Limite permitido por lei.
Cresce o risco
3 latas de cerveja
3 taças de vinho
1,5 dose de uísque
0,6 a 0,9
Estado de euforia, com redução da atenção, julgamento e controle
Duplica
5 latas de cerveja
5 taças de vinho
2,5 doses de uísque
1 a 1,4
Condução perigosa devido à demora de reação e à alteração dos reflexos.
É seis vezes maior
7 latas de cerveja
7 taças de vinho
3,5 doses de uísque
acima de 1,5
Motorista sofre confusão mental e vertigens. Mal fica em pé e tem visão dupla.
Aumenta 25 vezes
Obs: Dados referentes a uma pessoa de 70 quilos e que variam conforme a velocidade de ingestão da bebida e o metabolismo de cada indivíduo.
Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição