quarta-feira, 1 de maio de 2013

Vitamina E acelera recuperação de ex-fumante

Vitamina E acelera recuperação de ex-fumante                                                                                           

Ingerir uma forma específica de suplemento de vitamina E pode acelerar a recuperação do indivíduo que para de fumar. Em um pequeno estudo, a melhora na função dos vasos sanguíneos associada à adição de vitamina E, potencialmente, se traduz numa redução em 19% do risco de doença cardiovascular.

Fumantes participaram do estudo, interrompendo a dependência por uma semana. Depois deste período, os participantes tiveram um aumento da função vascular em média em 2,8%. Aqueles que pararam de fumar e também tomaram um suplemento de vitamina E sob a forma de gama-tocoferol mostraram um acréscimo de 1,5% sobre os 2,8%.

De acordo com os pesquisadores, enquanto estas mudanças na função vascular podem parecer pequenas, outros estudos de larga escala sugerem que melhora de cada 1% da função vascular — ou aumento da dilatação dos vasos sanguíneos —, isto é traduzido em 13% de queda no risco de desenvolver doenças cardiovasculares durante a vida.

- Este é um estudo de curto-prazo, que mostra efeitos muito promissores - disse o professor associado de nutrição humana da Universidade do Estado de Ohio(EUA), Richard Bruno. "A lógica subjacente é que sabemos que leva muitos anos para que o risco de doença cardiovascular de um ex-fumante seja comparado a de um não fumante", completou.

A pesquisa foi apresentada na última quarta-feira no Encontro Anual de Biologia Experimental de Boston. O suplemento usado no estudo não é o mesmo que geralmente está disponível nas prateleiras. A vitamina E pode ser encontrada em oito formas diferentes com base em suas estruturas químicas.

Bruno também ressaltou que estudos de longo prazo com mais participantes ainda são necessários antes que a vitamina E seja uma recomendação relacionada à interrupção do fumo. Ao todo, participaram 30 fumantes por volta dos 20 anos que tinham fumado pelo menos meio pacote de cigarros por dia no último ano. Todos os participantes pararam de fumar, e 16 receberam 500 miligramas diárias de gama-tocoferol, enquanto 14 receberam placebo.
Autor:
OBID Fonte: Jornal O Globo

Só por hoje 01-05...

Meditação do Dia

Quarta, 01 de Maio de 2013


Valor próprio e serviço
"Estar envolvido em serviço faz-me sentir válido." II Basic Text, p. 212

Quando a maioria de nós chegou a Narcóticos Anónimos, dava muito pouco valor a si próprio. Muitos membros dizem que começaram a desenvolver uma auto-estima ao fazerem serviço no princípio da sua recuperação. É quase um milagre quando começamos a ter um impacto positivo na vida de outros através dos nossos esforços de serviço. A maioria de nós não tem muita experiência, força ou esperança para partilhar com trinta dias limpo. Na verdade, alguns membros irão dizer-nos, de forma clara, que o melhor que temos a fazer é ouvir. Mas, com trinta dias, temos algo para oferecer ao adicto que entra pela primeira vez nas salas de NA, tentando ficar vinte e quatro horas sem usar. O membro mais recente em NA, aquele só com o desejo de parar de usar e sem nenhum dos instrumentos, consegue lá imaginar alguém com um ano, ou dois anos, ou dez. Mas ele ou ela conseguirão entender alguém com trinta dias limpo, recebendo um porta-chaves com um olhar de orgulho e de incredulidade estampado no seu rosto. O serviço é algo que constitui uma dádiva única - algo que ninguém pode tirar-nos. Damos, e recebemos. Através do serviço, muitos de nós iniciam o caminho por vezes longo de regresso a serem membros produtivos da sociedade.

Só por hoje: Vou estar grato pela oportunidade de poder servir.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 

terça-feira, 30 de abril de 2013

REFLEXÃO DIÁRIA - 30 DE ABRIL

REFLEXÃO DIÁRIA - 30 DE ABRIL


UM GRANDE PARADOXO

Esses legados de sofrimento e reabilitação são facilmente transmissíveis de um alcoólico par o outro. Trata-se de nossa dádiva divina, e cuidar que ela seja também conferida a outros como nós é o único objetivo que hoje em dia anima os AAs. em todo o mundo.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 136


O grande paradoxo de A.A. é que sei que não posso manter a preciosa dádiva da sobriedade a não ser que eu a dê a outros. Meu propósito primordial é manter-me sóbrio.
Em A.A. não tenho outro objetivo, e a importância disto é um assunto de vida ou morte para mim. Se eu me desviar deste propósito, eu perco. Mas A.A. não é somente para mim, é para o alcoólico que ainda sofre.
As legiões de alcoólicos em recuperação permanecem sóbrias porque compartilham com seus companheiros alcoólicos.
A maneira de conseguir minha recuperação é mostrar aos outros em A.A. que quando compartilho com eles, todos crescemos na graça do Poder Superior, e estamos no caminho de um destino feliz.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

O momento certo

O momento certo 

Se você espera a hora certa de agir, o momento em que todas as condições sejam ideais, quando suas chances de sucesso estejam garantidas, esse momento nunca chegará. As circunstâncias nunca são perfeitas. Sempre haverá inúmeras razões para não agir.

Ainda assim, se algo deve ser feito, terá de ser sob circunstâncias menos que perfeitas. Quando você aceita o fato de que nunca haverá um momento perfeito, então todos os momentos são perfeitos.

As circunstâncias, quaisquer que elas sejam, funcionarão em seu favor se você trabalhar sem se importar com elas.

As condições desfavoráveis, do jeito que estão, podem ser superadas. O momento atual não é perfeito, mas é o que temos para trabalhar. Ou você o usa, ou o perde para sempre.

Agora não é o momento perfeito, mas é o momento certo para começar a lutar pelos seus ideais. Faça isso agora ou arrependa-se depois.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Samu terá cinco ambulâncias só para viciados

Samu terá cinco ambulâncias só para viciados 

R7
Estado e prefeitura assinaram ontem um termo de cooperação para combater o crak

São Paulo deverá ter cinco ambulâncias exclusivas para atender dependentes químicos, em até 30 dias. As viaturas poderão ser usadas, por exemplo, para socorrer um usuário de droga que esteja tendo um surto na rua ou transportar um paciente que precisa de internação.

Os novos veículos vão se juntar às 140 ambulâncias já operadas na capital pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Os custos do projeto serão divididos por Estado e prefeitura, que assinaram ontem um termo de cooperação para combater o crack.

A falta de ambulâncias para atender usuários de drogas é uma das reclamações feitas por familiares de dependentes químicos que procuram o Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), no Bom Retiro, centro, desde janeiro, quando um plantão judiciário passou a funcionar ali.

O acordo entre Estado e prefeitura prevê ainda o aumento no número de equipes da prefeitura que trabalham na rua para tentar levar usuários de drogas para o tratamento voluntariamente. Hoje, a cidade tem oito equipes com médicos e agentes comunitários. Até o fim de maio, serão mais oito grupos.

Outra medida deverá ajudar a diminuir a procura pelo Cratod, que explodiu a partir de janeiro. Até o fim do ano, a Prefeitura pretende fazer com que dez Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (Caps-AD) funcionem 24 horas.

Muitas pessoas que tentavam a internação no Cratod eram orientadas a procurar o Caps antes. Espalhados pela cidade, eles devem ser a porta de entrada para o sistema de tratamento. O serviço poderá ser procurado pelos familiares do dependente químico. O número de Caps-AD 24 horas deve aumentar para 30 no ano que vem.

Polêmica

Ao apresentar o termo de cooperação, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que, desde janeiro, foram feitas 658 internações a partir do Cratod. Apenas 10% delas foram involuntárias, concedidas a pedido de familiares. Segundo o governo, não houve internações compulsórias, ou seja, determinadas pela Justiça.

O plantão judiciário foi montado no Cratod justamente para acelerar esses casos. O secretário municipal de Saúde, José Fillipi, afirmou que é contra esse tipo de intervenção.

— A internação compulsória é ineficaz, não vamos adotá-la. O que nós percebemos nesses dois meses é que foi desnecessária.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Jovens e o desafio do álcool

Jovens e o desafio do álcool

O Estado de S. Paulo
"O que eu, pai ou mãe, devo fazer em relação ao fato de o meu filho, menor de idade, já beber?" Proibir radicalmente o consumo em casa e tentar vigiar 100% do tempo o comportamento dele em festas e baladas, ou pensar em alternativas para educar para o consumo responsável, mesmo antes dos 18?

Vamos aos fatos: o adolescente brasileiro de hoje já bebeu antes dos 18. Há poucas semanas, o Estado trouxe dados de uma nova pesquisa. A segunda edição do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas da Unifesp, de 2012, ainda não apresentou os números finais sobre os jovens (em fase de análise), mas em sua versão anterior, de 2006, já mostrava tendências bem claras. O início do contato com a bebida se dá de forma precoce, em torno dos 14 anos e, após cerca de 6 meses, o uso se torna regular para quase um terço dos jovens: 24% deles bebem pelo menos uma vez por mês e quase metade dos garotos bebe ao menos três doses.

Em um mundo ideal, os jovens não beberiam antes dos 18. Assim, estariam mais protegidos dos efeitos nocivos do álcool sobre um sistema nervoso ainda em desenvolvimento. Sabe-se que quanto mais cedo se dá o primeiro contato com a bebida, maiores as chances de o jovem evoluir para um padrão mais complicado de consumo, como o abuso (beber muito em um curto intervalo de tempo) e a dependência. Isso se dá tanto pela questões biológicas quanto pelas fragilidades emocionais dessa fase (insegurança, timidez, autoestima, entre outras).

Quanto mais tempo o jovem puder adiar o contato com álcool, melhor. Assim, começar a beber aos 18 é muito melhor do que aos 13 ou 15. Mas esperar que todos os jovens, com base no diálogo ou na proibição dos pais ou da lei, deixem de beber é acreditar em conto de fadas. Mesmo nos EUA, onde a idade legal é mais alta (aos 21) e a fiscalização mais severa, uma em cada quatro latinhas de cerveja é consumida por um adolescente.

Na última semana, o 1.º seminário brasileiro de resultados sobre iniciativas para redução do uso nocivo do álcool, que aconteceu na Faculdade de Medicina da USP, trouxe resultados bastante positivos. Iniciativas como a restrição de venda de bebidas para menores em algumas redes de supermercados e a nova lei de São Paulo, que proíbe não apenas a compra, mas o consumo de álcool por jovens em bares, boates e restaurantes, estão diminuindo a oferta de bebida para esse público.

Mas a demanda continua em alta! Pressionados pela cultura do beber, muito forte em nosso país, pela influência dos amigos, pela propaganda e pela urgência do momento, os jovens são "tentados" a experimentar. E, nessa situação, muitas vezes um gole ou outro não resolve. O "open bar" e o "beber até cair" parecem muito mais atraentes.

Do ponto de vista prático, é quase impossível impedir o contato do jovem com a bebida. Por mais que os pais proíbam o consumo em casa, é difícil um controle eficaz em todos os momentos de lazer, principalmente quando eles estão longe dos responsáveis. Outro dado interessante, trazido por uma série de pesquisas, é que o primeiro contato com bebida para uma parcela considerável dos jovens (de um terço até quase a metade deles, dependendo do trabalho) já se dá na casa de pais ou familiares.

Talvez o caminho, de fato, seja educar o jovem para o consumo. Isso não significa dar espuminha de cerveja ou vinho docinho para uma criança de 5 anos ir se "acostumando" com o álcool, como fazem de forma inadequada pais mal informados. Também não significa ter de dividir a cerveja ou a taça de espumante com o filho na hora da janta. Mas trazer para dentro essa discussão pode ser um caminho.

Assim, nas famílias em que os pais bebem, o início poderia ser eventualmente tolerado, desde que sob supervisão e atenção dos responsáveis. Isso não garante que, uma vez longe dos olhares atentos dos pais, eles nunca vão tomar um "porre," mas pode diminuir as chances de isso acontecer, já que eles teriam mais informações e experiência sobre a bebida. Proibidos pelos pais, eles talvez tenham de se "educar" na rua, ao sabor das pressões do grupo para que bebam mais e mais. Difícil escolha, mas, quando se trata de comportamento jovem, proibir quase sempre não é a melhor saída. Já conversar e negociar podem abrir uma possibilidade.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 30-04...

Meditação do Dia

Terça, 30 de Abril de 2013


Deus faz por nós
"A recuperação contínua depende da nossa relação com um Deus amantíssimo que cuida de nós e fará por nós aquilo que nós não somos capazes de fazer por nós próprios." Texto Básico, p. 111

Quantas vezes é que já ouvimos dizer nas reuniões que "Deus faz por nós aquilo que nós não podemos fazer por nós próprios"? Há alturas em que poderemos sentir-nos paralisados na nossa recuperação, incapazes, receosos, ou sem vontade para tomarmos as decisões que sabemos ter de tomar para seguirmos em frente. Talvez sejamos incapazes de pôr fim a uma relação que não esteja a funcionar. Talvez o nosso trabalho se tenha tornado numa fonte de demasiado conflito. Ou talvez sintamos que precisamos de arranjar um novo padrinho ou madrinha, mas tenhamos medo de começar a procurar. Através da graça do nosso Poder Superior, poderá acontecer uma mudança imprevista precisamente naquela área que nos sentíamos incapazes de mudar. Por vezes permitimo-nos ficar paralisados no problema, em vez de avançarmos em direcção à solução. Nessas alturas costumamos descobrir que o nosso Poder Superior faz por nós aquilo que nós não conseguimos fazer por nós próprios. Talvez o nosso companheiro decida acabar a relação. Podemos ser despedidos, ou dispensados. Ou o nosso padrinho ou madrinha diz-nos que já não consegue trabalhar connosco, obrigando-nos a procurar outro. Aquilo que acontece nas nossas vidas pode por vezes ser assustador, tal como a mudança quase sempre parece ser. Mas também ouvimos dizer que, "Deus nunca fecha uma porta sem abrir outra". À medida que avançamos, com fé, a força do nosso Poder Superior nunca está longe de nós. A nossa recuperação é fortalecida por essas mudanças.

Só por hoje: Confio em que o Deus da minha concepção fará por mim aquilo que eu não consigo fazer por mim próprio.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes