quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Drogas lícitas e perigosas!!! Cuidado!!!

Drogas lícitas e perigosas Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

A maconha, o êxtase e a cocaína não são mais as únicas drogas a “fazerem a cabeça” dos jovens que buscam os mais variados efeitos e sensações. Tão acessíveis, e muitas vezes mais perto do que os pais imaginam, estão os psicotrópicos lícitos, como os ansiolíticos, barbitúricos e anfetaminas. Todos eles, quando consumidos em altas doses, sem prescrição ou acompanhamento médico e misturados ao álcool, produzem um efeito tão devastador quanto as drogas ilícitas. E podem levar à morte.

O número de jovens do Distrito Federal que consomem estes remédios tem assustado. Um estudo do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - Cebrid, da Universidade Federal de São Paulo, mostra que 7,8% dos estudantes da cidade já fizeram uso de medicamentos com substâncias anfetamínicas e ansiolíticas. Dos 2.637 estudantes entrevistados, 5,9% das mulheres já haviam usado anfetaminas, enquanto a percentagem dos homens fica em 3,9%. Embora o consumo de ansiolíticos tenha decrescido entre os anos de 1997 e 2004, o dos anfetamínicos continuou a crescer.

As drogas psicotrópicas são aquelas que agem no sistema nervoso central, produzindo alterações de comportamento, humor e cognição. As anfetaminas exercem efeito acentuado na função mental e no comportamento. Causam euforia, produzem excitação, aumentam a atividade motora e diminuem a sensação de fadiga. Os ansiolíticos, prescritos para diminuir a ansiedade, também são usados como inibidores de apetite. O culto ao corpo e a busca de viagens psicodélicas têm feito com que os jovens sintam cada dia mais atração por estas drogas.

Segundo o psicólogo e mestrando em Ciência do Comportamento pela Universidade de Brasília - UnB, André Bravin, as anfetaminas, barbitúricos e ansiolíticos têm grande potencial para causar dependência. “São medicamentos tarja preta, mas os interessados sempre encontram maneiras de adquiri-los. É possível que, por serem consideradas drogas lícitas, os usuários sintam mais segurança e menos medo de portar e usar essas substâncias”, afirma.

No entanto, tal como as drogas ilícitas, estes medicamentos podem causar muitos danos, quando usados abusivamente. “O uso crônico e indevido dessas drogas induzem problemas graves, como quadros de psicopatologia, ou seja, doenças mentais. A depressão, ansiedade ou psicose tóxicas por substâncias são alguns exemplos”, lembra o psicólogo.

Raves e baladas

Em busca do grande “barato”, até antiinflamatórios são usados pelos jovens curiosos que freqüentam raves e baladas. O servidor público Bruno*, 21 anos, não hesitou em tomar uma super dose de um antiinflamatório famoso entre os jovens. O remédio, tarja vermelha, é muito utilizado pela moçada nas noites e pode ser adquirido em qualquer drogaria com facilidade.

Para conseguir o efeito alucinógeno, os usuários tomam vários comprimidos. A partir daí, as experiências inusitadas começam a acontecer. “Há uns dois anos tomei dez comprimidos de uma só vez. A curiosidade me levou a procurar a experiência. Eu conhecia pessoas que tinham tomado e falavam que era bom. Comprei na farmácia da esquina, sem nenhum problema. Para maximizar o efeito, ingeri o remédio com bebidas alcoólicas e fui para uma festa. A experiência foi terrível. Fiquei muito louco e passei mal. Nem lembro direito o que aconteceu. Só sei que não quero sentir isso nunca mais. É loucura”, diz Bruno. Sob o efeito da droga, a pessoa tem sensações intensas, distorcidas e alteradas e chega a dizer frases absurdas. Geralmente, depois de passado o efeito, a pessoa fica cansada e sonolenta.

A esteticista Patrícia*, 29 anos, não busca ter alucinações, mas visa conquistar um corpo perfeito. Por isso, passou a usar ansiolíticos. Apesar de serem medicamentos controlados, eles também são adquiridos sem receituários em algumas farmácias. “Como tenho hipotireoidismo, engordo com facilidade. Então, acabo utilizando estes remédios para ficar em forma. Desde os 16 anos tomo inibidores de apetite”, conta. Ela diz que sempre administrou as dosagens e nunca consultou um especialista. “O espelho é meu guia. Quando vejo que estou acima do peso e com as roupas apertadas, tomo o medicamento”, diz. Patrícia conhece bem os efeitos colaterais da droga. Boca seca, nervosismo, insônia e constipação intestinal são comuns e podem ser agravados em pessoas que não precisam realmente receber a medicação. “Nos primeiros dias que eu tomo o remédio não consigo nem dormir. Também tenho taquicardia forte”, relata.

De acordo com o psicólogo André Bravin, é comum pessoas como Patrícia desenvolverem tolerância à medicação, ou seja, precisarem de grandes quantidades do medicamento para conseguir o efeito desejado. A partir daí, passam a ter problemas de abstinência e gastam boa parte do dia em função da necessidade de adquirir o remédio. “Misturados com álcool, os efeitos dos ansiolíticos se potencializam, podendo levar a pessoa ao estado de coma ou morte”, alerta.
(*) Nomes fictícios
Fonte: Jornal de Brasília - DF - OBID

Forlça, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 27-02...

Meditação do Dia

Quarta, 27 de Fevereiro de 2013


Motivos "puros"
"Examinamos as nossas acções, reacções e motivos. Por vezes descobrimos que temos estado a fazer melhor do que nos temos sentido." Texto Básico, p. 49

Imaginem um livro de meditações diárias com este tipo de mensagem: "De manhã, quando acordares, antes de te levantares da cama, pára para reflectir. Deita-te, reúne os teus pensa- mentos, e considera os teus planos para o dia. Um a um, verifica os motivos por detrás desses planos. Se os teus motivos não forem inteiramente puros, vira-te para o outro lado e volta a dormir." É um disparate, não é? Não importa há quanto tempo estamos limpos, quase todos nós temos motivos diferentes por detrás de tudo o que fazemos. Isso não é contudo razão para deixar as nossas vidas em suspenso. Não temos de esperar que os nossos motivos se tornem completamente puros para começarmos a viver a nossa recuperação. A medida que o programa vai entrando nas nossas vidas, começamos a actuar menos sobre os nossos motivos mais questionáveis. Fazemos regularmente um exame a nós mesmos e falamos com o nosso padrinho ou madrinha sobre o que encontramos. Rezamos pelo conhecimento da vontade do nosso Poder Superior para nós e procuramos as forças para agir conforme o conhecimento que nos é dado. O resultado? Não nos tornamos perfeitos, mas a verdade é que melhoramos. Iniciámos a prática de um programa espiritual. Nunca iremos tornar-nos gigantes espirituais, mas se olharmos realisticamente para nós próprios, se calhar vamos aperceber-nos de que temos estado a fazer melhor do que nos temos sentido.

Só por hoje: Vou olhar para mim de forma realista. Vou procurar a força para agir nos meus melhores motivos, e para não actuar sobre os piores.
 
Força, fé e esperança ,
Clayton Bernardes

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Frases para seu dia!!!!



... "Perder dinheiro é perder pouco, perder confiança é perder muito, mas perder a coragem é perder tudo, porque perderá a si mesmo. Portanto, mantenha a coragem como o bem mais precioso da vida..."(Masutatsu Oyama)
... "Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem."(Chico Xavier)
... "A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita."( Mahatma Gandhi )
... "Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização."( Martin Luther King )
 
Força, fé esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 26-02...

Meditação do Dia

Terça, 26 de Fevereiro de 2013


Remorsos
"O Oitavo Passo permite que saiamos da nossa antiga vida, dominada por sentimentos de culpa e pelo remorso." Texto Básico, p. 45
O remorso foi um dos sentimentos que nos manteve a usar. Percorremos o nosso caminho da adicção activa deixando um rasto de desgosto e de devastação demasiado doloroso para olharmos para ele. Os nossos remorsos eram muitas vezes intensificados pela nossa percepção de que não podíamos fazer nada pelos danos que causámos; não havia forma de repará-los. Quando enfrentamos os remorsos de frente, retiramo-lhes algum do seu poder. Começamos o Oitavo Passo ao fazer uma lista de todas as pessoas que prejudicámos. Temos alguma responsabilidade pelo nosso doloroso passado. Todavia, o Oitavo Passo não nos pede para corrigir todos os nossos erros, mas apenas para nos dispormos a fazer reparações a todas essas pessoas. À medida que nos dispomos a reparar os danos que causámos, reconhecemos a nossa prontidão para mudar. Sublinhamos assim o
processo cicatrizante de recuperação. O remorso já não é mais um instrumento que usamos para nos torturar. O remorso tornou-se antes um meio através do qual podemos perdoar-nos a nós próprios.

Só por hoje: Vou usar quaisquer sentimentos de remorso que possa ter, como um trampolim para me recuperar através dos Doze Passos.
 
Força, fé e eperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Só por hoje 25-02...

Meditação do Dia

Segunda, 25 de Fevereiro de 2013


Tão doentes quantos os nossos segredos
"Seria trágico escrever o nosso inventário e depois guardá-lo numa gaveta. Estes defeitos crescem no escuro e morrem quando são expostos." Texto Básico, p. 37

Quantas vezes é que ouvimos dizer que somos tão doentes quanto os nossos segredos? Embora muitos membros decidam não partilhar nas reuniões os pormenores íntimos das suas vidas, é importante que cada um de nós descubra o que é que funciona melhor connosco. E aqueles comportamentos que trouxemos para recuperação e que, se descobertos, nos envergonhariam? Até que ponto é que nos sentimos confortáveis em nos expor, e a quem? Se nos sentimos desconfortáveis a partilhar nas reuniões alguns pormenores das nossas vidas, para quem é que nos viramos então? Encontrámos a resposta a estas perguntas no apadrinhamento. Apesar da relação com um padrinho ou madrinha demorar tempo a construir, é importante que vamos ganhando confiança suficiente com o nosso padrinho ou madrinha para sermos completamente honestos. Os nossos defeitos só têm poder enquanto permanecerem escondidos. Se quisermos ser libertos desses defeitos, temos de os expor. Os segredos só são segredos até os partilharmos com outro ser humano.

Só por hoje: Vou pôr os meus segredos a descoberto. Vou praticar a honestidade com o meu padrinho ou madrinha.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Perguntas e respostas...

1)Existe algum tratamento com drogas (remédios) para acabar com o vício?

Sim. È o caso do tratamento para dependentes de heroína, feito em regime hospitalar. A fim de que o usuário não sofra a sindrome de abstinência, os médicos administram-lhe a metadona, que se encaixa bioquimicamente no organismo como se fosse heroína, "enganando-o". A metadona possui a grande vantagem de não produzir dependências física e psicológica.

Mas esse é um caso particular. Geralmente, não existem remédios específicos contra o mecanismo do vício. Cada droga requer um tratamento especial. E a psicoterapia é mais indicada que qualquer medicação.
 
2)O contato dos adolescente com a droga é inevitável?

Isso depende do adolescente. Se ele quiser, poderá encontrar a droga em qualquer lugar, porque atualmente é fácil encontrá- la. Além disso, os pais não têm condições de controlar o tempo todo a vida dos filhos, e faz parte da adolescência o saudável distanciamento dos pais e a aproximação com outros adolescentes, para formar a turma.

Querendo ou não, os adolescentes vão ouvir falar das drogas, seja oficialmente, nas escolas, nas campanhas de prevenção, etc, seja extra- oficialmente, pelos colegas (usuários ou não), numa mensagem bem diferente das oficiais. Um usuário geralmente apregoa o que ele vê de bom na droga e convida os amigos (nunca um inimigo ou um desconhecido) a compartilhar da experiência; dificilmente visam a lucros da experiência; dificilmente visam a lucros econômicos. È assim que os jovens são aliciados pelo uso das drogas.

Um usuário reconhece rapidamente outro num mesmo ambiente, e geralmente não se expõe aos não- usuários, a não ser que eles se mostrem interessados em consumir a droga.
 
3) Oque é crack?

Crack é uma mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, chamados vulgarmente de pedras e que são fumados em cachimbos (improvisados ou não). È mais barato que a cocaína, mas, como seu efeito dura muito pouco, acaba sendo usado em maiores quantidades, o que torna o vício muito caro, pois seu consumo passa a ser maior.

Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca fortíssima dependência psíquica e leva á morte por sua ação fulminante sobre os sistemas nervoso central e cardíaco. 


Quando um adolescente não quer experimentar drogas, não é comum um usuário forçá- lo. Portanto, é possível que os adolescentes evitem o contato com drogas.
 
 
Site: ANTIDROGAS.COM
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Adolescência x Droga

Adolescência x Droga Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

Se por um lado o mercado das drogas está em crescimento, por outro lado está cada vez menor a faixa de idade dos adolescentes que entram nesse submundo. Para entendermos um pouco mais o porque de cada vez mais jovens estarem envolvidos em drogas, precisamos antes falar sobre as modificações que ocorrem numa fase da vida pela qual todos nós passamos: a adolescência. Uns conseguem vivê-la sem problemas significativos, porém todos a vivem (ou viveram) com conflitos.

Os conflitos da adolescência sempre existiram. É um assunto em pauta ao longo das gerações. "Os jovens rebelam-se contra a autoridade e não respeitam os mais velhos. Contradizem seus pais, cruzam as pernas e tiranizam seus mestres"; "São cheios de esperança, por não haverem sofrido muitos desenganos e se comprazem na convivência valorizando, mais que as pessoas de outras idades, a amizade e o companheirismo, já que buscam mais o amigo do que o interesse. Tudo fazem com excesso: se amam, se odeiam, se enfim, agem, o fazem com veemência". Adolescência e puberdade caminham juntas.

O conflito entre serem dependentes ou independentes. E é em meio a todos esses conflitos que a droga surge como um elemento capaz de solucioná-los. Oferece uma fuga à realidade e por alguns instantes, sob o efeito dela, se sente o todo-poderoso, "em paz", independente (pois se torna "onipotente de fato"). E é em meio a tantas mudanças, no afã de conquistar a tão sonhada independência, que se junta a grupos. E com medo de não ser aceito por eles, se submete às suas regras. A busca pela independência o leva a ser dependente das regras desse grupo e muitas vezes dependente da droga. É neste ajuntamento que ele consegue muitas vezes ser ouvido na sua "linguagem", pois para eles os pais são ultrapassados, caretas e não sabem nada da vida. Ocorre que muitas vezes a regra desse grupo é se drogar. E se em casa não houve um diálogo suficientemente capaz de envolvê-lo, ele facilmente, e fatalmente, cederá a essas regras. Vale ressaltar que se unir a grupos é extremamente saudável. Quando não o consegue é um sintoma de dificuldade na elaboração dos lutos. O que não é saudável é negar-se, se despersonalizar em função do outro.

O adolescente/jovem se sente onipotente diante da morte e não teme nenhum risco que possa correr. Crê piamente que no momento em que resolver parar com a droga, irá conseguir. Só que este mesmo jovem não conta com o poder destrutivo dessas substâncias, que atuará até mesmo na sua vontade em parar de usá-las. A linha limite entre o prazer que a droga dá e a sua dependência, é imperceptível. Quase invisível. E um simples prazer, até mesmo a nível social, pode levar a um caminho sem volta. O início é sempre inocente. Uma curiosidade..., um desejo de ser aceito..., a sensação de onipotência... O que não dá para acreditar é que um dia essa mesma droga tão prazerosa irá exercer um total domínio, e o fará totalmente controlado por ela.

Se drogas como cocaína, maconha, não são acessíveis, pelo seu alto custo financeiro, outras substâncias são utilizadas. Permanece portanto o mesmo objetivo: a busca pelo prazer imediato. É inegável que as drogas proporcionam uma sensação agradável por um período de tempo, mas este mesmo objeto de prazer é capaz de levar a um caminho sem volta - a morte. A dependência química é um problema social que fica atrás apenas do desemprego e do atendimento à saúde. Afetando a produção do mercado de trabalho de uma forma direta. Com faltas, acidentes de trabalho, baixa produtividade.

A droga promove o afastamento da família, ansiedade, perda da saúde, perda dos amigos, decadência financeira, acidentes de trabalho e no trânsito, impotência, perda do auto controle e em última instância a morte. Especialistas no assunto estão cada vez mais convencidos de que é muito melhor e mais produtivo um trabalho de prevenção às drogas, de conscientização de seus malefícios. Pois o trabalho de recuperação muitas vezes não ultrapassa o índice de 30%, em clínicas de tratamento e nos hospitais-dia é de apenas 12%. Estatisticamente está provado que a terapêutica preventiva oferece resultados mais positivos e menos onerosos do que a terapêutica curativa. Ainda continua sendo "melhor prevenir do que remediar".

Os adolescentes estão sempre em busca de sua independência e de estabelecer a sua identidade, seu lugar, encontrar seu espaço no mundo. Não se enquadram mais no grupo das crianças e nem ainda no grupo dos adultos. Ficam num estágio intermediário a procura de descobrir seu lugar no mundo e conquistar o seu espaço, o que está sempre aliado a conquista de sua independência.

A mídia reforça a onipotência desses jovens, quando veiculam comerciais de cigarros e bebidas alcoólicas, mostrando modelos com faces rosadas, aspectos saudáveis, praticando esportes (quase sempre esportes radicais). Mas na realidade, quem tem seu pulmão escurecido pela nicotina, ou seu fígado encharcado pelo álcool, não possui a vitalidade desses figurantes. Um dado assustador do Ministério da Saúde é que existem hoje 30 milhões de fumantes, sendo que 30 mil tem menos de 10 anos. Essas crianças são fumantes passivos, que absorvem, 30% da nicotina do cigarro fumado pelos pais, familiares, e pessoas que as cercam.

O índice de usuários do álcool, se encontra em maior escala, entre jovens da classe média-alta. Pois em suas casas existem bares abastecidos com todos os tipos de bebidas alcoólicas, e o uso social é o primeiro degrau na escalada da drogadicção. O uso social do álcool e da nicotina estão cada vez mais disseminados, pois são drogas lícitas, permissivas. O índice de usuários dessas drogas, hoje, é maior do que da cocaína. A escalada da dependência, começa com o uso experimental. Primeiro bebe por curiosidade, não tem padrão de uso. Depois, o uso social, só nos finais de semana, esporadicamente. Depois passa para o uso habitual, quando escolhe pessoas e lugares ligados à droga, não indo a festa, por exemplo, que não tenha bebida alcoólica. Depois passa a ser uso abusivo, por compulsão, pela busca ao prazer que a droga trás. Nessa fase inicia-se a perda do controle, dificilmente conseguirá parar. Até que por fim chega à dependência química.

De início a droga é prazerosa, e o usuário passará a vida inteira tentando resgatar o prazer inicial, mas não vai consegui-lo nunca mais. O uso daí pra frente será única e exclusivamente destrutivo. Vivemos na era do imediatismo. O crescimento da tecnologia, nos remete a uma sensação de que temos que ter tudo aqui e agora. por fax, por email, via internet. O prazer também "tem que ser" assim: imediato. Se diante de alguma dificuldade o "mais prático" é fugir da realidade, a saída é se render às drogas, onde o prazer é imediato. Ocorre que as consequências do uso das drogas, nem sempre tão imediatas quanto o prazer que elas trazem. Mas é certo que virão e só trarão o oposto dessa tão sonhada sensação prazerosa. A falta de limite tem sua parcela de responsabilidade nesse desejo desenfreado da busca pelo prazer. Muitos pais confundem autoritarismo com imposição de limites. Porém o limite na educação dos filhos é de suma importância. Não precisa ser autoritário, precisa se estabelecer regras, limites.

Estabelece-los implica tempo, desgaste emocional, mas é um preço a ser pago que com certeza trará recompensas. O papel do filho é fazer exigências aos pais e o papel dos pais é impor limites à essas exigências. A falta de limites o fará querer sempre mais e mais. E quanto mais prazer tiver com as drogas, mais prazer irá querer ter. O fim será fatalmente a overdose. Dizer não a um filho, o ensinará a dizer também não, amanhã, para as drogas..
Mudanças bruscas de comportamento: se afastam dos amigos "caretas" (que não se drogam) e das atividades que exercia.

É fato que as drogas atingem qualquer pessoa de qualquer credo, raça, cor, sexo e idade. Mas ela só alcança você, se você deixar ou quiser que isso aconteça. Nunca se considere imune à elas. Nunca duvide dos poderes que elas possuem. Amar a vida não é ser careta.
Fonte: Revista de Psicologia - Catharsis

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes