segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Estudo: maconha piora sintomas de pessoas com esquizofrenia

Estudo: maconha piora sintomas de pessoas com esquizofrenia   
 

Um estudo realizado na Holanda afirma que a maconha pode causar uma rápida melhora para pessoas que sofrem de esquizofrenia, mas piora os sintomas psicóticos após algumas horas.

Por outro lado, os pesquisadores também afirmam que a droga tem uma substância que pode ser utilizada em benefício dos pacientes. As informações são do Live Science.

Os cientistas monitoraram 48 pacientes psiquiátricos e 47 pessoas saudáveis e registraram o que eles faziam e como se sentiam 12 vezes ao dia durante seis dias. Todos os participantes eram usuários da droga.

Segundo os pesquisadores, os pacientes que sofriam de esquizofrenia se mostraram mais sensíveis aos efeitos negativos e positivos da maconha. Os cientistas afirmam que os pacientes até se sentem melhores com o uso da droga, mas o consumo prolongado só piora sintomas psicóticos.

De acordo com a reportagem, a pesquisa ainda indica que o uso de maconha pode levar causar sintomas de esquizofrenia em pessoas que tem propensão a doenças mentais. Além disso, o estudo diz ter identificado dois componentes da droga que trazem benefícios e problemas para os pacientes, sendo que o segundo, inclusive, poderia aliviar os sintomas psicóticos. Os cientistas agora estudam a aplicação dessa substância para descobrir se ela pode ser utilizada pelos pacientes.
Fonte:Terra/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas) 

Usado como moeda de troca para o sexo, crack impulsiona a contaminação pelo HIV


 

Jornal o Estado de Minas
Taxa de usuárias da droga infectadas é 20 vezes maior que a da população em geral
Sandra Kiefer

"Lógico que ainda temos muitos desafios pela frente, em função das fragilidades psíquicas e sociais dos nossos pacientes", Tatiani Fereguetti, coordenadora do Programa Municipal de Atenção às DSTs, Aids e Hepatites Virais (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

Morador eventual da cracolândia da Rua Itapecerica, no Bairro da Lagoinha, o soropositivo Davi*, de 48 anos, sabe que é portador do vírus HIV há mais de 10 anos e não usa camisinha nas relações sexuais com mulheres, sendo que muitas delas cedem o corpo em troca de pedras de crack. Se a incidência de pessoas vivendo com HIV/Aids é de 0,4 a cada 100 mil habitantes no país, entre os craqueiros, a proporção é mais de 12 vezes maior, atingindo cinco a cada 100 mil. Entre as mulheres que usam a droga, devido à exigência de dispensar o preservativo para trocar sexo por pedra, a taxa alcança oito a cada 100 mil craqueiras, ou seja, número 20 vezes superior à média da população em geral, segundo os últimos estudos do Ministério da Saúde.

Se os números são preocupantes, a realidade do crack associada à disseminação pelo HIV é ainda mais desafiadora. Na prática, não se pode acusar o dependente químico viciado em pedra de estar contaminando outras pessoas de propósito. Nessa população, leva-se em consideração a comorbidade da dependência química para isentar da culpa o craqueiro, que está com seu estado de consciência alterado, e, pelo mesmo motivo, poderá não ter forças para aderir a um tratamento anti-HIV e dar continuidade a ele, ingerindo as cápsulas antirretrovirais diariamente.

Em uma novela televisiva, a atriz Grazi Massafera comoveu quem assistiu à jornada da personagem que se viciou na pedra, com cenas reais gravadas na cracolândia de São Paulo, mostrando a depauperação física e mental da mulher e sua flagrante humilhação até o momento do clímax em que ela oferece o seu corpo, o único bem disponível, para se livrar da fissura do crack. “Para quem não toma o medicamento, a Aids continua sendo exatamente igual ao que era antes. Não fazemos milagres. O governo federal e mesmo as autoridades locais não têm condições de entrar nas cracolândias, abrir a boca do paciente e enfiar dentro o remédio todos os dias”, desabafa Fábio Mesquita, diretor do Departamento de DST/Aids do Ministério da Saúde.

Signatária das Metas do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU), Belo Horizonte está bem perto de atingir o objetivo de que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV estejam diagnosticadas e, destas, 90% já estejam em tratamento, entre as quais 90% com a carga viral controlada ou indetectável. “Lógico que ainda temos muitos desafios pela frente, em função das fragilidades psíquicas e sociais dos nossos pacientes”, defende a médica do Eduardo de Menezes Tatiani Fereguetti, coordenadora do Programa Municipal de Atenção às DSTs, Aids e Hepatites Virais.

