terça-feira, 24 de março de 2015

Paz

 Paz   

Querem saber como vivo? Lhes direi...

Vivo do vento que me mantém lúcida e acordada para que eu não adormeça na caminhada.

Vivo do mar que me limpa do cansaço da luta e me recompõe para que eu continue. 
Vivo das cores que me ensinam os remédios e os alimentos para que eu sobreviva forte para trabalhar.

Vivo da riqueza do meu melhor esforço, meu amor. Planto-o por onde passo, não perco nem mesmo a terra de um vaso quebrado, pois ali a semente germina.

E sou feliz assim.

Sou simples, pois preciso de pouco. 
Sou calma, pois aprendi a esperar. 
Tudo vem.

E o campo arado e adubado produz coisas melhores, que valem a pena ser preservadas.

Falo pouco, pois optei por grandes ocupações, como um trabalho escolhido de ouvir e por isso não me sobra tempo para as palavras.

Penso muito, mas corretamente. 
Desejo só o necessário, ocupo pouco espaço e por isso não sofro por possuir.

Sou feliz, sou abençoada, sou reconfortada e apreciada. 
Sou aquilo que todos lutam para obter. 
Querem saber quem sou eu, já que sabem como vivo?

SOU A PAZ...

Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br) 

Governo federal passa a tratar crack como problema social

Governo federal passa a tratar crack como problema social   

Um total de 3,5 bilhões de reais já foram investidos desde 2014 no programa Crack, É Possível Vencer, lançado em 2011 como a principal resposta do governo federal a uma possível epidemia no uso e na disseminação do crack pelo País. Contudo, a iniciativa, focada em ações interministeriais de cuidado, prevenção e de repressão ao tráfico, foi classificada como um “tiro no escuro” pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que a criticou pela falta de planejamento.

O crack está presente no Brasil desde o início dos anos 90, mas só foi alvo de estudo que traçasse um perfil de seus usuários em 2013. Ou seja, a pesquisa da Fiocruz chegou após mais de duas décadas de medidas de repressão e internações forçadas que fracassaram em impedir o aumento de seu consumo e sua disseminação. Hoje, 98% dos municípios brasileiros dizem possuir algum dependente da droga.

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), responsável por encomendar o estudo da Fiocruz, não concorda com a avaliação da CNM. “As ações do programa não foram comprometidas pela ausência da pesquisa. Boa parte dos resultados revelados por ela já eram estimados pela Secretaria”, afirma o secretário nacional de política sobre drogas, Vitore Maximiano.

A baixa adesão ao programa, contudo, pesa contra a Senad. Ao fim da iniciativa, apenas 118 municípios estão incluídos nas ações, ou seja, pouco mais de 2% do total de cidades no País. Entraves burocráticos e a inação de governos estaduais contribuem para essa dificuldade.

Para o professor de psiquiatria da Unifesp, Dartiu Xavier, o estudo lança luz a um problema que sempre foi tratado na base do improviso. “O mais importante do estudo é derrubar mitos: o primeiro é o de que o crack é um problema de segurança pública, quando na verdade é uma questão social; o segundo é o de que o crack é uma epidemia e, por fim, o de que os usuários não querem abandonar o vício”, afirma Xavier.

Segundo o Ministério da Justiça, os três anos do programa Crack, É Possível Vencer colaboraram para estruturar uma rede de cuidados no País, que, embora ainda seja deficitária, deixa o Brasil mais bem preparado para o combate da droga em comparação a seus vizinhos. “Hoje, o Brasil possui 364 Caps especializados em álcool e drogas, sendo que a grande maioria foi construída com recursos do programa”, afirma o secretário da Senad, Vitore Maximiano.

Além dos Caps, a rede de tratamento para dependentes também conta com leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), unidades de acolhimento ambulatorial, Caps e comunidades terapêuticas. “A cocaína fumada, como é chamado o crack, é um problema regional, que afeta a Argentina, o Uruguai, o Paraguai, a Colômbia e o Chile”, diz Maximiano. “E a solução não está no controle de fronteiras, mas em ações de combate à exclusão social. Prova disso são os Estados Unidos, que têm a maior fronteira murada do mundo e, ainda assim, são os maiores consumidores de cocaína."

Por isso, para o secretário, aliar políticas sociais ao tratamento é fundamental. "Quando a dependência está associada à vulnerabilidade social, tudo se agrava", diz. Sob esse novo mote, o governo federal tem investido na capacitação de 500 mil profissionais via cursos de educação à distância ministrados por universidades federais. A cooperação entre as secretarias de assistência social e saúde também estão sendo incentivadas.

Os achados da pesquisa realizada pela Fiocruz vão de encontro com o cenário relatado pelo secretário. Segundo o estudo, 80% dos usuários de crack no País são homens, não brancos (negros ou pardos), sem ensino médio e sem emprego ou renda fixa. Ou seja, em flagrante situação de marginalização social.

A pesquisa, realizada com 30 mil pessoas, em 26 capitais, ainda revela que 40% dos usuários estão em situação de rua, 60% são solteiros, e geralmente sem vínculo familiar, com média de 28 anos e que metade já esteve preso. Entre as mulheres, metade tem filhos ou se prostitui. Ao todo, 0,8% das pessoas das capitais brasileiras são usuárias regulares de crack.

De Braços Abertos

As medidas esboçadas pelo governo federal, contudo, estão distantes das ações integradas entre as secretarias da cidade de São Paulo em seu projeto De Braços Abertos, reconhecido internacionalmente como um modelo de combate à dependência de crack. Lançado em 2014, após o fracasso de diversas tentativas repressivas e de internação compulsória apoiadas pelo governo estadual, o programa municipal aposta no fornecimento de emprego e moradia aos usuários.

"É um equivoco achar que as pessoas ficam em situação de rua em razão do crack. A verdade é que elas já eram de alta vulnerabilidade social e, em razão da falta de opções de vida, acabaram viciadas em crack, porque é uma droga muito barata", conta a secretária de assistência social paulistana, Luciana Temer.

Com ações envolvendo as secretarias de assistência social, saúde, habitação, trabalho e segurança, os frutos do projeto já começam a ser percebidos. Hoje, das 500 pessoas que são atendidas pelo programa, 50 já estão morando com suas famílias, 20 estão empregadas com carteira assinada e outras 42 passam por cursos de capacitação ou trabalham com jardinagem para a prefeitura.

"O programa é uma mudança de paradigma no enfrentamento da drogadição porque tira o foco da droga e passa para o usuário, investindo em igualdade social", afirma Temer. Nesse sentido, cerca de 700 atendimentos odontológicos foram realizados para aumentar a autoestima e as chances profissionais dessas pessoas. Ao mesmo tempo, 59 casos de tuberculose foram diagnosticados.

Além disso, 89 pessoas foram retiradas das ruas e, hoje, são atendidas nos Caps, enquanto dez adolescentes e cinco adultos encontraram abrigo em Unidades de Acolhimento do centro e outros 22 em moradias da cidade.

"Muitos criticam a prefeitura por dar emprego ao usuário e vê-lo gastar parte de seu salário com droga", conta Temer. "Mas, quando o acompanhamos, vemos que o consumo caiu drasticamente e que a droga que antes era obtida por furto ou roubo, hoje, é comprada. Isso é extremamente importante."

Para ela, o programa mostra que a única saída para a drogadição é devolver a dignidade da pessoa através de acesso a direitos básicos, como moradia, saúde e trabalho.

Atualmente, as subprefeituras paulistanas estão desenvolvendo uma pesquisa sobre o consumo de drogas para dirigir as ações de prevenção e tratamento de acordo com as necessidades locais. Ao mesmo tempo, diversas prefeituras brasileiras têm visitado São Paulo na tentativa de replicar o programa. "Muitas cidades pequenas já têm nos procurado e temos compartilhado nossa experiência. Sem dúvida nenhuma, é possível replicar o programa nessas cidades, apesar de suas dificuldades orçamentárias e de falta de profissionais”, afirma.
Autor:
OBID Fonte: Carta Capital

Na Hora Certa

Na Hora Certa   

Certa vez ouvi uma história contada por um velho amigo que gostava de fazer passeios de barco.

Ele estava em um de seus passeios e ao caminhar pelo navio, viu um dos membros da tripulação escalando as cordas, indo até o "ninho do corvo". Quando estava na metade da escalada, o navio balançou, pendeu para um lado e ele foi jogado ao mar. 

Quando bateu na água, começou a gritar por ajuda enquanto batia os braços descontroladamente, se esforçando para sobreviver. Meu amigo viu que um marinheiro observava o 
homem na água de forma calma e tranqüila, sem esboçar nenhuma reação.

Após um curto tempo o homem na água se cansou e começou a afundar. Imediatamente o marinheiro que observava tranqüilo saltou ao mar e salvou a vítima que se afogava.

Depois que ambos estavam em segurança à bordo, meu amigo foi até o marinheiro que fez o resgate e perguntou,
- Porque você esperou tanto tempo para saltar na água e salvar este homem?

Com a mesma calma, o marinheiro respondeu,
- Eu percebi que o homem lutava muito na água e era grande a possibilidade de ambos morrerem se eu saltasse rapidamente. Há muito tempo eu aprendi que é melhor deixá-lo lutar por algum tempo, e quando chegar ao fim de sua própria força, eu posso saltar na água e salvá-lo com segurança.

Você se sente como o homem que se afogava nesta história? Você caiu de seu lugar cheio de conforto e segurança, e você está lutando por sua sobrevivência? Você gritou pedindo à Deus para vir salvá-lo?

Jamais perca a fé! Deus só está lhe dando a oportunidade de salvar-se por si mesmo. Se suas forças chegarem ao fim, 
Deus saltará na água e salvá-lo-á!
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br) 

Veja como as drogas alteram o funcionamento do cérebro

Veja como as drogas alteram o funcionamento do cérebro   

Revista Galileu
Ressonâncias magnéticas revelam mudanças cerebrais significativas através do uso de drogas.

Que as drogas provocam alterações na consciência de seus usuários não é segredo pra ninguém. Mas como o cérebro reage diante do uso de narcóticos? O site Business Insider listou o efeito cerebral causado por quatro drogas diferentes: cogumelos alucinógenos, maconha, álcool e cocaína.

Pesquisas recentes sugerem que o uso de cogumelos alucinógenos pode mudar a mente por acalmar a atividade cerebral tradicional e iniciar novas conexões entre as áreas do cérebro que originalmente não se comunicam. O psicoativo responsável por essa alteração é a psilocibina presente nos cogumelos.

Pra reproduzir o que acontece na prática, os autores da pequisa representaram o cérebro como um círculo contornado por diversos círculos menores (neurônios) interligados por algumas linhas finas (sinapses).

O cérebro sem efeito de drogas está próximo da ilustração à esquerda. Já o cérebro sob efeitos da psilocibina seria como na figura à direita. Os círculos menores estão com cores mais vivas para representar o aumento na atividade dentro de cada um deles. Da mesma forma, as linhas finas se multiplicaram, conectando áreas antes desconectadas, e ficaram mais grossas.

São essas novas conexões que causam o efeito alucinógeno. O usuário passa a ter alucinações, ouvir vozes e ver cores inexistentes. Essas alterações também tem caráter relaxante, por isso tem caráter viciante.

Maconha

Se você comparar o cérebro de um usuário de maconha com um cérebro de alguém que nunca fumou poderá se surpreender com o tamanho das diferenças. O córtex orbitofrontal, uma parte crítica do cérebro responsável por processar emoções e tomar decisões, parece menor - como se tivesse encolhido. Além disso, algumas conexões mais fortes entre algumas partes do cérebro também podem ser observadas.

Em um estudo recente, os pesquisadores usaram ressonância magnética para obterem imagens tridimensionais dos cérebros de adultos que fumavam maconha pelo menos quatro vezes por semana, durante anos. A imagem abaixo revela as mudanças no córtex orbitofrontal.

Segundo os autores da pesquisa, os usuários de maconha desenvolvem conexões cerebrais mais fortes, mesmo com o encolhimento do córtex.

Porém, os pesquisadores não conseguem explicar com precisão a relação do córtex menor com o uso da maconha. Existem duas possibilidades: a primeira é que o córtex orbitofrontal menor é natural e é uma predisposição para usuários de maconha; a segunda é que o uso exagerado de maconha que causa a redução do córtex orbitofrontal.

Beber pode causar várias alterações no nosso sistema nervoso. Ficamos mais lentos, perdemos momentaneamente parte do senso motor e até nossa memória é afetada - isso tudo, claro, se você for daqueles que bebem até cair.

Os autores de um estudo, reuniram dois grupos de pessoas - as que bebem até cair e as que bebem regularmente, mas sem exagero - para fazer um teste de memória enquanto seus cérebros eram observados via scanners.

Primeiro, os participantes tinham que apertar um botão quando um determinado número fosse exibido. Depois, eles tinham que apertar de novo o botão quando o mesmo número fosse mostrado de novo após dois intervalos.

O grupo de pessoas que bebem até cair mostrou mais atividade cerebral do que o outro grupo. Quanto mais eles bebiam, mais o cérebro mostrava alterações anormais. A imagem do estudo revela as diferenças.

A atividade cerebral do grupo dos que bebem até cair é mostrado em vermelho; enquanto as do outro grupo é mostrado em verde; áreas onde as atividades ocorreram em ambos os grupos é mostrado em cinza escuro.

Porque os dois grupos usam áreas diferentes do cérebro para executar a mesma função? Uma vez que as regiões do cérebro responsáveis por realizar uma tarefa não respondem direito, novas áreas são recrutadas para “assumir” essa carga de trabalho. Assim como no caso da maconha, os pesquisadores não são unânimes sobre a relação do álcool com essas atividades cerebrais.

Aspirada, fumada ou injetada, não importa. A cocaína entra na corrente sanguínea e penetra no cérebro em questão de segundos. Chegando lá, o cérebro estabelece um intenso sentimento de euforia - a sensação de estar chapado ou alto - causado pela sobrecarga de dopamina, psicoativo da cocaína. A sensação de prazer é tão forte que alguns animais de laboratório chegam a trocam comida por cocaína.

A parte do cérebro afetada pela cocaína inclui importantes centros de memória que, em estado normal, nos ajudam a lembrar de onde a fonte de prazer veio. Daí o alto poder de vício da droga: por afetar áreas ligadas ao prazer, os usuários sempre vão procurar pelo narcótico.

Camundongos dopados com cocaína desencadearam uma série de alterações nas células cerebrais no córtex pré-frontal - região responsável pelas tomadas de decisões e de inibição. Quanto maior a exposição à droga, maior o desejo de acessá-la novamente.

Más notícias para os “experimentadores”: os cientistas descobriram evidências de que a droga pode começar a afetar estruturas cerebrais já na primeira dosagem.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

EUA autorizam início de comercialização de álcool em pó

Notícias sobre drogas e alcool - Site AntidrogasEUA autorizam início de comercialização de álcool em pó   

Abril.com
A agência americana que regula a venda de álcool e tabaco no país (TTB, na sigla em inglês) autorizou na quarta (11) a comercialização do Palcohol, uma espécie de álcool em pó e solúvel.

A TTB já havia aprovado a venda do produto no ano passado, mas reverteu a decisão algumas semanas depois, afirmando que a aprovação foi um “erro”.

Um porta-voz da TTB afirmou que a aprovação de todos os produtos é baseada apenas na confirmação de que o conteúdo descrito no rótulo do produto é o mesmo da substância que está no frasco, algo que não teria acontecido no ano passado.

Segundo Mark Philips, inventor e presidente da empresa que fabrica o Palcohol, o produto deve chegar às lojas em meados do ano nos Estados Unidos.

Mas ele terá que correr: alguns estados americanos já estão proibindo a venda do álcool em pó. Seis estados baniram a substância e outros quatro estudam fazer a mesma coisa nos próximos meses.

Os defensores da proibição afirmam que as pessoas poderão cheirar a substância, causando mais danos ao organismo do que bebidas alcoólicas convencionais.

De acordo com Philips, o álcool solúvel é mais seguro do que a substancia em forma líquida. “É doloroso inalar a substância, por causa do álcool. Além disso, demora cerca de uma hora para cheirar o equivalente a uma dose de vodca. Por que alguém faria isso quando poderia beber a mesma dose em um segundo?”, afirma o presidente da empresa.

Os criadores do Palcohol afirmam que a substancia pode ser importante no setor da saúde pública, já que ela funciona como um antisséptico prático e leve em regiões remotas.


Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

sábado, 21 de março de 2015

Perceba !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Perceba  

Perceba que mais um dia começou e, que bom, ele é todo seu. Perceba que você tem o tempo em suas mãos e, mesmo quando atolado em problemas, a vida espera que você tome as decisões para seguir em frente.

Perceba que se você ficar deitado, com medo da vida, com medo até do ar que respira, tudo ao seu redor vai parar. Perceba que você é o capitão de um navio cuja rota e destino dependem de suas atitudes.

Perceba que culpar a situação, a crise e as pessoas é a nossa primeira reação de defesa quando sentimos que perdemos o comando do nosso navio, e que para retomar o timão é preciso coragem para assumir as próprias fraquezas, é preciso determinação para seguir na direção certa, determinada por você.

Perceba que a vida o presenteou com inúmeros recursos, como a inteligência e a capacidade de comunicação. Se você usufrui destes recursos, já tem tudo isso e ainda sabe que é um ser privilegiado, então não falta nada, só falta rumo e determinação.

Perceba que todas as pessoas possuem qualidades e defeitos. Sem respeitar o ser humano que luta ao seu lado por dias melhores, o seu navio encalha e atrapalha os outros que estão chegando.

Perceba que a felicidade talvez já não seja mais um porto distante, mas um ponto no horizonte.

Bom dia!
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Obid analisa indicadores do VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada   

Obid analisa indicadores do VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada  

Tabela 1: Uso de diferentes drogas psicotrópicas entre 50.890 estudantes de ensino fundamental(1) e médio das redes pública e privada das 27 capitais brasileiras, de acordo com os tipos de uso – CEBRID, 2010.



A amostra total das 27 capitais brasileiras foi constituída de 50.890 estudantes, sendo 31.280 da rede pública de ensino e 19.610 da rede particular. Em relação ao gênero, 51,2% era do sexo feminino e 47,1% masculino. Houve predomínio da faixa etária de 13 a 15 anos (42,1%) e de estudantes sem defasagem série/idade (80,4%). As classes sociais predominantes foram C (34,2%) entre os estudantes da rede pública e B (42,4%) entre os da particular.

Apesar de 25,5% dos estudantes terem referido uso na vida de alguma droga (exceto álcool e tabaco), 10,6% referiu uso no último ano e 5,5% referiu uso no mês, com pequenas diferenças entre gêneros. Entre os que relataram algum consumo, embora a maioria tivesse idade maior de 16 anos, também foram observados relatos na faixa entre 10 e 12 anos.

