terça-feira, 28 de maio de 2013

Saiba mais sobre o LSD e Ecstasy!

LSD e Ecstasy


Clavicepis purpurea (ergot)


São drogas sintéticas, e provocam distorções sérias no funcionamento cerebral; o usuário sente-se um "super-homem", incapaz de avaliar situações de perigo; ilusões, alucinações e desorientação têmporo-espacial são comuns.
Destacamos algumas reações do uso agudo ou crônico do LSD:
- Alteração das percepções visual, gustativa, tátil, auditiva e olfativa
- Sensação anormalmente estranha de perda do limite entre o espaço e o corpo
- Sensação de que os sons podem ser vistos
- Sensação de pânico e medo
- Apreensão constante
- Reações psicóticas representadas por alucinações, delírio, grande labilidade afetiva, depressão psíquica
- Sensação simultânea de relaxamento e tensão, alegria e tristeza
- Sensação paranóide de poder voar
- Morte acidental
- Aparecimento de surtos de esquizofrenia
- Distúrbio da memória, reflexos exaltados
- Tremores corporais
- Náuseas, tonteira
- Parestesia (sensação pervertida de formigamento, arranhamento ou queimação da pele)
- Distúrbios visuais
- Perda do controle dos pensamentos
- Aumento da glicose no sangue e da freqüência cardíaca
- Elevação da pressão arterial e convulsão
(Fonte:
Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record)

O LSD é solúvel em água, pode ser rapidamente absorvido depois de administrado oralmente e é eficaz em quantidades notavelmente pequenas. Uma dose média de 25 microgramas pode produzir efeitos significativos durante 10 a 12 horas. Sua potência é impressionante (300 mil vezes mais ativa que a maconha), porque o tecido cerebral mantém uma baixíssima concentração de LSD em relação a qualquer outro tecido do corpo, durante todo o tempo posterior a ingestão da droga.
A tolerância ao LSD ultrapassa a maioria dos outros alucinógenos, incluindo os derivados de anfetamina alucinógena e a mescalina; mas não se estende à maconha. Os usuários de LSD, portanto, repetem as doses após longos intervalos e não o substituem nem o administram simultaneamente com outros alucinógenos.
( Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)
Ecstasy

*Chamada erroneamente de droga do amor, o ecstasy é considerada uma droga nova e é muito conhecida entre a galera que sai à noite na balada, principalmente em raves. O ecstasy causa uma sensação de euforia e prazer. Segundo algumas pessoas que já experimentaram a droga, você é tomado por uma sensação de leveza, alegria e poder.

O ecstasy foi inventado em 1914 em uma pesquisa com antidepressivos com efeito rápido. Começou a ser usada há 10 anos na Inglaterra e hoje é consumido em geral por jovens de classe média. O tráfico não vem dos morros das favelas: na maioria das vezes, é feito dentro de algumas festas mesmo.
Mas o perigo está justamente nessa sensação de poder que a droga passa. Esse "bem estar", alegria e muita energia é como se fosse uma "ilusão" que o cérebro passa. De repente, uma pessoa toma a droga e fica dançando por umas 5 horas, mas muitas vezes ela não tem um preparo físico para agüentar tanta agitação. Não é raro algumas pessoas ficarem com febre ou resfriadas no dia seguinte. Isso porque a droga diminui a resistência do corpo.

Está muito errado quem pensa que só porque o ecstasy é "droga de final de semana", não vicia. Vicia sim! O ecstasy é uma anfetamina, uma droga sintetizada em laboratório. Anfetamina é estimulante do sistema nervoso central. Ou seja, faz com que você fique "ligado" por mais tempo do que o normal, executando atividades e descartando o descanso. Só que esse cansaço aparece depois que a droga sai do organismo. Quando o usuário for tomar a droga de novo, a energia vem em menor intensidade. Aí, é claro que a pessoa vai tomar uma dose muito maior na próxima vez. O organismo da pessoa vai ficando cada vez mais tolerante à droga e aí vira uma bola de neve. Quando menos se imagina, a pessoa já virou dependente.

A droga pode provocar euforia, desinibição, ansiedade e intensa sensação de sociabilidade. Porém, existem casos onde os efeitos são exatamente ao contrário: ao invés de prazer, a pessoa pode ser tomada por uma sensação de paranóia e pânico, além de profunda depressão.

Depois de ingerido, o ecstasy começa a fazer efeito depois de 20 a 60 minutos. Além de psíquico, causa efeitos físicos: aumento da pressão arterial, aceleração dos batimentos cardíacos, diminuição do apetite, pupilas dilatadas e boca seca. O metabolismo acelera, e por isso, a temperatura do corpo aumenta, chegando até 40º. Esse é um dos motivos que levam os consumidores a beber litros e litros de água enquanto dançam. A vista também fica sensível a luz, por isso que muitos usam óculos escuros.

Aliás, o calor provocado pela droga é o efeito colateral mais discutido, sendo que se a temperatura do corpo aumentar muito, pode causar convulsões e levar o usuário até a morte. Para saciar a sede, o pessoal abusa da água. Só que aí que vem o dilema: se beber muita água, o usuário não vai conseguir controlar a urina e se não beber muita água, pode sofrer de desidratação!!

Lembrando que como a droga faz parte do grupo das anfetaminas, os efeitos deste também servem para o ecstasy: sérios danos no fígado, coração, cérebro e degeneração dos neurônios, além da possibilidade de aparecer sintomas psíquicos como paranóia, agressividade, ansiedade fóbica, insônia, etc. Depressão e perda de memória são outros efeitos colaterais. Ou seja, por se tratar de uma droga química, ou seja, produzida em laboratório, os efeitos dessa e de tantas outras drogas podem não ser tão agradáveis assim como muitas pessoas acham!

* Fonte: MSN

A hora do recomeço

A hora do recomeço                                                                                                

O Estado de S. Paulo
O governo do Estado de São Paulo acaba de lançar um plano para auxiliar a recuperação de dependentes químicos: o programa Recomeço. Segundo o professor Ronaldo Laranjeira, diretor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), "o conceito envolve reconstrução dos valores pessoais, familiares e sociais e da vida profissional ou acadêmica". O pulo do gato na fase da recuperação é o Cartão Recomeço. Trata-se de criar uma via fácil para que a família possa custear, com financiamento do governo, um período de recuperação predominantemente numa comunidade terapêutica.

O crédito para o tratamento será de R$ 1.350 mensais, a ser depositado diretamente para o serviço contratado. O valor não será entregue ao dependente ou a seus familiares. As comunidades terapêuticas, reconhecidas pela idoneidade de seu trabalho, são indispensáveis nos programas de recuperação. Lá, depois de terem descido os degraus da miséria material e moral, os internos reencontram a chispa da esperança. Vida saudável, laborterapia, disciplina, resgate de valores e terapia individual e de grupo compõem a receita do modelo de recuperação. O respaldo do governo ao trabalho das comunidades terapêuticas pode ter excelentes resultados. O modelo social de recuperação complementa o modelo médico de tratamento. Após a fase de estabilização, os dependentes consolidam seu processo de mudança no sadio ambiente das comunidades terapêuticas.

A luta contra o avanço das drogas, matriz da violência epidêmica que castiga a sociedade, passa, necessariamente, por investimentos na recuperação de dependentes. Manifesto, portanto, meu apoio ao programa de São Paulo. Além disso, o consumo e o tráfico de drogas, responsáveis maiores pela morte de milhares de jovens, exigem uma radiografia verdadeira da mais terrível doença da atualidade. Tentativas de descriminalização dos entorpecentes, frequentemente glamourizadas por certos setores da mídia, não resolvem o problema.

A psiquiatra mexicana Nora Volkow é uma referência na pesquisa da dependência química no mundo. Foi quem primeiro usou a tomografia para comprovar as consequências do uso de drogas no cérebro. A revista Veja, ao entrevistá-la, acertadamente trouxe à baila um crime que chocou a sociedade. O cartunista Glauco Villas Boas e seu filho Raoni foram mortos por um jovem com sintomas de esquizofrenia e que usava constantemente maconha e dimetiltriptamina (DMT) na forma de um chá conhecido como Santo Daime. "Que efeito essas drogas têm sobre um cérebro esquizofrênico?" A resposta da pesquisadora foi clara e direta: "Portadores de esquizofrenia têm propensão à paranoia e tanto a maconha quanto a DMT (presente no chá do Santo Daime) agravam esse sintoma, além de aumentarem a profundidade e a frequência das alucinações. Drogas que produzem psicoses por si próprias, como metanfetamina, maconha e LSD, podem piorar a doença mental de uma forma abrupta e veloz".

Quer dizer, a eventual descriminalização das drogas facilitaria o consumo de tais substâncias. Aplainado o caminho de acesso às drogas, os portadores de esquizofrenia teriam, em princípio, maior probabilidade de surtar e, consequentemente, de praticar crimes e ações antissociais. Ao que tudo indica, foi o que aconteceu com o jovem assassino do cartunista. A suposição, muito razoável, é um tiro de morte no discurso da ingenuidade.

As consequências da assustadora escalada das drogas podem ser comprovadas nos boletins de ocorrência de qualquer delegacia de polícia. De fato, o consumo e o tráfico estão na raiz da imensa maioria dos assassinatos. É ingênuo pensar que a descriminalização resolverá o problema. Só o agravará, pois multiplicará o número de usuários. Prevenção e recuperação são as únicas armas de humanização do terrível drama dos adictos.

Além disso, a maconha é muitas vezes a porta de entrada para outras drogas. "Há quem veja a maconha como uma droga inofensiva", diz Nora Volkow. "Trata-se de um erro. Comprovadamente, a maconha tem efeitos bastante danosos. Ela pode bloquear receptores neurais muito importantes." Pode, efetivamente, causar ansiedade, perda de memória, depressão e surtos psicóticos. Não dá para entender, portanto, o recorrente empenho de descriminalização. Também não serve o falso argumento de que é preciso evitar a punição do usuário. Nenhum juiz hoje em dia determina a prisão de um jovem por usar maconha. A prisão, quando ocorre, está ligada à prática de delitos que derivam da dependência química: roubo, furto, pequeno tráfico, etc. Na maioria dos casos, de acordo com a Lei 9.099/95, há aplicação de penas alternativas, como prestação de serviços à comunidade e eventuais multas no caso de réu primário.

Todos sabem que, assim como não existe meia gravidez, também não há meia dependência. É raro encontrar um consumidor ocasional. Existe, sim, usuário iniciante, mas que muito cedo se transforma em dependente crônico. Afinal, a compulsão é a principal característica do adicto. Um cigarro da "inofensiva" maconha preconizada pelos arautos da liberação pode ser o passaporte para uma overdose de cocaína. Não estou falando de teorias, mas da realidade cotidiana e dramática de muitos dependentes.

As drogas estão matando a juventude. A dependência química não admite discursos ingênuos ou campanhas ideológicas, mas ações firmes e investimentos na prevenção e recuperação de dependentes. Com o novo cartão São Paulo dá um passo estratégico importante no fortalecimento da rede de proteção aos dependentes e no combate às drogas.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Jovens têm fácil acesso a bebida alcoólica, porta para outras drogas

Jovens têm fácil acesso a bebida alcoólica, porta para outras drogas                                                                                             

ABCD Maior
Última reportagem da série mostra que adolescentes entre 14 e 17 anos respondem por 6% do consumo de álcool no País

O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) prevê pena de dois a quatro anos de cadeia e multa para adultos que fornecem bebida alcoólica, ou qualquer outra substância que cause dependência física ou psíquica, a menores de idade. A determinação, no entanto, não impede o consumo entre adolescentes e até crianças.

É o que comprova pesquisa da Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas), que entrevistou cerca de três mil pessoas em todo o território nacional em 2010. O levantamento concluiu que o grupo de adolescentes entre 14 e 17 anos corresponde a 6% de todo o consumo de álcool anual no País.

Moradora de São Bernardo, Carla* está hoje com 18 anos e teve a primeira experiência com bebidas alcoólicas há três anos. “Foi nessas festinhas de adolescentes, tomava um golinho de cada uma para experimentar”. Já José Roberto*, de Santo André, experimentou o álcool aos 13 anos e tomou o primeiro “porre” aos 16. “O dia seguinte foi horrível”, lembra o jovem de 22 anos.

Risco - O contato precoce com álcool pode elevar o risco de uso abusivo, de acordo com estudo do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) com alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas. O consumo antes dos 12 anos pode aumentar em 60% as chances de desenvolver o hábito de abusar da bebida se comparado com os que deram o primeiro gole na adolescência.Para Fernanda Piotto Fralonardo, professora de Psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC, a facilidade de acesso de jovens a bebidas se dá pelo fato de o álcool ainda ser socialmente aceito.

A alteração no funcionamento dos neurônios causada pela bebida pode afetar a memória e capacidade de aprendizado.“Uma criança de 12 anos não tem o cérebro formado, o que acontece entre os 18 e 20 anos. Todo uso de álcool antes dessa idade é prejudicial. O paciente (com histórico de consumo) tem mais chances de desenvolver transtornos psicológicos do que a população em geral. Além disso, o jovem tende a fazer o uso mais abusivo que o adulto.”

Substâncias de entrada - Por conta da fase de experimentação e da necessidade de integração social, o público jovem não se torna mais suscetível apenas ao uso de bebidas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que mais de 85% dos fumantes tiveram o primeiro contato com cigarro antes dos 19 anos. “O álcool e o tabaco são substâncias de entrada, é raro um usuário de maconha, cocaína ou crack que não tenha tido contato prévio com álcool”, afirmou Fernanda Piotto Fralonardo, professora de Psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC.

Campanhas de orientação nas escolas e o diálogo dentro no ambiente familiar são fundamentais para combater o uso precoce e abusivo de substâncias que causam dependência. “O jovem quer pertencer a algum grupo, por isso o modelo familiar é importante. A criança aprende imitando comportamentos, se ele tem um modelo de abuso dentro de casa, tem grandes chances de repetir (fora de casa)”, acrescentou.

Para especialistas, medidas como a restrição da propaganda de bebidas alcoólicas ajudaria a reduzir o número de consumidores adolescentes. Diversos projetos de lei foram discutidos na Câmara dos Deputados, mas nenhum foi aprovado até o momento. O último foi apresentado em 2012 e proibia comerciais em meios eletrônicos. A proposta foi retirada pelo autor no mês passado. Atualmente a lei permite a propagandas em emissoras de rádio e televisão entre 21h e 6h.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 28 de Maio

Reflexão do dia 28 de Maio
 
direitos iguais
Uma vez ou outra, Grupos de A.A., resolvem inventar regras... Após um período de medo e intolerância, o Grupo se acalma... Não queremos negar a ninguém a oportunidade de recuperar-se do alcoolismo. Queremos ser justos, tanto quanto possível, sempre ficando ao alcance de todos.
A TRADIÇÃO DE A.A. COMO SE DESENVOLVEU PG. 14 15 17
 
 
 
      A.A. me ofereceu completa liberdade e me aceitou na Irmandade por mim mesmo. Para ser membro não dependia da concordância, sucesso financeiro ou educação, e sou muito grato por isto. Muitas vezes me pergunto se estendo essa mesma igualdade aos outros ou se nego a eles a liberdade de ser diferentes.
      Hoje tento substituir meu medo e minha intolerância pela fé, paciência, amor e aceitação. Posso levar estas forças para meu Grupo de A.A., minha casa e meu escritório. Faço um esforço para levar minha atitude positiva para qualquer lugar que vou.
      Não tenho nem o direito, nem a responsabilidade de julgar os outros. Dependendo da minha atitude, posso ver os ingressantes em A.A., membros da família e amigos, como ameaças ou como professores. Quando penso em algum dos meus julgamentos passados, fica claro como meu farisaísmo me causou danos espirituais.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 28-05...

Meditação do Dia

Terça, 28 de Maio de 2013


A forma como concebemos
"Examinámos as nossas vidas e descobrimos quem realmente somos. Ser-se verdadeiramente humilde é aceitarmo-nos e tentarmos honestamente ser nós próprios." Texto Básico, p. 41

Como adictos no activo, as exigências da nossa doença determinaram a nossa personalidade. Podíamos ser quem ou aquilo que precisássemos de ser para conseguirmos a nossa dose. Éramos máquinas de sobrevivência, adaptando-nos facilmente a qualquer circunstância de uma vida de uso. Uma vez em recuperação, iniciámos uma vida nova e diferente. Muitos de nós não tinham ideia do comportamento apropriado para cada situação. Alguns de nós não sabiam como falar com as pessoas, como se vestir ou como se comportar em público. Não podíamos ser nós próprios porque já não sabíamos mais quem éramos. Os Doze Passos dão-nos um método simples para descobrirmos quem realmente somos. Pomos a descoberto as nossas qualidades e os nossos defeitos, as coisas que gostamos em nós e aquelas que não nos agradam tanto. Através do poder reparador do Doze Passos, começamos a perceber que somos indivíduos, criados para sermos quem somos pelo Poder Superior da nossa concepção. A verdadeira recuperação começa quando compreendemos que se o nosso Poder Superior nos criou deste modo, deve então estar bem sermos quem somos.

Só por hoje: Ao trabalhar os passos posso sentir a liberdade de ser eu próprio, a pessoa que o meu Poder Superior pretendeu que eu fosse.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Frases para sua semana!!!!!!!!!!!!!!!!!!

... "O verdadeiro amigo é aquele que aplaude o nosso sucesso e torce pela nossa vitória. Entretanto, ele também participa das nossas derrotas e está ao nosso lado nos apoiando nos momentos difíceis."(Iran Ibrahin Jacob)

... "Para hoje um mundo de felicidade, para amanhã que seus sonhos se realizem e para sempre tudo de bom que a vida possa lhe oferecer."
... "As flores refletem bem o verdadeiro.
Quem tenta possuir uma flor verá a sua beleza murchando.
Mas quem olhar uma flor no campo permanecerá para sempre com ela!"
(Paulo Coelho)

... "Se não der frutos, valeu a beleza das flores;
se não der flores, valeu a sombra das folhas;
se não der folhas, valeu a intenção da semente."
(Henfil)

... Quando pensar em desistir, lembre-se da luta que foi começar, e não desista!
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode causar problemas gastrointestinais

Consumo exagerado de bebidas alcoólicas pode causar problemas gastrointestinais                                                                                             

Fim de semana, festa animada, churrasco, balada com os amigos e a vitória do time são alguns dos motivos e justificativas usados para exagerar no consumo de bebida alcoólica. Este exagero cobra um preço caro. O consumo eventual também tem participação em outros problemas graves e demasiadamente frequentes no Brasil: violência familiar, acidentes de trânsito e no trabalho.

Estudo realizado pelo Ministério da Saúde em hospitais públicos revela que o consumo do álcool tem forte impacto nos atendimentos de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS).

O levantamento da Vigilância de Violência e Acidentes (Viva) aponta que uma em cada cinco vítimas de trânsito atendido nos prontos-socorros brasileiros ingeriram bebida alcoólica. O estudo também mostra que 49% das pessoas que sofreram algum tipo de agressão consumiram bebida alcoólica. As principais vítimas são homens com idade entre 20 e 39 anos.

Pesquisas internacionais também apontam outros agravos. Um estudo realizado pelo Scripp´s Research Institute da Califórnia (EUA) mostrou que a ingestão de grandes quantidades de álcool de uma só vez afeta o cérebro da mesma forma que o consumo frequente.

A gastroenterologista Mariene Liberal afirma que mesmo o consumo esporádico e em grandes doses de bebidas alcóolicas causa alterações múltiplas no organismo. As primeiras reações são sonolência ou agressividade, irritabilidade, agitação, alteração de equilíbrio, vômitos e até convulsões. Em casos extremos, em que há overdose alcóolica, o consumo excessivo pode levar ao coma e à morte.

“Com o uso de altas doses podem surgir, principalmente, problemas gastrointestinais, pois o álcool é o grande agressor do sistema digestivo. A pancreatite, por exemplo, ocorre nos grandes bebedores eventuais, daqueles que exageram nos finais de semana”, diz a médica do Hospital Federal do Andaraí, vinculado ao Ministério da Saúde. Mariene ainda alerta que podem surgir casos de hemorragia digestiva, cirrose e hepatites alcóolicas.

Viva - Os dados sobre as consequências do álcool no trânsito fazem parte do Vigilância de Violências e Acidentes, estudo realizado pelo Ministério da Saúde em 71 hospitais que realizam atendimentos de urgência e emergência pelo SUS. Foram ouvidas 47 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal. Os dados foram coletados em 2011 e analisados no último ano.

O levantamento revela que entre as pessoas envolvidas em acidentes de trânsito, 22,3% dos condutores, 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros apresentavam sinais de embriaguez ou confirmaram consumo de álcool. Entre os atendimentos por acidentes, a faixa etária mais prevalente foi a de 20 a 39 anos (39,3%).

As vítimas mais acometidas por agressões estão nessa mesma faixa etária – 20 a 39 anos – e representam 56% dos casos. Em 2011, 28.352 homens com idade entre 20 a 39 anos foram assassinados e 16.460 perderam a vida no trânsito, o que corresponde a quase metade de óbitos registrados nesta faixa etária, 31,5% e 18,3%, respectivamente.

O Viva também mostra que a proporção do consumo de bebida alcoólica entre os pacientes homens foi bem superior ao das mulheres: 54,3% dos homens que sofreram violência e 24,9% dos que sofreram acidente de trânsito tinham ingerido álcool, enquanto os índices entre as pessoas do sexo feminino foram de 31,5% e 10,2%, respectivamente.
Autor:
OBID Fonte: Portal Saúde