quinta-feira, 14 de março de 2013

REFLEXÃO DIÁRIA - 14 DE MARÇO


REFLEXÃO DIÁRIA - 14 DE MARÇO


A PEDRA ANGULAR

Ele é o Pai e nós somos os Seus filhos. Na maioria das vezes, as boas idéias são simples, e este conceito passou a ser a pedra angular do novo arco do triunfo, através do qual passamos à liberdade.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, p. 83


A pedra angular é a peça cunhada na parte mais alta de um arco que prende as outras peças no lugar. As "outras peças" são os Passos Um, Dois e Quatro até o Décimo Segundo.
Neste sentido isto soa como se o Terceiro Passo, fosse o passo mais importante, que os outros onze dependem do Terceiro para suporte. Na realidade porém, o Terceiro Passo é apenas um dos doze. Ele é a pedra angular, mas sem as outras onze pedras para construir a base e os lados, com ou sem a pedra angular, simplesmente não haverá arco. Através do trabalho diário de todos os Doze Passos, encontro este arco do triunfo esperando que eu passe através dele para outro dia de liberdade.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Quais os riscos do lança-perfume?

1)Quais os riscos do lança-perfume?

O lança-perfume é uma mistura de eter, clorofórmio, cloreto de etila (cloretila) e essência perfumada, embalada de forma líquida e pressurizada. Seu uso era praticamente restrito ao Carnaval, durante o qual as pessoas brincavam de esguichá-lo nos outros, provocando uma sensação de "geladinho".

Com o tempo, passou-se a utilizar o lança-perfume para inalar, geralmente embebido em um lenço, aspirando-o pela boca ou pelo nariz para obter uma certa euforia, excitação ou alucinação.
O efeito esperado de euforia, no entanto, geralmente dá lugar a uma fase de depressão do cérebro, na qual a pessoa passa a ficar desorientada, confusa e pode perder o autocontrole e os reflexos e entrar em processos alucinatórios. Os riscos nesse período referem-se à possibilidade da pessoa adotar comportamentos arriscados e indesejados e, sobretudo, à evolução para a perda de consciência, queda de pressão, surtos de convulsão, podendo levar à entrada em coma e à morte.

Embora os efeitos do uso de uma substância psicotrópica, como o lança-perfume, dependam sempre da sensibilidade da pessoa, da dose consumida, e da circunstância em que o faz, os inalantes e os solventes, quando aspirados, apresentam, mesmo num uso eventual, um sério risco de provocar uma parada cardíaca, pois atuam diretamente no cérebro e sobrecarregam o coração.
O uso crônico de solventes e inalantes pode levar à destruição de neurônios causando lesões irreversíveis no cérebro. Além disso, a aspiração repetida pode levar as pessoas a apresentarem-se apáticas, com dificuldade de concentração e com déficit de memória.

Devido ao uso abusivo do lança-perfume e aos efeitos bastante arriscados que provoca, ele foi proibido no Brasil a partir da década de 60. Hoje sua produção, comercialização e consumo são ilegais. Este fator acarreta um risco a mais, pois com a falta de controle, o produto pode conter substâncias desconhecidas e causar maiores danos à saúde do usuário.
Fonte:Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Problemas com a família antecedem o uso de drogas...

Problemas com a família antecedem o uso de drogas por crianças e adolescentes, diz pesquisadora  

Com as relações com a família conturbadas, espaço da rua acaba se tornando mais atrativo

Os problemas com a família antecedem o uso de drogas por crianças e adolescentes, a conclusão é de Ana Regina Noto, professora do Departamento de Psicobiologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e coordenadora do Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua, um estudo feito no ano de 2004, em 27 capitais.

Segundo Ana Regina, existem nas ruas crianças e adolescentes que trabalham, não se envolvem com drogas e têm consciência que elas causam problemas, pois têm uma base familiar que lhe serviu de exemplo.

— Temos o grupo de adolescentes que estão nas ruas, trabalhando, e que pegam esse dinheirinho e levam para suas casas e ajudam no sustento das famílias. Esses adolescentes estão usando o espaço das ruas, mas não se envolvem com o crack porque tiveram gerações anteriores que lhes serviram de exemplo. E eles sabem que se se envolverem com o crack, isso vai afetar o rendimento e o trabalho deles. Em geral, têm uma história de escola, alguns frequentam a escola, têm vínculos de família um pouco mais preservados. Já o menino que está na rua porque não teve mais condições de ficar com a família é o menino de rua.
Para a coordenadora, quando essas crianças e adolescentes passam a viver nas ruas, geralmente isso é resultado de sérios problemas na família. Durante o estudo que coordenou em todo o País, ela disse ter constatado que muitas vezes eles tentam voltar para o ambiente familiar.

— Eles estão bem na rua? Não. Eles tentam voltar constantemente para casa. Mas o que ocorre é que eles voltam para casa esperando por uma família diferente. Mas eles vão encontrar exatamente aquela família com quem um dia tiveram dificuldade de convivência. E aí acabam voltando para a rua.

De acordo com Ana Regina, elas então começam a viver nas ruas, de fato, e ficam mais vulneráveis ao uso de drogas, entre elas, o crack.

— A maior parte dessas histórias é muito triste, de relações com a família muito complicadas. Há desde os meninos cujos pais morreram, e ninguém quis ficar com eles, até aqueles que ficaram com a mãe, que assumiu outro relacionamento, e que não os aceita; e têm aqueles cujas famílias não conseguem dar conta por doenças relacionadas à saúde mental ou de violência. São histórias que variam bastante, mas o que têm em comum são casos severos de que a família não deu conta de cuidar dessas crianças ou adolescentes.

Com as relações com a família conturbadas, o espaço da rua acaba se tornando mais atrativo para a criança e o adolescente do que a própria, ressaltou a pesquisadora.

— Na casa falta comida, afeto, segurança e uma série de carências. Então ele vai buscar, na rua, um espaço de convivência com outras crianças e adolescentes que estão em situação parecida, o que não tem em casa. Lá ele não apanha e é acolhido pelo grupo [...] O menino de rua tem perspectivas mais limitadas, uma outra perspectiva de rua e, portanto, ele tem menos motivos para não usar [drogas]. E a rua convida para o uso.

Na avaliação da pesquisadora, um tratamento para essas crianças e adolescentes só teria sucesso se for acompanhado por um resgate de sua cidadania.

— Como tratar o crack se você não oferecer alguma coisa além? A base do problema desse menino não é o crack, são os vínculos com a família, com a escola. Não adianta um tratamento focado no crack. Deve-se fazer um trabalho que envolva a família ou que dê condições para ele se desenvolver.


Autor:OBID Fonte: R7 Site: antidrogas.com



Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes


Só por hoje 14-03...

Meditação do Dia

Quinta, 14 de Março de 2013


Relações
"Os nossos inventários também costumam incluir as relações." Texto Básico, p. 34

Que afirmação tão aquém da verdade! Em especial quando já temos algum tempo limpo, os inventários podem focar exclusivamente nas nossas relações com os outros. As nossas vidas têm sido preenchidas com relações com companheiros, amigos, familiares, colegas, e outros com quem mantemos contacto. Um olhar sobre estas relações pode dizer-nos muito acerca da essência do nosso carácter. Os nossos inventários costumam catalogar os ressentimentos que surgem das nossas interacções diárias com outros. Procuramos ver o nosso papel nessas fricções. Estaremos a colocar expectativas irreais nas outras pessoas? Será que impomos os nossos próprios padrões aos outros? Será que, por vezes, não somos mais do que intolerantes? Muitas vezes é só escrevendo o nosso inventário que nos livramos de alguma da pressão causada por uma relação problemática. Mas temos de partilhar também esse inventário com outro ser humano. Assim iremos ganhar alguma perspectiva necessária sobre o papel que desempenhámos no problema e como poderemos trabalhar em busca de uma solução. O inventário é um instrumento que nos permite melhorar as nossas relações. Aprendemos que hoje, com a ajuda de um inventário, podemos começar a desfrutar as nossas relações com os outros.

Só por hoje: Vou inventariar o papel que desempenho nas minhas relações. Vou procurar desempenhar um papel mais rico e mais responsável nessas relações.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quarta-feira, 13 de março de 2013

Vício a cocaína pode estar ligado ao formato do cérebro

Vício a cocaína pode estar ligado ao formato do cérebro 

Por que algumas pessoas podem usar cocaína sem ficarem viciadas? Um novo estudo sugere que a resposta pode estar no formato dos seus cérebros.

Usuários esporádicos de cocaína tendem a ter um lobo frontal --região associada ao autocontrole-- maior do que os dependentes, segundo o estudo publicado na revista "Biological Psychiatry".

Os cientistas, da Universidade de Cambridge, reuniram tomografias cerebrais e testes de personalidade de pessoas que haviam usado cocaína durante anos -algumas dependentes e outras não.

Embora os não dependentes demonstrassem tendência a comportamentos de risco, o maior volume de matéria cinzenta parecia lhes ajudar a resistir à dependência, exercendo mais o autocontrole. "Eles podiam pegar ou largar", disse Karen Ersche, que conduziu o estudo.

Os pesquisadores acreditam que a diferença no formato cerebral antecede o uso de drogas, em vez de resultar dele.
Ersche disse que as descobertas reforçam a ideia, popular entre especialistas, de que a dependência tem mais a ver com a constituição biológica do que com o caráter.

"Não é a abordagem do basta dizer não, se não mais dia ou menos dia você vai ficar viciado", disse. "A forma como as drogas funcionam e o quanto você está sob risco depende de que tipo de pessoa você é e que tipo de cérebro você tem."

Autor:OBID Fonte: Folha de SP


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Frases para seu dia!!!!

Diante de uma situação que você se sentir incapaz de resolver, não invente desculpas para aliviar sua frustração. Busque novas soluções.

... Falar é fácil, fazer é que é difícil... mas não impossível!
Existe sempre uma saída para todo problema, basta que você acredite e persevere.

... "Tenha bons pensamentos, escolha bons amigos, faça coisas boas, já que você vai ser você para sempre!"
... "Um simples amigo nunca o viu chorar. Um verdadeiro amigo tem seus ombros encharcados por tuas lágrimas."
... "O verdadeiro amigo é aquele que aplaude o nosso sucesso e torce pela nossa vitória. Entretanto, ele também participa das nossas derrotas e está ao nosso lado nos apoiando nos momentos difíceis."(Iran Ibrahin Jacob)
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Drogas são tema do projeto PET-Saúde

Drogas são tema do projeto PET-Saúde 

Faculdade de Ciências Médicas
Alunos do primeiro ano dos cursos de medicina, enfermagem e fonoaudiologia inscritos no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) passam a acompanhar, durante um ano, uma vez por semana, usuários de drogas lícitas e ilícitas atendidos em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Campinas.

O PET-Saúde tem como fio condutor a integração ensino-serviço-comunidade.

A atividade de integração entre os cursos da FCM e o Sistema Único de Saúde (SUS) de Campinas aconteceu na manhã desta quinta-feira (7) no auditório da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e foi acompanhada pelos coordenadores dos três cursos e autoridades presentes na solenidade de abertura.

“Essa parceria já acontece há vários anos e serve para trocar experiência entre alunos, docentes e a rede de trabalhadores da saúde. A responsabilidade é dos dois lados. O maior objetivo é atender a população com qualidade, eficiência no sistema público e universal de saúde”, disse Edson Martins da Silveira, chefe de gabinete da secretaria de Saúde de Campinas, representando o secretário de Saúde de Campinas, Carmino de Souza.

A diretora-associada da FCM, Rosa Inês Costa Pereira, disse que a Unicamp é o berço do Sistema Único de Saúde (SUS) e partiu para assumir esse compromisso de inserir os alunos do primeiro ano dentro das UBS. Segundo Rosa Inês, nada melhor do que eles vivenciarem desde cedo as necessidades da população e trazerem para a Universidade os resultados obtidos.

“O tema deste ano é magnífico e permite uma integração muito grande entre os cursos. A população vai sair lucrando com os resultados que vocês irão produzir. Apliquem o que aprenderem ao longo de toda a formação de vocês”, disse a diretoria-associada da FCM.

O PET- Saúde é uma parceria entre a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) e Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde; a Secretaria de Educação Superior (SESu), do Ministério da Educação e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD/GSI/PR).

A coordenação do PET-Saúde na Unicamp é a professora Renata Azevedo, do Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Pela Secretaria de Saúde de Campinas, a coordenação está a cargo de Aloíde Ladeia Guimarães, do Centro de Educação dos Trabalhadores da Saúde.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas) '

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes