segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Conheça os perigos dos "Anabolizantes"...

Anabolizantes

Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que, por algum motivo patológico, tenha ocorrido um déficit.
Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso dessas drogas não está com o atleta consagrado, mas com aquela "pessoa pequena que é infeliz em ser pequena". Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e ainda acarreta problemas à saúde.
Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela recomendada pelo médico. Freqüentemente, combinam diferentes esteróides entre si para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas, é toma-las durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente.
No Brasil não se tem estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial está entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino.
Nos USA, em 1994, mais de um milhão de jovens já tinham feito uso de esteróides anabolizantes.
No comércio brasileiro, os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas.
Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos.

Efeitos adversos
Alguns dos principais efeitos do abuso dos esteróides anabolizantes são: tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento da pressão sangüínea, DHL baixo (a forma boa do colesterol), icterícia e tumores no fígado. Além desses, aqueles que se injetam ainda correm o perigo de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da Aids ou hepatite.

Outros efeitos
Além dos efeitos mencionados, outros também graves podem ocorrer:
No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozóides é reduzida, impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar e aumento da próstata.
Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual, aumento do clitóris, voz grossa, diminuição de seios.
No adolescente: maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um crescimento raquítico.
O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor incluindo agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses efeitos são associados ao número de doses semanais utilizadas pelos usuários.
Usuários, freqüentemente, tornam-se clinicamente deprimidos quando param de tomar a droga. Um sintoma de síndrome de abstinência que pode contribuir para a dependência.
Ainda podem experimentar um ciúme patológico, extrema irritabilidade, ilusões, podendo ter uma distorção de julgamento em relação a sentimentos de invencibilidade, distração, confusão mental e esquecimentos.
Atletas, treinadores físicos e mesmo médicos relatam que os anabolizantes aumentam significantemente a massa muscular, força e resistência. Apesar dessas afirmações, até o momento não existe nenhum estudo científico que comprove que essas drogas melhoram a capacidade cardiovascular, agilidade, destreza ou performance física.
Devido a todos esses efeitos o Comitê Olímpico Internacional colocou 20 esteróides anabolizantes e compostos relacionados a eles, como drogas banidas, ficando o atleta que fizer uso deles sujeito a duras penas.
Os principais esteróides anabolizantes são: oximetolona, metandriol, donazol, fluoximetil testosterona, mesterolona, metil testosterona, sendo os mais utilizados no Brasil a Testosterona e Nandrolona.


                      Fonte: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID

56% dos baladeiros vão a casa noturna para ficar bêbados

56% dos baladeiros vão a casa noturna para ficar bêbados                                                                                              

Folha de S. Paulo
Ficar bêbado é o objetivo de 56% dos baladeiros que vão a casas noturnas na cidade de São Paulo. Entre esse público, índice quase igual (57%) diz já ter pego carona com alguém embriagado na saída das baladas.

Os dados, colhidos neste ano, fazem parte de estudo obtido pela Folha sobre hábitos de consumo e comportamento nas baladas paulistanas, feito pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas), da Unifesp.

Do funk ao sertanejo; de casas noturnas frequentadas pela classe AAA a locais de rock e música eletrônica, passando por noitadas GLS, 2.422 pessoas foram entrevistadas em 31 casas noturnas.

Feito pela pesquisadora Zila Sanchez, o estudo constatou que um terço dos frequentadores praticam o "binge drinking", ao tomar quatro ou cinco doses de bebida em poucas horas. Vodca, cerveja e uísque, pela ordem, são as bebidas preferidas.

Homens são os maiores adeptos do "binge", 53%; entre mulheres, 47% beberam muito em pouco tempo.

DROGAS ILÍCITAS

Entre as drogas ilícitas, maconha (5,5%) e ecstasy (2,2%) são as mais consumidas em baladas não GLS.

Em casas noturnas "gay friendly", as proporções de consumo são maiores. Lá, ecstasy (9,3%) e ketamina, 8,2%), um anestésico veterinário, lideram.

"A ketamina é uma porrada. É uma droga despersonalizante, que te faz se sentir outra pessoa. Não chega a produzir alucinações mas distorce a realidade", diz Xavier, também diretor do Proad (Programa de Orientação e Assistência a Dependentes).

Ele afirma que o estudo é uma "bússola" inédita para "pensarmos no que deve ser feito em termos de prevenção" em todo o país.

DESCRIMINALIZAÇÃO

Para Facundo Guerra, dono das baladas Lions e Yacht, as medidas de prevenção deveriam passar pela descriminalização do uso de drogas.

"Hoje em dia você não sabe que tipo de entorpecente está sendo vendido. É preciso encarar o assunto com menos hipocrisia", diz.

Ele cita a distribuição de um kit para detecção do grau de pureza e potência das drogas como exemplo. "Isso já é comum na Holanda e na Alemanha. Para a pessoa saber o que está tomando."

Nas baladas paulistanas há mais homens (61%) que mulheres (39%). Come-se muito pouco: apenas 8% dos entrevistados dizem ter se alimentado durante a noitada. MULHERES QUE BEBEM

Psiquiatra da Unifesp, Dartiu Xavier diz que o alto consumo de álcool pelo público feminino chama a atenção, por ir na contramão da literatura médica.

O álcool no sangue da mulher, diz ele, gera uma dosagem 30% maior do que a tomada por um homem.

Para Zila, preocupa o índice de motoristas alcoolizados. Dos que chegam dirigindo (22%), um a cada cinco já estão embriagados. Frequentadores com renda superior a R$ 3.500 mensais são a faixa salarial que mais bebe.

Para atenuar o problema, ela sugere maior oferta de transporte público e a proibição de venda de álcool para quem já está bêbado, o que, diz, é norma na Suécia e em Estados americanos.
Zila propõe ainda uma discussão sobre os horários de funcionamento das baladas.

Ronaldo Laranjeira, também psiquiatra na Unifesp, é a favor de um rigor maior na concessão de licenças a estabelecimentos que vendem álcool depois das 23h.

Segundo ele, o levantamento "destaca a preparação de um ritual facilitado pela própria indústria do álcool, com ambientes favorecendo a intoxicação".

"Como sabemos, beber é mais perigoso quando ocorre fora de casa. Há mais chance de acidente, gravidez indesejada e assim por diante."


 Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Um outro lado do crack

Um outro lado do crack 

O Estado de S. Paulo
Você votaria em um prefeito que já usou crack? Na semana passada, Rob Ford, de 44 anos, governante de Toronto, a maior cidade do Canadá, admitiu, após meses de pressão, ter fumado a droga no passado, quando, segundo ele mesmo, estava sob efeito de doses elevadas de álcool. Desde maio se sabia da existência de um vídeo, agora sob o poder da polícia, em que o prefeito aparecia fumando.

Enquanto vários setores pedem sua renúncia, o prefeito disse que não vai abandonar o cargo e que pretende disputar a reeleição em 2014. Embora em política, tanto aqui como no Canadá, as intenções de voto da população possam dar guinadas radicais, mesmo após a revelação de Ford, sua popularidade subiu 5 pontos e alcançou 44%. Na quinta-feira, após a veiculação pelo jornal Toronto Star de um outro vídeo, em que o prefeito aparece visivelmente alterado, em um provável estado de embriaguez, proferindo palavrões e ameaçando alguém de morte, sua situação pode se complicar. A polícia também investiga a ligação do prefeito com traficantes conhecidos da região.

O caso de Ford mostra um outro lado do crack. Diferentemente da imagem clássica que se tem do dependente que perambula pelas ruas sem rumo, em situação de miséria, vivendo de bicos ou de esmolas, com envolvimento frequente em delitos para financiar o uso, existe uma parcela dos usuários que vive outra realidade.

Aqui no Brasil, a pesquisa Estimativa do Número de Usuários de Crack e/ou Similares nas Capitais do País, divulgada em setembro pelo Ministério da Justiça em parceria com o Ministério da Saúde, revela que, apesar de quase 48% dos usuários viverem nas ruas, 65% se engajarem apenas em trabalhos eventuais e a maioria não ter completado o ciclo básico de educação, outros 5% têm nível superior completo ou incompleto e muitos trabalham de forma mais regular.

Como qualquer tipo de droga, mesmo o crack, apesar de seu alto poder de adição, pode ser usado de maneira única ou até eventual. O levantamento brasileiro mostra que 0,81% da população nas capitais usou o crack em 2012 de forma regular. Mas é provável que uma parcela maior tenha experimentado ou usado a droga de forma esporádica. Com o poder de criar dependência rapidamente, existe o risco de usuários eventuais migrarem para um padrão de consumo mais permanente.

Recentemente, um prestador de serviço com quem trabalho me informou que havia se separado da mulher e que lutava para se livrar do crack. Apesar de estar usando a droga há alguns anos, teve uma piora recente e foi buscar ajuda. Mesmo usando crack, ele manteve seu negócio e conseguiu, apesar das oscilações e das ausências, fazer a empresa prosperar. É claro que havia criado uma estrutura que dava suporte a sua eventual falta de assiduidade.

