segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Dicas aos pais: como prevenir problemas com álcool?
O uso nocivo de álcool é definido pela Organização Mundial da Saúde como aquele que causa algum prejuízo, social ou de saúde, para o indivíduo que bebe ou a terceiros. Assim sendo, sabe-se que qualquer uso de álcool fica contraindicado para crianças e adolescentes, uma vez que seu sistema nervoso central ainda está em desenvolvimento e, portanto, mais suscetível ao comprometimento de importantes funções cerebrais.
No Brasil, a lei proíbe a oferta de bebidas alcoólicas antes dos 18 anos, e surge a preocupação de como os jovens acima dessa idade irão usufruir deste direito sem trazer malefícios para sua saúde, nem para a sociedade. Na realidade, desde o período final da adolescência, entre 15 e 19 anos, os jovens experimentam desejos de autonomia e mensagens sociais e de seus pares que são permissivos ou até mesmo promovem o uso de álcool, e muitas vezes o uso pesado, associado a maior risco de consequências negativas. Relatório recente da Organização Pan-Americana de Saúde revelou que o Brasil, dentre os países da região das Américas, apresenta o maior índice de mortes atribuíveis ao álcool nesta faixa etária (como por agressões e acidentes de trânsito).
Pesquisas científicas mostram que determinadas atitudes dos pais são capazes de proteger os filhos do uso nocivo e pesado de álcool na idade adulta, e de seu uso precoce, ou seja, antes da idade permitida, ou antes que seu sistema nervoso esteja mais preparado. São chamados de “fatores proteção” aqueles que, quando presentes, associam-se a menos risco em relação ao beber. Em paralelo, atitudes que influenciem negativamente este comportamento são chamadas “fatores de risco”.
O suporte em questões gerais, monitoramento e boa comunicação entre pais e filhos são fatores de proteção bem conhecidos, e o apoio é caracterizado quando os pais demonstram cuidado, atenção e aceitação para com seus filhos. Além disso, é necessário que exista consistência: a simples desaprovação do beber direcionada apenas aos filhos, mas com o ambiente de casa permissivo ao uso frequente e intenso de bebidas pelos adultos não tem efeitos positivos; logo, é preciso agir de acordo com o que é passado aos adolescentes. A desaprovação do uso nocivo de álcool, como o controle do uso por todos dentro de casa, e a evitação de exemplos errados, como beber e dirigir, ou beber sem se alimentar, associa-se a efeitos protetores.
São orientações aos pais ou responsáveis por crianças e adolescentes:
Evitar o consumo de álcool pesado (para tirar dúvidas sobre padrões de consumo, acesse: http://cisa.org.br/artigo/4405/padroes-consumo-alcool.php);
* Não permitir que seus filhos criem o hábito de beber em casa;
* Conhecer as atividades e o ciclo de amizades dos filhos;
* Estabelecer relação afetuosa e de confiança com os filhos;
* Ter cuidado para que os filhos se sintam confortáveis em conversar sobre qualquer assunto, e dessa forma se sintam aceitos e amparados;
* Imposição de disciplina, com estabelecimento de regras claras e consequências para quando são quebradas; com cumprimento do que for estabelecido (muito relevante para a proibição do beber antes dos 18 anos);
* Procurar realizar atividades juntos, em lazer ou no cotidiano (refeições).
A comunicação entre pais e filhos específica sobre o álcool, ou a proibição explícita e coercitiva ao uso de álcool, quando não acompanhadas desses comportamentos protetores, não demonstram ser estratégias efetivas.
Sendo assim, o CISA incentiva fortemente a construção de vínculos familiares saudáveis, com o objetivo de proteger crianças e adolescentes do uso de álcool precoce, assim como do beber intenso, frequente e problemático quando adultos ou em situações mais vulneráveis. Nem sempre esta é uma tarefa simples, e pode ser necessário procurar ajuda de profissionais da área de saúde mental para auxiliar na comunicação. Da mesma forma, os pais podem procurar profissionais da área para o trabalho individual com os adolescentes, com técnicas em habilidades sociais e de recusa ao beber, desenvolvimento de limites, resolução de problemas e resiliência.
Aproveite para ficar ainda mais informado sobre este assunto com nossos materiais educativos: Manual e vídeo "Como falar sobre uso de álcool com seus filhos".
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Pipas ao vento
Pipas ao vento
Você já viu pipa voar a favor do vento?
Claro que não. Por mais frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar levada suavemente pelas mãos de alguma corrente. Nunca. Elas metem a cara, vão em frente.
Têm dessa vaidade de abrir mão da brisa e preferir a tempestade. Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade.
Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade.
No fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas. Para entender, desde cedo, que Deus só lhes dá um céu imenso porque têm condições de alcançá-lo.
Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de realizá-los.
* * *
A pipa, também chamada papagaio de papel, pandorga ou raia, é um brinquedo que voa, baseado na oposição entre a força do vento e a força da corda segurada pelo operador.
Ela tem no vento o seu aliado, mesmo quando ele sopra em direção oposta. A pipa precisa do vento contrário para manter-se lá em cima.
Assim são as lutas da vida, companheiras que, tantas vezes, julgamos indesejáveis, que aparentam estar nos puxando para baixo e nos atrapalhando o caminho, quando na verdade, estão nos impulsionando para frente.
Os problemas encontrados na nossa caminhada nos mostram que chegou o momento de lutar ou, caso contrário, não encontraremos as soluções desejadas.
Não tenhamos a ilusão de que alcançaremos a felicidade futura sem esforço. As dificuldades fazem parte do processo de evolução de todos nós.
Problemas de saúde, na família, desentendimentos, desequilíbrios financeiros são mecanismos que as Leis de Deus nos oferecem para estimular-nos ao avanço.
Às vezes, as pequenas aflições encontradas no presente poderão servir de experiência para enfrentarmos uma grande adversidade que nos aguarda no tempo futuro.
Toda a vida é um processo contínuo de ação.
A luta é um desafio abençoado que a lei do progresso nos impõe.
Lutamos contra as nossas imperfeições, pela aquisição de valores morais elevados, por nos superarmos a cada dia no campo moral, ético, físico e intelectual.
Há lutas para defender os fracos, lutas contra preconceitos de diversos tipos, lutas pela paz, lutas para vencermos todos os problemas que nos afligem.
Sejamos como as pipas, que usam a adversidade para subir às alturas. Saibamos usar essas dificuldades para nos elevar e crescer na direção de Deus.
E que o nosso objetivo seja alcançar um céu de felicidade plena.
* * *
É necessário lutar em paz, alegremente, sabendo que os Bons Espíritos estarão lutando ao nosso lado em nome do lutador incessante que é Jesus, que até hoje não descansa nem desanima, embora permanecendo conosco.
Lutemos, pois, com entusiasmo, renovando as nossas energias, antes que as exaurindo, para que, longos, profícuos e abençoados sejam os nossos dias na face da Terra, quando terminar a nossa oportunidade de serviço e luta.
Fonte: (www.momento.com.br)
Você já viu pipa voar a favor do vento?
Claro que não. Por mais frágil que seja, de papel de seda e taquara, nenhuma se dá ao exercício fácil de voar levada suavemente pelas mãos de alguma corrente. Nunca. Elas metem a cara, vão em frente.
Têm dessa vaidade de abrir mão da brisa e preferir a tempestade. Como se crescer e subir fosse descobrir em cada vento contrário uma oportunidade.
Como se viver e brilhar fosse ter a sabedoria de ver uma lição em cada dificuldade.
No fundo, todo mundo deveria aprender na escola a empinar pipas. Para entender, desde cedo, que Deus só lhes dá um céu imenso porque têm condições de alcançá-lo.
Assim como nos dá sonhos, projetos e desejos, quando possuímos os meios de realizá-los.
* * *
A pipa, também chamada papagaio de papel, pandorga ou raia, é um brinquedo que voa, baseado na oposição entre a força do vento e a força da corda segurada pelo operador.
Ela tem no vento o seu aliado, mesmo quando ele sopra em direção oposta. A pipa precisa do vento contrário para manter-se lá em cima.
Assim são as lutas da vida, companheiras que, tantas vezes, julgamos indesejáveis, que aparentam estar nos puxando para baixo e nos atrapalhando o caminho, quando na verdade, estão nos impulsionando para frente.
Os problemas encontrados na nossa caminhada nos mostram que chegou o momento de lutar ou, caso contrário, não encontraremos as soluções desejadas.
Não tenhamos a ilusão de que alcançaremos a felicidade futura sem esforço. As dificuldades fazem parte do processo de evolução de todos nós.
Problemas de saúde, na família, desentendimentos, desequilíbrios financeiros são mecanismos que as Leis de Deus nos oferecem para estimular-nos ao avanço.
Às vezes, as pequenas aflições encontradas no presente poderão servir de experiência para enfrentarmos uma grande adversidade que nos aguarda no tempo futuro.
Toda a vida é um processo contínuo de ação.
A luta é um desafio abençoado que a lei do progresso nos impõe.
Lutamos contra as nossas imperfeições, pela aquisição de valores morais elevados, por nos superarmos a cada dia no campo moral, ético, físico e intelectual.
Há lutas para defender os fracos, lutas contra preconceitos de diversos tipos, lutas pela paz, lutas para vencermos todos os problemas que nos afligem.
Sejamos como as pipas, que usam a adversidade para subir às alturas. Saibamos usar essas dificuldades para nos elevar e crescer na direção de Deus.
E que o nosso objetivo seja alcançar um céu de felicidade plena.
* * *
É necessário lutar em paz, alegremente, sabendo que os Bons Espíritos estarão lutando ao nosso lado em nome do lutador incessante que é Jesus, que até hoje não descansa nem desanima, embora permanecendo conosco.
Lutemos, pois, com entusiasmo, renovando as nossas energias, antes que as exaurindo, para que, longos, profícuos e abençoados sejam os nossos dias na face da Terra, quando terminar a nossa oportunidade de serviço e luta.
Fonte: (www.momento.com.br)
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