REFLEXÃO DIÁRIA 22 DE ABRIL
SOLO NOVO... RAÍZES NOVAS
Tenho excelentes razões para saber como os momentos de percepção podem construir uma vida inteira de serenidade espiritual. As raízes da realidade, suplantando as ervas daninhas neuróticas, vão promover uma base firme, apesar do furacão das forças que nos destruiriam ou que poderíamos utilizar para destruirmos a nós mesmos.
NA OPINIÃO DE BILL, p. 173.
Vim para A.A. verde - um arbusto trêmulo com as raízes expostas. Foi por sobrevivência, mas foi um começo. Estiquei-me, desenvolvi-me, retorci-me, mas com a ajuda dos outros, e no seu devido tempo meu espírito brotou de suas raízes. Estava livre. Eu agia, murchava, refletia, rezava, reagia e, iluminado repentinamente voltei a entender. Das minhas raízes os braços do espírito se alongavam em rebentos, fortes e verdes se extendendo em direção ao céu.
Aqui na terra, Deus, incondicionalmente, continua o legado do amor maior.
Minha vida em A.A. colocou-me "sobre um novo terreno... onde se agarravam fortemente minhas raízes". (Alcoólicos Anônimos, p. 35)
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Frases para seu dia!!!!
... "Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente. "(William Shakespeare)
... "Se compreendêssemos, nunca mais poderíamos julgar."(André Malraux)
... "As feridas da alma são curadas com carinho, atenção e paz."(Machado de Assis)
... "O melhor modo de encontrar a si mesmo é se perder servindo aos outros."(Mahatma Gandhi)
... "Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma."(Albert Schweitzer)
Força, fé e esperança,
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
Mulheres têm mais dificuldade para se tratar contra drogas, diz pesquisa
Mulheres têm mais dificuldade para se tratar contra drogas, diz pesquisa
G1
Estudo foi desenvolvido por pesquisadora da USP de Ribeirão Preto (SP).
Usuárias disseram se sentir envergonhadas ao procurar tratamento.
Pesquisa desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto revela que mulheres usuárias de cocaína e crack têm mais dificuldade para procurar tratamento contra o vício. A tese de doutorado da enfermeira psiquiátrica Josélia Carneiro Domingos foi realizada com 95 dependentes químicos atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) de Ribeirão Preto - 42 de cocaína e 53 de crack. Entre as usuárias de cocaína, 71,4% procuraram tratamento por iniciativa própria. No caso das viciadas em crack, o índice diminiu, com 62% de procura voluntária.
"A mulher sofre um estigma social muito grande. O que a leva a buscar tratamento pode ser um situação de busca de vínculo perdido com os filhos ou pais, por exemplo. Muitas delas relataram que tinham vergonha por estar fazendo tratamento em local específico para dependentes químicos. Isso às vezes as constrangia", afirma Josélia.
O psicólogo do Caps-AD, Eber de Matos, explica que a resistência pela procura do tratamento deve-se à forma como a sociedade reage diante da mulher usuária de drogas. "A sociedade parece tolerar mais homens que bebam muito, que usem muitas drogas. Isso cria um problema para as mulheres, porque elas se envergonham mais desse uso do que o homem. Elas deixam de procurar ajuda porque supoem que serão estigmatizadas", diz.
Pensando no auxílio às mulheres dependentes, o Caps-AD criou há cinco anos espaços de tratamento destinados exclusivamente ao público feminino, como salas de discussão e oficinas. "As mulheres que chegavam ao Caps começavam a conversar entre si e passaram a se sentir mais acolhidas e mais à vontade para falar sobre família, filhos e o próprio problema da dependência", afirma Matos. Segundo o psicólogo, após a criação dos espaços, o número de mulheres que procura pelo serviço aumentou em cinco vezes.
Faixa etária
Além do direcionamento às mulheres dependentes, a pesquisa revelou que, entre os entrevistados, a incidência maior de crack está em pessoas entre 30 a 49 anos de idade. Já a cocaína atinge os mais jovens, na faixa etária entre 18 e 29 anos. Na maioria das vezes, segundo a pesquisa, os usuários sofrem com a falta de apoio da família para buscar tratamento.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
G1
Estudo foi desenvolvido por pesquisadora da USP de Ribeirão Preto (SP).
Usuárias disseram se sentir envergonhadas ao procurar tratamento.
Pesquisa desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto revela que mulheres usuárias de cocaína e crack têm mais dificuldade para procurar tratamento contra o vício. A tese de doutorado da enfermeira psiquiátrica Josélia Carneiro Domingos foi realizada com 95 dependentes químicos atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) de Ribeirão Preto - 42 de cocaína e 53 de crack. Entre as usuárias de cocaína, 71,4% procuraram tratamento por iniciativa própria. No caso das viciadas em crack, o índice diminiu, com 62% de procura voluntária.
"A mulher sofre um estigma social muito grande. O que a leva a buscar tratamento pode ser um situação de busca de vínculo perdido com os filhos ou pais, por exemplo. Muitas delas relataram que tinham vergonha por estar fazendo tratamento em local específico para dependentes químicos. Isso às vezes as constrangia", afirma Josélia.
O psicólogo do Caps-AD, Eber de Matos, explica que a resistência pela procura do tratamento deve-se à forma como a sociedade reage diante da mulher usuária de drogas. "A sociedade parece tolerar mais homens que bebam muito, que usem muitas drogas. Isso cria um problema para as mulheres, porque elas se envergonham mais desse uso do que o homem. Elas deixam de procurar ajuda porque supoem que serão estigmatizadas", diz.
Pensando no auxílio às mulheres dependentes, o Caps-AD criou há cinco anos espaços de tratamento destinados exclusivamente ao público feminino, como salas de discussão e oficinas. "As mulheres que chegavam ao Caps começavam a conversar entre si e passaram a se sentir mais acolhidas e mais à vontade para falar sobre família, filhos e o próprio problema da dependência", afirma Matos. Segundo o psicólogo, após a criação dos espaços, o número de mulheres que procura pelo serviço aumentou em cinco vezes.
Faixa etária
Além do direcionamento às mulheres dependentes, a pesquisa revelou que, entre os entrevistados, a incidência maior de crack está em pessoas entre 30 a 49 anos de idade. Já a cocaína atinge os mais jovens, na faixa etária entre 18 e 29 anos. Na maioria das vezes, segundo a pesquisa, os usuários sofrem com a falta de apoio da família para buscar tratamento.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
só por hoje 22-04...
Meditação do Dia
Segunda, 22 de Abril de 2013
Seguir o caminho aberto
"Este é o nosso caminho para um crescimento espiritual." Texto Básico, p. 42
Quando chegámos à nossa primeira reunião de NA, para muitos de nós parecia o fim do caminho. Não íamos mais poder usar. Estávamos espiritualmente falidos. A maioria de nós estava totalmente isolada, e não achava que valesse muito a pena viver. O que não sabíamos era que, ao iniciarmos o nosso programa de recuperação, estávamos a entrar por um caminho de possibilidades ilimitadas. No início não usar era suficientemente difícil. Mas à medida que víamos outros adictos trabalhar os passos e aplicar esses princípios nas suas vidas, começámos a ver que a recuperação era mais do que apenas não usar. As vidas dos nossos amigos de NA tinham mudado. Eles tinham uma relação com o Deus da sua concepção. Eram membros responsáveis da irmandade e da sociedade. Tinham um motivo para viver. Começámos a acreditar que essas coisas estavam também ao nosso alcance. Ao prosseguirmos na nossa caminhada em recuperação, podemos deixar-nos desviar pela complacência, pela intolerância ou pela desonestidade. Quando isso acontece, precisamos de reconhecer rapidamente os sinais e regressar ao nosso caminho - o caminho aberto em direcção à liberdade e ao crescimento.
Só por hoje: Continuo a desenvolver as minhas capacidades espirituais, sociais, e de vivência, ao aplicar os princípios do meu programa. Posso ir tão longe quanto eu quiser no caminho aberto da recuperação.
Só por hoje: Continuo a desenvolver as minhas capacidades espirituais, sociais, e de vivência, ao aplicar os princípios do meu programa. Posso ir tão longe quanto eu quiser no caminho aberto da recuperação.
domingo, 21 de abril de 2013
REFLEXÃO DIÁRIA - 21 DE ABRIL
REFLEXÃO DIÁRIA - 21 DE ABRIL
CULTIVANDO A FÉ
Não penso que podemos fazer alguma coisa muito bem neste mundo, a não ser que nós a pratiquemos. E não acredito que nós façamos bem o programa de A.A. a não ser que pratiquemos.
Devemos praticar... adquirir o espírito de serviço. Devemos tentar adquirir alguma fé, o que não é fácil fazer, especialmente para a pessoa que tem sido sempre muito materialista, seguindo o modelo da sociedade atual. Porém, penso que a fé pode ser, mesmo que lentamente adquirida; ela precisa ser cultivada.
Não foi fácil para mim e, suponho que é difícil para qualquer um...
DR. BOB E OS BONS VETERANOS, p. 307, 308
Muitas vezes o medo é a força que me impede de adquirir e cultivar o poder da fé. O medo bloqueia minha apreciação de beleza, tolerância, perdão, serviço e serenidade.
Lave sua vidraça...
Lave sua vidraça...
Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranqüilo.
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! - Está precisando de um sabão novo.
Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um tempo a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido: - Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, Será que outra vizinha ensinou??? Porque eu não fiz nada. O marido calmamente respondeu: - Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela! E assim é.
Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e limitações. Olhe antes de tudo, para sua própria casa, para dentro de você mesmo.
"Só assim poderemos ter noção do real valor de nossos amigos. Lave sua vidraça. Abra sua janela".
Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! - Está precisando de um sabão novo.
Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! O marido observou calado.
Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:
- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas! E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal. Passado um tempo a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido: - Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, Será que outra vizinha ensinou??? Porque eu não fiz nada. O marido calmamente respondeu: - Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela! E assim é.
Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos.
Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e limitações. Olhe antes de tudo, para sua própria casa, para dentro de você mesmo.
"Só assim poderemos ter noção do real valor de nossos amigos. Lave sua vidraça. Abra sua janela".
Prevenção às drogas na escola, é possível!
Prevenção às drogas na escola, é possível!
A Tribuna
O termo droga está associado a algo ruim, a substâncias proibidas. Segundo a OMS, droga é qualquer substância não produzida pelo organismo, que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.
Os efeitos “prazerosos” das drogas, nem sempre ocorrem sozinhos, pois uma série de efeitos colaterais também são produzidos.
A partir de 1988, o Brasil iniciou a construção de políticas específicas, estabelecendo fundamentos, objetivos, diretrizes e estratégias para serem conduzidas de forma planejada e articulada, buscando a redução e demanda e da oferta de drogas.
Com essa preocupação, o governo federal, através da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), do Ministério da Justiça, da Secretaria de Educação Básica (SEB), do Ministério da Educação e Cultura (MEC), reconhecendo a escola como um espaço privilegiado para ações preventivas contra o uso indevido de drogas, promoveu no ano de 2012, um Curso de Capacitação do Uso Indevido de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, que é parte integrante do Programa “Crack, é possível vencer” e que tem por objetivo, preparar os profissionais para a realização de ações preventivas na escola, além de outros comportamentos de risco e atuando como agente de prevenção.
Nessa perspectiva, a escola é uma instituição social, que exerce um papel importante no processo educativo, orientada por programas e estruturas formais de ensino.
A palavra educar origina-se do latim educatio, significa instrução, ação de criar, de alimentar.
O termo prevenir, tem o significado de preparar, chegar antes, impedir que aconteça. Assim a prevenção exige uma ação antecipada e intervenções orientadas, a fim de evitar o surgimento ou progressão de doenças específicas.
Vale ressaltar que, a proposta para a escola, não é o combate às drogas e sim contra os fatores de riscos que colocam os alunos em vulnerabilidade ao uso de drogas, pois a extensão e gravidade sobre este problema, mostra que é preciso encontrar formas de tratar a questão com toda a sociedade.
Além da escola e família buscarem ações preventivas e educativas, esperamos também posturas políticas de fatores de risco do contexto em que inserem a família e a escola, que são a miséria, a desumanização do ser humano, falta de emprego, moradia e falta de qualidade nos programas de promoção à saúde.
Com políticas efetivas e com ações de qualidades integradas à prevenção ao uso de drogas, é possível a escola não se sentir sozinha e com tamanha responsabilidade, contando com a colaboração dos programas e projetos voltados às crianças, jovens e adultos.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
A Tribuna
O termo droga está associado a algo ruim, a substâncias proibidas. Segundo a OMS, droga é qualquer substância não produzida pelo organismo, que tem a propriedade de atuar sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.
Os efeitos “prazerosos” das drogas, nem sempre ocorrem sozinhos, pois uma série de efeitos colaterais também são produzidos.
A partir de 1988, o Brasil iniciou a construção de políticas específicas, estabelecendo fundamentos, objetivos, diretrizes e estratégias para serem conduzidas de forma planejada e articulada, buscando a redução e demanda e da oferta de drogas.
Com essa preocupação, o governo federal, através da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), do Ministério da Justiça, da Secretaria de Educação Básica (SEB), do Ministério da Educação e Cultura (MEC), reconhecendo a escola como um espaço privilegiado para ações preventivas contra o uso indevido de drogas, promoveu no ano de 2012, um Curso de Capacitação do Uso Indevido de Drogas para Educadores de Escolas Públicas, que é parte integrante do Programa “Crack, é possível vencer” e que tem por objetivo, preparar os profissionais para a realização de ações preventivas na escola, além de outros comportamentos de risco e atuando como agente de prevenção.
Nessa perspectiva, a escola é uma instituição social, que exerce um papel importante no processo educativo, orientada por programas e estruturas formais de ensino.
A palavra educar origina-se do latim educatio, significa instrução, ação de criar, de alimentar.
O termo prevenir, tem o significado de preparar, chegar antes, impedir que aconteça. Assim a prevenção exige uma ação antecipada e intervenções orientadas, a fim de evitar o surgimento ou progressão de doenças específicas.
Vale ressaltar que, a proposta para a escola, não é o combate às drogas e sim contra os fatores de riscos que colocam os alunos em vulnerabilidade ao uso de drogas, pois a extensão e gravidade sobre este problema, mostra que é preciso encontrar formas de tratar a questão com toda a sociedade.
Além da escola e família buscarem ações preventivas e educativas, esperamos também posturas políticas de fatores de risco do contexto em que inserem a família e a escola, que são a miséria, a desumanização do ser humano, falta de emprego, moradia e falta de qualidade nos programas de promoção à saúde.
Com políticas efetivas e com ações de qualidades integradas à prevenção ao uso de drogas, é possível a escola não se sentir sozinha e com tamanha responsabilidade, contando com a colaboração dos programas e projetos voltados às crianças, jovens e adultos.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
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