segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Reflexão




Reflexão

Águas cristalinas  

Conta-nos uma lenda que um viajante encontrou uma fonte de águas cristalinas no deserto. A água era tão límpida e fresca que resolveu levar um pouco para seu rei.

Satisfez sua sede e logo a seguir encheu o seu cantil com aquela água maravilhosa, andando ainda vários dias debaixo do sol do deserto até chegar ao palácio do rei.

Quando, finalmente, chegou à presença do seu soberano, curvou-se aos seus pés e entregou-lhe o presente que lhe trouxera.

A água já estava estragada e com mau-cheiro devido ao cantil velho onde havia sido guardada por vários dias. Porém, o rei não deixou que seu fiel súdito percebesse que a água estava imprópria para o uso. Saboreou o presente com expressão de gratidão e encanto.

Depois despediu o homem que saiu da sala do rei com o coração transbordando de alegria.

Depois de ter saído, outros provaram a água e ficaram espantados pelo fato do rei ter fingido apreciar o que o leal súdito havia oferecido.

- Ah! Disse o rei, não foi a água que eu saboreei, mas o amor demonstrado no oferecimento.

Preste sempre atenção nas coisas que te são oferecidas... Muitas vezes, a intenção, é carinho, amor , afeto, como são os presentes inocentes das crianças...Que você encontre sempre alguém pelo caminho te presenteando com inocentes

"Águas Cristalinas".
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Dois Anos do Blog ANONIMATO!!!!!!!!!!

Álcool e energéticos: uma mistura arriscada  

Os energéticos são comercializados com esse nome por apresentar ingredientes como cafeína, taurina, vitaminas, suplementos de ervas e açúcar ou adoçantes, substâncias utilizadas para melhorar a energia, a resistência, o desempenho físico e a concentração. Muitos desses ingredientes ajudam a disfarçar o sabor do etanol das bebidas alcoólicas, fazendo com que a combinação pareça mais doce e palatável e assim contribuindo para o aumento do consumo de álcool.

Além disso, a cafeína aumenta a euforia causada pela bebida e reduz a sensação subjetiva de embriaguez, fazendo a pessoa sentir e pensar que está “menos alcoolizada” do que verdadeiramente está; no entanto, essa mistura não reduz o efeito real do álcool. Apesar de se acreditar que a cafeína presente nos energéticos seja a principal responsável por esses efeitos, ainda são necessários mais estudos para confirmar e entender melhor essa relação. Atualmente não são oferecidas comercialmente bebidas alcóolicas contendo cafeína nos Estados Unidos em virtude de um acordo voluntário entre a indústria de bebidas e a agência sanitária americana (The US Food and Drug Administration - FDA) por não estar claro ainda se a cafeína misturada ao álcool pode oferecer riscos ao consumidor, principalmente levando-o a subestimar seu uso e assim beber mais do que pretendia.

Um artigo de revisão sobre os riscos da mistura de álcool e bebidas energéticas, publicado em 2014, indicou que essa prática é comum em todo o mundo, particularmente entre menores de idade e adultos jovens e está associada a taxas elevadas de consumo excessivo de álcool, a dirigir alcoolizado e a comportamento sexual de risco, além de maiores riscos de desenvolver dependência. Estas observações sugerem que a combinação entre álcool e energéticos é mais arriscada que o consumo do álcool sozinho; portanto, seu uso pode gerar preocupações com a saúde e segurança mesmo em um único episódio e, se este padrão for frequentemente repetido, aumenta-se a probabilidade de ocorrência de problemas relacionados ao consumo de álcool.

No Brasil, também foi verificado que os universitários são bastante expostos a esse tipo de consumo. De acordo com o “I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras”, a bebida energética é a substância mais frequentemente associada ao álcool: entre os universitários que descreveram uso de bebidas alcóolicas com outras substâncias simultaneamente, 74,3% relataram uso dessa mistura na vida, 53% uso nos últimos 12 meses e 36% uso nos últimos 30 dias.

Entre os universitários que admitiram uso combinado de energéticos e bebidas alcoólicas nos últimos 30 dias, quase 90% relataram o consumo em 1 a 10 dias (média de 2 dias) nos últimos 30 dias (Tabela 1), dos quais 5% consumiu esta combinação diariamente ou em uma frequência de 2 a 3 vezes por semana.

Tabela 1: Frequência de uso da combinação de bebidas alcóolicas e energéticos nos últimos 30 dias (2010).


Fonte: Site Antidrogas.com.br