sexta-feira, 7 de junho de 2013

OEA tenta redefinir combate às drogas apesar da resistência dos EUA

OEA tenta redefinir combate às drogas apesar da resistência dos EUA                                                                                                

G1
Vinte e seis chanceleres e delegados participam de debate na Guatemala.
Ao menos 14 países querem implementar nova política contra as drogas.

Os chanceleres da OEA analisam nesta quarta-feira (5) na Guatemala novas estratégias para enfrentar o narcotráfico, embora os Estados Unidos insistam em sua política antidrogas e rejeitem alternativas como a descriminalização.

Vinte e seis chanceleres e delegados de 34 países-membros ativos da Organização dos Estados Americanos (OEA), reunidos na colonial Antigua Guatemala, a 45 km da capital, debatem mecanismos que vão do fortalecimento da cooperação em segurança até a polêmica descriminalização e legalização das drogas.

Uma discussão que ocorre pela primeira vez desde que, há quatro décadas, o governo dos Estados Unidos lançou a chamada guerra contra as drogas, baseada na repressão e na perseguição policial e militar.

"Acabou o tabu de muitas décadas", disse o secretário-geral da OEA, Miguel Insulza, ao inaugurar o 43º período de sessões da Assembleia Geral, que conta com a participação do secretário americano de Estado, John Kerry.

À frente de uma delegação composta pelos funcionários que executam a política antidrogas dos Estados Unidos, Kerry se reunirá nesta quarta-feira com os chanceleres de Colômbia e Peru, países que são os maiores produtores de cocaína do mundo, e com o da Venezuela, o principal crítico de Washington na América Latina.

A reunião "permitirá a transmissão direta para o governo do presidente (Barack) Obama da visão que o governo da Venezuela tem do que devem ser as relações entre nossos dois governos", afirmou em Caracas o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Os chanceleres também têm sobre a mesa o longamente discutido processo de reformas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), acusada pela Venezuela e por seus aliados, como Bolívia, Equador e Nicarágua, de se curvar aos interesses dos Estados Unidos.

Um difícil consenso
As discussões dos chanceleres não se anunciam nada fáceis. Pela primeira vez desde que Richard Nixon lançou, no início da década de 1970, a chamada "guerra contra as drogas", suas estratégias são questionadas na América Latina, diante da violência provocada pelo tráfico e pelo consumo de cocaína.

Ao menos 14 países querem implementar uma nova política contra as drogas, incluindo os de América Central, Uruguai, Colômbia e México, indica o governo da Guatemala. Mas uma mudança de enfoque ainda precisa acontecer. O problema afeta os países envolvidos em todas as etapas - produção, consumo, tráfico -, embora com consequências diferentes e com respostas dos Estados igualmente diversas.

"O desafio que temos pela frente é grande", disse na noite de terça-feira na abertura da Assembleia o presidente guatemalteco, Otto Pérez, que no início de 2012 propôs abordar a descriminalização de drogas, quando o tema era discutido apenas entre ex-presidentes e acadêmicos.
A Guatemala, que forma com Honduras e El Salvador o Triângulo Norte, a zona mais violenta do mundo, deseja que esta Assembleia mantenha os debates sobre novas estratégias em alto nível, inclusive de presidentes.

Segundo fontes ligadas à reunião, essa proposta enfrenta resistências dos Estados Unidos. Kerry reafirmará aos chanceleres a estratégia antidrogas de Washington, segundo sua subsecretária adjunta para a região, Roberta Jacobson, que o acompanha, junto com o subsecretário encarregado do combate às drogas, William Brownfield, e o czar antidrogas Gil Kerlikowske.

"Sabemos que o consenso é construído passo a passo e, sob esta perspectiva, entendemos que em seu devido tempo conseguiremos estabelecer uma política regional feita na medida de nossas necessidades que nos permita enfrentar da melhor maneira os grandes desafios que temos pela frente", disse Pérez.

Para começar a discutir, os chanceleres têm um relatório elaborado pela OEA com base nas discussões realizadas na Cúpula das Américas de 2012, em Cartagena (Colômbia), que acolheu a ideia de Pérez de buscar alternativas. Também foram discutidas as experiências de países como o Uruguai, que quer legalizar a produção e a distribuição de maconha.


Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 7 de Junho

Reflexão do dia 7 de Junho
 
 
esperança a longo prazo
Visto que a maioria de nós nasceu com abundância de desejos naturais, não é de se admirar que, frequentemente deixemos que excedam de seu propósito. Quando nos impelem cegamente, ou quando, obstinadamente, exigimos que no dêem mais satisfações e prazeres do que é possível ou do que merecemos, estamos no ponto em que nos afastamos do grau de perfeição que Deus deseja para nós aqui na terra. Esta é a medida de nossos defeitos de caráter ou, se preferirmos, de nossos pecados.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 57
 
 
      Aqui é onde nasce a esperança a longo prazo e se ganha a perspectiva da natureza de minha doença e do caminho de minha recuperação. A beleza de A.A. repousa em saber que minha vida, com a ajuda de Deus, vai melhorar. A caminhada em A.A. torna-se mais rica, o entendimento se transforma em verdade, os sonhos tornam-se realidade - e o hoje é para sempre.
      Quando caminho para a luz de A.A., meu coração fica pleno da presença de Deus.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 07-06...

Meditação do Dia

Sexta, 07 de Junho de 2013


Alguém que acredite em mim
"Só por hoje, vou ter confiança em alguém de NA que acredite em mim e queira ajudar-me na minha recuperação." Texto Básico, p. 111

Nem todos nós chegamos a NA largando automaticamente as drogas. Mas se continuarmos a voltar, encontramos em NarcÓticos Anónimos o apoio de que precisamos para a nossa recuperação. Mantermo-nos limpos é fácil quando temos alguém que acredita em nós, mesmo quando nós não acreditamos em nós próprios. Mesmo aquela pessoa que esteja em constantes recaídas em NA tem geralmente um firme apoiante que está lá sempre, não importa o que aconteça. É imperativo que encontremos aquela pessoa, ou aquele grupo de pessoas, que acredite em nós. Quando lhes perguntamos se alguma vez iremos ficar limpos, irão sempre responder: "Sim, hás-de ficar limpo. Volta que isto resulta." Todos nós precisamos de alguém que acredite em nós, especialmente quando não conseguimos acreditar em nós próprios. Quando recaímos, minamos a nossa já abalada autoconfiança, por vezes de tal forma que começamos a sentirmo-nos totalmente desesperados. Nessas alturas precisamos do apoio dos nossos fiéis amigos de NA. Dizem-nos que esta poderá ser a nossa última recaída. Sabem por experiência que, se continuarmos a ir a reuniões, eventualmente iremos largar as drogas e manter-nos limpos. E difícil a muitos de nós acreditarmos em nós próprios. Mas quando alguém nos ama incondicionalmente, dando-nos o seu apoio não importa quantas vezes tenhamos recaído, a recuperação em NA torna-se um pouco mais real para nós.

Só por hoje: Vou encontrar alguém que acredite em mim. Vou acreditar nessa pessoa.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Álcool e seus problemas!!

Álcool
É a substância psicoativa mais antiga da humanidade. Consumo excessivo traz aplicações no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície), eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema de tornolzelos, tendência a sangramento fácil, tremor, aumento do braço, cirrose, vasos sanguíneos dilatados, coração aumentado e enfraquecido, etc. Afeta a capacidade intelectual, memória e destrói a vida social e afetiva do dependente.

Hepatites relacionadas ao álcool
Mais de 2 milhões de americanos sofrem de doenças do fígado relacionada ao álcool. Alguns desenvolvem hepatite alcoólica ou inflamação do fígado, como resultado de bebida intensa por longo-prazo. Seus sintomas são febre, icterícia (amarelamento exagerado da pele, olhos e urina escura) e dor abdominal. A hepatite alcoólica pode levar à morte se o indivíduo continuar a beber. Se para de beber, esta situação é freqüentemente reversível. Cerca de 10 a 20% de bebedores pesados desenvolvem cirrose alcoólica, ou degeneração do fígado. A cirrose alcoólica pode levar à morte se continuar a beber. Embora a cirrose não seja reversível, em se parando de beber, a chance de sobrevivência e a qualidade de vida da pessoa melhora consideravelmente. Os acometidos de cirrose, freqüentemente, sentem-se melhor e o funcionamento do fígado pode até melhorar, caso não bebam nada. Embora o transplante de fígado seja necessário como um último recurso, muitas pessoas com cirrose que param de beber talvez nunca precisem fazer transplante. E ainda, existe o tratamento para as complicações causadas pela cirrose.
Cardiopatias
Beber moderadamente pode trazer efeitos benéficos ao coração, especialmente entre aqueles com maior risco para ataques cardíacos, como homens acima de 45 anos e mulheres após a menopausa. Todavia, quantidades maiores que as moderadas, consumidas por anos aumenta o risco de hipertensão, cardiopatias, e alguns tipos de derrame.
Câncer
Quantidade maiores de bebidas alcoólicas a longo prazo aumenta o risco do desenvolvimento de certos tipos de câncer, especialmente no esôfago, boca, garganta e cordas vocais. As mulheres têm um risco ainda maior de desenvolver câncer de mama se beberem dois ou mais drinques por dia. A bebida também pode aumentar o risco de câncer de intestino.
Pancreatite
O pâncreas é o órgão que ajuda a regular os níveis de açúcar no corpo, produzindo insulina. O pâncreas também desempenha papel importante na digestão de diversos alimentos. Bebida intensa no longo-prazo pode levar à pancreatite (ou inflamação do pâncreas). Os sintomas são dor abdominal aguda e perda de peso, podendo ser até fatal.

