terça-feira, 24 de novembro de 2015

Conheça mais sobre a droga licita: ÁLCOOL e SEUS MALES...

Álcool 
É a substância psicoativa mais antiga da humanidade. Consumo excessivo traz aplicações no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície), eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema de tornolzelos, tendência a sangramento fácil, tremor, aumento do braço, cirrose, vasos sanguíneos dilatados, coração aumentado e enfraquecido, etc. Afeta a capacidade intelectual, memória e destrói a vida social e afetiva do dependente.

Hepatites relacionadas ao álcool
Mais de 2 milhões de americanos sofrem de doenças do fígado relacionada ao álcool. Alguns desenvolvem hepatite alcoólica ou inflamação do fígado, como resultado de bebida intensa por longo-prazo. Seus sintomas são febre, icterícia (amarelamento exagerado da pele, olhos e urina escura) e dor abdominal. A hepatite alcoólica pode levar à morte se o indivíduo continuar a beber. Se para de beber, esta situação é freqüentemente reversível. Cerca de 10 a 20% de bebedores pesados desenvolvem cirrose alcoólica, ou degeneração do fígado. A cirrose alcoólica pode levar à morte se continuar a beber. Embora a cirrose não seja reversível, em se parando de beber, a chance de sobrevivência e a qualidade de vida da pessoa melhora consideravelmente. Os acometidos de cirrose, freqüentemente, sentem-se melhor e o funcionamento do fígado pode até melhorar, caso não bebam nada. Embora o transplante de fígado seja necessário como um último recurso, muitas pessoas com cirrose que param de beber talvez nunca precisem fazer transplante. E ainda, existe o tratamento para as complicações causadas pela cirrose.
Cardiopatias
Beber moderadamente pode trazer efeitos benéficos ao coração, especialmente entre aqueles com maior risco para ataques cardíacos, como homens acima de 45 anos e mulheres após a menopausa. Todavia, quantidades maiores que as moderadas, consumidas por anos aumenta o risco de hipertensão, cardiopatias, e alguns tipos de derrame.
Câncer
Quantidade maiores de bebidas alcoólicas a longo prazo aumenta o risco do desenvolvimento de certos tipos de câncer, especialmente no esôfago, boca, garganta e cordas vocais. As mulheres têm um risco ainda maior de desenvolver câncer de mama se beberem dois ou mais drinques por dia. A bebida também pode aumentar o risco de câncer de intestino.
Pancreatite
O pâncreas é o órgão que ajuda a regular os níveis de açúcar no corpo, produzindo insulina. O pâncreas também desempenha papel importante na digestão de diversos alimentos. Bebida intensa no longo-prazo pode levar à pancreatite (ou inflamação do pâncreas). Os sintomas são dor abdominal aguda e perda de peso, podendo ser até fatal.

Efeitos Crônicos do Álcool


Coração normal

Coração dilatado

Cérebro normal

Cérebro atrofiado

Pâncreas Normal

Pâncreas Inflamado
Assim como outras drogas causam dependência, o álcool reforça seu próprio consumo através da ativação do circuito de recompensa do cérebro. O álcool causa vários efeitos agudos, como por exemplo, a embriaguez, tendo como causa mais frequente a depressão do sistema nervoso central. Os efeitos agudos do álcool têm consequências significativas, incluindo a dificuldade de dicernimento. O consumo repetitivo de álcool pode induzir à tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem que ser progressivamente aumentada.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Problemas de Nascença Relacionados ao Álcool
O álcool pode causar uma série de problemas de nascença, sendo o mais sério a síndrome fetal alcoólica (SFA). Crianças que nascem com problemas devido à bebida podem ter problemas de aprendizado e de comportamento para toda a vida. Os nascidos com SFA têm anormalidades físicas, comprometimento mental e problemas de comportamento. Como os cientistas não sabem exatamente a quantidade de álcool que causa este e outros problemas no nascimento, é melhor não beber álcool em hipótese alguma durante este período.

Bebida e Direção
Pode surpreendê-lo o fato de que mesmo pequena, a quantidade de bebida alcoólica pode comprometer a capacidade de dirigir um automóvel. Por exemplo, certas habilidades para dirigir, como virar o volante ao mesmo tempo que se dá atenção ao tráfego, podem ficar comprometidas por concentrações de álcool no sangue (CASs) tão mínimas como 0,02 por cento. (A CAS se refere à quantia de álcool no sangue). Um homem de 80 kg terá uma CAS de aproximadamente 0,04 por cento uma hora após ter consumido duas cervejas de 300 ml ou outros dois drinques padrão, de estômago vazio. E quanto mais álcool você consumir , mais comprometidas ficarão suas habilidades para dirigir. Embora a maioria dos estados norte-americanos estabeleçam o limite de CAS par a adultos que dirijam depois de beber entre 0,08 e 0,10 por cento, e no Brasil este limite é de 0,05 % o comprometimento das habilidades de direção começa em níveis bem menores.

Os efeitos sobre o cérebro são proporcionais à sua concentração no sangue:

Quantidade de bebida
Nível de álcool no sangue (g/l)
Alteração no organismo
Possibilidade de acidente
2 latas de cerveja
2 taças de vinho
1 dose de uísque

0,1 a 0,5
Mudança na percepção de velocidade e distância. Limite permitido por lei.
Cresce o risco
3 latas de cerveja
3 taças de vinho
1,5 dose de uísque
0,6 a 0,9
Estado de euforia, com redução da atenção, julgamento e controle
Duplica
5 latas de cerveja
5 taças de vinho
2,5 doses de uísque
1 a 1,4
Condução perigosa devido à demora de reação e à alteração dos reflexos.
É seis vezes maior
7 latas de cerveja
7 taças de vinho
3,5 doses de uísque
acima de 1,5
Motorista sofre confusão mental e vertigens. Mal fica em pé e tem visão dupla.
Aumenta 25 vezes
Obs: Dados referentes a uma pessoa de 70 quilos e que variam conforme a velocidade de ingestão da bebida e o metabolismo de cada indivíduo. 
Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição

domingo, 22 de novembro de 2015

Reflexão do dia 22 de Novembro


SOMENTE DOIS PECADOS
... existem somente dois pecados; o primeiro é interferir no crescimento de outro ser humano, e o segundo é interferir no nosso próprio crescimento.
* ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 542

      Felicidade é um estado ilusório. Quantas vezes minhas "preces" para os outros envolvem orações "escondidas" para meu próprio benefício? Quantas vezes a minha procura pela felicidade é uma pedra no caminho do crescimento do outro ou até do meu próprio? Procurar crescer através da humildade e da aceitação nos traz coisas que dificilmente parecem ser boas, saudáveis e vitais. Porém, olhando para trás, posso ver que a dor, as lutas e os reveses todos contribuíram, eventualmente, para a serenidade, através do meu crescimento no programa.
      Peço ao meu Poder Superior que me ajude a não impedir o crescimento de outra pessoa ou a mim próprio.

* N.T. Parte do Livro Alcoólicos Anônimos não traduzida.

Se seu filho está usando drogas

Se seu filho está usando drogas 

- Procure informação e, se possível ajuda especializada mesmo, antes de conversar com o seu filho. Ele sempre terá um argumento para justificar o uso, além de minimizar o problema 

- Não permita que seu filho fume maconha dentro de casa, a fim de manter o controle. Essa atitude, além de proibida por lei, não diminui os riscos 

- Se o seu filho está arredio e não quer te escutar, procure alguém que ele respeite, como um parente ou amigo da família 

- Leve - o para um psicólogo ou psiquiatra especializado. Além de mostrar que ele está prejudicando a própria vida, a terapia pode ajudar nas questões que o levaram a buscar a droga. È importante que o profissional tenha experiência na área 

- Participe de grupos de ajuda mútua dirigidos para pais de dependentes, ainda que seu filho não esteja em tratamento. Mudando seu comportamento, é possível que seu filho decida se tratar 

- Coloque limites em casa, como delegar tarefas, controlar o dinheiro e impor horários. Enquanto o jovem tem tudo o que precisa, dificilmente sente - se estimulado a largar as drogas 

-  Seja firme e nunca volte atrás. Negar ajuda pode ser melhor ajuda 

- Lembre - se que, pagando dívidas que seu filho fez com traficantes, você pode estar dando início a um ciclo vicioso. Não deixe de procurar ajuda quando a situação envolver traficantes 

Fonte: Antônio Rabello Filho, do Instituto Souza Novaes, coordenadores do grupo Amor Exigente, psicóloga Lygia Humberg, da USP, psicóloga Neliana Figlie,da Unifesp, livro "Anjos Caídos", do psiquiatra Içami Tiba, psiquiatra José Antonio Ribeiro e psicólogo Marcos Govoni 

Drogas Conceitos



Conceitos 
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório). 

Intoxicação Aguda
É uma condição transitória seguindo-se a administração de álcool ou outra substância psicoativa, resultando em perturbações no nível de consciência, cognição, percepção, afeto ou comportamento, ou outras funções ou respostas psicofisiológicas. 

Uso Nocivo
É um padrão de uso de substância psicoativa que está causando dano à saúde. O dano pode ser físico (como no caso de hepatite decorrente da administração de drogas injetáveis) ou mental (ex. episódio depressivo secundário a um grande consumo de álcool).

Toxicomania
A toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo e à sociedade, determinada pelo consumo repetido de uma droga, (natural ou sintética). Suas características são:
1 - irresistível desejo causado pela falta que obriga a continuar a usar droga.
2 - tendência a aumentar a dose.
3 - dependência de ordem psíquica (psicológica), às vezes física acerca dos efeitos das drogas. 
fonte: site antidrogas.com.br

Breve história das drogas como ele está em meio a nossa cultura e vida cotidiana a milhares de anos...,

A longa trajetória das substâncias psicotrópicas com o passar dos milênios
5400 - 5000 A.C. 
Um jarro de cerâmica descoberto no norte do Irã, com resíduos de vinho resinado, é considerado a mais antiga evidência da produção de bebida alcoólica 

4000 A.C. 
Os chineses são, provavelmente um dos primeiros povos a usar a maconha. Fibras de cânhamo descobertas no país datam dessa época 

3500 A.C. 
Os sumérios, na Mesopotâmia, são considerados o primeiro povo a usar ópio. O nome dado por eles à papoula pode ser traduzido como "flor do prazer" 

3000 A.C. 
A folha de coca é costumeiramente mastigada na América do Sul. A coca é tida como um presente dos deuses 

2100 A.C. 
Médicos sumérios receitam a cerveja para a cura de diversos males, segundo inscrições em tabuletas de argila 

2000 A.C. 
Hindus, mesopotâmios e gregos usam o cânhamo como planta medicinal. Na Índia, a maconha é considerada um presente dos deuses, uma fonte de prazer e coragem 

100 A.C. 
Depois de séculos, o cânhamo cai em desuso na China e é empregado apenas como matéria-prima para a produção de papel 

Século 11 
Hassan Bin Sabah funda a Ordem dos Haximxim, uma horda de guerreiros que recebia, em sua iniciação, uma grande quantidade de haxixe, a resina da Cannabis 

1492 
O navegador Cristóvão Colombo descobre os índios usando tabaco durante suas viagens ao Caribe 

Século 16 
Américo Vespúcio faz na Europa os primeiros relatos sobre o uso da coca. Com a conquista das Américas, os espanhóis passam a taxar as plantações 

Século 16 
Durante a expansão marítima para o Oriente, os portugueses adotam a prática de fumar ópio 

1550 
Jean Nicot, embaixador francês em Portugal, envia sementes de tabaco para Paris 

Século 17 
O gim é inventado na Holanda e sua popularização na Inglaterra no século 18 cria um grave problema social de alcoolismo 

Século 18 
O cânhamo volta a ser usado no Ocidente, como planta medicinal. Alguns médicos passam a usá-lo no tratamento da asma, tosse e doenças nervosas 

Século 19 
Surgem os charutos e cigarros. Até então, o tabaco era fumado principalmente em cachimbos e aspirado na forma de rapé 

1845 
O pesquisador francês Moreau de Tours publica o primeiro estudo sobre drogas alucinógenas, descrevendo seus efeitos sobre a percepção humana 

1850-1855 
A coca passa a ser usada como uma forma de anestesia em operações de garganta. A cocaína é extraída da planta pela primeira vez. 

1852 
O botânico Richard Spruce identifica o cipó Banisteriopsis caapi como a matéria-prima de onde é extraída a ayahuasca 

1874 
Com a mistura de morfina e um ácido fraco semelhante ao vinagre, a heroína é inventada na Inglaterra por C.R.A. Wright 

1874 
A prática de fumar ópio é proibida em San Francisco (EUA). A Sociedade para a Supressão do Comércio do Ópio é fundada na Inglaterra, e só quatro anos depois as primeiras leis contra o uso de ópio são adotadas 

1884 
O uso anestésico da cocaína é popularizado na Europa. Dois anos depois, John Pemberton lança nos EUA uma beberagem contendo xarope de cocaína e cafeína: a Coca-Cola. A cocaína só seria retirada da fórmula em 1901 

1896 
A mescalina, princípio ativo do peyote, é isolada em laboratório 

1898 
A empresa farmacêutica Bayer começa a produção comercial de heroína, usada contra a tosse 

1905 
Cheirar cocaína torna-se popular. Os primeiros casos médicos de danos nasais por uso de cocaína são relatados em 1910. Em 1942, o governo dos EUA estima em 5.000 as mortes relacionadas ao uso abusivo da droga 

1912 
A indústria farmacêutica alemã Merck registra o MDMA (princípio ativo do ecstasy) como redutor de apetite. A substância, porém, não chega a ser comercializada. 

1914 
A cocaína é banida dos EUA 

1930 
Num movimento que começa nos Estados Unidos, a proibição da maconha alcança praticamente todos os países do Ocidente 

1943 
O químico suíço Albert Hofmann ingere, por acidente, uma dose de LSD-25, substância que havia descoberto em 1938. Com isso, ele descobre os efeitos da mais potente droga alucinógena 

1950-1960 
Cientistas fazem as primeiras descobertas da relação do fumo com o câncer do pulmão 

1953 
O exército norte-americano realiza testes com ecstasy em animais. O objetivo era investigar a utilidade do agente em uma guerra química 

1956 
Os EUA banem todo e qualquer uso de heroína 

1965 
O LSD é proibido nos EUA. Seus maiores defensores, como os americanos Timothy Leary e Ken Kesey, começam a ser perseguidos 

1965 
Alexander Shulgin sintetiza o MDMA em seu laboratório. Ao mastigá-lo, sente "leveza de espírito" e apresenta a droga a psicoterapeutas 

Anos 70 
O uso da cocaína torna-se popular e passa a ser glamourizado. Nos anos 80, o preço de 1 Kg de cocaína cai de US$ 55 mil (1981) para US$ 25 mil (1984), o que contribui para sua disseminação 

1977 
Início da "Era de Ouro" do ecstasy. Terapeutas experimentais fazem pesquisas em segredo para não chamar a atenção do governo 

Década de 80 
Surge o crack , a cocaína na forma de pedra. A droga, acessível às camadas mais pobres da população tem um alto poder de de pendência 

1984 
A Holanda libera a venda e consumo da maconha em estabelecimentos específicos - os coffee shops 

1984 
O uso recreativo do MDMA ganha as ruas. Um ano depois, a droga é proibida nos EUA e inserida na categoria dos psicotrópicos mais perigosos 

2001 
Os EUA dão apoio financeiro de mais de US$ 2 bilhões ao combate ao tráfico e à produção de cocaína na Colômbia 

2003 
O governo canadense anuncia que vai vender maconha para doentes em estado terminal. É a primeira vez que um governo admite o plantio e comercialização da droga 

Fonte: Revista Galileu Especial nº3 - Agosto/2003

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Reflexão do dia 20 de Novembro


"TUA VONTADE, NÃO A MINHA"
...sempre que tivéssemos de fazer determinados pedidos, faríamos bem em acrescentar esta ressalva; "... se for de Tua vontade."
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 91


      Eu peço simplesmente que durante o dia Deus coloque em mim o melhor entendimento de Sua vontade que eu possa ter, e que me conceda a graça de poder executá-la.
      No transcorrer do dia posso fazer uma pausa quando diante de situações que precisam ser enfrentadas e de decisões que precisam ser tomadas, e renovar o pedido simples: "Seja feita a Tua vontade, não a minha."
      Devo ter sempre em mente que em toda situação eu sou responsável pelo esforço e Deus é responsável pelo resultado. Posso "Soltar-me e entregar-me à Deus." repetindo humildemente: "Seja feita a Tua vontade e não a minha." Paciência e persistência na procura de Sua vontade me libertarão da dor de expectativas egoístas. 

Liberação do THC é mais polêmica do que a do canabidiol



Substância derivada da maconha, que foi autorizada pela Justiça, seria a responsável por provocar dependência



O uso medicinal do THC, substância da maconha liberada na segunda-feira por decisão judicial, é mais controverso do que o do canabidiol — recentemente autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após longa polêmica.

As duas substâncias, que estão entre os cerca de 400 derivados da maconha, teriam efeitos analgésicos e de relaxamento muscular. Mas enquanto o canabidiol é considerado relativamente inofensivo, o THC causa preocupação em setores médicos. Além de ser a substância que causa dependência da maconha, ele estaria associado a efeitos negativos para a saúde mental.

Um dos críticos da decisão tomada pelo juiz Marcelo Rebello, que obriga a Anvisa a liberar o THC, é o deputado federal Osmar Terra, ex-secretário da Saúde do Rio Grande do Sul. O parlamentar sustenta que, além de não ter benefícios comprovados, a substância viciaria, causaria retardo mental e desencadearia quadros de esquizofrenia.

— O efeito do THC, mesmo ingerido em separado, é devastador. Ele é muito diferente do canabidiol, que não tem dano importante e pode ser que cause um efeito positivo em doenças genéticas convulsivas. Com o THC não é assim, ele é a substância que vicia, que causa o dano todo da maconha. Tenho certeza de que o juiz que tomou essa decisão não conhece o assunto e está mal assessorado. É uma decisão sem sentido nenhum, que passa por cima do conhecimento científico — defende Terra.

Maconha: é hora de legalizar?

O presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Ângelo Campana, não vê grande diferença entre liberar o canabidiol e o THC — ele acredita ser pouco provável que esta última substância cause dependência na forma de remédio. Mas preocupa-se com o risco de que o uso medicinal seja uma etapa no caminho do uso recreativo.

— Passo a passo, é uma forma de liberar o consumo da maconha. Primeiro vai liberando o subproduto. Com isso, a população começa a ver como remédio, como algo de pouco risco. E como a maconha fumada é mais potente, a pessoa acabará abandonando o uso via oral de remédio para fumar — observa.

De acordo com Campana, só há evidência no momento de que o THC tenha alguma ação em quadros dolorosos decorrentes de certos tipos de câncer e no alívio de contrações musculares associadas à esclerose múltipla.

— O que os oncologistas e especialistas colocam é que já dispõem de medicamentos eficazes e que não precisam disso, que não utilizariam o THC no tratamento — observa.

Segundo a Abead, depois dos 21 anos de idade, a maconha não causaria impacto cerebral significativo, além dos efeitos imediatos de preguiça e indisposição para trabalho e relações sociais. Abaixo dessa idade, no entanto, ela afetaria a maturação cerebral, deixando sequelas definitivas. A possibilidade de liberação da droga preocupa a entidade, pelo entendimento de que não haveria o controle e a fiscalização do uso por parte dos jovens — a exemplo do que ocorre com o cigarro e com o álcool.
Fonte: Zero Hora

Doença provocada por cigarro vai ser uma das que mais mata até 2020



Problema pulmonar leva à limitação para exercícios físicos, como subir escadas, caminhar, trocar de roupa e até comer

Rio – A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) deverá ser a terceira principal causa de mortes até 2020, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje, vitima mais de 200 milhões de pessoas, 7 milhões delas no Brasil, onde 40 mil morrem por ano. Além da queima de substâncias tóxicas, contidas na exaustão de diesel dos automóveis e queima de produtos químicos, a fumaça do cigarro é a principal responsável pela doença (cerca de 90% dos casos) e de 85% das mortes que provoca, segundo o Ministério da Saúde.

Aumentar o conhecimento da população sobre o tema é o principal objetivo do Dia Mundial de Combate a DPOC, lembrado hoje. O ‘Panorama da Saúde Respiratória do Brasileiro’, encomendada ao Ibope pela Boehringer Ingelheim do Brasil, revelou que 55% não sabiam nada sobre a doença. Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, destaca que, aos primeiros sinais de cansaço, tosse, pigarro, catarro e falta de ar contínuos deve-se buscar ajuda de um especialista.

Sem cura, mas com tratamento por meio de antibióticos, a DPOC leva à dificuldade de respirar e à limitação para exercícios físicos simples, como subir escadas, caminhar, trocar de roupa e até comer. A Associação Brasileira de Portadores de DPOC orienta que as pessoas não fumem, mantenham-se em locais bem ventilados e com pouca poluição.
Fonte: O Dia 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Reflexão do dia 19 de Novembro


EU ESTAVA CAINDO RÁPIDO
N;os AAs somos pessoas ativas, desfrutando da satisfação de lidar com as realidades da vida...Portanto, não é de se estranhar que, com frequência, façamos pouco caso da meditação e da oração séria, como não dendo coisas de real necessidade.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 85



      Eu estava escorregando para fora do programa já há algum tempo, mas foi preciso a ameaça de uma doença terminal para me trazer de volta e, particularmente, para a prática de Décimo Primeiro Passo de nossa abençoada Irmandade. Embora tivesse quinze anos de sobriedade e fosse ainda muito ativo no programa, sabia que a qualidade de minha sobriedade caira bastante

Pense Nisso !


Pense Nisso !

... "A dignidade pessoal e a honra, não podem ser protegidas por outros, devem ser zeladas pelo indivíduo em particular."(Mahatma Gandhi)
... "Não fique iludido com as coisas grandes, porque o que nos salva é tão miudinho que pode passar despercebido aos nossos olhos."(Pe.Fábio de Melo)
... "Escute cem vezes, pondere mil e fale apenas uma vez."(Provérbio Turco)
... "O segredo é: Encarar fins como recomeços."(Pauli Aragon)

Bebidas alcoólicas estão voltando aos estádios pelo Brasil



Estadão Online
Proibida desde a temporada de 2008, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros, aos poucos, vai sendo liberada País afora. Por meio de leis locais, algumas das principais arenas esportivas já comercializam as bebidas. E o assunto divide opiniões.

Em vigor desde 2003, o Estatuto do Torcedor veta o porte de “bebidas ou substâncias proibidas” nos estádios. Já em 2008 o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira celebrou um protocolo de intenções com o Conselho Nacional de Procuradores Gerais proibindo, por meio de resolução, o comércio de bebidas em competições oficiais.

No entanto, a resolução determina que a legislação estadual ou municipal sobre o tema deve ser respeitada. Isso abre brecha para que se libere a venda.

Apesar da brecha, a proibição foi obedecida até o ano passado. Mas a Lei Geral da Copa, que liberou a cerveja nas arenas durante o Mundial, fez com que surgisse um movimento para que a liberação fosse mantida. 

A Bahia aprovou lei nesse sentido ainda em 2014. No início do mês, foi a vez de Minas Gerais liberar a cerveja. Rio Grande do Norte e Espírito Santo também permitem. No Serra Dourada, em Goiânia, decisão judicial autoriza a venda. No Rio Grande do Sul o tema está na assembleia legislativa, enquanto que no Rio de Janeiro os deputados apreciarão o assunto nesta terça-feira.

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, preferiu não se manifestar. Mas, em janeiro, mostrou-se favorável à liberação. “Cerveja deve ser vendida nos estádios, mas tem que ser disciplinado: beber antes do início do jogo, no intervalo, e em local apropriado”, declarou na ocasião.

Autor da lei que liberou a cerveja em Minas Gerais, o deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT) diz que a ideia veio após uma série de visitas que fez a arenas esportivas dos Estados Unidos e da Europa. “Em muitos lugares, a venda de bebidas é liberada no início das partidas e proibida a partir da metade final. Foi o que propus em Minas”.

O deputado integra o conselho de administração do América-MG e diz que frequenta estádios desde pequeno. “Sempre vi os torcedores bebendo sua cervejinha, batendo papo e comendo o nosso famoso tropeiro. O álcool nunca foi motivo de violência nos estádios”.

Especialistas discordam. “Claro que culpar o consumo de álcool pela violência é um exagero, já que suas causas são múltiplas, variadas e complexas”, disse o sociólogo Mauricio Murad, autor do livro Para entender a violência no futebol. “Mas pesquisadores experientes na área médica explicam que o álcool reduz a censura e a autocrítica, o que facilita a ultrapassagem de limites e potencializa a agressividade e a violência”.

Presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), a psiquiatra Ana Cecilia Marques classifica como “um retrocesso” a liberação. “Em vez de a gente servir de exemplo, nós sucumbimos”, afirmou, citando a Lei Geral da Copa.

“Uma questão muito clara é que isso parte de uma demanda da indústria de bebidas. Há um lobby muito forte”, disse. Ana Cecilia discorda com veemência que o álcool nas arenas não influi nos atos de violência. “Temos estudos que mostram que os casos de violência diminuíram drasticamente a partir da proibição”.

Um desses levantamentos, feito pelo grupo de pesquisa de Murad, constatou que em 2008, primeiro ano de proibição, houve redução de 63% no índice de violência nos estádios de Pernambuco, de 57% em São Paulo e de 45% em Minas Gerais.

Entre os torcedores, não há consenso. “Fui depois da liberação e as pessoas estavam correndo por conta da bebida, já que é só até o intervalo”, comentou a estudante de Farmácia Simone Bastos, de 23 anos, citando o Mineirão. “Era um jogo tranquilo, não sei como será numa partida tensa”.

O publicitário Phellippe Samarone, de 27 anos, concorda com a liberação. “Antes os torcedores investiam demais nas festas fora do estádio. O que eu mais via era gente entrando completamente bêbada”, comentou. “Agora, a área dos bares do Mineirão acabou virando um grande local de socialização”.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)