De fato, com a maior parte das drogas (e até com o crack em alguns casos), há quem consiga seguir o tratamento sem abandonar o trabalho e sem se afastar da rotina do dia a dia. Essa é, em geral, a escolha. Os afastamentos e internações ficariam reservados, então, para situações mais complicadas.

No caso de Ford, talvez mais grave do que a questão do crack seja a sua relação com o álcool e os descontroles que podem surgir em situações de abuso de bebida, até mesmo com o maior risco de exposição a outras drogas. Em uma posição de tanta visibilidade como a vida de um prefeito, o resultado pode ser dramático. É lógico que alguém que enfrenta uma dependência pode se recuperar e voltar a ter um padrão adequado de trabalho e de relações sociais. Mas, sem abordar a questão de frente e, muitas vezes, no limite, sem se retirar temporariamente de cena, para poder focar em um árduo trabalho de reabilitação, o futuro pessoal e político pode ser duramente prejudicado.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 11 de Novembro

Reflexão do dia 11 de Novembro
      
"aceitar-se a si mesmo"
 
Sabemos que o amor de Deus vela sobre nós. Enfim, sabemos que quando nos voltarmos para Ele, tudo estará bem conosco, agora e para sempre.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 93
 
 
      Rezo para estar sempre disposto a recordar que sou filho de Deus, uma alma divina numa forma humana, e que a tarefa mais urgente e básica na minha vida é aceitar, conhecer, amar e cuidar de mim mesmo. Quando me conheço e me amo, estou conhecendo e amando a Deus. Quando cuido de mim. estou agindo sob a orientação de Deus. Rezo para ter disposição de abandonar minha arrogante autocrítica, e louvar a Deus humildemente aceitando-me e cuidando de mim mesmo.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 11-11...

Meditação do Dia

Segunda, 11 de Novembro de 2013


Da rendição à aceitação
"Entregamo-nos calmamente, e deixamos que o Deus da nossa concepção cuide de nós." Texto Básico, p. 31

A rendição e a aceitação são como a paixão e o amor. A paixão começa quando encontramos alguém especial. A paixão não exige mais do que o reconhecimento do objecto da nossa paixão. Mas para que a paixão se transforme em amor, é necessário um grande esforço. Essa ligação inicial tem de ser alimentada devagar e pacientemente, até se tornar num laço duradouro. O mesmo se passa com a rendição e a aceitação. Nós rendemo-nos quando reconhecemos a nossa impotência. Lentamente começamos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos pode dar-nos os cuidados de que precisamos. A rendição transforma-se em aceitação quando deixamos este poder entrar nas nossas vidas. Examinamo-nos, e deixamos que o nosso Deus nos veja tal como somos. Ao deixarmos o Deus da nossa concepção ter acesso ao mais profundo do nosso ser, aceitamos melhor os seus cuidados. Pedimos a este Poder que nos liberte das nossas imperfeições e que nos ajude a reparar os danos que causámos. Depois embarcamos numa nova forma de vida, melhorando o nosso contacto consciente e aceitando os cuidados contínuos, a orientação e a força do nosso Poder Superior. A rendição, tal como a paixão, pode ser o início de uma relação para o resto da vida. Contudo, para transformarmos a rendição em aceitação, temos que deixar o Deus da nossa concepção tomar conta de nós todos os dias.

Só por hoje: A minha recuperação é mais do que uma paixão. Eu rendi-me. Hoje vou alimentar o meu contacto consciente com o meu Poder Superior e aceitar que esse Poder continua a cuidar de mim.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

domingo, 10 de novembro de 2013

Cocaína diminui resistência ao vírus HIV, diz estudo

Cocaína diminui resistência ao vírus HIV, diz estudo                                                                                              

Um novo estudo sugere que o consumo de cocaína pode tornar o usuário mais suscetível ao HIV.

A pesquisa vem da Universidade da Califórnia, onde pesquisadores identificaram um tipo de célula do sistema imunológico que fica mais sensível ao vírus após a ingestão da droga.

"Nossos estudos se concentraram em uma única população de células imunes, os linfócitos T CD4, que podem ser alvo do HIV, mas são resistentes ao vírus", diz o Dr. Dimitrios Vatakis, pesquisador chefe, em entrevista ao Huffington Post.

"Mostramos que a exposição à cocaína sensibiliza essas células e aumenta suas chances de infecção."

Os testes foram feitos com linfócitos de doadores saudáveis em comparação a amostras expostas a cocaína por três dias.

As células expostas se mostraram menos resistentes ao vírus, sugerindo que, além de mais frágeis, elas também podem facilitar o espalhamento do vírus.

O Estudo foi publicado no Journal of Leukocyte Biology.

Autor: Marcus Vinícius Brasil
OBID Fonte: EXAME.COM

Reflexão do dia 10 de Novembro

      
"uma sensação de pertencer"
 
Talvez uma das maiores recompensas que conseguimos obter com a meditação e a oração, seja a íntima convicção de que passamos a fazer parte.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 93
 
 
      É isso: "fazer parte".
      Após uma sessão de meditação, sabia que o sentimento que experimentava era uma sensação de fazer parte, porque me sentia tão à vontade. Eu sentia muita quietude interna, com mais disposição para deixar de lado pequenas irritações.
      apreciava meu senso de humor. O que também experimento na minha prática diária é o puro prazer de pertencer ao fluxo criativo do mundo de Deus. Como é favorável para nós, que a oração e a meditação estejam escritas diretamente em nossa maneira de vida de A.A.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 10-11...

Meditação do Dia

Domingo, 10 de Novembro de 2013


Medo ou fé
"Não importa quão longe corrêssemos, levávamos sempre o medo connosco." Texto Básico, p. 17

Para muitos de nós o medo era um factor constante nas nossas vidas antes de chegarmos a Narcóticos Anónimos. Usávamos porque tínhamos medo de sentir dor emocional ou física. O nosso medo de pessoas e de situações deu-nos uma desculpa conveniente para usarmos drogas. Alguns de nós tínhamos tanto medo de tudo, que nem sequer saíamos de casa sem primeiro usar. À medida que nos vamos mantendo limpos, substituímos o nosso medo pela confiança na irmandade, nos passos e num Poder Superior. À medida que esta confiança aumenta, a nossa fé no milagre da recuperação começa a colorir todas as áreas da nossa vida. Começamos a olhar para nós próprios de uma forma diferente. Vemos que somos seres espirituais e esforçamo-nos por viver de acordo com princípios espirituais. A aplicação de princípios espirituais ajuda-nos a eliminar o medo das nossas vidas. Ao abstermo-nos de tratar os outros de uma forma prejudicial ou incorrecta, descobrimos que não precisamos de ter medo da forma como os outros nos tratarão. Conforme vamos praticando compaixão, amor, compreensão e paciência nas nossas relações com os outros, somos em troca tratados com respeito e consideração. Vemos que estas mudanças positivas resultam de termos deixado o nosso Poder Superior trabalhar através de nós. Nós vimos a acreditar - não a pensar, mas sim a acreditar - que o nosso Poder Superior quer apenas aquilo que é melhor para nós. Sejam quais forem as circunstâncias, descobrimos que podemos caminhar na fé, em vez de no medo.

Só por hoje: Já não preciso de fugir com medo. Posso caminhar na fé de que o meu Poder Superior só tem o melhor guardado para mim.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sábado, 9 de novembro de 2013

Conheça os riscos de ingerir álcool durante a gravidez

Conheça os riscos de ingerir álcool durante a gravidez                                                                                              

Zero Hora
Bebida pode prejudicar desenvolvimento do bebê

A ingestão de álcool durante a gravidez pode causar diversos problemas de saúde para o bebê. Em apenas dez minutos, a bebida pode aturar sobre a criança, já que possui livre passagem pela placenta. Além disso, durante a gravidez, o fígado do bebê ainda está em formação e metaboliza duas vezes mais lentamente o álcool ingerido pela mãe, comprometendo seu desenvolvimento saudável. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, 12 mil bebês no mundo nascem com a Síndrome do Alcoolismo Fetal (SAF).

A ginecologista Paula Bortolai explica que a SAF traz consequências irreversíveis.

— O problema pode comprometer o crescimento intrauterino, ocasionar distúrbios do comportamento, má formação na face e membros inferiores, má formação cardíaca e, ainda, aumento da taxa de mortalidade — afirma

A médica também alerta que, em alguns casos, os sintomas como defeitos físicos não são aparentes no nascimento, mas o bebê pode apresentar sequelas como alteração de peso ou ter implicações durante a infância.

O álcool também deve ser evitado pela mulher durante o tempo de amamentação.

— Nas crianças, a substância afeta o sistema imunológico, a fome e o sono, interfere na capacidade de sucção e ainda diminui o aporte de vitamina A, uma das responsáveis por defender o organismo contra infecções. O mais indicado é que a mãe corte de vez qualquer dosagem alcoólica nessa fase — orienta a especialista.

O consumo excessivo de álcool deve ser evitado pelo casal que deseja engravidar. A bebida pode comprometer a fertilidade feminina e, nos homens, afetar a qualidade do esperma e reduzir os níveis de testosterona.

— O álcool, por si só, já é um grande inimigo da saúde. Nas mulheres, por exemplo, pode causar falha da menstruação e da ovulação, diminuição da libido e a infertilidade — afirma a especialista.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Nova York eleva idade para compra de cigarro de 18 para 21 anos

Nova York eleva idade para compra de cigarro de 18 para 21 anos                                                                                                 

Veja
Conselho Municipal aprovou medida, que deve ser sancionada pelo prefeito Michael Bloomberg

O Conselho Municipal de Nova York aprovou nesta quarta-feira uma lei que aumenta de 18 para 21 anos a idade mínima para a compra de cigarros. Para entrar em vigor, a legislação aguarda a sanção do prefeito, Michael Bloomberg, um histórico inimigo do tabagismo. Com a medida, Nova York vai se tornar a primeira grande cidade americana a adotar 21 anos como idade mínima para a venda desse tipo de cigarros, assim como ocorre com o álcool em todo o país.

A restrição inclui também cigarrilhas e cigarros eletrônicos, que contêm nicotina. Também contempla a proibição de descontos na venda de tabaco, estabelecendo um preço mínimo de 10,50 dólares (cerca de 22 reais) por maço.

Os vereadores fizeram apenas uma concessão ao votar a proposta: retiraram um artigo que previa a proibição da exibição das carteiras de cigarro nas lojas. Tal medida foi alvo de críticas de comerciantes, que afirmaram que ela prejudicava as vendas.

Segundo o secretário de Saúde da cidade, Thomas Farley, a nova legislação “representa um avanço histórico na luta contra a maior causa de mortes na cidade”. Segundo dados da prefeitura que foram usados como base do projeto, 80% dos fumantes de Nova York começaram a consumir o produto antes dos 21 anos.

O vereador James Gennaro disse que a lei vai ajudar a impedir que os jovens nova-iorquinos se tornem fumantes. “Nós tivemos grandes avanços entre 2001 e 2006 para impedir o fumo entre os jovens, e desde então precisávamos dar um novo grande passo, e este é o novo grande passo”.

Embora elogiada pelos legisladores, a nova lei também gerou críticas de especialistas de segurança, que apontaram que ela vai favorecer o comércio ilegal de cigarros. O The New York Times citou pessoas que afirmam que a lei fere os direitos individuais por ser paternalista e contraditória, já que entre os 18 e 21 anos os americanos já podem votar, dirigir e se alistar no exército.

Desde que Michael Bloomberg assumiu a prefeitura, em 2002, Nova York tem imposto uma série de leis para combater o fumo. Em 2003, a cidade aprovou a proibição do consumo de cigarros em bares e restaurantes. Em 2011, foi a vez de banir os cigarros de parques, praias e praças. A cidade também mantém uma das taxações do produto mais pesadas do país.


 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 9 de Novembro

 
    
...caminhando para a luz...
 
Mas, antes de tudo desejaremos a luz. Pouca coisa pode crescer na escuridão. A meditação é nosso passo em direção a luz.
NA OPINIÃO DO BILL PG. 10
 
 
 
      Às vezes penso que não tenho tempo para a oração e a meditação, esquecendo que sempre tinha tempo para beber.
      É possível conseguir tempo para qualquer coisa que deseje fazer, se desejar realmente. Quando inicio a rotina de oração e meditação, é uma boa ideia planejar devotar uma pequena quantidade de tempo para ela.
      Pela manhã, leio uma página de um dos livros da Irmandade e à noite ao deitar-me digo "Obrigado, Deus".
      Quando a oração torna-se hábito, aumento o tempo que dedico a ela, sem mesmo notar o espaço que ela toma no meu dia ocupado. Se tenho dificuldades para rezar, apenas repito a Oração do Pai Nosso, porque ela realmente cobre tudo. Então penso nos motivos que tenho para estar grato e digo uma palavra de agradecimento.
      Não preciso me fechar num gabinete para rezar. A oração pode ser feita até numa sala cheia de gente. Eu apenas me concentro por um instante. À medida que a prática da oração continua, percebo que não preciso de palavras, pois Deus pode ouvir e ouve meus pensamentos através do silêncio.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 09-11...

Meditação do Dia

Sábado, 09 de Novembro de 2013


Os nossos melhores planos
"Aquilo que fazemos é que é importante. Deixamos os resultados ao nosso Poder Superior." Texto Básico, p. 103

Há um velho ditado que às vezes ouvimos nas reuniões: "Se queres ouvir Deus a rir, conta-lhe os teus planos." Quando ouvimos isto também costumamos rir, mas há um certo nervosismo no nosso riso. Questionamos se todos os planos que fizemos cuidadosamente não estarão condenados a falhar. Se estivermos a planear um grande evento - um casamento, um regresso aos estudos, ou talvez uma mudança de emprego - começamos a pensar se os nossos planos serão os mesmos que os do nosso Poder Superior. Somos capazes de ficar num tal estado de preocupação perante esta pergunta, que nos recusamos a fazer quaisquer planos. Mas a verdade é que não sabemos, de todo, se os planos do nosso Poder Superior para a nossa vida estão gravados, ou não, em pedra. A maioria de nós tem opiniões sobre a sorte ou o destino, mas quer acreditemos nessas teorias ou não, não deixamos de ter a responsabilidade de viver as nossas vidas e de fazer planos para o futuro. Se nos recusarmos a aceitar a responsabilidade pelas nossas vidas, estaremos, na mesma, a fazer planos - planos para uma existência superficial e chata. Aquilo que fazemos em recuperação são planos, e não resultados. Nunca saberemos se o casamento, os estudos, ou o novo emprego irão resultar, até os experimentarmos. Apenas exercitamos o nosso bom senso, falamos com o nosso padrinho ou madrinha, rezamos, usamos toda a informação que temos, e fazemos os planos mais razoáveis que conseguirmos. Para o resto, confiamos no amor e na atenção de Deus na forma em que o concebemos, sabendo que agimos de uma forma responsável.

Só por hoje: Vou fazer planos, mas não vou planear os resultados. Vou confiar no cuidado amantíssimo do meu Poder Superior.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Frases para sua semana!!!!!!

... "O verdadeiro significado das coisas é encontrado ao se dizer as mesmas coisas com outras palavras." (Charles Chaplin)

... "Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror." (Charles Chaplin)
... "Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar." (Carlos Drummond de Andrade)
... "Todos fecham seu olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos." (Augusto Cury)
... "Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem." (Augusto Cury)
... "Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la." (Augusto Cury)
... "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena." (Fernando Pessoa)
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Estudo aponta abuso e dependência de álcool e drogas entre idosos

Estudo aponta abuso e dependência de álcool e drogas entre idosos                                                                                              

Revisão bibliográfica divulgada pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA, organização não governamental que se destaca como uma das principais fontes no País sobre o tema, indica prevalência crescente de problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas entre idosos.

Este é um tema que vem preocupando os profissionais da área da saúde devido ao aumento observado no número de admissões em unidades de pronto-atendimento e busca por tratamento associados ao uso dessas substâncias. No entanto, faltam estudos científicos que avaliem esta questão de forma abrangente.

Dados epidemiológicos recentes e relevantes sobre uso dessas substâncias na terceira idade (acima de 60 anos) foram analisados por pesquisadores do Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (NEP-IPqFMUSP), que publicaram uma revisão bibliográfica sobre o tema na revista Current Opinion in Psychiatry, na edição de julho de 2013.

Com relação ao padrão de consumo do álcool, o termo “uso nocivo” ou “de risco” é empregado para indicar um padrão de utilização que expõe o sujeito a maior propensão a prejuízos físicos e psicológicos. Para indivíduos com 65 anos ou mais, saudáveis, e que não estejam fazendo uso de medicamentos, o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA)* recomenda que não bebam mais que 3 doses** por dia para evitar problemas, sendo que não se deve ultrapassar 7 doses por semana. Ademais, para a Sociedade Americana de Geriatria, o consumo de 5 ou mais doses de álcool em uma mesma ocasião é definido como “beber pesado episódico” (BPE).

De acordo com dados do National Surveys on Drug Use and Health (NSDUH 2005-2007), abuso/dependência de álcool e sintomas de dependência foram relatados por 11% dos adultos com idades entre 50 e 64 e quase 7% entre aqueles com mais de 65 anos. De 15,4% a 20% dos idosos norte-americanos relataram que fizeram uso de álcool no último ano, sendo que a grande maioria apresentou sintomas subsindrômicos de dependência (12% a 12,5%), ou seja, reportou quase todos os sintomas necessários para definir o transtorno. Entre estes sintomas, os mais relatados foram a tolerância (48%) – a necessidade de doses crescentes para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância –, e muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção do álcool e para recuperar-se de seus efeitos (37%).

O padrão de “beber de risco” foi mais prevalente entre idosos do sexo masculino, com co-ocorrência de um ou mais transtornos associados (por exemplo, depressão) e maiores chances de sofrer quedas ou acidentes decorrentes do uso de álcool. Por exemplo, mais de 8% dos idosos homens na Finlândia relataram consumir 5 ou mais doses de bebida no último ano, comportamento este compatível com BPE. Já na Ucrânia, o diagnóstico de abuso e dependência do álcool foi elevado entre homens com mais de 50 anos, embora não tenha sido significativamente associado à depressão.