Efeitos Crônicos do Álcool


Coração normal

Coração dilatado

Cérebro normal

Cérebro atrofiado

Pâncreas Normal

Pâncreas Inflamado
Assim como outras drogas causam dependência, o álcool reforça seu próprio consumo através da ativação do circuito de recompensa do cérebro. O álcool causa vários efeitos agudos, como por exemplo, a embriaguez, tendo como causa mais frequente a depressão do sistema nervoso central. Os efeitos agudos do álcool têm consequências significativas, incluindo a dificuldade de dicernimento. O consumo repetitivo de álcool pode induzir à tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem que ser progressivamente aumentada.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Problemas de Nascença Relacionados ao Álcool
O álcool pode causar uma série de problemas de nascença, sendo o mais sério a síndrome fetal alcoólica (SFA). Crianças que nascem com problemas devido à bebida podem ter problemas de aprendizado e de comportamento para toda a vida. Os nascidos com SFA têm anormalidades físicas, comprometimento mental e problemas de comportamento. Como os cientistas não sabem exatamente a quantidade de álcool que causa este e outros problemas no nascimento, é melhor não beber álcool em hipótese alguma durante este período.

Bebida e Direção
Pode surpreendê-lo o fato de que mesmo pequena, a quantidade de bebida alcoólica pode comprometer a capacidade de dirigir um automóvel. Por exemplo, certas habilidades para dirigir, como virar o volante ao mesmo tempo que se dá atenção ao tráfego, podem ficar comprometidas por concentrações de álcool no sangue (CASs) tão mínimas como 0,02 por cento. (A CAS se refere à quantia de álcool no sangue). Um homem de 80 kg terá uma CAS de aproximadamente 0,04 por cento uma hora após ter consumido duas cervejas de 300 ml ou outros dois drinques padrão, de estômago vazio. E quanto mais álcool você consumir , mais comprometidas ficarão suas habilidades para dirigir. Embora a maioria dos estados norte-americanos estabeleçam o limite de CAS par a adultos que dirijam depois de beber entre 0,08 e 0,10 por cento, e no Brasil este limite é de 0,05 % o comprometimento das habilidades de direção começa em níveis bem menores.

Os efeitos sobre o cérebro são proporcionais à sua concentração no sangue:

Quantidade de bebida
Nível de álcool no sangue (g/l)
Alteração no organismo
Possibilidade de acidente
2 latas de cerveja
2 taças de vinho
1 dose de uísque

0,1 a 0,5
Mudança na percepção de velocidade e distância. Limite permitido por lei.
Cresce o risco
3 latas de cerveja
3 taças de vinho
1,5 dose de uísque
0,6 a 0,9
Estado de euforia, com redução da atenção, julgamento e controle
Duplica
5 latas de cerveja
5 taças de vinho
2,5 doses de uísque
1 a 1,4
Condução perigosa devido à demora de reação e à alteração dos reflexos.
É seis vezes maior
7 latas de cerveja
7 taças de vinho
3,5 doses de uísque
acima de 1,5
Motorista sofre confusão mental e vertigens. Mal fica em pé e tem visão dupla.
Aumenta 25 vezes
Obs: Dados referentes a uma pessoa de 70 quilos e que variam conforme a velocidade de ingestão da bebida e o metabolismo de cada indivíduo.
Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição

Tabagismo: sete métodos que ajudam a parar de fumar

Tabagismo: sete métodos que ajudam a parar de fumar                                                                                             

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Quem já tentou sabe que largar o cigarro não é fácil. No entanto, os dados do Ministério da Saúde mostram uma luz no fim do túnel: de acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), o percentual de fumantes no país passou de 16,2% em 2006 para 14,8% em 2012. Essa é a primeira vez que esse índice fica abaixo dos 15%.

Vários métodos podem ser utilizados para deixar de fumar, desde a parada abrupta até o suporte de produtos à base de nicotina, as chamadas terapias de reposição. "Vários fatores influenciam na escolha do método, como motivação, medos sobre parar de fumar e sintomas de ansiedade", afirma a psicóloga e especialista em tabagismo Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas (Abead).

Segundo a especialista, um tratamento efetivo envolve a abordagem de três aspectos: físico, psicológico e comportamental. "Além de contornar a abstinência (físico), é preciso desvincular o cigarro de emoções como alegria ou tristeza (psicológico) e de hábitos como tomar café ou dirigir (comportamental)", diz. Só uma avaliação médica criteriosa é capaz de indicar qual o tratamento ideal para cada paciente. Está interessado e quer saber mais sobre os métodos disponíveis? Confira as orientações dos especialistas:

Chicletes de nicotina
As gomas de mascar feitas à base de nicotina devem ser utilizadas quando o paciente estiver com sintomas de abstinência ou vontade intensa de fumar. "Aos serem mastigados, os chicletes liberam nicotina gradualmente, e esta é absorvida pela mucosa oral, com pico em 20 minutos", explica o cardiologista Roberto Cury, do Laboratório Pasteur, em São Paulo. Nesse caso, a ação da nicotina no organismo é diferente de quando é inalada com a fumaça do cigarro, pois será depositada na corrente sanguínea em doses pequenas com o objetivo de controlar o vício. A psicóloga e especialista em tabagismo Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas (Abead), diz que um fator importante para que o uso desses chicletes seja eficaz é sua técnica de utilização. "Eles não devem ser mastigados como um chiclete comum, e sim mascados algumas vezes até que o sabor da nicotina fique aparente, e após isso deve-se depositar o chiclete entre a gengiva e a bochecha até que o gosto desapareça", afirma. "O mesmo ciclo de mastigar e depositar o chiclete deve ser repetido até que se completem 30 minutos de uso, quando ele deve ser desprezado."

O cardiologista Roberto afirma que os chicletes de nicotina são contraindicados para pacientes com distúrbios da articulação temporo-mandibular, má dentição ou gengivite e gestantes. "No caso das futuras mães, sabe-se que a nicotina está associada ao nascimento de bebês de baixo peso, devendo ser excluída toda a nicotina da gestação", afirma a psicóloga Sabrina. "Entretanto, a utilização das terapias de reposição de nicotina, como adesivos e chicletes, ainda é mais segura que continuar fumando." Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, vômito, dor abdominal, cefaleia, tosse, excesso de salivação e irritação da mucosa da orofaringe. Além disso, ingerir líquidos enquanto masca a goma pode "lavar" a nicotina bucal, tornando o produto ineficaz.

Pastilhas de nicotina
Parecidas com os chicletes, as pastilhas de nicotina também liberam a substância gradativamente, devendo ser usadas em baixo na língua. "As pastilhas exigem uma dose maior para pacientes que fumam o primeiro cigarro em menos de 30 minutos após acordar", afirma o cardiologista Roberto. Por não exigir mastigação, ele pode ser usado em pacientes com distúrbios da articulação temporo-mandibular ou má dentição, mas as demais contraindicações são as mesmas do chiclete. "As pastilhas de nicotina podem ser usadas por até três meses e os efeitos colaterais são similares ao da goma." O ideal é que a pastilha seja movida de um lado para o outro da boca até se dissolver completamente, sendo utilizada quando o paciente sentir vontade de fumar, não excedendo a quantidade diária indicada na bula.

Adesivos de nicotina
Com o objetivo de aumentar ainda mais as taxas de abstinência ao tabaco, foram desenvolvidos os adesivos de nicotina transdérmica. "Eles devem ser usados constantemente e trocados a cada 24 horas, sem interferir nas atividades do indivíduo", explica a especialista em tabagismo Sabrina. O cardiologista Roberto afirma que eles estão indicados para todas as pessoas que querem largar o tabagismo, não possuindo nenhuma contraindicação formal, com a ressalva para gestantes. O uso dos adesivos de reposição deve ser feito durante 45 a 90 dias, sendo que a dosagem depende de quantos cigarros a pessoa fumava por dia. Entre os efeitos colaterais estão a presença de irritações na pele, que podem impedir a continuidade do tratamento. "Efeitos colaterais mais comuns devido ao uso durante a noite são insônia e pesadelos, nestes casos o adesivo deve ser retirado antes de dormir", alerta o cardiologista.

Spray nasal de nicotina
O spray nasal libera uma solução aquosa com nicotina na mucosa nasal com rápida absorção e pico de 10 minutos, quando comparada ao chiclete e pastilha. Seu uso é recomendado por até três meses. Ele deve ser ministrado a uma ou duas doses por hora, sem exceder o número de cinco doses por hora ou 40 doses por dia. "Seus efeitos colaterais mais comuns são irritação nasal e da orofaringe, rinite e lacrimejamento, sendo que 94% dos usuários apresentam algum sinal de irritação nasal nos primeiros dois dias", afirma o cardiologista Roberto. No entanto, nenhum desses efeitos justifica a suspensão do tratamento. O produto pode ser usado em conjunto com outras formas de reposição, conforme indicação médica. ?A maioria dos pacientes usa em média 15 doses por dia, diminuindo o número de doses com o passar do tempo?, diz Sabrina.

Bupropiona
Originalmente um antidepressivo, essa medicação foi aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA) para tratamento do tabagismo. Seu efeito no combate ao tabaco foi descoberto em estudos para verificar seus efeitos contra a depressão, nos quais os participantes declaravam diminuição do desejo de fumar. Diferente das terapias de reposição de nicotina citadas acima, os fumantes devem iniciar o uso da bupropiona uma semana antes da abstinência. "Ela é administrada por meio de comprimidos via oral e age no sistema nervoso central, não sendo recomendado que a pessoa fume durante o tratamento", explica o cardiologista Roberto. Os efeitos colaterais mais comuns são insônia, agitação, boca seca e dor de cabeça. Os especialistas lembram que a bupropiona pode ser usada em conjunto com outras terapias de reposição, como o chiclete de nicotina, mas independente de ser ministrada individualmente ou não, pede o acompanhamento médico.

Parada abrupta
Algumas pessoas optam por não usar qualquer tipo de terapia ou medicamento para cessar o vício, optando apenas pela parada imediata - que consiste em marcar uma data para largar o vício e, chegado o dia, não ter qualquer cigarro guardado e interromper seu uso. "É importante nessa situação que o paciente receba acompanhamento psicológico, para atingir com sucesso a abstenção do tabagismo sem reincidência do vício", explica Roberto Cury. Os principais efeitos colaterais da parada imediata podem ser ganho de peso e ansiedade.

Parada gradual
O método de parada gradual consiste em diminuir o número de cigarros com o passar dos dias ou então retardar a hora do primeiro cigarro. "Com a parada gradual, você tem um risco menor de abstinência, mas o sucesso muitas vezes é dependente do acompanhamento médico e psicológico", diz o cardiologista Roberto. A redução varia conforme a quantidade que o paciente fuma. "Um fumante de 30 cigarros por dia, por exemplo, pode reduzir cinco cigarros a cada dia, cessando completamente após uma semana", explica Sabrina Presman. Ou então, uma pessoa que começa a fumar às 9h vai atrasando em duas horas o seu primeiro cigarro a cada dia, chegando ao sétimo dia sem cigarros. "A estratégia gradual não deve durar mais de duas semanas, pois pode se tornar uma forma de adiar, e não de parar de fumar", explica Sabrina. O mais importante é marcar uma data para que seja seu primeiro dia de ex-fumante.

Lembre-se também que fumar cigarros de baixos teores não é uma boa alternativa, pois todos os derivados do tabaco (cigarros, charutos, cachimbos, cigarros de Bali, cigarrilhas, narguilé, entre outros) fazem mal à saúde. Ao sinal de dificuldades, o paciente pode optar por terapias de reposição de nicotina associado à parada gradual.

Cigarro eletrônico
A comercialização do cigarro eletrônico é proibida no Brasil. Segundo a especialista em tabagismo Sabrina Presman, o cartucho interno desses produtos contém nicotina, a mesma substância dos cigarros comuns que causa dependência, apesar de os fabricantes alegarem que a fumaça é apenas vapor d?água. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária afirma que não há evidências de que o dispositivo tenha alguma utilidade no processo de cessação do tabagismo. "Como se trata de um produto não regulamentado, não há como saber de fato quais são as substâncias presentes nesses cigarros nem se elas podem trazer malefícios", explica Sabrina. O cardiologista Roberto afirma que existem pesquisas sobre o cigarro eletrônico que não mostraram benefício a longo prazo, mas sim problemas e dificuldades respiratórias nos usuários.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Jovens alertam sobre os perigos das drogas

Jovens alertam sobre os perigos das drogas                                                                                                

Jornal da Manhã
Estudantes do 7º ano elaboram material informativo e promovem palestras para os alunos do 6º ano com o objetivo de conscientizar sobre o problema do crack em PG

Na edição do dia 17 de maio do Jornal da Manhã, a coluna GiroPolicial trazia a informação “PG é incluída em programa contra o crack”. O assunto levou os alunos do 7º ano do Colégio Estadual Ana Divanir Boratto, em Ponta Grossa, a refletirem sobre os usuários da droga no município e sobre colegas que abandonaram a escola por esse motivo. A discussão, mediada pelo professor de Arte, Everton dos Santos Oliveira, e pela professora de Língua Portuguesa, Josiane Kieras, resultou numa ação grandiosa: os jovens organizaram material de exposição e palestras para os estudantes mais novos, nas turmas do 6º ano.

Os alunos do 7º ano ´C` elaboraram cartazes mostrando os malefícios de cinco drogas: álcool, tabaco, maconha, cocaína e crack. Vídeos também foram exibidos para melhor exemplificar como as drogas podem prejudicar a vida dos usuários e de seus familiares. Inclusive, um dos alunos solicitou à diretora da colégio, professora Neide de Oliveira, que os vídeos fossem apresentados aos pais doas alunos. “O que nos leva a concluir que essa problemática do uso de drogas está muito mais próxima de nossos ´pequenos` do que podemos supor”, alerta a diretora.

Para finalizar a mobilização, os alunos do 7º ano D estão ensaiando uma peça teatral, sob orientação do professor Everton, retratando o drama real de um ex-colega do colégio que era um excelente e dedicado aluno e acabou abandonando os estudos por estar viciado em crack.
Com este trabalho, os professores conseguiram abordar um tema delicado entre os jovens: o problema que envolve o tráfico de drogas e usuários no próprio bairro [Vila Borato], motivando-os a conversar com os familiares a respeito. Além disso, eles compreenderam a importância da educação para evitar o contato com drogas.

“Através dessa atividade, os alunos se conscientizaram que precisam orientar os colegas mais novos, pois mais vale prevenir do que remediar, até porque o tratamento para se livrar das drogas é bastante complexo e são poucos os que têm determinação e força para largá-las”, colocam os professores responsáveis.

A diretora do colégio elogiou bastante a iniciativa dos alunos e chama a atenção dos professores: “Esta é a idade certa para orientarmos os jovens porque estão na fase da curiosidade sobre as drogas e também sofrem assédio por parte de traficantes e conhecidos usuários. Quanto mais cedo expusermos esses assuntos tão sérios a nossos alunos, melhor”, reforça.

>> Problema do crack
Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu são os cinco municípios paranaenses incluídos no programa “Crack, é Possível Vencer”. Trata-se de um Plano Nacional de repressão ao uso de crack. A pactuação das cidades ao programa aconteceu em maio pelo ministro da saúde, Alexandre Padilha, durante a inauguração do CAPS 24 horas do Boqueirão, em Curitiba.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 6 de Junho

Reflexão do dia 6 de Junho
 
 
tudo o que fazemos é tentar
Será que ele pode levá-la embora, todas elas?
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 96
 
 
      Ao fazer o Sexto Passo, lembrei que estou lutando por alcançar um "progresso espiritual". Alguns de meus defeitos de caráter ficarão comigo pelo resto de minha vida, mas muitos foram suavizados ou eliminados. Tudo que o Sexto Passo pode de mim é que me torne disposto a nomear meus defeitos, reconhecer que são meus e estar disposto a me livrar daqueles que puder, só por hoje. Quando cresço no programa, muitos dos meus defeitos tornam-se mais censuráveis para mim que anteriormente, portanto, preciso repetir o Sexto Passo para que possa ser mais feliz comigo mesmo e manter minha sobriedade.
 
 
Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes