quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Só por hoje 14-02...

Meditação do Dia

Quinta, 14 de Fevereiro de 2013


Honestidade e espiritualidade
"O direito a um Deus da nossa concepção é total e irrefutável. Por termos este direito, é necessário que sejamos honestos acerca daquilo em que acreditamos, se quisermos crescer espiritualmente." Texto Básico, p. 30

Nas reuniões, durante o café, ou em conversa com o nosso padrinho ou madrinha, ouvimos os nossos amigos de NA falarem sobre o modo como concebem o seu Poder Superior. Seria fácil ir "atrás dos outros", adoptando a crença de outra pessoa, mas, tal como ninguém pode recuperar por nós, também a espiritualidade de alguém não pode substituir a nossa. Temos de procurar honestamente um entendimento de Deus que realmente funcione para nós. Muitos de nós começaram essa procura através da oração e da meditação, e continuaram com as experiências em recuperação. Terá havido momentos em que nos foi dado um poder maior do que o nosso para enfrentarmos os desafios da vida? Quando, em ocasiões conturbadas, procurámos calmamente uma direcção, será que a encontrámos? Que Poder é que julgamos que nos guiou e nos deu forças? Que Poder é que procuramos? Com as respostas a estas perguntas, iremos compreender o nosso Poder Superior suficientemente bem para que possamos sentir-nos seguros e confiantes ao pedir-lhe que cuide da nossa vontade e das nossas vidas. Um entendimento de Deus, que não seja verdadeiramente nosso, poderá resultar por algum tempo mas, a longo prazo, temos de chegar à nossa própria compreensão de um Poder Superior, pois é esse mesmo Poder que irá levar-nos através da nossa recuperação.

Só por hoje: Eu procuro um Poder superior a mim mesmo que possa ajudar-me a crescer espiritualmente. Hoje vou examinar honestamente as minhas crenças e chegar ao meu próprio entendimento de Deus
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Reflexão diária 13-02...

 REFLEXÃO DIÁRIA - 13 DE FEVEREIRO


NÃO PODEMOS PENSAR EM SER SÓBRIOS À NOSSA MANEIRA

Para o homem ou mulher intelectualmente auto-suficiente, muitos AAs podem dizer: "Sim, éramos como você - inteligentes demais para o nosso próprio bem...
Secretamente, achávamos que poderíamos flutuar acima dos outros, somente com o poder da inteligência".
NA OPINIÃO DO BILL, p. 60


Mesmo a mente mais brilhante não tem defesa contra a doença do alcoolismo. Não posso pensar em ser sóbrio à minha maneira. Tento lembrar-me que a inteligência é um atributo dado por Deus e que eu posso usar, é uma alegria - como ter talento para dançar ou desenhar ou ainda fazer um trabalho de carpintaria. Isto não me faz ser melhor do que qualquer um e, particularmente, não é ferramenta digna de confiança para recuperação. Para isto um Poder Superior a mim mesmo me devolverá a sanidade - não um alto Q.I. ou um diploma do colégio.
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Tratamento da Família na Dependência Química !!

Tratamento da Família na Dependência Química Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

A inclusão da família no tratamento de dependentes químicos tem sido consideravelmente estudada, no entanto, não existe um consenso sobre o tipo de abordagem a ser utilizado, dentre as várias propostas. A literatura tem concluído que a terapia familiar e de casal produzem melhor desfecho quando comparada com famílias que não são incluídas no tratamento. Dentro deste contexto, três modelos teóricos têm dominado a conceitualização das intervenções familiares em dependência química: o modelo da doença familiar; o sistêmico e o comportamental.

O modelo de doença familiar considera o alcoolismo ou o uso nocivo de drogas como uma doença que afeta não apenas o dependente, mas também a família. Esta idéia teve origem nos Alcoólicos Anônimos, em meados de 1940, através dos livros de Black3 e Wegsheider4 que descrevem a criança que cresce em uma família que possui histórico familiar de alcoolismo e como as suas expectativas influenciarão seu comportamento adulto. Mais recentemente, estudos têm focado que a doença do alcoolismo manifesta sintomas específicos nas esposas e companheiros de dependentes químicos, dando origem ao conceito de co-dependência, embora este tenha recebido críticas. Este modelo envolve o tratamento dos familiares sem a presença do dependente (Grupos de Al-Anon), que consiste em grupos de auto-ajuda com o objetivo de entender os efeitos do consumo de álcool e drogas por parte dos dependentes nos familiares e como reparar o que a convivência com um dependente faz na família, seguindo os princípios do AA.

Até o presente, momento a produção científica é limitada neste tipo de abordagem. No entanto, as intervenções familiares baseadas neste modelo são muito comuns em programas de tratamento em dependência química e produzem forte impacto na opinião pública.

O modelo sistêmico considera a família como um sistema, em que se mantém um equilíbrio dinâmico entre o uso de substâncias e o funcionamento familiar. Em meados de 1970 a 1980, este modelo passou a exercer grande influência entre profissionais de saúde no tratamento da dependência química. Na perspectiva sistêmica, um dependente químico exerce uma importante função na família, que se organiza de modo a atingir uma homeostase dentro do sistema, mesmo que para isso a dependência química faça parte do seu funcionamento e muitas vezes, a sobriedade pode afetar tal homeostase. O terapeuta utiliza varias técnicas para clarificar o funcionamento familiar e promover mudanças de padrões e interações familiares.

Pesquisas sobre esta abordagem têm mostrado efeitos benéficos na interação familiar e conseqüentemente no comportamento aditivo.

O modelo comportamental baseia-se na teoria da aprendizagem e assume que as interações familiares podem reforçar o comportamento de consumo de álcool e drogas. O princípio é que os comportamentos são apreendidos e mantidos dentro de um esquema de reforçamento positivo e negativo nas interações familiares. Inclui a teoria da aprendizagem social, modelo do comportamento operante e condicionamento clássico, incluindo os processos cognitivos. Este modelo tem propiciado a observação de alguns padrões típicos observados nas famílias, tais como: reforçamento do beber como uma maneira de obter atenção e cuidados; amparo e proteção do dependente de álcool quando relata conseqüências e experiências negativas decorrentes do hábito de beber; punição do comportamento de beber. O tratamento tem como objetivo a modificação do comportamento da esposa ou das interações familiares que podem servir como um estímulo para o consumo nocivo de álcool ou desencadeadores de recaídas, melhorando a comunicação familiar, a habilidade de resolver problemas e fortalecendo estratégias de enfrentamento que estimulam a sobriedade. Vários estudos referentes a este modelo descreveram desfechos melhores e redução na utilização da substância de abuso.

Já a abordagem cognitiva-comportamental mescla técnicas da escola comportamental e da linha cognitiva. Esta abordagem reza que o afeto e o comportamento são determinados pela cognição que a família tem a cerca da dependência química, sendo esta cognição disfuncional ou não. O foco é reestruturar as cognições disfuncionais através da resolução de problemas, objetivando dotar a família de estratégias para perceber e responder as situações de forma funcional.

Características Presentes em Famílias de Dependentes Químicos

O impacto que a família sofre com o uso de drogas por um de seus membros é correspondente as reações que vão ocorrendo com o sujeito que a utiliza. Este impacto pode ser descrito através de quatro estágios pelos quais a família progressivamente passa sob a influência das drogas e álcool:

1. Na primeira etapa, é preponderantemente o mecanismo de negação. Ocorre tensão e desentendimento e as pessoas deixam de falar sobre o que realmente pensam e sentem.
2. Em um segundo momento, a família demonstra muita preocupação com essa questão, tentando controlar o uso da droga, bem como as suas conseqüências físicas, emocionais, no campo do trabalho e no convívio social. Mentiras e cumplicidades relativas ao uso abusivo de álcool e drogas instauram um clima de segredo familiar. A regra é não falar do assunto, mantendo a ilusão de que as drogas e álcool não estão causando problemas na família.
3. Na terceira fase, a desorganização da família é enorme. Seus membros assumem papéis rígidos e previsíveis, servindo de facilitadores. As famílias assumem responsabilidades de atos que não são seus, e assim o dependente químico perde a oportunidade de perceber as conseqüências do abuso de álcool e drogas. É comum ocorrer uma inversão de papéis e funções, como por exemplo, a esposa que passa a assumir todas as responsabilidades de casa em decorrência o alcoolismo do marido, ou a filha mais velha que passa a cuidar dos irmãos em conseqüência do uso de drogas da mãe.
4. O quarto estágio é caracterizado pela exaustão emocional, podendo surgir graves distúrbios de comportamento e de saúde em todos os membros. A situação fica insustentável, levando ao afastamento entre os membros gerando desestruturação familiar.

Embora tais estágios definam um padrão da evolução do impacto das substâncias, não se pode afirmar que em todas as famílias o processo será o mesmo, mas indubitavelmente existe uma tendência dos familiares de se sentirem culpados e envergonhados por estar nesta situação. Muitas vezes, devido a estes sentimentos, a família demora muito tempo para admitir o problema e procurar ajuda externa e profissional, o que corrobora para agravar o desfecho do caso.

E os filhos?

Crescer em uma família que possui um dependente químico é sempre um desafio, principalmente quando falamos do contato direto de crianças e adolescentes com esta realidade. Filhos de dependentes químicos apresentam risco aumentado para transtornos psiquiátricos, desenvolvimento de problemas físico-emocionais e dificuldades escolares. Dentre os transtornos psiquiátricos, apresentam um risco aumentado para o consumo de substâncias psicoativas quando comparado com filhos de não dependentes químicos, sendo que filhos de dependentes de álcool têm um risco aumentado em 4 vezes para o desenvolvimento do alcoolismo. No entanto, também é um grupo com maior chance para o desenvolvimento de depressão, ansiedade, transtorno de conduta e fobia social.

Em relação ao desenvolvimento de problemas físico-emocionais, é predominante a baixa auto-estima, dificuldade de relacionamento, ferimentos acidentais, abuso físico e sexual. Na maioria das vezes os filhos sofrem com uma interação familiar negativa e um empobrecimento na solução de problemas, uma vez que estas famílias são caracterizadas como desorganizadas e disfuncionais. Aproximadamente um a cada três dependentes de álcool tem um histórico familiar de alcoolismo e a probabilidade de separação e divórcio entre casais é aumentada em 3 vezes quando esta união se dá com um dependente de álcool. Fatores como falta de disciplina, falta de intimidade no relacionamento dos pais e filhos e baixa expectativa dos pais em relação à educação e aspirações dos filhos também contribuem para o desenvolvimento de problemas emocionais, bem como o consumo de substâncias psicoativas.

Estudos sobre violência familiar retratam altas taxas de consumo de álcool e drogas, sendo que filhos geralmente são as testemunhas da violência entre o casal e família, e por vezes alvo de abusos físicos e sexuais. Esta população também está mais freqüentemente envolvida com a polícia e com problemas legais quando comparados com filhos com ausência de pais dependentes químicos.

No que tange as dificuldades escolares, filhos de dependentes de álcool apresentam menores escores em testes que medem a cognição e habilidades verbais uma vez que a sua capacidade de expressão geralmente é prejudicada, o que pode dificultar a performance escolar, em testes de inteligência, empobrecimento nos relacionamentos e desenvolvimento de problemas comportamentais. Este empobrecimento cognitivo em geral se dá pela falta de estimulação no lar, gerando dificuldades em conceitos abstratos, exigindo que estas crianças tenham explicações concretas e instruções específicas para acompanhar o andamento da sala de aula.

Estudo realizado no CUIDA (Centro Utilitário de Intervenção e Apoio aos Filhos de Dependentes Químicos) 42, situado na periferia de São Paulo, detectou que na maioria das famílias o pai é o dependente químico (67%), tendo como substância de escolha o álcool (75%). 59% dos cônjuges que não eram dependentes químicos apresentaram risco aumentado para a ocorrência de transtornos em saúde mental. Nas crianças foi observado timidez e sentimento de inferioridade; depressão; conflito familiar; carência afetiva e bom nível de energia que é indicativo de equilíbrio emocional e mental. Nos adolescentes, foi observado maior índice de problemas em Desordens Psiquiátricas, Sociabilidade, Sistema Familiar e Lazer/ Recreação.

Apesar de seu estado de risco, é importante salientar que grande parte dos filhos de dependentes de álcool é acentuadamente bem ajustada, e por tal uma abordagem preventiva de caráter terapêutico e reabilitador pode ser de vital importância no desenvolvimento saudável de filhos de dependentes químicos.

Tratamento

Inicialmente a disponibilidade dos membros será um fator relevante para um bom encaminhamento, no entanto nem sempre isso é possível. Por isso algumas intervenções que antecedem este processo são favoráveis, como atendimentos individuais às esposas ou pais e/ou intervenções de orientação e suporte. É através do atendimento familiar que os membros passam a receber atenção não só para suas angústias, como também começam a receber informações fundamentais para a melhor compreensão do quadro de dependência química, e conseqüentemente melhora no relacionamento familiar. Uma avaliação familiar pode ser um grande auxiliar no planejamento do tratamento; fornece dados que corroboram com o diagnóstico do dependente químico, bem como funciona como forte indicador do tipo de intervenção mais adequado tanto à família quanto ao dependente.

A American Society of Addiction Medicine propõe três fases para o tratamento de famílias de dependentes químicos, sendo que o nível de intervenção varia de acordo com a meta de tratamento estabelecida, bem como as necessidades da família. A tabela abaixo sumariza os níveis de intervenção familiar de acordo com as fases:

A fase I tem como objetivo o dependente a atingir a abstinência. Para tal é importante auxiliar as pessoas a assumir a responsabilidade sobre seus comportamentos e sentimentos. Por vezes, alguns membros podem ser atendidos conjuntamente, enfatizando a diminuição da reatividade do impacto de um familiar nos outros. Ao pensar no modelo de doença, nesta fase é trabalhado o conceito de co-dependência. No referencial sistêmico, o foco centra-se na esposa definir uma posição de modo a quebrar o circulo repetitivo do funcionamento familiar e desta forma, auxiliar o dependente em sua recuperação. O referencial comportamental trabalha com a perspectiva de visualizar comportamentos do cônjuge que reforcem o comportamento aditivo, almejando a substituição por comportamentos que reforcem a sobriedade.
A fase II, o foco é identificar padrões disfuncionais na família como um todo, tanto na família de origem, quanto da família de procriação. Nesta fase é importante retomar rituais familiares e conforme o grau de dificuldade, o encaminhamento para uma psicoterapia familiar especializada pode ser realizado.
A fase III é definida como uma nova fronteira no tratamento da dependência química, sendo uma das áreas menos exploradas e talvez uma das mais controversas. Muito tempo após a cessação do consumo de substâncias, alguns relacionamentos continuam desgastados. Nesta fase o tratamento tem como meta aumentar a intimidade do casal e a participação de ambos no processo é fundamental.

Em termos de modalidades, podemos trabalhar com:

Grupos de Pares: Nesta modalidade os membros da família são distribuídos em diferentes grupos de pares: dependentes químicos, pais, mães, irmãos, cônjuges, etc. A interação entre pares é facilitadora de mudanças uma vez que escutar de um par não é o mesmo que escutar de um profissional, porque o par passa por situação semelhante e não é alvo de fantasias e idealizações como o terapeuta.
Grupos de Multifamiliares: através de um encontro de famílias que compartilham da mesma problemática, cria-se um novo espaço terapêutico que permite um rico intercâmbio a partir da solidariedade e ajuda mútua, onde as famílias se convocam para ajudar a solucionar o problema de uma e de todas, gerando um efeito em rede. Todas as famílias são participantes e destinatárias de ajuda.
Psicoterapia de Casal: Casais podem ser atendidos individualmente ou também em grupos, uma vez que o profissional tenha habilidades para conduzir as sessões sem expor particularidades que não sejam adequadas ao tema focado.
Psicoterapia Familiar: abordagem mais especializada segundo um referencial teórico de escolha do profissional para a compreensão do padrão familiar e intervenção. Nesta modalidade se reúne a família e o dependente químico.

Vale ressaltar que a diversidade do atendimento familiar também se refere ao processo, havendo diferenças entre as famílias que recebem psicoterapia familiar, daquelas que esporadicamente são atendidas dentro do tratamento do dependente químico. Conforme a modalidade adotada, é possível conciliar sessões abertas com sessões dirigidas, tanto em grupo quanto individual, com ou sem a presença do dependente, desde que acordado previamente entre as partes.

Considerações Finais

Muitos fatores de diversas etiologias contribuem para o desenvolvimento da dependência química, no entanto, a organização familiar mantém uma posição de saliência no desenvolvimento e prognóstico do quadro de dependência química. Neste sentido, a abordagem familiar deve ser considerada como parte integrante do tratamento e um programa bem sucedido é essencial para um desfecho favorável. Daí a necessidade de se especificar o tipo de intervenção de acordo com a meta do tratamento e as necessidades e capacidades da família, evitando adiantar-se a prontidão e motivação da mesma para a mudança.
Fonte: Clínica Dr. Shirley de Campos


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Frases para seu dia!!!!!!!!

  Pensem nisso!!!
... "O espírito se enriquece com aquilo que recebe, o coração com aquilo que dá." (Victor Hugo)
... "Todos os nossos sonhos podem se realizar, se tivermos a coragem de perseguí-los." (Walt Disney)
... "Aquilo que se faz por amor, parece ir sempre além dos limites do bem e do mal." (Friedrich Nietzsche)
... "A beleza do mundo, que é cedo demais para perecer, possui dois extremos, um da alegria, outro da angústia, rachando o coração." (Virginia Woolf)
... “É muito mais fácil reconhecer o erro do que encontrar a verdade. O erro está na superfície e, por isso, é fácil erradicá-lo. A verdade repousa no fundo e não é qualquer um que consegue chegar até ela.” (Goethe)
... “A verdadeira amizade é como a saúde perfeita, seu valor é raramente reconhecido até que seja perdida...” (Charles Cales Coltoa)
... “A felicidade não é uma estação à qual chegaremos, mas sim uma forma de viajar.” (Margaret Lee Runbeck)
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Perguntas e respostas...O alcoolismo é hereditário?

1)O alcoolismo é hereditário?

A herança genética pode explicar parcialmente a vulnerabilidade de alguns indivíduos à dependência do álcool, já que outros fatores também demonstraram estar relacionados. Entre eles podemos citar: estilo de vida, influência do meio, presença de eventos estressores e capacidade de enfrentamento frente aos problemas ou dificuldades.


Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS) - Neuroscience of Psychoactive Substance Use
and Dependence, 2004.
2)Mito e Fato

Mito: O alcoolista é uma pessoa fraca e irresponsável.

Fato: O alcoolismo é uma doença crônica que compreende os seguintes sintomas: desejo incontrolável de beber, perda de controle (não conseguir parar de beber depois da pessoa ter começado), dependência física (sintomas físicos como sudorese, tremedeira e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool) e tolerância (a pessoa com o tempo passa a precisar de doses maiores de álcool). A dependência de álcool não está associada ao caráter do indivíduo e muito dos problemas que ele apresenta são decorrentes da própria doença.

Fonte: National Istitute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA)
3)Quais são os perigos dos esteróides?

Os esteróides anabólicos são medicamentos potentes, com um grande número de possíveis efeitos colaterais, que dentre os quais podemos citar:

Calvície;

Hipertrofia da próstata;

Acne;

Agressividade;

Hipertensão;

Limitação do Crescimento (os esteróides anabólicos podem interromper o processo de crescimento);

Aumento do Colesterol;

Virilização em Mulheres (crescimento de pêlos na face, engrossamento da voz, hipertrofia do clitóris e amenorréia);

Ginecomastia (excessivo desenvolvimento dos mamilos em indivíduos do sexo masculino);

Dores de Cabeça;

Impotência e Esterilidade;

Insônia;

Hepatotoxidade (quase todos os esteróides causam lesão no fígado);

Problemas de Tendões e Ligamentos (muitas vezes o aumento da força é desproporcional à capacidade de adaptação dos tendões e ligamentos)
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 13-02...

Meditação do Dia

Quarta, 13 de Fevereiro de 2013


As forças que unem
"Tudo correrá bem sempre que as forças que nos unem sejam maiores do que as que tentam separar-nos." Texto Básico, p. 68

Muitos de nós sentem que sem NA teriam certamente morrido da nossa doença. Por isso, a sua existência é o nosso cordão de segurança. No entanto, a desunião é um facto ocasional da vida de Narcóticos Anónimos; devemos aprender a responder de uma forma construtiva às influências destrutivas que por vezes surgem na nossa irmandade. Se decidirmos ser uma parte da solução, em vez de sermos parte do problema, estaremos então a seguir a direcção certa. A nossa recuperação pessoal e o crescimento de NA são proporcionais à manutenção de um ambiente de recuperação nas nossas reuniões. Será que estamos dispostos a ajudar o nosso grupo a lidar construtivamente com um conflito? Será que, como membros de um grupo, esforçamo-nos para ultrapassar as dificuldades aberta e honestamente, e com justiça? Será que procuramos promover o bem-estar comum de todos os membros em vez do nosso próprio bem-estar? E, como servidores de confiança, será que tomamos em consideração o efeito que as nossas acções podem ter nos recém-chegados? O serviço pode fazer emergir tanto o melhor como o pior em nós. Mas é geralmente através do serviço que começamos a entrar em contacto com os nossos defeitos de carácter mais fortes. Será que evitamos compromissos de serviço em vez de enfrentarmos aquilo que possamos descobrir sobre nós próprios? Se tivermos em mente a força dos laços que nos unem - a nossa recuperação da adicção activa - tudo irá correr bem.

Só por hoje: Vou esforçar-me por servir a nossa irmandade. Não vou ter medo de descobrir quem sou.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Reflexão diária 12-02...


REFLEXÃO DIÁRIA - 12 DE FEVEREIRO


A FONTE DE NOSSOS PROBLEMAS

Egoísmo, egocentrismo! Acreditamos que esta é a fonte de nossos problemas.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 82


Como me surpreende a revelação de que o mundo e tudo que ele contém, pode continuar muito bem com ou sem a minha participação! Que alívio saber que as pessoas, lugares e coisas estarão muito bem sem meu controle e direção.
E como é inexplicavelmente maravilhoso vir a creditar que existe um Poder Superior a mim, separado e independentemente de mim mesmo. Acredito que o sentimento de separação que experimento entre eu e Deus um dia desaparecerá.
Enquanto isso, a fé deve servir como estrada para o centro de minha vida.


Força, fé e ewsperança,
Clayton Bernardes