quinta-feira, 14 de abril de 2016

Estudo descritivo sobre comorbidades em pacientes internados de forma voluntária e involuntária para tratamento da dependência química


 


Rogério Adriano Bosso
Suely Gonçalves Costa
O presente artigo buscou verificar as prevalências e realizar uma análise descritiva de pacientes do sexo masculino, com idade superior a dezoito anos com indicadores de ansiedade e depressão em tratamento para a dependência química, que foram internados de forma voluntária e involuntária e que estão com um tempo mínimo de internação de quarenta e cinco dias. O objetivo foi comparar os níveis de ansiedade e depressão nos diferentes modelos de tratamento. Utilizou-se como referência um questionário sobre as características socio-demográficas, incluindo o consumo de substâncias lícitas e ilícitas e a escala de rastreamento de depressão e ansiedade HADS (Hospital Anxiety and Depression Scale) nos participantes. A metodologia utilizada foi a aplicação da escala HADS e o questionário sobre as características socio-demográficas em paciente internados de forma voluntária no Instituto Padre Haroldo em Campinas, interior de São Paulo e em paciente internados de forma involuntária no Instituto Bairral de Psiquiatria em Itapira, interior de São Paulo, e posterior comparação dos dados coletados. A partir da aplicação e análise dos dados coletados, percebeu-se que a prevalência dos indicadores de ansiedade e depressão são maiores nos níveis leve e grave em pacientes internados de forma involuntária e maiores no nível moderado em pacientes internados de forma voluntária.
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Maconha pode te deixar mais pobre que seus pais, diz estudo

Maconha pode te deixar mais pobre que seus pais, diz estudo   
 


Revista Exame - Do HuffPost Brasil
Pablo Porciuncula/AFP

Maconha: estudo aponta para uma relação entre o uso persistente da maconha e baixos salários e sinais de depressão

Pelo o que mostra a medicina até o momento, a maconha segue como uma droga menos danosa à saúde que diversas substâncias legais.

Seguimos sem registros de overdose pelo uso da droga. E, sim, ela é 144 vezes mais segura do que o álcool e com menor potencial de adição.

Mas nada disso quer dizer que a maconha seja completamente inofensiva. Um estudo feito em conjunto por pesquisadores da University of California e da Duke University aponta para uma relação entre o uso persistente da maconha e baixos salários e sinais de depressão.

O estudo publicado no Clinical Psychological Science, no dia 23 de março, aponta que pessoas que usuários que fumam maconha quatro ou mais dias na semana regularmente acabam em classes sociais mais baixas que seus pais, com menor salário e menor capacitação quando comparado com quem não faz consumo regular da droga.

"A cannabis pode ser mais segura do que o álcool para a saúde, mas não para as finanças", aponta Terrie Moffitt, psicológo da Duke University.

Para a pesquisa, 1.037 voluntários foram acompanhados de criança até os 38 anos. Os viciados em álcool e maconha apresentam declínios em status sociais, comportamentos antissociais no trabalho e problemas de relacionamento. Acontece que, de acordo com o novo estudo, os os dependentes de maconha encontram maiores problemas para manter as contas em dia.

Segundo os pesquisadores, 18% dos participantes foram considerados dependentes e 15% se enquadravam como usuários regulares da droga.


fonte: antidrogas.com.br