Com base nos parâmetros relatados no parágrafo anterior, os últimos números mostram que, das aproximadamente 10 mil pessoas vivendo atualmente com HIV na capital mineira, 88% já estão diagnosticadas e, destas, 94% iniciaram o tratamento, superando, portanto, a meta da ONU de 90%, quatro anos antes do prazo marcado. Dessas 94% em tratamento, 88% estão com a carga viral controlada. “BH se destaca em relação ao restante do país e até do mundo, oferecendo testes rápidos nas UPAs, centros de saúde e maternidades públicas da cidade. Uma vez que se trata o HIV, a chance de transmitir o vírus é menor, então, tratar também é uma estratégia de prevenção”, compara a médica, lembrando ainda a distribuição de preservativos, gel lubrificante e camisinhas aromatizadas para estimular o sexo oral seguro.

Para tentar incluir as restantes 1,2 mil pessoas sem diagnóstico do HIV/Aids, Tatiani Fereguetti explica que a próxima estratégia do BH de Mãos Dadas contra a Aids, programa municipal que completou 15 anos em dezembro, será treinar e capacitar jovens para trabalhar entre seus pares, prostitutas em seus locais de prostituição, travestis e transexuais, de maneira que a informação chegue à fonte com a linguagem desejada, sem subterfúgios.

Cruzada por reparação judicial

Ao receber o diagnóstico da boca do próprio namorado, André* diz ter perdido o chão. Sentiu-se traído, mas teve a sorte de ter sido orientado pela médica do posto de saúde a buscar o prontuário do parceiro, na região onde o mesmo deveria ter feito o exame anti-HIV. Aos poucos, com alguma frieza e talento para investigação, foi descobrindo que o companheiro havia sido garoto de programa no passado recente e mais: que sabia do próprio diagnóstico, ao contrário do que havia jurado. “A partir daquele dia, eu o desamei. Mas consegui ficar ao lado dele até reunir todos os papéis para entrar na Justiça contra ele por danos morais. Meu sonho é estar diante dele mais uma vez nos tribunais e dizer: eu te perdoo por não me contar, mas não te isento da culpa.”

Na grande maioria dos casos, a criminalização do contágio não costuma ser incentivada pela classe médica especializada em infectologia. “Na verdade, a não ser em caso de estupro ou de violência doméstica, pressupõe-se que uma relação sexual seja consensual e que, portanto, ambas as partes tenham confiança uma na outra. Não faz sentido criminalizar, se os dois concordaram em abrir mão do uso da camisinha”, pontua a médica Tatiani Fereguetti.

Segundo o infectologista Dirceu Grecco, a relação se equipara à da mulher que se previne tomando pílulas, mas acaba engravidando. A probabilidade de contrair o HIV em relações aleatórias, saindo por uma noite com um desconhecido, é de uma a cada 400 pessoas em Belo Horizonte, tomando por base as taxas atuais de infecção. “Você pode tentar processar o parceiro, mas ele, na verdade, só confiou na pessoa errada, como as meninas que ficam grávidas dizendo que tomavam pílulas”, acredita o médico, que insiste que a única maneira concreta de se prevenir contra o HIV e outras DSTs é usando o método de barreira, ou seja, a camisinha, hábito mais disseminado entre casais homossexuais.

Nosso personagem André mantém sua cruzada pessoal tentando incriminar o ex-namorado por ter atentado contra a vida dele ao ter consciência de que era portador de um vírus letal e omitir a informação. Para juntar provas, André abriu inquérito na Polícia Civil, juntou os exames do posto de saúde e foi orientado pela Defensoria Pública de Minas Gerais a entrar com pedido de união estável com o parceiro, seguido da dissolução da união estável, como forma de comprovar o vínculo. Para demonstrar que seu comportamento não era promíscuo, conforme lhe foi exigido, juntou aos autos os testes de HIV realizados três meses antes, ao fazer um procedimento cirúrgico estético. “Ainda hoje tenho sonhos com ele e nesses três anos não consegui me envolver com mais ninguém. Na época, ele poderia ter aberto o jogo e me dito: estou te amando, mas sou soropositivo e não sei como resolver isso. Eu juro que teria aceitado.”

* Nomes fictícios

(foto: Arte EM)

MARCAS DO PASSADO
"As mulheres ficam com medo, mas é só mostrar as pedras que elas chegam em mim. Nessas horas, nem lembro de camisinha"
Davi*, de 48 anos, é usuário de crack e tem Aids
Com Aids “há uns 12 anos, Davi é o retrato da doença no submundo do crack. “Na verdade, preciso de ajuda, de socorro. Perdi muito peso. Não sei como peguei, mas já fiz uso de droga injetável. Minha aparência não está boa, a pele do rosto já está descamando, mas como vou usar o coquetel, se fico só nas ruas?”, questiona. Na rua, o vício fala mais alto. “Não quero saber se é céu ou inferno, se é noite ou dia, só quero fritar minhas pedras e transar. Já vi pessoas com quem me relacionei morrerem de Aids, mas quem disse que a culpa foi minha? Não sou só eu HIV positivo na cracolândia. Também não é só minha classe ferrada e sem grana que faz isso. Os filhinhos de papai com seus carrões importados também usam droga e transam sem camisinha.”
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

Gene pode prever risco de psicose entre usuários de maconha


 


Jornal o Estado de S. Paulo
FÁBIO DE CASTRO - O ESTADO DE S. PAULO
Estudo de universidades também indica que mulheres são mais suscetíveis do que homens à perda de memória causada pela droga
Embora apenas 1% dos usuários desenvolvam psicose, o impacto pode ser devastador e de longa duração

Cientistas britânicos identificaram um gene que pode ser utilizado para prever o quanto um jovem usuário de maconha é suscetível a desenvolver psicose. De acordo com o estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Exeter e do University College London (UCL), cerca de 1% dos usuários de maconha desenvolvem esse tipo de alteração mental.

A pesquisa, publicada nesta terça-feira, 16, na revista científica Translational Psychiatry, também mostra que as mulheres que fumam maconha são potencialmente mais suscetíveis que os homens à perda de memória de curto prazo provocada pela droga.

De acordo com os autores do estudo, pesquisas anteriores já haviam sido feitas com foco em pessoas que já sofrem com psicose. Mas o novo trabalho observou pessoas saudáveis e examinou suas respostas agudas, isto é, como a droga afeta suas mentes.

Um estudo anterior havia determinado uma ligação entre o gene AKT1 e pessoas que já haviam desenvolvido psicose. No novo estudo, Celia Morgan, professora de psicofarmacologia da Universidade de Exeter e Val Curran, do UCL, descobriram que jovens com uma variação no gene AKT1 experimentam distorções visuais, paranoia e outros sintomas psicóticos de forma mais acentuada quando estão sob influência da maconha.

Embora apenas 1% dos usuários desenvolvam psicose, o impacto pode ser devastador e de longa duração, segundo os cientistas. De acordo com eles, sabe-se que o uso diário de maconha dobra o risco de desenvolver desordens psicóticas, mas tem sido difícil estabelecer quem são os indivíduos mais vulneráveis.

Os cientistas haviam descoberto previamente uma alta prevalência de uma variante do gene AKT1 em usuários de maconha que desenvolveram psicose. Agora, pela primeira vez, uma pesquisa demonstra a ligação entre o mesmo gene e os efeitos da maconha em jovens saudáveis.

"Essa descoberta é a primeira a demonstrar que pessoas com o genótipo AKT1 têm muito mais probabilidade de experimentar efeitos fortes ao fumar maconha, mesmo que elas sejam saudáveis antes disso", disse Celia.

Segundo Celia, embora a psicose induzida pela maconha seja muito rara, quando ela ocorre, pode ter "impactos terríveis nas vidas dos jovens". "Essa pesquisa pode ajudar a encontrar o caminho para a prevenção e para o tratamento da psicose da cannabis", afirmou a pesquisadora.

Curran afirma que o estudo é o maior já conduzido sobre a resposta aguda à maconha. "Nossa descoberta de que sintomas psicóticos quando um jovem está sob efeito da droga são previstos por variantes do gene AKT1 é um avanço emocionante. Acredita-se que essa reação aguda seja um marcador do risco de desenvolvimento de psicose a partir do uso da droga", declarou.
O estudo envolveu 442 jovens usuários de maconha que foram testados tanto sóbrios como sob a influência da droga. Os cientistas mediram a extensão dos sintomas de intoxicação e o efeito na perda de memória. Os dados foram comparados com os resultados obtidos sete dias depois, quando os jovens estavam livres do efeito da droga. Eles constataram então que os que tinham a variação no genótipo AKT1 tinham mais probabilidade de experimentar a resposta psicótica.

A pesquisa também apontou que mulheres são mais vulneráveis que os homens a prejuízos na memória de curto prazo depois de fumar maconha.

"Estudos em animais mostraram que os machos possuem maior número dos receptores onde a maconha funciona em partes do cérebro importantes para a memória de curto prazo, como o córtex pré-frontal. Precisamos de mais pesquisas nessa área, mas nossos resultados indicam que os homens podem ser menos sensíveis que as mulheres aos efeitos prejudiciais da maconha sobre a memória", disse Celia.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Você sabia?????

... A chave do vício pode estar na genética (risco é de 30%), na mente (30%), no meio social (30%) e até na falta de religiosidade (10%)[+]

... Usuários de maconha sofrem abstinência semelhante à de ex-fumantes[+]

... Praticar exercícios físicos regularmente, comer bem e evitar cigarro e bebida alcoólica podem diminuir o risco de câncer[+]

... Traficantes estão misturando à cocaína e ao crack o mesmo anestésico que causou a morte do popstar Michael Jackson[+]

... O fumo passivo prejudica a memória em longo prazo[+]

... A vontade quase incontrolável de comer chocolate está ligada à produção de uma substância química no cérebro semelhante ao ópio[+]

... 230 milhões de pessoas no mundo usaram algum tipo de droga em 2010[+]

... Os homens são maioria entre os usuários de cocaína e crack no país, mas as mulheres tomam a frente quando o assunto é vício[+]

Reflexão...

Quase   


Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance; para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br

Saiba sobre os males dos Inalantes...


Inalantes 

É a famosa cola de sapateiro, dos meninos de rua. Produz sensação de euforia e excitação, pertubaçãoes auditivas, visuais e até alucinações. A aspiração repetida do solvente pode resultar na destruição de neurônios, provocando perda de reflexos, dificuldade de concentração e déficit de memória.
A maioria dos inalantes deprime o sistema nervoso central (SNC) com efeitos agudos muito semelhantes aos do álcool. Na verdade, muitos usuários de inalantes usam simultaneamente outras drogas, especialmente o álcool. Os efeitos sedativos combinados aos do álcool podem causar morte súbita.
Os sintomas agudos do abuso de inalantes começam com a desibinoção, que pode surgir com a excitação, seguida de falta de coordenação, vertigem, desorientação e, então, fraqueza muscular, às vezes alucinações e certamente coma e morte. A morte pode ocorrer cedo e rápido com o abuso de alguns inalantes que causam distúrbios no ritmo cardíaco. Isto é chamado de síndrome da morte súbita por inalação (SSD). Os efeitos no coração são mais prováveis se os níveis de adrenalina forem aumentados através de corrida, excitação ou medo, por exemplo. Os fluocarbonos disponíveis hoje em dia, principalmente em extintores de incêndio e certos gases anestésicos, são os principais agentes causadores da SSD. Pode ocorrer morte por asfixia se o inalante for aspirado de um recipiente fechado. O vapor dos inalantes toma o lugar do oxigênio no recipiente e nos pulmões. A falta de oxigênio não é detectada pelo cérebro durante a intoxicação devido aos crescentes efeitos sedativos do inalante. No caso de sobrevivência do usuário, podem ocorrer danos cerebrais permanentes.
Nitritos, como o amil nitrito são exceções entre os inalantes porque eles não deprimem o sistema nervoso central. Eles relaxam os vasos sanguíneos e baixam a pressão sanguínea, causando leves torturas e vertigens, que podem ser sentidas como um "barato" por alguns, mas a principal razão para o uso dos nitritos é a sua pretensa capacidade de aumentar o prazer sexual.

Os inalantes podem reduzir o fluxo de oxigênio para o cérebro, o que pode matar células do cérebro.
Uma vez que um inalante chega nos pulmões, ele entra na corrente sanguínea. As substãncias químicas no sangue atingem o cérebro em segundos.
O uso excessivo de alguns inalantes pode causar danos à medula óssea. Isto pode causar uma produção insuficiente de glóbulos vermelhos. A fadiga constante é sintoma deste estado.
O cantato crônico com alguns inalantes pode danificar os rins e o fígado e reduzir suas funções. Se isto acontecer, o corpo fica menos apto para se livrar das toxinas ou produtos do metabolismo (talvez até do próprio inalante).
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Frases para reflexão...

... "É um homem sábio o que conhece a seu próprio filho."(William Shakespeare)

... "É muitas vezes nas pequenas coisas e não nas grandes que se conhecem as pessoas corajosas."(Baldassare Castiglione) 

... "A maior batalha que eu travo, é contra mim mesmo."(Napoleão Bonaparte) 

... "Cada lágrima ensina-nos uma verdade."(Ugo Foscolo) 

... "Grandes oportunidades para ajudar aos outros raramente aparecem, mas pequenas delas nos cercam todos os dias."(Sally Koch) 

... "Aquele que conhece os outros é sábio, aquele que conhece a si próprio é iluminado."(Lao-Tsé) 

... "Não espere a luz aparecer no fim do túnel, caminhe até lá e acenda a tal coisa você mesmo."(Sara Henderson)

Comissão aprova sugestão sobre cobertura do tratamento do tabagismo por planos de saúde

Comissão aprova sugestão sobre cobertura do tratamento do tabagismo por planos de saúde   
 

A proposta inclui o tratamento entre as coberturas obrigatórias

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados aprovou proposta que prevê a inclusão do tratamento do tabagismo entre as coberturas obrigatórias nos planos e seguros privados de assistência à saúde.

A proposta é baseada em sugestão (SUG 33/15) feita pelo Instituto Oncoguia – entidade de apoio ao paciente com câncer – e aprovada pela comissão. Em parecer favorável à medida, o deputado Fábio Ramalho (PMB-MG) destacou seu alcance social e caráter vantajoso para as operadoras, que se voltam atualmente para a prevenção.

“O gasto do Sistema Único de Saúde (SUS) com o tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao tabagismo foi, em 2011, de mais de R$ 20 bilhões. Essa quantia supera em 3,5 vezes o valor arrecadado pela Receita Federal com os impostos associados aos derivados do tabaco”, observou o parlamentar.

A medida será transformada em projeto de lei da comissão para alterar a Lei 9.656/98, que trata dos planos privados de saúde.

Pela proposta, a cobertura de tratamento contra o tabagismo incluirá avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo e, se necessário, terapia medicamentosa.

Tramitação
A tramitação do projeto de lei que a comissão apresentará será definida pela Secretaria Geral da Mesa Diretora da Câmara.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

SUG-33/2015 
Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Marcia Becker
Fonte:Agência Câmara Notícias

Queda no número de acidentes de trânsito no Carnaval


 

Com a queda no número de acidentes de trânsito no Carnaval, CISA reforça o papel da prevenção do beber e dirigir
Conduzir veículos sob efeito de álcool é uma importante causa de acidentes viários no Brasil

O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), uma das principais fontes no país em relação ao binômio Saúde e Álcool, comemora a queda de acidentes no trânsito neste Carnaval 2016 e reforça a importância da prevenção do comportamento de beber e dirigir. Além disso, o Centro identifica maior preocupação dos motoristas em relação aos riscos desta combinação.

Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apontam redução de 48% do número de acidentes nas rodovias federais durante a Operação Carnaval 2016 em relação ao Carnaval de 2015. Apesar do esforço de fiscalização e dos trabalhos de sensibilização em relação à bebida ao volante, 1.249 condutores foram flagrados dirigindo embriagados, destes 153 foram presos. De sexta-feira (5) até terça-feira (9), foram 1.429 acidentes, 150 acidentes graves, 1.415 feridos e 94 mortos. “A divulgação de dados como estes é de grande importância para avaliarmos o trabalho realizado e fortalecermos ações de prevenção efetivas.”, afirma a psiquiatra e pesquisadora do CISA, Dra. Carolina Hanna Chaim.

As principais causas de violência no trânsito durante o Carnaval geralmente envolvem a imprudência que inclui, por exemplo: embriaguez ao volante, ultrapassagem proibida e excesso de velocidade. Especificamente em relação à embriaguez ao volante, grandes mudanças na legislação foram realizadas nos últimos anos com o objetivo de reduzir a incidência dessa perigosa associação. Uma dessas mudanças foi a ampliação de possibilidades de provas da infração de dirigir sob o efeito de álcool.

Embora os resultados acima possam parecer animadores, esse ainda é um problema grave em nosso país. Por isso, é fundamental que haja um compromisso e trabalho conjunto e continuado entre sociedade, poder público e iniciativa pública e privada no que diz respeito à prevenção de acidentes de trânsito no Brasil. Nesta perspectiva, o CISA reforça a importância de mais investimentos em pesquisas científicas e ações que busquem orientar a população geral sobre os comportamentos de risco associados ao consumo de álcool – incluindo a direção de veículos automotores sob os efeitos da substância e casos de motoristas reincidentes em beber e dirigir.
PLANIN – Assessoria de Imprensa do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Reflexão...

Opções   

Desejo primeiro que você ame, e que amando seja também amado. E se não for,seja breve em esquecer,e esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo,pois,que não seja assim,mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos,que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fíeis, e que pelo menos num deles você possa confiar sem duvidar.

E porque a vida é assim.

Desejo ainda que você tenha inimigos. Mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas.E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil, mas não insubstituível.

E que nos maus momentos,quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você sendo jovem, não amadureça depressa demais. E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer. E que sendo velho, não se dedique ao desespero. Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal, que você seja triste, não o ano todo, mas apenas um dia. Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra, com o máximo de urgência, acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco e ouça o joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal.

Porque, assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente, por mais minúscula que seja, e acompanhe o seu crescimento, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore. Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano coloque um pouco dele na sua frente e diga "Isso é meu", só para que fique bem claro quem é dono de quem. Desejo por fim que você sendo homem, tenha uma boa mulher, e que sendo mulher, tenha um bom homem.

E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes. E quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda haja amor para recomeçar. E se tudo isso acontecer, não tenho mais nada a te desejar.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br) 


Mulheres são maioria entre atendidos por excesso de bebida alcoólica em Salvador


 

Sayonara Moreno – Correspondente da Agência Brasil


Mais da metade das pessoas alcoolizadas atendidas neste carnaval nos postos de saúde montados em Salvador são mulheres, informou a Secretaria Municipal de Saúde. Os dados mostram que, entre as 515 ocorrências, 57% dos pacientes são do sexo feminino. Porém, o número de casos caiu 12% em relação ao ano passado.

Segundo a Prefeitura Municipal de Salvador, a informação reforça pesquisa do Ministério da Saúde, de 2011, que aponta Salvador como a capital brasileira onde mais se consome bebida alcoólica de forma excessiva, principalmente entre as mulheres.


A nutricionista Isis Lima explicou que as mulheres são mais suscetíveis aos efeitos do álcool por apresentarem menor peso corporal, menor teor de água no organismo e níveis mais baixos de álcool desidrogenase, enzima de importância crucial na metabolização do etanol.



Mobilidade

Durante o carnaval, mais de 7 milhões de pessoas já usaram o sistema de mobilidade de Salvador, que conta com cerca de 3 mil ônibus, 7.200 táxis e 69 veículos do Expresso Carnaval (linha exclusiva para os circuitos da folia). De acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade, os números representam aumento de 10% em relação aos do carnaval do ano passado.

Já o número de usuários de táxis dobrou em relação a 2015. Neste ano, 250 mil pessoas usaram sta modalidade, o ano passado registrou 112 mil corridas.

Mais de 300 credenciais para acesso de veículos aos circuitos do carnaval foram apreendidas por fiscais da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador). Os adesivos foram criados para facilitar a circulação dos moradores das regiões onde ocorrem os desfiles, mas algumas unidades foram alugadas ou vendidas durante os dias de folia. Também foram apreendidas credenciais falsificadas ou usadas irregularmente.

Segundo a prefeitura, os moradores que usaram indevidamente as credenciais não as receberão no próximo ano. Para a Transalvador, os adesivos deste ano foram distribuídos com mais de um mês de antecedência, o que pode ter facilitado o número de falsificações.
Edição: Nádia Franco

Dicas aos pais: como prevenir problemas com álcool?


 


O uso nocivo de álcool é definido pela Organização Mundial da Saúde como aquele que causa algum prejuízo, social ou de saúde, para o indivíduo que bebe ou a terceiros. Assim sendo, sabe-se que qualquer uso de álcool fica contraindicado para crianças e adolescentes, uma vez que seu sistema nervoso central ainda está em desenvolvimento e, portanto, mais suscetível ao comprometimento de importantes funções cerebrais.

No Brasil, a lei proíbe a oferta de bebidas alcoólicas antes dos 18 anos, e surge a preocupação de como os jovens acima dessa idade irão usufruir deste direito sem trazer malefícios para sua saúde, nem para a sociedade. Na realidade, desde o período final da adolescência, entre 15 e 19 anos, os jovens experimentam desejos de autonomia e mensagens sociais e de seus pares que são permissivos ou até mesmo promovem o uso de álcool, e muitas vezes o uso pesado, associado a maior risco de consequências negativas. Relatório recente da Organização Pan-Americana de Saúde revelou que o Brasil, dentre os países da região das Américas, apresenta o maior índice de mortes atribuíveis ao álcool nesta faixa etária (como por agressões e acidentes de trânsito).

Pesquisas científicas mostram que determinadas atitudes dos pais são capazes de proteger os filhos do uso nocivo e pesado de álcool na idade adulta, e de seu uso precoce, ou seja, antes da idade permitida, ou antes que seu sistema nervoso esteja mais preparado. São chamados de “fatores proteção” aqueles que, quando presentes, associam-se a menos risco em relação ao beber. Em paralelo, atitudes que influenciem negativamente este comportamento são chamadas “fatores de risco”.

O suporte em questões gerais, monitoramento e boa comunicação entre pais e filhos são fatores de proteção bem conhecidos, e o apoio é caracterizado quando os pais demonstram cuidado, atenção e aceitação para com seus filhos. Além disso, é necessário que exista consistência: a simples desaprovação do beber direcionada apenas aos filhos, mas com o ambiente de casa permissivo ao uso frequente e intenso de bebidas pelos adultos não tem efeitos positivos; logo, é preciso agir de acordo com o que é passado aos adolescentes. A desaprovação do uso nocivo de álcool, como o controle do uso por todos dentro de casa, e a evitação de exemplos errados, como beber e dirigir, ou beber sem se alimentar, associa-se a efeitos protetores.



São orientações aos pais ou responsáveis por crianças e adolescentes:

Evitar o consumo de álcool pesado (para tirar dúvidas sobre padrões de consumo, acesse: http://cisa.org.br/artigo/4405/padroes-consumo-alcool.php);

* Não permitir que seus filhos criem o hábito de beber em casa;
* Conhecer as atividades e o ciclo de amizades dos filhos;
* Estabelecer relação afetuosa e de confiança com os filhos;
* Ter cuidado para que os filhos se sintam confortáveis em conversar sobre qualquer assunto, e dessa forma se sintam aceitos e amparados;
* Imposição de disciplina, com estabelecimento de regras claras e consequências para quando são quebradas; com cumprimento do que for estabelecido (muito relevante para a proibição do beber antes dos 18 anos);
* Procurar realizar atividades juntos, em lazer ou no cotidiano (refeições).



A comunicação entre pais e filhos específica sobre o álcool, ou a proibição explícita e coercitiva ao uso de álcool, quando não acompanhadas desses comportamentos protetores, não demonstram ser estratégias efetivas.

Sendo assim, o CISA incentiva fortemente a construção de vínculos familiares saudáveis, com o objetivo de proteger crianças e adolescentes do uso de álcool precoce, assim como do beber intenso, frequente e problemático quando adultos ou em situações mais vulneráveis. Nem sempre esta é uma tarefa simples, e pode ser necessário procurar ajuda de profissionais da área de saúde mental para auxiliar na comunicação. Da mesma forma, os pais podem procurar profissionais da área para o trabalho individual com os adolescentes, com técnicas em habilidades sociais e de recusa ao beber, desenvolvimento de limites, resolução de problemas e resiliência.

Aproveite para ficar ainda mais informado sobre este assunto com nossos materiais educativos: Manual e vídeo "Como falar sobre uso de álcool com seus filhos".
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Pipas ao vento

Pipas ao vento   

Você já viu pipa voar a favor do vento?

Claro que não. Por mais frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar levada suavemente pelas mãos de alguma corrente. Nunca. Elas metem a cara, vão em frente.

Têm dessa vaidade de abrir mão da brisa e preferir a tempestade. Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade.

Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade.

No fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas. Para entender, desde cedo, que Deus só lhes dá um céu imenso porque têm condições de alcançá-lo.

Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de realizá-los.

* * *

A pipa, também chamada papagaio de papel, pandorga ou raia, é um brinquedo que voa, baseado na oposição entre a força do vento e a força da corda segurada pelo operador.

Ela tem no vento o seu aliado, mesmo quando ele sopra em direção oposta. A pipa precisa do vento contrário para manter-se lá em cima.

Assim são as lutas da vida, companheiras que, tantas vezes, julgamos indesejáveis, que aparentam estar nos puxando para baixo e nos atrapalhando o caminho, quando na verdade, estão nos impulsionando para frente.

Os problemas encontrados na nossa caminhada nos mostram que chegou o momento de lutar ou, caso contrário, não encontraremos as soluções desejadas.

Não tenhamos a ilusão de que alcançaremos a felicidade futura sem esforço. As dificuldades fazem parte do processo de evolução de todos nós.

Problemas de saúde, na família, desentendimentos, desequilíbrios financeiros são mecanismos que as Leis de Deus nos oferecem para estimular-nos ao avanço.

Às vezes, as pequenas aflições encontradas no presente poderão servir de experiência para enfrentarmos uma grande adversidade que nos aguarda no tempo futuro.

Toda a vida é um processo contínuo de ação.

A luta é um desafio abençoado que a lei do progresso nos impõe.
Lutamos contra as nossas imperfeições, pela aquisição de valores morais elevados, por nos superarmos a cada dia no campo moral, ético, físico e intelectual.

Há lutas para defender os fracos, lutas contra preconceitos de diversos tipos, lutas pela paz, lutas para vencermos todos os problemas que nos afligem.

Sejamos como as pipas, que usam a adversidade para subir às alturas. Saibamos usar essas dificuldades para nos elevar e crescer na direção de Deus.

E que o nosso objetivo seja alcançar um céu de felicidade plena.

* * *

É necessário lutar em paz, alegremente, sabendo que os Bons Espíritos estarão lutando ao nosso lado em nome do lutador incessante que é Jesus, que até hoje não descansa nem desanima, embora permanecendo conosco.

Lutemos, pois, com entusiasmo, renovando as nossas energias, antes que as exaurindo, para que, longos, profícuos e abençoados sejam os nossos dias na face da Terra, quando terminar a nossa oportunidade de serviço e luta.
Fonte: (www.momento.com.br)


Diretrizes no tratamento do delirium tremens


 

Embora os sintomas possam ser leves e sem alterações importantes da consciência, casos graves podem ocorrer, inclusive fatais. Dentre as recomendações das diretrizes destacamos as seguintes:

1. A principal classe de drogas a ser usada para o controle da síndrome são os benzodiazepínicos, sendo os mais estudados o diazepam e o lorazepam.

2. Neuroléticos como o Haloperidol não devem ser usados como primeira escolha, pois os trabalhos científicos mostraram que os benzodiazepínicos são mais eficazes e bem tolerados. Podem, no entanto, ser usados em conjunto com os benzodiazepínicos, caso estes não controlem adequadamente a agitação e confusão mental.

3. Antihipertensivos do grupo dos Betabloqueadores como o propranolol e o atenolol não devem ser usados para o tratamento de todos os pacientes, pois não há trabalhos mostrando que o uso rotineiro destes agentes traz benefícios adicionais aos benzodiazepínicos. Estes medicamentos devem ser utilizados principalmente em indivíduos que mantenham hipertensão e taquicardia mesmo com o uso dos benzodiazepínicos.

O artigo cita que outras drogas tem sido estudadas para o tratamento do problema, incluindo carbamazepina, clonidina, dexametasona, anticonvulsivantes, bromoperidol e álcool etílico, mas até o momento não há evidências científicas sólidas que estas drogas são eficazes.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool 

As drogas que afligem a ONU


 


(Imagem reprodução)
Extra Globo / Rio de Janeiro
Por: Victor Poubel

Segundo um relatório divulgado pelo Conselho Anti-Narcóticos da ONU, o consumo mundial de drogas estabilizou, mas continua sendo um problema global. Estima-se que entre 162 e 324 milhões de pessoas, que corresponde entre 3,5 e 7 por cento da população mundial com idades entre 15 e 64 anos, tenham usado drogas ilícitas pelo menos uma vez.

As principais substâncias consumidas listadas foram a cannabis (maconha), o ópio, a cocaína e o ecstasy, sendo esta última, a segunda droga ilícita mais consumida no mundo, com índice de 23,4%. Um dado positivo do relatório foi ter apontado o Brasil como o país que mais apreendeu ecstasy no mundo, com cerca de 339 mil tabletes da droga sintética.

Um problema persistente é a utilização da "Internet Negra", que movimenta um mercado ilícito e virtual do tráfico e comércio de drogas, gerando dificuldades de rastreamento por parte das autoridades. Os traficantes ali buscam permanecer ocultos através de softwares sofisticados e provedores estabelecidos em países sem qualquer controle da rede.

Apesar de o consumo mundial parecer estável, o de cocaína no Brasil dobrou em quase 10 anos e já é quatro vezes maior que a média mundial. O índice de usuários era de 0,7 da população brasileira entre 12 e 65 anos em 2001, passou para 1,75 no final de 2011, ultrapassando a taxa mundial de 0,4%.

Na contramão do mundo está o Afeganistão que possui o maior cultivo de papoula do mundo, viu ainda aumentar sua área de cultivo de 154 mil hectares em 2012, para 209 mil hectares em 2013. E ainda, o relatório mostra a Bolívia como o maior fornecedor de cocaína do Brasil, além da Colômbia e o Peru.

O relatório também constata ser incipiente o tratamento dos usuários de drogas, diante do estrago que produz à saúde humana. Nos últimos anos, apenas um em cada seis consumidores de drogas a nível mundial teve acesso ou recebeu serviços de tratamento de dependência de drogas a cada ano.

Um outro dado interessante revela que, nos Estados Unidos, o risco percebido inferior do uso de cannabis levou a um aumento do seu consumo. Ao mesmo tempo, mais pessoas que consomem estão procurando tratamento a cada ano, numa clara evidência dos danos provocados à saúde.

Com os meios legais disponíveis no Brasil, não resta outra alternativa senão aliar a repressão aos traficantes com parte preventiva, no que tange à informação. A prevenção necessita estender seus tentáculos em todos os segmentos da sociedade para se criar um ciclo de informações capaz de gerar consciência sobre a questão das drogas e seus malefícios, o que serviria para inibir voluntariamente o consumo. Baixando a procura, reduz a demanda.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas