segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Saiba mais sobre a Cocaína e seus males...

Cocaína 

É uma das drogas ilegais mais consumidas no mundo.
A cocaína é um psicotrópico, pois age no Sistema Nervoso Central, isto é, sua atuação é no cérebro e na medula espinhal, exatamente nos órgãos que comandam os pensamentos e as ações das pessoas.
Há dois tipos de envenenamento pela cocaína: um caracterizado pelo colapso circulatório e, o outro, pela intoxicação do Sistema Nervoso Central - o cérebro, que é o órgão da mente.
A respiração, primeiro é estimulada e, depois decai. A morte advém devido ao colapso cardíaco.
As alucinações cocaínicas são terríveis: no início, um pouco de prazer, mas com o decorrer do tempo, o usuário pode ouvir zumbidos de insetos, queixando-se de desagradável cheiro de carrapatos; sente pequenos animais imaginários, como vermes e piolho, rastejando embaixo de sua pele, e as coceiras ou comichões quase o levam à loucura. Nos casos agudos de intoxicação, pode haver perfuração do septo nasal, quando a droga é aspirada ou friccionada nas narinas; e queda dos dentes, quando a fricção for nas gengivas.
A maneira como a cocaína é usada pode ter influência nos efeitos. Quanto mais rápido a cocaína é absorvida e enviada para o cérebro, maior será a euforia experimentada. O reforço do próprio uso e a possibilidade de efeitos colaterais também são maiores.

Mascar folhas de cocaína devagar e continuamente. As folhas de coca apresentam apenas o equivalente a 1% do seu peso de cocaína, portanto são engolidas quantidades relativamente pequenas ao mascar. Estes fatores contribuem para manter níveis baixos de cocaína no sangue e, portanto, significamente menos euforia do que a obtida com a cocaína através de outras formas.

A cocaína extraída das folhas e purificada como um sal (hidroclorido). Nesta forma, a cocaína pode ser absorvida por inalação e pode ser injetada. A inalação (cheirar) produz níveis rápidos e também declives rápidos. Os níveis de cocaína no cérebro, suficientes para surtir efeitos, são atingidos de 3 a 5 minutos. Os efeitos da injeção intravenosa são ainda mais rápidos, menos de um minuto.

Fumar produz efeitos em um tempo mais curto ainda do que o da injeção intravenosa, normalmente abaixo de 10 segundos. Duas formas de base para a cocaína têm sido usadas para fumar - "freebase" e "crack". Estas formas são quimicamente idênticas, mas são preparadas de forma diferente. "Freebase" refere-se a base isolada em éter depois de tratada com sal dissolvido em água com amônia. O éter é evaporada para obter uma droga muito pura e sólida. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Tempo Necessário para alcançar o cérebro através de formas comuns de dependência
Fumar6-8 segundos
Injeção intravenosa10-20 segundos
Cheirar3-5 minutos
Mascar produz um nível mais baixo e estável da droga
Cocaína na gravidez causa perda de neurônios em cérebro de bebê
Segundo um estudo publicado no Journal of Comparative Neurology, o uso de cocaína durante a gravidez pode resultar na perda de mais de metade dos neurônios do córtex cerebral dos bebês. Os cientistas estudaram os cérebros de macacos rhesus, mas acadêmicos acreditam que a descoberta pode ter implicações para os seres humanos, no que se refere aos reais danos fisiológicos para o cérebro do bebê associados ao uso de cocaína pela mãe durante a gravidez. Metade dos oito macacos usados nos experimentos nasceu de mães que consumiram 20mg/Kg de cocaína por dia durante o segundo trimestre de gravidez. A outra metade não recebeu cocaína, mas teve alimentação e cuidados pré-natais similares. O estudo mostrou que o córtex cerebral dos macacos nascidos de mães que usaram a droga tinha cerca de 60% menos neurônios e era cerca de 20% menor do que aqueles do grupo controle. "Esse é o primeiro estudo que mostra claramente a possibilidade da cocaína afetar a estrutura cerebral. Ele mostra que isso pode ocorrer", disse Michael Lidow, do Programa de Neurociência da Universidade de Maryland, um dos autores do trabalho.


Fonte: site antidrogas.com.br

Abelhas ´mostram` como álcool afeta humanos, diz estudo


 

Pesquisadores na Universidade Estadual do Ohio, Estados Unidos, descobriram as abelhas reagem ao álcool da mesma forma que os seres humanos.

Durante as experiências as abelhas receberam doses de etanol, o ingrediente intoxicante do álcool. A equipe descobriu que este ingrediente afeta o vôo, a movimentação em terra e a higiene das abelhas.

Os pesquisadores vão fazer mais pesquisas com abelhas para tentar estabelecer como o álcool afeta a memória e o comportamento dos humanos.

A co-autora do estudo, Julie Mustard, pesquisadora do setor de entomologia, afirmou que "o álcool afeta abelhas e humanos de maneira semelhante: prejudica a coordenação motora e também as capacidades de aprendizado e processamento de memória".

"No nível molecular os cérebros de humanos e abelhas trabalham da mesma forma. Sabendo como o uso crônico de álcool afeta genes e proteínas no cérebro das abelhas pode ajudar a compreender como alcoolismo afeta a memória e o comportamento humano", disse.

Concentração

Os pesquisadores deram vários níveis de etanol, por meio de canudos, fornecendo concentrações diferentes. A concentração de etanol da experiência variava entre zero e 100.

Um copo de vinho tem concentração de 10%, por exemplo.

Os pesquisadores monitoraram as abelhas por 40 minutos, observando quanto tempo as abelhas passavam voando, andando, cuidando de sua aparência e higiene e até mesmo quanto tempo elas passavam deitadas de costas.

Segundo a equipe as abelhas que consumiram concentrações maiores de etanol passaram menos tempo voando ou cuidando de sua aparência e higiene. A maior parte do tempo elas ficaram deitadas de costas, sem controle de postura para voltar à posição normal.

Devido ao fato de abelhas serem organizadas em sociedades, os pesquisadores também pretendem descobrir como o álcool afetou seu comportamento normalmente calmo, transformando-as em abelhas mais agressivas.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcoo