quinta-feira, 25 de abril de 2013

REFLEXÃO DIÁRIA - 25 DE ABRIL

REFLEXÃO DIÁRIA - 25 DE ABRIL


ENTRANDO NUMA NOVA DIMENSÃO

Nos últimos estágios de nosso alcoolismo ativo, a vontade de resistir já não existe. Portanto, quando admitimos a derrota total e quando nos tornamos inteiramente dispostos a tentar os princípios de A.A., nossa obsessão desaparece e entramos numa nova dimensão - a liberdade sob a vontade de Deus, como nós O concebemos.
NA OPINIÃO DE BILL, p. 283


Sou feliz por estar entre aqueles que tiveram esta impressionante transformação de suas vidas. Quando entrei pelas portas de A.A., sozinho e desesperado, estava vencido e disposto a acreditar em qualquer coisa que ouvisse. Uma das coisas que ouvi foi: "Esta pode ser sua última ressaca, ou você pode continuar dando voltas e mais voltas".
O homem que disse isto estava muito melhor do que eu, obviamente. Gostei da idéia de admitir minha derrota e, desde então estou sempre livre! Meu coração ouviu o que minha mente não podia ouvir: "Ser impotente perante o álcool não é muito". Estou livre e sou grato!

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Tratamento para indivíduos com abuso ou dependência de cocaína e crack


A dependência de cocaína é um transtorno passível de tratamento, ao contrário do que muitas pessoas pensam. Porém é certo que nenhum modelo de tratamento pode ser considerado eficaz para todos os pacientes. Indivíduos que desenvolvem Dependência de cocaína possuem diferentes características e necessidades. Estudos apontam uma boa relação custo-benefício do tratamento; o resultado mais comum dos diversos tratamentos é a redução do consumo nos anos posteriores, bem como a diminuição das atividades ilegais e do comportamentos criminal do dependente. O tratamento, porém, necessita ser entendido como um processo contínuo, assim como modelos médicos utilizados em doenças crônicas, tal qual Diabetes e hipertensão arterial.

Nem todos os usuários necessitam de tratamento; muitos interrompem definitivamente o consumo após o surgimento dos primeiros prejuízos. Outros, todavia, continuam a usar a cocaína apesar das conseqüências evidentes que passam a apresentar. A necessidade do tratamento é muitas vezes determinada pelo envolvimento obsessivo do sujeito com a droga que passa a prejudicar os demais aspectos de sua vida.

O processo terapêutico inicia com medidas para trazer o paciente para os serviços de assistência. O dependente não procura tratamento por achar que está usando droga demasiadamente, mas sempre frente a "situações de crise", geralmente envolvendo trabalho, família, situação financeira, problemas legais, emergências médicas e rompimento de relacionamento afetivo. Uma forma de promover o acesso do indivíduo a tratamento é interromper a "FACILITAÇÃO" familiar, conforme discutido no capítulo anterior. No momento do ingresso ao tratamento, quase sempre o paciente tem a ilusão de poder retornar ao uso controlado da cocaína ("dar um tempo"). Esta ocorrência é impossível, pois uma vez cruzada a linha invisível da dependência, a capacidade de retorno a consumo ocasional ou controlado é definitivamente perdida (Washton, 1991). Muitas vezes o paciente demora meses ou anos, com inúmeras recaídas e aumento dos prejuízos, até que se conscientize deste fato.

Qualquer modelo de tratamento para a dependência da cocaína deve incluir alguns aspectos básicos, fundamentais para a obtenção de resultados positivos. A abstinência deve ser não somente da cocaína, mas de todas as drogas de abuso, primeiro e principal objetivo do processo terapêutico. Tanto o álcool como outras drogas deflagram "fissuras", mesmo meses (ou anos) após a interrupção da cocaína; como citado acima, o consumo tem um efeito desinibitório sobre o consumo de outras drogas (reduz a capacidade de evitar o consumo), aumentando ainda a impulsividade do paciente.

Aspectos psico-educacionais, tanto sobre a cocaína, álcool e outras drogas, como sobre a própria dependência devem sempre ser incluídos em qualquer modalidade terapêutica empregada. Este componente auxilia o paciente a compreender e aceitar a própria dependência. Deve incluir aspectos farmacológicos, princípios básicos da doença, sinais de recaída e formas de preveni-las, as conseqüências bio-psicossociais da dependência, aspectos familiares, capacitação e co-dependência (p.ex. cônjuge do dependente). O envolvimento familiar é fundamental. Outras medidas que costumam ser incluídas no processo são terapia individual e familiar, participação de grupos de auto-ajuda, busca de atividades alternativas ao consumo de substâncias psicoativas, cuidados médicos, nutricionais e dentários, análises toxicológicas, intervenção farmacológica prescrita por profissional afeito às características da dependência e tratamento em regime de internação (hospitalar e comunidades terapêuticas). Quanto mais abrangente e completo o programa terapêutico, maior a chance de recuperação.

A internação do dependente, ao contrário do que se acreditava antigamente, não é solução para todos os pacientes. Ao contrário, os estudos científicos realizados nas últimas décadas não comprovam nenhuma vantagem de um método hospitalar em relação a ambulatório para toda a população de dependentes que buscam, ou são levados para o tratamento. Pelo contrário, a internação é melhor entendida como um método de promoção de abstinência, apenas uma parte da recuperação do indivíduo, devendo SEMPRE ser associada a seguimento ambulatorial posterior. O tratamento em ambulatório, de fato apresenta algumas vantagens sobre a internação, por ser menos custoso (possibilita ao serviço o tratamento de um maior número de dependentes), causar menor interrupção na vida do indivíduo (muito dependentes que procuram tratamento, por exemplo, continuam a manter atividades sociais e ocupacionais importantes, auxiliando na manutenção de toda sua família). A internação carrega também um estigma social importante, que é delegado ao indivíduo.
Fonte:http://adroga.casadia.org/drogas/cocaina-crack/tratamento-individuos-abuso-dependencia-cocaina-crack.htm

Força, fé e esperança,

Clayton Bernardes

Concurso com o tema ´Drogas e Direitos Humanos`

Concurso com o tema ´Drogas e Direitos Humanos` 

InfoNet
Até o dia 10 de maio estão abertas as inscrições para o XII Concurso Nacional de Monografia, realizado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), do Ministério da Justiça (MJ), e o Centro de Integração Empresa/Escola (CIEE).

Com o tema “Drogas e Direitos Humanos”, a seleção é voltada para estudantes universitários matriculados em cursos de graduação das instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo Ministério da Educação.

Com o objetivo de promover o envolvimento da comunidade acadêmica, em especial os alunos de graduação, em ações relacionadas à prevenção do uso de drogas, o concurso premiará os três melhores trabalhos em nível nacional. Os prêmios no valor de R$ 6 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil serão destinados, respectivamente, ao 1º, 2º e 3º colocado. Todos os trabalhos vencedores também receberão certificados. A avaliação das monografias será feita por uma comissão julgadora constituída por profissionais de diversos órgãos e entidades públicas ou privadas, sem ônus, designados pela SENAD e pelo CIEE.

A inscrição é gratuita e só será efetivada mediante o envio do trabalho (cópias impressas e em CD ou DVD), juntamente com a ficha de inscrição e a declaração de matrícula do concorrente para o endereço da SENAD. O resultado da seleção será divulgado no prazo mínimo de 30 dias após a homologação da comissão julgadora e estarão disponíveis no portal do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID) e na página da SENAD.

Além do concurso de monografias, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas também está promovendo um concurso de cartazes, fotografias, vídeos e jingle com o tema “A Educação na Prevenção ao Uso de Drogas”. A iniciativa tem o objetivo de incentivar a participação dos diferentes níveis estudantis em atividades culturais de valorização da vida e estimular a mobilização e o engajamento da sociedade nas atividades relacionadas à prevenção do uso de drogas. As inscrições também estão abertas ate o dia 10 de maio. Os regulamentos e as fichas de inscrição dos concursos estão disponíveis nos sites e www.obid.senad.gov.br.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 25-04...

Meditação do Dia

Quinta, 25 de Abril de 2013


Abraçar a realidade
"A recuperação é hoje uma realidade para nós." Texto Básico, p. 112

A dor e a miséria eram realidades nas nossas vidas de uso. Não estávamos dispostos nem a aceitar a nossa situação, nem a modificar aquilo que era inaceitável nas nossas vidas. Tentámos fugir à dor da vida através do uso de drogas, mas esse uso apenas aumentou os nossos problemas. O nosso sentido distorcido da realidade tornou-se um pesadelo. Através da vivência do programa de Narcóticos Anónimos, aprendemos que os nossos sonhos podem substituir os nossos pesadelos. Crescemos e mudamos. Adquirimos a liberdade de escolher. Somos capazes de dar e de receber amor. Podemos partilhar honestamente sobre nós mesmos, sem exagerarmos ou minimizarmos a verdade. Aceitamos os desafios que a vida real nos oferece, enfrentando-os de uma forma madura e responsável. Embora a recuperação não nos torne imunes às realidades da vida, na Irmandade de NA podemos encontrar o apoio e o carinho genuíno de que precisamos para enfrentar essas realidades. Nunca mais precisamos de nos esconder da realidade atravez do uso de drogas porque a nossa unidade com outros adictos em recuperação dá-nos força. Hoje, o apoio, o carinho e a empatia da recuperação dão-nos uma visão clara e límpida através da qual podemos ver, experimentar e apreciar a realidade tal como ela é.

Só por hoje: Uma dádiva da minha recuperação é viver e gozar a vida tal como ela é. Hoje vou abraçar a realidade.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quarta-feira, 24 de abril de 2013

REFLEXÃO DIÁRIA - 24 DE ABRIL

REFLEXÃO DIÁRIA - 24 DE ABRIL


APRENDENDO A NOS AMAR

O alcoolismo significava solidão, embora estivéssemos cercados de pessoas que nos amavam... procuramos encontrar a segurança emocional dominando ou fazendo-nos dependentes dos outros... Ainda procuramos inutilmente obter segurança, através de alguma classe de dominação ou de dependência.
NA OPINIAO DE BILL, p. 252


Quando fiz meu inventario pessoal, descobri que tinha relacionamentos doentios com muitas pessoas na minha vida; meus amigos e minha família, por exemplo.
Eu sempre me sentia isolado e solitário. Bebia para entorpecer a dor emocional.
Foi permanecendo sóbrio, tendo um bom padrinho e praticando os Doze Passos, que fui capaz de levantar minha baixa auto-estima. Primeiro os Doze Passos me ensinaram a ser meu melhor amigo e então, quando fui capaz de amar a mim mesmo, pude alcançar e amar os outros.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Como se livrar radicalmente do vício?

Como se livrar radicalmente do vício?

Felizmente dentro do ser humano existe um poder latente capaz de extirpar de seu interior qualquer tipo de vício.
Como você já deve estar imaginando, se o vício é devido aos defeitos psicológicos o meio para eliminá-lo é a morte psicológica.

Além da dependência psicológica que o vício acarreta, um outro problema para eliminar esses vícios de drogas, álcool, fumo, etc. é a dependência química, pois o organismo do viciado ficou condicionado a trabalhar com estas substâncias.
Por isso na maioria das vezes não é possível deixar o vício imediatamente, e nestes casos o mais indicado é combinar o trabalho da morte psicológica com a redução gradual da substância do qual se é dependente.

Vejamos abaixo um exemplo que pode ser utilizado na prática:
Suponhamos que determinada pessoa esteja habituada a ingerir por dia não menos que 20 copos de bebida alcoólica.
Esta pessoa deveria se disciplinar para, durante uma semana, ingerir no máximo 19 copos de bebida por dia, e toda vez que esta pessoa sentir vontade ou sequer pensar em beber além disso, ela aplicará a morte psicológica nestes defeitos.
Na semana seguinte a pessoa passará a ingerir no máximo 18 copos de bebida por dia e, novamente, toda vez que esta pessoa sentir vontade de beber além disso aplicará a morte psicológica.
E assim continuará, semana após semana, até quando não esteja consumindo nenhuma quantidade de bebida alcoólica.
Seguindo essa disciplina a pessoa não só irá deixar de beber, como também não mais sentirá nenhuma vontade de fazê-lo.

O que se necessita é que a pessoa realmente queira mudar e passe a se dedicar a isso imediatamente e continuamente.
Dessa forma seguramente se livrará do vício, por mais forte que este seja.

Fonte:divina ciência site: doautoconhecimento.com

Ministério da Saúde libera R$ 50 milhões para construção de CAPS em todo país

Ministério da Saúde libera R$ 50 milhões para construção de CAPS em todo país 

Agência Saúde
Os serviços são essenciais no tratamento de usuários de drogas e pacientes psiquiátricos. O repasse vai possibilitar também abertura de Unidades de Acolhimento

Depois de aumentar em 25% a capacidade de atendimento dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS) com incentivos do programa “Crack, é Possível Vencer”, o Ministério da Saúde toma mais uma medida para expandir a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no Brasil. Num primeiro momento, serão repassados R$ 50 milhões para construção de Centros de Atenção Psicossocial, priorizando os serviços álcool e drogas 24 horas - e de Unidades de Acolhimento (UA).

Os gestores dos municípios interessados em construir um CAPS ou uma Unidade de Acolhimento devem acessar a portaria 615, publicada recentemente, para ter conhecimento e dar início ao processo.

O valor dos incentivos financeiros para o financiamento da construção dos CAPS e das Unidades de Acolhimento varia de acordo com cada tipo de estabelecimento, podendo ser entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. O valor pode aumentar de acordo com a demanda. Esta é a primeira vez que o Ministério da Saúde repassa recursos para construção desses serviços. Antes cabia ao município a edificação ou aluguel dos espaços, o que dificultava a expansão da rede, muitas vezes por falta de locais adequados.

“Com a medida poderemos aumentar nossos serviços nas cidades que ainda não possuem os Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de Acolhimento. Estes equipamentos são fundamentais no atendimento de pacientes psiquiátricos e usuários de drogas, como o crack”, destaca o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os benefícios também são válidos para as cidades que já possuem CAPS e Unidades de Acolhimento. “O prefeito, que, por exemplo, aluga um espaço e deseja um local melhor pode solicitar esse recurso. Entretanto, só poderá desativar o serviço atual quando o novo estiver pronto”, diz o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.

ATENDIMENTOS – Com os R$ 50 milhões, o Ministério da Saúde poderia construir 65 Centros de Atenção Psicossocial ou 100 Unidades de Acolhimento. No caso dos CAPS o aumento previsto é de 38,8 milhões procedimentos/ano para aproximadamente 40,5 milhões.
Já nas unidades, a expansão dos recursos pode refletir em aproximadamente 1,2 mil leitos novos, se a verba for aplicada no crescimento deste serviço. “A ampliação dos serviços depende dos Estados e Municípios apresentarem projetos ao Ministério da Saúde”, reafirma Magalhães.

REDE – Os 1.891 CAPS existentes têm objetivo de oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. Possuem valor estratégico para a Reforma Psiquiátrica entre todos os dispositivos de atenção à saúde mental.

Com a criação desses centros, possibilita-se a organização de uma rede substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país. Os centros são serviços de saúde municipais, abertos, comunitários que oferecem atendimento diário.

Já 60 as Unidades de Acolhimento existentes foram instituídas para oferecer atendimento voluntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e proteção em rede.

Essas unidades possuem caráter residencial transitório e funcionam 24 horas (durante toda semana) de forma articulada com o Centro de Atenção Psicossocial mais próximo. E devem garantir os direitos de moradia, educação e convivência familiar e social.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes