quarta-feira, 26 de junho de 2013

Como falar aos jovens sobre drogas

Como falar aos jovens sobre drogas

Nos dias de hoje, o adolescente recebe um bombardeio de informações através dos meios de comunicação, que o deixam inteirado de tudo o que se passa ao seu redor.
Ao se falar em droga, certamente vamos despertar sua curiosidade, que deve ser utilizada para a formação de conceitos sadios e exatos sobre as drogas e as desvantagens de seu uso.
Pais e professores, devem, através de orientação segura e sem nenhum alarme, criar a condição necessária para que o adolescente se torne refratário aos assédios de maus amigos e traficantes.
É na adolescência, ou pré-adolescência, que se deve dar maior destaque a um programa de caráter educativo preventivo.
Devemos observar que os traficantes, sabedores que nesta fase se consegue o viciado certo de amanhã, nos dias de hoje, estão levando para o mundo das drogas meninos e meninas de até 9 anos, portanto, o quanto antes iniciarmos nossa conscientização, não estaremos cometendo exagero algum.

Como saber se um jovem usa drogas

1 - Mudança brusca no comportamento;
2 - Irritabilidade sem motivo aparente e explosões nervosas;
3 - Inquietação motora. O jovem se apresenta impaciente, inquieto, irritado, agressivo e violento;
4 - Depressões, estado de angústia sem motivo aparente;
5 - Queda do aproveitamento escolar ou desistência dos estudos;
6 - Insônia rebelde;
7 - Isolamento. O jovem se recusa a sair de seu quarto, evitando contato com amigos e familiares;
8 - Mudança de hábitos. O jovem passa a dormir de dia e ficar acordado à noite. Existência de comprimidos, seringas, cigarros estranhos, entre seus pertences;
9 - Desaparecimento de objetos de valor, de dinheiro ou, ainda, incessantes pedidos de dinheiro. O jovem precisa, a cada dia mais, a fim de atender às exigências e exploração de traficantes, para aquisição de produtos que lhe determinaram a dependência;
10 - Más companhias. Os que iniciaram no vício passam a fazer parte da vida do jovem.

O que dizer quando seu filho pergunta: "Você já usou drogas?"

Nas conversas sobre drogas, uma das perguntas mais comuns que os filhos fazem aos pais é: "Você já usou?" A não ser que a resposta seja "não", é difícil saber o que dizer, porque quase todos os pais que já usaram drogas não querem que seus filhos usem. E isso não é hipocrisia. É querer o melhor para seus filhos, porque hoje esses pais compreendem os perigos das drogas, quando eram jovens não entendiam. O pai que esconde do filho que usou drogas na juventude pode ter sua confiança abalada se a criança descobrir. Por isso, quando for feita essa pergunta, a melhor saída é dizer a verdade. O que não significa relatar suas experiências em detalhes.
Assim como nas conversas sobre sexo, algumas coisas devem ser reservadas. Evite dar mais informações do que foi solicitado pela criança.
Faça perguntas esclarecedoras para ter certeza de que você entendeu exatamente o que seu filho está perguntando antes de responder. Limite sua resposta às informações pedidas.


A Droga pode ser fornecida por Pipoqueiros que ficam na porta das Escolas

As formas de traficar as drogas são tão variadas, quanto pode variar a imaginação humana. O tráfico e o transporte são variados, pois a droga pode ser levada em um simples bombom recheado, como no salto do sapato, no interior de livros com folhas escavadas, dentro de um pacote de bolachas ou, até, em tubos, que são introduzidos no ânus ou na vagina.
Próximo às escolas, os traficantes encontram um bom lugar para se colocarem, e isto é feito mais dissimuladamente possível. A comunicação é por gestos, gírias ou frases monossilábicas, perfeitamente entendidas entre traficante e viciado.
O jovem que quer iniciar-se na droga vai buscá-la com suas próprias pernas e a coloca em sua boca ou veias com suas próprias mãos, porque não está imunizado ou conscientizado pela família ou pela escola. Não é o fato de estar em um lugar e aspirar a fumaça de maconha que está no ar, que a pessoa vai viciar-se. É preciso que o jovem tenha a vontade de conhecer a droga, ou por curiosidade, ou por modismo, para fuga de problemas, imitação ou outro motivo.
Muita gente pergunta por que se vende maconha próximo das escolas. E a resposta mais lógica é que não faltam compradores, e o mecanismo policial, por mais aprimorado que seja, jamais conseguirá impedir todas as transações.
A solução do problema está na família e na educação preventiva.

Fatores relacionados ao sexo

A informação quanto a história natural, apresentação clínica, fisiologia e tratamento do transtorno decorrente do uso de drogas em mulheres é limitada. Embora seja estimado que as mulheres compreendem 34% de todas as pessoas com transtorno decorrente do uso de drogas nos Estados Unidos, as barreiras psicossociais e financeiras (como inexistência de locais para cuidar de crianças) impedem muitas mulheres dc procurar tratamento. Uma vez em tratamento, as mulheres, comparadas aos homens, apresentam prevalência mais elevada de transtornos depressivos e ansiosos, como condições comórbidas, muitas vezes necessitando de tratamento específico.

Idade

Crianças e adolescentes apresentam mais comumente transtorno de abuso que dependência e menos provavelmente necessitarão iniciar e permanecer em tratamento. A avaliação e o tratamento devem levar em consideração os níveis de desenvolvimento cognitivo. social e psicológico do paciente e o possível papel do transtorno decorrente do uso de drogas em impedir os estágios adequados de desenvolvimento, incluindo autonomia, habilidade de estabelecer relações interpessoais e integração geral na sociedade. A avaliação deve enfatizar particularmente as áreas de funcionamento adaptativo do adolescente, como progresso acadêmico, comportamento e comparecimento escolar e funcionamento social com companheiros e familiares.
Alguns adolescentes com transtornos decorrentes do uso de drogas também apresentam condições psiquiátricas comórbidas, como distúrbios de conduta, transtorno da hiperatividade com déficit de atenção, transtornos ansiosos (incluindo fobia social e distúrbio de estresse pós-traumático), transtornos afetivos, dificuldades de aprendizado e distúrbios alimentares. Além disso, as crianças convivem em ambientes familiares nos quais outros membros da família abusam ou são dependentes de álcool e de outras substâncias, e também apresentam risco elevado de abuso sexual e físico e podem apresentar como conseqüências sequelas psicológicas e comportamentais (incluindo o abuso de drogas).
Em geral a faixa de modalidades terapêuticas usadas com adultos pode ser usada também em adolescentes. Essas modalidades incluem abordagens comportamentais cognitivas, psicodinâmicas/interpessoais (individuais, em grupo e familiares), grupos de auto-ajuda e medicamentos.

O idoso

Os transtornos decorrentes do uso de drogas em populações de idade avançada constituem um problema de freqüência subestimada e subtratado. O abuso e a dependência de medicações prescritas, particularmente benzodiazepínicos, sedativos hipnóticos e opióides, podem contribuir para confusão e sedação exageradas em pacientes idosos, adesão precária aos regimes terapêuticos prescritos e superdosagem involuntária, particularrnente quando essas drogas são combinadas com álcool.

Meio social e ambiente de vida

O meio social global do paciente exerce impacto importante tanto sobre o desenvolvimento como sobre a recuperação da dependência de drogas. O meio social modela atitudes com relação ao contexto apropriado para o uso de drogas (como as diferenças verificadas entre o hábito de beber socialmente quando em reuniões familiares e o recreacional até atingir intoxicação). Modelos entre a família ou companheiros influenciam o contexto social e psicológico para o uso de drogas e a escolha da droga e o grau de controle exercido sobre os comportamentos dos usuários de drogas.
Uma vez que esteja desenvolvido o padrão de dependência ou abuso, a motivação e a habilidade em aceitar o tratamento são influenciadas pelo grau de suporte no grupo de companheiros e meio social para permanecer abstinente.

Fatores culturais

Há pesquisas que sugerem pior prognóstico para as minorias éticas e raciais em programas de tratamento convencional, conquanto isso possa ser decorrente das diferenças das classes sociais. Embora existam poucas pesquisas sobre a eficácia em programas culturalmente específicos, os serviços de tratamento que sao sensíveis à cultura e abordam as preocupações especiais de grupos de minoria étnica podem melhorar a aceitação do tratamento, a adesão e, finalmente, o prognóstico terapêutico.

Características familiares

Os transtornos decorrentes do uso de drogas penalizam enorinemente os membros da família, contribuindo para isso altos níveis de conflito interpessoal, violência doméstica, inadequação parental, abuso e negligência infantil, separação e divórcio, dificuldades financeiras e legais e problemas clínicos relacionados ao uso de drogas (como AIDS, tuberculose). Além disso, as crianças criadas em famílias nas quais outros membros abusam ou são dependentes de álcool e outras substâncias também apresentam risco elevado para abuso físico e sexual.
As famílias que contam com um ou mais membros com transtorno decorrente do uso de drogas freqüentemente demonstram um padrão de múltiplas gerações de transmissão de abuso de substâncias e outros transtornos psiquiátricos freqüentemente associados (como transtorno de personalidade anti-social, vício de jogo). Além disso, o comportamento patológico "facilita" a existência de problemas psiquiátricos e clínicos cm pais e irmãos, e os níveis elevados de estresse social e/ou transcultural também exercem um papel no desenvolvimento e perpetuação do transtorno decorrente do uso de drogas.
( Fonte - NeuroPsicoNews - Sociedade Brasileira de Informações de Patologias Médicas 1999 - nº 13)

O cerco dos amigos



No meio escolar nasce, geralmente, o círculo de amigos. E sabemos a que o ponto a experiência da amizade é importante nessa idade. Um adolescente não vive sem seus amigos. Às vezes ele só vive por eles. Um grupo de amigos se forma então, cuja regra suprema é a fusão e solidariedade. Sua palavra de ordem é verdadeiramente o clássico (e que parece um pouco ridículo) um por todos e todos por um.
Usando uma imagem surpreendente, poder-se-ia dizer que os amigos se tornam convivas que compartilham a mesma refeição: aquela em que o único alimento consiste na droga que se compartilha com a mesma volúpia...mesmo que, no fundo, se esteja convencido de que não deveria fazer isso. Por fraqueza, por medo do desprezo dos outros, por solidariedade incondicional, junta-se ao grupo para ultrapassar as portas das drogas, mesmo que a viagem, com os amigos, seja sem retorno. A lei da amizade prevalece e se torna importante fator de adesão à droga. Começa, então, a repetição dos acontecimentos e dos lugares: as festas de fim de semana são corrompidas pelo cheiro da maconha, à qual se junta frequentemente o álcool para que os efeitos sejam mais penetrantes e mais violentos.

É claro que esta descrição não serve para todos adolescentes. Muitos são os círculos de amizade sãos e salutares. Mas, para grande número de adolescentes prisioneiros da droga, o caminho que os conduziu a essa prisão foi o da amizade. Em matéria de droga, como em tantas outras coisas, é verdadeiro o ditado: "Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és".
(Fonte - Drogas - Prevenção, Escola - Paul Eugêne Charbonneau)

Cannabis provoca inflamação em área do cérebro que cuida dos movimentos

Cannabis provoca inflamação em área do cérebro que cuida dos movimentos                                                                                             

Consumir cannabis queima os neurónios? Parcialmente verdade. Estudos comprovam que fumar a droga antes dos 15 anos de idade diminui o QI, mas essas mesmas pesquisas mostram que, após os 20 anos, a cannabis não traz problemas cognitivos.

"Essa diferença tem a ver com a maturação do cérebro, porque na adolescência ele ainda está a terminar de se formar. Entre os 15 e os 20 anos é uma faixa nebulosa, onde não foi possível comprovar qual o impacto. Ainda assim, consideramos uma idade de risco", explica Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A. C. Camargo.

Um grupo de cientistas da Universidade Pompeu Fabra, de Barcelona, em Espanha, afirmou ter descoberto o mecanismo cerebral que altera a coordenação motora pelo consumo crónico de cannabis.

O estudo, que foi publicado nesta segunda-feira na revista Journal of Clinical Investigation, demonstra que a exposição crônica à principal substância psicoactiva da cannabis, o delta9-tetrahidrocannabinol (THC), ocasiona uma inflamação no cerebelo, a área do cérebro que coordena os movimentos e é responsável pela aprendizagem motora.

Segundo explicou um dos pesquisadores do projeto, Andrés Ozaita, até agora sabe-se que o consumo crônico de cannabis causa uma diminuição dos receptores da droga que estão presentes em quase todas as partes do cérebro e realizam funções diferentes.

Com esta nova pesquisa foi possível demonstrar que esta diminuição dos receptores provoca um "ambiente neuroinflamatório" no cerebelo, já que ativa a micróglia, um conjunto de células consideradas o sistema imunológico do cérebro.

A micróglia, que normalmente está latente, é ativada perante o THC do mesmo modo quando há um dano cerebral, produzindo uma inflamação que impede o correto funcionamento do cerebelo.

"O estudo da Universidade espanhola foi realizado com ratos de laboratório que, após a exposição à cannabis, manifestaram problemas "leves" de coordenação motora", segundo explicou Ozaita.

Estes danos são reversíveis porque a pesquisa demonstrou que quando é interrompido o consumo de cannabis e são utilizados fármacos inibidores da micróglia, os problemas de coordenação motora reduzem ou desaparecem completamente.

Segundo os cientistas, este mecanismo cerebral poderia funcionar igualmente com os humanos já que foi demonstrado que o consumo crônico elevado de cannabis gera, também, problemas de coordenação e uma diminuição do número de receptores de cannabis, de modo que o único que falta demonstrar é que a micróglia é activada também.

O trabalho de investigação foi elaborado pelos cientistas Laura Cutando, Arnau Busquets-Garcia, Emma Puighermanal, Maria Gomis-González, José María Delgado-García, Agnès Gruart, Rafael Maldonado e Andrés Ozaita.
Autor:
OBID Fonte: Diário Digital

Reflexão do dia 26 de Junho

Reflexão do dia 26 de Junho
      
uma dádiva que cresce com o tempo
Para a maioria das pessoas normais, a bebida significa o convívio, o companheirismo e uma imaginação colorida. Significa a liberação momentânea da ansiedade, do desgosto e da angústia. É a intimidade alegre com o s amigos e o sentido de que a vida é boa.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 165
 
 
      Quanto mais perseguia estes sentimentos ilusórios com o álcool, mais fora de alcance eles ficavam. Contudo, aplicando esta passagem para minha sobriedade, descobri que ela descreve a magnífica vida nova disponível para mim pelo programa de A.A. As coisas realmente melhoram, um dia de cada vez. O calor, o amor e a alegria tão simplesmente expressos nestas palavras, crescem em alcance e profundidade cada vez que as leio. Sobriedade é uma dádiva que cresce com o tempo.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 26-06...

Meditação do Dia

Quarta, 26 de Junho de 2013


Entregar a vontade própria
"Serão menos os medos, e a fé começará a aumentar, à medida que aprendemos o verdadeiro significado da entrega. Já não estamos mais a lutar contra o medo, a raiva, os sentimentos de culpa, a auto piedade ou a depressão." Texto Básico, p. 31

A rendição é o começo de um novo modo de vida. Quando éramos motivados principalmente pela vontade própria, estávamos sempre a ver se tínhamos coberto todas as hipóteses, se tínhamos manipulado determinadas pessoas da forma certa para alcançarmos os nossos fins, se nos tinha faltado algum pormenor importante nos nossos esforços para controlar o mundo. Sentíamos medo, receando que os nossos esquemas falhassem; sentíamos raiva ou autopiedade quando eles falhavam; ou sentíamos culpa quando eles resultavam. Era difícil viver em vontade própria, mas não sabíamos viver de outro modo. A verdade é que a rendição não é sempre fácil. Pelo contrário, a rendição pode ser difícil, especialmente no início. Mesmo assim, é mais fácil confiar em Deus, um Poder capaz de gerir as nossas vidas, do que confiarmos unicamente em nós próprios, com as nossas vidas desgovemadas. E quanto mais entregarmos, mais fáceis as coisas se tornarão. Quando entregamos a nossa vontade e as nossas vidas aos cuidados do nosso Poder Superior, basta-nos cumprir a nossa parte, o mais responsável e conscientemente possível. Podemos então deixar os resultados ao nosso Poder Superior. Ao rendermo-nos, actuando na fé, e vivendo as nossas vidas de acordo com os simples princípios espirituais deste programa, podemos deixar de nos preocupar e começar a viver.

Só por hoje: Vou entregar a minha vontade própria. Vou procurar conhecer a vontade de Deus para mim e as forças para realizá-la. Vou deixar os resultados ao cuidado do meu Poder Superior.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 25 de junho de 2013

Dicas para ter uma boa saúde

Dicas para ter uma boa saúde                                              


Viva SaúdeEsteja sempre atento aos três alicerces da boa saúde do corpo e da mente: sono, alimentação e atividade física

Cuidar da saúde começa pelos pequenos hábitos cotidianos. Se você deseja garantir a saúde física e mental, melhorar o funcionamento cerebral, aproveitar o descanso e melhorar a disposição, além de diminuir as chances de ter depressão ou aprimorar os resultados dos tratamentos, coloque em prática as dicas a seguir:

Durma bem
O bom sono é fundamental para a saúde. Nos quadros de depressão, é mais importante ainda. E não à toa, já que cerca de 90% dos pacientes relatam alguma perturbação, e as queixas mais comuns são dificuldades em iniciar o sono, vários despertares durante a noite sem conseguir voltar a dormir ou despertar precoce. “O ideal é dormir à noite pelo menos durante seis horas e meia, e ficar acordado e em atividade físico-intelectual durante o dia”, orienta Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em aproximadamente 10% a 20% dos casos, pacientes depressivos podem se queixar de excesso de sono. Apesar de a insônia ser mais prevalente, a sonolência excessiva também é um transtorno do sono que faz com que o paciente busque tratamento médico. As causas dos transtornos de sono na depressão têm uma série de motivos combinados, por isso os estudos são importantes, para investigar a doença e descobrir novos tratamentos.

Bebida, só socialmente
Um estudo da Universidade de Otago, Nova Zelândia, que foi publicado na revista Archives of General Psychiatry, com mais de mil pessoas, mostrou que existe uma relação entre o consumo de álcool e o risco de sofrer de uma depressão profunda. Ou seja, abuso de álcool está ligado a aumento do risco de sofrer depressão severa. Segundo os pesquisadores, os indivíduos com dependência alcoólica têm probabilidade 1,9 vez maior de desenvolver um distúrbio psiquiátrico grave em comparação com os que não bebem. O consumo de álcool gera alterações fisiológicas no trato gastrointestinal, prejudicando a absorção de nutrientes como as vitaminas do complexo B, vitamina D, além de interferir em seu metabolismo e aumentar a excreção de vitamina C, magnésio, zinco, selênio, podendo causar danos cerebrais. O ideal é não beber todos os dias e procurar não consumir mais de quatro doses com frequência, segundo a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead).

Mexa o corpo
Os efeitos benéficos da atividade física nas funções cerebrais em pacientes com depressão acontecem mediante o processo de neuroplasticidade, ou seja, pela capacidade do cérebro em se ajustar à dinâmica dos neurônios. Diversos estudos têm mostrado os efeitos benéficos do exercício no cérebro humano, mostrando que a atividade física age no tratamento e diminuição dos sintomas da depressão. “Vale lembrar que existem períodos de remissão da depressão em que os pacientes deve ser iniciada a atividade física, porque é quando a pessoa sentirá a motivação mínima para sair da inércia”, explica Sergio Machado, educador físico especializado em Psiquiatria e Saúde Mental e pós-doutor em Neurociência da Atividade Física. Entre os principais efeitos da atividade física estão a liberação de endorfina e dopamina, que causam relaxamento, além das alterações no fluxo sanguíneo e no metabolismo de áreas cerebrais, como o córtex pré-frontal, que está relacionada às funções cognitivas (tomada de decisão, planejamento e atenção) e hiperatividade da região pré-frontal (pensamentos tristes).

Corpo no peso certo
Cerca de 30% das pessoas que procuram tratamento para perder peso sofrem de depressão, segundo dados do Hospital das Clínicas de São Paulo. Um dos maiores problemas gerados pela relação entre obesidade e depressão está no ciclo que se inicia: a pessoa come para compensar a tristeza, e, consequentemente, isso mantém o processo de ganho de peso, que gera a tristeza, e por aí vai. Pelo menos 40% dos obesos têm o transtorno do comer compulsivo, sendo que, desse total, três quartos dos pacientes têm, tiveram ou vão ter depressão. Uma dieta saudável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem aproximadamente 55% de carboidrato, no máximo 30% de gordura e pelo menos 15% de proteína. Fernando Gomes Pinto sugere “ingerir alimentos saudáveis lembrando da regra dos 3: realizar 3 refeições maiores e outras 3 menores nos intervalos; comer de 3 em 3 horas. Com isto, o nível de glicose no sangue fica mais constante e o trabalho do cérebro é facilitado”.

Aceitar ajuda
A depressão é um transtorno que afeta toda a família, e o apoio familiar é importante para incentivar os pacientes a retomar as suas atividades da vida diária. As pessoas deprimidas podem despertar sentimentos de frustração, culpa e até mesmo de raiva nos familiares, que, se não souberem lidar com isso, podem guardar ressentimento ou ter dificuldade de entender os problemas da pessoa deprimida. Uma opção para familiares e amigos que não conseguem lidar bem com o paciente é procurar orientação especializada por meio de terapia familiar, que ajuda a entenderem melhor os complexos aspectos envolvidos na depressão.
 
 
Fonte: site antidrogas.com

Consumo de crack entre estudantes de 13 a 15 anos aumenta, diz IBGE

Consumo de crack entre estudantes de 13 a 15 anos aumenta, diz IBGE                                                                                             

G1
Consumo da droga tem aumentado também em Montes Claros.
Caps para crianças e adolescentes deve ficar pronto até início de 2014.

Dados do IBGE apontam crescimento no consumo de crack por adolescentes entre 13 e 15 anos. A pesquisa, feita com estudantes, identificou que pelo menos 15 mil alunos de escolas públicas e privadas fumaram crack pelo menos uma vez em 2012. Este número cresceu 1,2% em três anos. Em Montes Claros não há um levantamento deste tipo, mas quem lida diretamente com o tratamento de dependentes afirma que o número tem crescido.

Elbert Emanuel administra uma comunidade terapêutica com sete pessoas em tratamento. "A cada 10 telefonemas que recebemos diariamente, oito são de dependentes de drogas ilícitas, e cinco são crianças ou adolescentes", fala.

A comunidade foi criada há quatro anos por iniciativa do próprio Elbert, ex-dependente químico. "Aos 19 anos tive meu primeiro contato com as drogas, aos 23 fui internado. Saí, tive uma recaída e voltei. Resolvi trabalhar na área por já ter passado pela situação."

A recuperação dos internos é baseada em um cronograma diário de atividades, que vão desde a limpeza e conservação da estrutura, até a participação em aulas de informática e artesanato. Eles recebem também acompanhamento de uma equipe de profissionais da saúde.

Relato de quem sofre com as drogas

Há um mês, um interno, que prefere não se identificar, se internou na comunidade terapêutica para se tratar. Ele diz que começou a utilizar drogas por influência de amigos.

"Há quem pense que a droga vai resolver conflitos familiares e sentimentais, sem perceber que está criando outro muito pior. Havia noites em que eu esperava o dia seguinte chegar para comprar a droga, se não usasse parecia que ia morrer", diz.

O rapaz ainda conta que para lutar contra o vício é preciso persistência. "A força de vontade tem que partir do usuário, não adianta prender e amarrar, se a pessoa não quiser ser curada."

A mãe de um adolescente, que também prefere não ser identificada, conta que o filho também teve contato com as drogas por meio de amigos e colegas de escola. O menino, que é filho de pais separados, morava em São Paulo e passou as férias em Montes Claros em janeiro. Como o garoto passou mal, a mãe resolveu deixar tudo para trás e se mudou para a cidade, para ajudá-lo a buscar tratamento.

"Fui desconfiando a partir da mudança de comportamento dele, estava nervoso, agressivo. Ele era vaidoso e começou a ser desleixado, e o rendimento na escola caiu, ele chegou a repetir duas séries", conta a mulher.

Desdo início do tratamento, o adolescente já teve duas recaídas, mas o acompanhamento médico e psicológico já teve bons resultados. "É uma luta diária que exige muita paciência. Ao invés de brigar e bater, é preciso conversar e tentar mostrar que as drogas deixam as pessoas felizes no momento,mas depois só traz problemas."

Estrutura em Montes Claros

Segundo o coordenador municipal de Saúde Mental, Leonardo Félix, na cidade há um programa provisório de Atenção à Saúde Mental da Criança e do Adolescente, que tem 60 inscritos. Um dos atendidos foi um menino de 10 anos, que utilizava crack.

Os casos são encaminhados até o órgão pelo Conselho Tutelar, Ministério Público, Coordenadoria da Infância e Juventude e Justiça e, geralmente, tem um perfil específico.

"As crianças e adolescentes vem na maioria das vezes de famílias desestruturadas e pobres, além disso, tiveram múltiplos problemas e perdas ao longo da vida".

Leonardo Félix diz também que quando o vício é de crack, o tratamento é ainda mais complicado, já que ainda não há sequer medicamentos específicos para o tratamento da droga, que está se alastrando cada vez mais.

Para disponibilizar uma estrutura voltada somente para o tratamento de crianças e adolescentes, a prefeitura elaborou um projeto de um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil. No local poderão ficar internos, por seis meses, os adolescentes sem vínculo familiar ou que precisem ser afastados do lar. O investimento vai ser de R$ 1,8 milhão e a implantação deve ocorrer até o início de 2014.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Cigarro e outras drogas ´acabam` com os dentes

Cigarro e outras drogas ´acabam` com os dentes                                                                                             

Antes de acender um cigarro, as pessoas deveriam levar em conta o que o fumo faz com o sorriso e com a saúde bucal de modo geral. O cigarro provoca manchas nos dentes e na língua, reduz a sensibilidade do paladar, diminui a capacidade de recuperação após uma cirurgia ou qualquer outro procedimento odontológico, aumenta o risco de doenças da gengiva, de perder os dentes e – mais grave ainda – aumenta o risco de câncer de boca.

A associação entre cigarro e álcool, inclusive, aumenta em trinta vezes o risco de desenvolver esse tipo de câncer. Apesar de todas as campanhas de combate ao fumo, no Brasil há cerca de 30 milhões de fumantes.

De acordo com o doutor Wagner Seroli, estomatologista da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), além do cigarro, outras drogas podem causar sérios prejuízos à saúde bucal – lícitas ou ilícitas. Estimativas sugerem que 40% das pessoas ingerem ao menos um tipo de medicamento diariamente, podendo resultar no enfraquecimento e até mesmo na perda dos dentes.

“O consumo de drogas ilícitas, bem como de alguns medicamentos de uso controlado, costuma reduzir a produção de saliva, gerando uma condição designada como "boca seca". Como uma das funções da saliva é controlar a população de bactérias na boca, isso é muito prejudicial aos dentes. Sem essa proteção, aumentam as chances de a pessoa desenvolver mais cáries, inflamações e infecções na gengiva, sem mencionar o impacto negativo no estado geral de saúde do paciente”, diz Seroli.

De acordo com o especialista, além dos contraceptivos e de determinados medicamentos utilizados no tratamento de câncer, as drogas legais que mais comprometem os dentes são os anti-histamínicos (usados no tratamento de manifestações alérgicas), os remédios para tratamento de asma e os xaropes.

“Enquanto o primeiro grupo costuma provocar o efeito de boca seca, alguns medicamentos para asma são altamente ácidos e podem afetar o esmalte dos dentes com seu uso prolongado. Já os xaropes contêm muito açúcar nas formulações, aumentando o risco de cáries se o paciente não escovar os dentes logo após a ingestão – principalmente em crianças”.

Wagner Seroli adverte que pessoas com mais de 40 anos, que fumam, usam drogas, ou bebem muito, que têm machucados constantes provocados pelas peças protéticas e histórico de câncer oral na família, têm chances bastante aumentadas de desenvolver a doença e não podem, sob qualquer pretexto, descuidar da higiene bucal.

“O principal sintoma do câncer de boca é o aparecimento de feridas que não cicatrizam dentro de uma semana. Manchas brancas, vermelhas ou pretas, carnes crescidas, caroços e bolinhas escuras também devem ser alvos de atenção. Enquanto algumas pessoas manifestam dificuldade para falar, mastigar e engolir em estágios mais avançados da doença, no início os sinais podem passar despercebidos. Daí a importância, também, de um autoexame regular, checando minuciosamente – diante de um espelho e sob condições ideais de iluminação – se há algum dos indícios citados. Em caso de dúvida, consultar um cirurgião-dentista é a opção mais segura”.

Além dos malefício do cigarro, Seroli aponta como outras drogas comprometem a saúde dos dentes:

- Cocaína - “Quando os usuários esfregam cocaína nos dentes e na gengiva, ela resulta numa solução ácida, provocando a erosão do esmalte dental, que é a perda de tecido duro da superfície dos dentes. Essa perda é muito agressiva e pode desencadear dor, sensibilidade exagerada e comprometer a aparência do paciente”.
- Crack - “Fumado em "cachimbo", o crack é muito agressivo à saúde oral. Ao entrar em contato direto com a boca, a fumaça danifica o esmalte, a gengiva e os nervos”.

- Ecstasy - “A droga do amor deveria ser conhecida como a droga da dor, já que predispõe o usuário a sofrer de boca seca e bruxismo, que é o ranger involuntário dos dentes durante o sono. Toda estrutura da arcada dental pode ser prejudicada se não tratada adequadamente”.

- Metanfetamina - “Essa droga é altamente ácida e uma das mais agressivas para os dentes, provocando cáries em curto espaço de tempo. Outros efeitos incluem boca seca, bruxismo e problemas mandibulares”.
Autor:
OBID Fonte: Pautas Incorporativa