O total de estudantes com relato de uso no ano de qualquer droga (exceto álcool e tabaco) foi de 9,9% para a rede pública e 13,6% na rede particular. As drogas mais citadas pelos estudantes foram bebidas alcoólicas e tabaco, respectivamente 42,4% e 9,6% para uso no ano. Em relação às demais, para uso no ano, foram: inalantes (5,2%), maconha (3,7%), ansiolíticos (2,6%), cocaína (1,8%) e anfetamínicos (1,7%).

Para uso na vida, merece destaque o uso de energéticos em mistura com álcool (15,4%) referido em toda a amostra. O uso na vida de esteroides anabolizantes (1,4%), êxtase (1,3%) e LSD (1,0%) também merece atenção, sendo a distribuição heterogênea entre as capitais.





Fonte: OBID

sexta-feira, 20 de março de 2015

Uma em cada três crianças está exposta ao fumo do tabaco

Uma em cada três crianças está exposta ao fumo do tabaco  

Diário de Notícias
Direção Geral da Saúde e Ministério querem sensibilizar pais para efeitos nocivos a que os filhos estão expostos em casa e nos carros. Partículas provocam asma e baixo peso
Em Portugal uma em cada três crianças é exposta ao fumo do tabaco, afirmou Emília Nunes, diretora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo. Realidade que levou a Direção Geral da Saúde e o Ministério a avançar com uma campanha de sensibilização sobretudo dirigida aos pais, adiantou o secretário de estado da Saúde Fernando Leal da Costa, que admite a possibilidade de dar aos ex-fumador parte do valor gasto em medicação de desabituação tabágica enquanto estuda preços com os laboratórios para eventual comparticipação.

"Quando alguém fuma, todos fumam à sua volta". É este o slogan da campanha que arranca na próxima semana. "Não há limites seguros na exposição ao fumo do tabaco. A solução intermédia seria nunca fumar dentro de espaços fechados. O fumo é constituído por partículas que se depositam na roupa, paredes e outras superfícies. Nos Estados Unidos chama-lhe fumo em terceira mão. Estas partículas são constantemente readmitidas para a atmosfera e são um fator de agressão mesmo quando não há ninguém a fumar. Cerca de 80% do fumo é invisível e as pessoas não têm consciência do risco a que estão expostas", alertou Emília Nunes, diretora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Frases para pensarmos no final de semana!!!!

Frases Para o Fim de semana!!!

... "Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!" (Machado de Assis)


... "Muitas vezes se diz melhor calando do que falando em demasia." (Provérbio popular)


... "Quem mata o tempo não é assassino mas sim um suicida." (Millôr Fernandes)


... "O verdadeiro significado das coisas é encontrado ao se dizer as mesmas coisas com outras palavras." (Charles Chaplin)

quinta-feira, 19 de março de 2015

Drogas sintéticas são consumidas até na escola

Drogas sintéticas são consumidas até na escola  

Diário de Pernambuco
MDMA, ecstasy e LSD são cada vez mais populares entre adolescentes de classe média.

A primeira experiência de Gustavo, (nome fictício), 16 anos, com o LSD foi em uma aula. Depois de colocar o produto sob a língua, ele sentou nos fundos da sala, pôs uma música no celular e iniciou sua “viagem”. Conta que passou a aula desejando dançar entre as bancas escolares do colégio particular onde estuda, no Grande Recife. “Fiquei completamente fora daquele ambiente”, lembra.

Apesar de a maconha e do álcool ainda serem as drogas mais consumidas entre os adolescentes, sintéticos como o LSD (também chamado ácido ou doce), o MDMA e o ecstasy (conhecido como bala) estão na moda. A falta de informação especializada sobre as substâncias e a pouca idade do usuário agravam os riscos à saúde, avaliam estudiosos.

O MDMA, vendido em forma de pó, pode ser colocado sob a língua ou dissolvido na água. “O efeito é diferente do LSD. A gente sente mais empolgação física”, relata Érica (nome fictício), 15 anos, que já usou o produto em raves. Fernando Beserra, professor de psicologia do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro e membro do Núcleo e Estudos Intedisciplinares sobre Psicoativos, explica que o MDMA é usado em psicoterapia junto a ex-combatentes de guerra nos Estados Unidos, e, nas ruas, ganhou o nome de ecstasy ou bala. Mas, diferentemente do MDMA, o ecstasy é vendido em comprimido.

Um dos perigos, alerta Beserra, é o usuário comprar nas ruas metanfetamina no lugar do ecstasy. A substância tem potencial de dependência maior, pois é estimulante do sistema nervoso central. “Outro risco é a falta de conhecimento sobre o limite de consumo do ecstasy e do MDMA para uma overdose”, destaca.

Quem chama atenção para o maior consumo de LSD entre estudantes é o psicólogo Carlos Brito, do curso de psicologia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). “Tenho visto muitos relatos, inclusive no consultório, de jovens de classe média e alta. A moda vem aumentando de um ano para cá. Eles levam para a escola ou para as festas. Por ter um efeito prolongado, o LSD tem impacto maior que outras drogas”, alerta.

O LSD é apresentado em cartelinhas que mais parecem selos ou pequenos pontos. Apesar do preço relativamente alto - um microponto custa em média R$ 50 - a compra é viável porque os estudantes juntam-se em grupos de quatro para dividir a droga. Um dos efeitos é o desejo maior de interagir com as pessoas. “Eles contam que se a festa é às 18h, usam o produto às 14h. Dessa forma, chegam ao auge do ‘brilho’, como definem. Quando voltarem a ter contato com os pais ou responsáveis, estarão sem apresentar qualquer efeito do uso”, destaca. O mesmo vale para o ecstasy e o MDMA.

Tráfico mais fácil

Classificadas como “drogas limpas” por não ter cheiro e não exigirem um ritual, como o preparo de um cigarro de maconha, os sintéticos também ganham a preferência dos adolescentes por não levantar tantas suspeitas.

Segundo a Polícia Federal (PF), essas drogas são mais difíceis de serem flagradas pela forma de apresentação. “O LSD, por exemplo, é vendido por pessoas de maior poder aquisitivo que viajam e trazem da Europa e da Ásia. A maior apreensão da droga em Pernambuco aconteceu em 2012, quando foram recolhidos 12 mil microsselos de LSD. O material estava com dois recifenses de nível superior”, lembra Giovani Santoro, da PF.

“O adolescente acha legal ficar fora de si. Qualquer coisa que altera a consciência chama a atenção. E esses produtos têm seu glamour por serem drogas ilícitas”, analisa Zila Sanchez, do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).

O LSD, alertam especialistas, é o mais perigoso para o adolescente. Apesar de não matar por intoxicação, é o que mais altera o comportamento. “Você não voa e pensa que voa. Você não nada e pensa que sabe nadar”, alerta Zila Sanchez.

Acolhimento do adolescente na própria escola e reflexões com os alunos sobre o tema, além de aplicação de políticas públicas são alguns caminhos para o combate ao uso e prevenção.

“Proibir não resolve. O uso de drogas sempre existiu, inclusive ligado à religiosidade. Hoje o uso é mais ligado ao lazer, para o adolescente ficar próximo dos amigos. É preciso criar práticas que reduzam os riscos do uso da droga. Kits de testagem, por exemplo, são aplicados em raves por equipes de redutores de danos de ONGs, na Bahia”, informa Fernando Beserra, professor de psicologia do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Consumo de álcool e a saúde da mulhe

Consumo de álcool e a saúde da mulher  


Primeiramente, é importante ressaltar que as mulheres enfrentam riscos particulares à saúde por uso de álcool, sendo mais vulneráveis aos efeitos dessa substância devido a diferenças na composição biológica entre os gêneros. Em comparação aos homens, elas têm relativamente menos água (o que faz com que o álcool fique mais concentrado), geralmente pesam menos e possuem níveis menores de enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool.

Isso faz com que, quando consumidas as mesmas quantidades de bebidas alcoólicas que os homens, elas apresentem níveis mais elevados de álcool no sangue e demorem mais tempo para metabolizá-lo, ou seja, os efeitos ocorrem mais rapidamente e tendem a ser mais duradouros. Com isso, elas têm maior probabilidade de ter problemas relacionados ao álcool com níveis de consumo mais baixos e/ou em idade mais precoce do que os homens.

Informações sobre as potenciais consequências negativas do álcool para a saúde e outros aspectos relacionados à saúde feminina estão listados abaixo.


Transtornos por uso de álcool

Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), 3,2% das mulheres brasileiras apresentam algum transtorno relacionado ao uso de álcool, sendo que 1,8% apresenta diagnóstico de dependência.


Risco para dependência entre universitárias

Quase 84% das universitárias apresentaram baixo risco para desenvolver dependência do álcool, enquanto 15% exibiram risco moderado e 1%, alto risco. Tais dados reforçam a necessidade de cuidado e assistência, além de políticas de prevenção do uso nocivo de álcool e estratégias de intervenção direcionadas a essa parcela de 16% de jovens mulheres com grandes chances de desenvolver problemas relacionados ao beber.


Álcool e nutrição

Pessoas que bebem mais também são propensas ao consumo de mais calorias, a partir da combinação de bebidas alcoólicas com alimentos ricos em gorduras e adição de açúcares, de acordo com estudo multicêntrico divulgado pelo National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism – NIAAA. O estudo com mais de 15 mil adultos norte-americanos revelou que o aumento da ingestão de bebida alcoólica foi associado com diminuição da qualidade da dieta. "Beber pesado e fatores da dieta foram independentemente associados com doenças cardiovasculares, certos tipos de câncer e outros problemas crônicos de saúde. Esta descoberta levanta questões sobre a possibilidade da combinação do uso indevido de álcool e má alimentação interagirem aumentando ainda mais os riscos para a saúde.", segundo o Diretor do NIAAA, Dr. Kenneth R. Warren.

Ainda, as bebidas alcoólicas fornecem calorias de forma importante (cada grama de álcool puro fornece 7 calorias), mas poucos nutrientes (proteínas, vitaminas ou minerais), por isso são chamadas de “calorias vazias”. Uma dose de bebida alcoólica* contém cerca de 80 a 100 kcal.

Vale lembrar que, quando consumido em excesso, o álcool pode diminuir a absorção ou prejudicar o metabolismo de diversos nutrientes. Por exemplo, interfere na absorção de vitaminas no intestino delgado e diminui seu armazenamento no fígado, com efeitos no folato (ácido fólico), na piridoxina (B6), na tiamina (B1), no ácido nicotínico (niacina, B3) e na vitamina A. Sendo assim, dependendo da quantidade e padrão de consumo do álcool, o estado nutricional de uma pessoa pode ser afetado seriamente.


Álcool e libido

Independentemente do sexo, o álcool pode aumentar a autoconfiança e levar à desinibição social, o que poderia facilitar, para alguns indivíduos, encontros afetivos ou sexuais ou, ainda, as estratégias de conquista e busca de parceiros. Há a crença de que essa substância, quando ingerida em baixas quantidades, melhora o desempenho sexual ou aumenta a libido – na realidade, isso pode ser verdadeiro para algumas pessoas, mas, dependendo da quantidade ingerida, o álcool pode diminuir a libido.

Estudos recentes mostram que o álcool atenua a excitação sexual fisiológica; porém, quando consumido em baixas quantidades, está associado a maior excitação sexual autorrelatada. Isso poderia ser explicado pelo fato de que expectativas sexuais positivas associadas ao álcool podem levar a maior desejo sexual após o consumo de bebidas alcoólicas, ou seja, as pessoas que acreditam fortemente que o álcool aumenta a excitação sexual e desempenho de fato relatam um aumento de desejo sexual, mesmo que fisiologicamente isso não seja observado.

Mais importante: tais expectativas positivas em relação aos efeitos álcool estão associadas a uma maior propensão a praticar sexo sem proteção depois de beber. Ademais, o álcool leva à diminuição da percepção de riscos e dificuldade na tomada de decisões. Assim, um dos maiores problemas decorrentes é ter relações sexuais sem proteção, o que aumenta os riscos de ocorrer transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada, por exemplo.

Em paralelo, o uso abusivo do álcool se correlaciona de forma significativa para comportamentos violentos, gerando maior vulnerabilidade a brigas ou relação sexual não consentida em determinadas pessoas. Em última instância, se relaciona com quantidade de vítimas afetadas, entre as quais a mulher intuitivamente é mais exposta.


Álcool e humor

Transtornos de humor e ansiedade coexistem com transtornos por uso de álcool em cerca de 20% dos casos (excluindo casos transitórios que resultam do uso de álcool e/ou sua retirada, condições que normalmente melhoram espontaneamente), como revelado em amplo estudo.

Sabe-se que sintomas de depressão e ansiedade estão presentes de forma mais comum em mulheres que em homens. Além disso, elas podem apresentar ainda tais sintomas na forma de uma síndrome, chamada de Transtorno Disfórico Pré-menstrual, diagnóstico recentemente descrito pelo DMS-5. O uso de álcool em quem apresenta tais sintomas tende a ocorrer de maneira mais problemática, estando essas pessoas mais vulneráveis ao uso nocivo.


Outras particularidades dos potenciais danos do uso de álcool à saúde:

* Danos ao fígado: mulheres que bebem são mais propensas a desenvolver a inflamação do fígado que os homens;
* Doença cardíaca: mulheres são mais suscetíveis à doença cardíaca relacionada ao álcool que os homens;
* Cancêr de mama: mulheres que ingerem cerca de uma dose de álcool por dia também têm uma chance maior de desenvolver câncer de mama em comparação com as mulheres abstinentes;
* Gravidez: beber em qualquer quantidade durante a gravidez representa risco para mãe e para o feto, que estará propenso a problemas de aprendizado, comportamentais e outros.


Quando o consumo passa a ofecer risco?

Segundo o NIAAA, os limites de consumo de baixo risco entre as mulheres incluem as duas recomendações a seguir, que precisam ser seguidas juntas, e não são excludentes:

* Não consumir mais do que 7 doses de álcool por semana;
* Não consumir mais do que 3 doses em um único dia.

Mesmo dentro desses limites, o NIAAA alerta que o indivíduo pode ter problemas se beber muito rapidamente ou apresenta outros problemas de saúde. Ainda, é preciso certificar-se de comer o suficiente.

A OMS ainda recomenda que o consumo de bebidas alcoólicas não deve ser feito se a pessoa:

* estiver grávida ou amamentando;
* for dirigir, operar máquinas ou realizar outras atividades que envolvam riscos;
* apresentar problemas de saúde que podem ser agravados pelo álcool;
* fizer uso de medicamento que interage diretamente com o álcool;
* não conseguir controlar o seu consumo.

Vale ressaltar que o uso de álcool também não é recomendado para crianças e adolescentes, quando o sistema nervoso central ainda está em desenvolvimento e, portanto, suas vias neuronais encontram-se mais suscetíveis aos efeitos do álcool, podendo levar ao comprometimento de várias funções.

*Uma dose de bebida alcoólica equivale a aproximadamente 330 ml de cerveja, 100 ml de vinho ou 30 ml de destilado.

Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

quarta-feira, 18 de março de 2015

O tempo do coração

O tempo do coração  Reflexões - Site Antidrogas 

Quantos dias são necessários para se construir uma amizade?

Em quantos anos se consolida um grande amor?

Muitas vezes imaginamos que tudo podemos cronometrar, que o tempo é um só.

Temos a ilusão de que o tempo marcado pelo relógio pode dar conta de todas as coisas da vida.

É verdade que os segundos, formando minutos e compondo as horas são o cronômetro de nossas horas de trabalho, a referência de nossos encontros, a contagem do iniciar e acabar de nossos compromissos.

Porém, quando a contagem fica por conta do coração, o tempo ganha outra dimensão, e os segundos pouco significado trazem.

Quanto tempo é suficiente para se ficar ao lado de quem se ama?

Qual a duração do tempo, quando no convívio de amigos e almas queridas a nos encherem de alegria?

Por outro lado, por que as horas se fazem tão lentas nas dificuldades, dores e problemas?

Percebemos assim que o tempo de nossa intimidade não se mede com os cronômetros frios e impassíveis.

Para as coisas do coração, é necessário o tempo das emoções, e para este, não há relógio ou cronômetro capaz de cronometrá-lo.

Nestes dias de imediatismo intenso, de velocidades medidas pelo suceder de mensagens eletrônicas e postagens de imagens e textos na internet, muitos nos confundimos em nossas emoções.

Achamos que o grande amor acontecerá rapidamente, que as amizades se consolidarão de imediato, que sentimentos que desejamos em nossa intimidade brotarão na velocidade de alguns cliques.

Esquecemos que o mundo apenas conseguiu acelerar as velocidades da comunicação, da troca de informação, dos contatos intercontinentais.

Porém, nosso coração continua a processar emoções do mesmo modo que o fez com o homem na Grécia antiga, na Idade Média, no Iluminismo.

Para se ter um grande amor, é necessário o seu próprio tempo.

Para que uma grande amizade se consolide, faz-se fundamental dar a ela o seu tempo.

Porém não esse tempo dos segundos, do relógio.

É necessário o tempo da construção das emoções. Do investimento e da consolidação dos sentimentos, que se faz no seu próprio e incontornável tempo.

Na ansiedade de se ter tudo de imediato, muitos abandonam relacionamentos, desiludidos, achando que esses deveriam se fazer fáceis, sem muitos esforços.

Tantos desistem de aprofundar sentimentos porque esses não respondem e não se desenvolvem nas mesmas velocidades imediatas do mundo externo.

E assim procedendo, abrem mão da preciosa oportunidade das conquistas de novas paragens nos campos da emoção.

Grandes amores, amizades consolidadas se fazem e se constroem sob a sombra dos embates, das renúncias, da dedicação, da abnegação e da solidariedade.

E esses sentimentos nobres são colecionados na esteira do tempo, através das experiências e das oportunidades.

Enquanto não nos permitirmos isso, teremos na nossa intimidade apenas vaga ideia, e um idealismo distante dos grandes sentimentos capazes de preencher nossa alma.

Pensemos nisso e invistamos no tempo do coração.
Fonte: (www.momento.com.br)

segunda-feira, 16 de março de 2015

A Diferença

A Diferença   


Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. 
Se reuniram e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que o vôo entrasse. 

O peixe, para que o nado fizesse parte do currículo também. O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. 

O coelho queria de qualquer jeito a corrida. E assim foi. Incluíram tudo, mas cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos.

O coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. 
Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa, coelho". Ele saltou lá de cima e quebrou as pernas. 
Não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.

O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, nem cavar buracos.

MORAL DA HISTÓRIA: todos nós somos diferentes. 
Cada um tem uma coisa de bom. Não podemos forçar os outros a serem parecidos conosco. Vamos acabar fazendo com que eles sofram, e no final, não serão nem o que nós queríamos, nem o que eles eram...
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)