No Brasil, os dados de uma pesquisa nacional*** são preocupantes: 12% dos entrevistados com mais de 60 anos foram classificados como bebedores pesados (consumo de mais de 7 doses por semana), 10,4% como bebedores pesados episódicos (considerado por este estudo como o consumo de mais de 3 doses em uma única ocasião) e quase 3% foram diagnosticados como dependentes.

Na revisão bibliográfica, verificou-se que o padrão BPE e os transtornos relacionados ao álcool (abuso e dependência) em idosos estão mais associados ao sexo masculino e ser economicamente desfavorecido. Em paralelo, as idosas representam um subgrupo que merece atenção específica, já que para elas a progressão do uso à dependência tende a ocorrer mais rapidamente e as consequências adversas iniciam-se mais precocemente. Além disso, as idosas estão especialmente mais propensas que os homens a utilizar medicamentos de prescrição como tranquilizantes, analgésicos, sedativos, estimulantes e antidepressivos.

Em suma, os autores enfatizam a necessidade de avaliar sistematicamente todos os idosos em relação ao uso de álcool e drogas de prescrição por meio de instrumentos simples de rastreamento nas consultas rotineiras. Para este grupo, pode ser necessário diminuir o limiar diagnóstico para detectar o uso nocivo de substâncias e implementar programas de tratamento consistentes com suas necessidades específicas. Como os dados sobre a prevalência crescente de uso de substâncias entre idosos se referem àqueles de países desenvolvidos, os autores recomendam análises transculturais para estimar a prevalência global, compreender a amplitude do problema e as diferenças entre regiões desenvolvidas e em desenvolvimento.

* Special Populations & Co-occurring disorders. National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA). Disponível em: http://www.niaaa.nih.gov/alcohol-health/special-populations-co-occurring-disorders/older-adults. Data do último acesso: 06/09/13.

** Dose: segundo o NIAAA, 1 dose contém aproximadamente 14 g de álcool puro, o equivalente a 1 lata de cerveja de 355 ml, 1 taça de vinho de 150 ml ou 1 dose de destilado de 45 ml.

*** Castro-Costa E, Ferri CP, Lima-Costa MF, Zaleski M, Pinsky I, Caetano R, Laranjeira R (2008). Alcohol consumption in late-life - the first Brazilian National Alcohol Survey (BNAS). Addict Behav, 33(12), 1598-1601.

Título do estudo: Epidemiology of alcohol and drug use in the elderly
Autores: Yuan-Pang Wang & Laura Helena Andrade
Fonte: Curr Opin Psychiatry, 2013
Autor: Analina Arouche
OBID Fonte: SEGS

Oficializar maconha é abrir fábrica de esquizofrênicos, diz psiquiatra

Oficializar maconha é abrir fábrica de esquizofrênicos, diz psiquiatra                                                                                              

UOL
Se o Brasil seguir a tendência de outros países e oficializar a indústria da maconha, nós teremos "uma fábrica de esquizofrênicos". A opinião é do psiquiatra Valentim Gentil Filho, professor titular da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), convidado desta segunda-feira (4) do programa Roda Viva, apresentado ao vivo na TV Cultura e reproduzido pelo UOL.

Para o psiquiatra, considerado um dos mais influentes do país, a sociedade tem sido conivente e omissa em relação à droga, e os riscos provocados por ela não têm sido bem divulgados. Gentil Filho contou no programa que, segundo estudos bem fundamentados, a maconha aumenta em 310% o risco de esquizofrenia quando consumida uma vez por semana na adolescência. E trata-se de uma doença incurável: "O esquizofrênico pode ter uma vida praticamente normal, mas sempre há uma sequela".

O psiquiatra sugeriu que, assim como pais permitem que seus filhos consumam álcool em festas, a informação distorcida de que maconha não faz mal fará com que eles deixem os jovens fumarem em casa. E o problema é que, nos adolescentes, que estão em uma fase de "poda" natural do cérebro para a entrada na idade adulta, a droga é especialmente prejudicial.

O professor também fez críticas à chamada luta antimanicomial, que fez o Brasil fechar milhares de leitos psiquiátricos sem proporcionar alternativas. Ele ressaltou que o atual modelo dos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) não tem como substituir o atendimento ambulatorial e as internações psiquiátricas. Para Gentil Filho, não se trata de abandonar os pacientes em manicômios, mas garantir o tratamento em fase aguda. Ele reforçou que, atualmente, só um terço dos pacientes psiquiátricos diagnosticados recebe tratamento.

Para o psiquiatra, tanto a luta antimanicomial quanto a vinda de cubanos (pelo programa Mais Médicos) fazem parte de uma visão mais ampla que a medicina, de uma mentalidade que persiste no Ministério da Saúde e tem raízes político-ideológicas. Na prática, segundo ele, o que acontece é que há um número absurdo de pessoas com transtornos graves nas ruas, rejeitadas por hospitais e por outras instituições. "Há uma desassistência fenomenal e nós temos recursos terapêuticos", lamentou.

Depressão e pânico

O convidado do Roda Viva também falou sobre o aumento no diagnóstico de depressão, que para ele é fruto de diversos fatores, como a ampliação dos conceitos sobre a doença e a descoberta de novas moléculas que se mostram mais eficazes que o placebo. Ao falar de outros transtornos que têm sido mais frequentes, ele também mencionou a síndrome do pânico. Entre as possíveis causas desse aumento, de acordo com o especialista, estão o maior consumo de estimulantes, cafeína e medicamentos com ação no sistema nervoso e atitudes como a privação de sono, capazes de deflagrar crises. Mas ele pondera que o estresse não é algo novo na humanidade, assim como os transtornos mentais. "Eu prefiro viver hoje do que nos tempos bíblicos", ironizou.

O programa apresentado pelo jornalista Augusto Nunes e a bancada de entrevistadores contou com Fernanda Bassette (repórter de saúde do jornal O Estado de São Paulo), Ulisses Capozzoli (editor-chefe da Revista Scientific American Brasil), Paulo Saldiva (professor titular da Faculdade de Medicina da USP, especialista em poluição atmosférica), Aureliano Biancarelli (jornalista da área de saúde) e Luciana Saddi (psicanalista, escritora e blogueira da Folha de São Paulo). O Roda Viva ainda teve a participação do cartunista Paulo Caruso.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 8 de Novembro

Reflexão do dia 8 de Novembro
      
uma aventura individual
A meditação é algo que sempre pode ser desenvolvido. Ela não tem limites, tanto na extensão como na altura. Embora possamos ser auxiliados por qualquer instrução ou exemplo que encontrarmos, ela é essencialmente uma aventura individual que cada um de nós realiza à sua maneira.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 90
 
 
      Meu crescimento espiritual é com Deus, como eu O concebo.
      Com Ele eu encontro meu verdadeiro eu interior. Meditação e oração diárias renovam e reforçam minha fonte de bem-estar. Recebo então a abertura para aceitar tudo que Ele me oferece. Com Deus tenho a afirmação reiterada de que minha jornada será como Ele deseja para mim e, por isto, sou grato de ter Deus na minha vida.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 08-11...

Meditação do Dia

Sexta, 08 de Novembro de 2013


Libertos da insanidade
"Será insanidade chegar-se a alguém e pedir-lhe, 'Por favor; não se importava de me provocar um ataque de coração ou um acidente fatal?" Texto Básico, p. 28

Já ouvimos dizer que, a não ser que estejamos apaixonados, não conseguimos lembrar-nos de como o amor nos faz sentir. O mesmo pode ser dito sobre a insanidade: uma vez livres dela, podemos esquecer quão verdadeiramente bizarros podem ser os pensamentos insanos. Mas, para estarmos gratos pelo grau de sanidade à qual fomos devolvidos em Narcóticos Anónimos, temos de lembrar-nos de quão verdadeiramente insanos já fomos. Hoje pode ser difícil imaginarmo-nos a dizer algo tão ridículo como: "Por favor, não se importava de me provocar um ataque de coração ou um acidente fatal?" Ninguém no seu perfeito juízo pediria tal coisa. A questão é essa. Na nossa adicção activa, nós não estávamos no nosso perfeito juízo. Todos os dias punhamos a nossa adicção em prática, cortejávamos doenças fatais, a degradação, a exploração, o empobrecimento, o aprisionamento, a morte por violência ou, até, a morte por pura estupidez. Nesse contexto, a ideia de se pedir um ataque de coração ou um acidente fatal não parece assim tão estranha. Isso mostra quão insanos temos sido. O programa, a irmandade e o nosso Poder Superior - todos juntos têm realizado um milagre. O Segundo Passo não é uma esperança vã - é uma realidade. Ao sabermos o grau da insanidade que experimentámos, podemos apreciar melhor o poder miraculoso que já nos devolveu alguma sanidade. Por tudo isto, estamos verdadeiramente gratos.

Só por hoje: Vou tirar algum tempo para me lembrar de quão insano fui quando a minha adicção estava activa. Depois vou agradecer ao meu Poder Superior pela sanidade que foi devolvida à minha vida.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes