Cientistas identificam gene que pode estar associado ao alcoolismo
Jornal Nacional
A pesquisa realizada no Reino Unido mostrou que os ratos com a alteração genética não mediram esforços para obter álcool.
Um estudo realizado por cientistas do Reino Unido foi recebido como um avanço importante nas pesquisas sobre o alcoolismo. Quem explica é o correspondente Roberto Kovalick.
No bar, o garçom dá opção: bebida com ou sem álcool. Foi mais ou menos isso que os cientistas fizeram.
Eles ofereceram dois potes para ratos de laboratório: um somente com água e outro com água e 10% de álcool, graduação um pouco menor do a que a de uma taça de vinho.
Os ratos com a mutação genética preferiram a taça com o álcool. Os demais beberam apenas água.
Os maiores efeitos da alteração no gene foram encontrados na área do cérebro responsável pelo controle dos prazeres, emoções e recompensas.
A pesquisa mostrou que os ratos com a alteração genética não mediram esforços para obter álcool. Eles até aprenderam a apertar um botão que liberava a bebida e repetiram isso até ficarem embriagados e com alteração nos movimentos.
O professor Quentin Astee alerta que, nas pessoas, há vários fatores que levam ao consumo excessivo de álcool. Mas, se esse gene funcionar da mesma maneira em um cérebro humano, será, no futuro, um excelente alvo para remédios contra o alcoolismo
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Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Segundo pesquisa, 28 milhões têm algum parente dependente químico!
Segundo pesquisa, 28 milhões têm algum parente dependente químico
Surgiu.com
Levantamento feito pela Unifesp mapeou os usuários em reabilitação. 8 milhões de brasileiros são dependentes de maconha, álcool ou cocaína.
Ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico, de acordo com o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado nesta terça-feira (3) na capital paulista. É a maior pesquisa mundial sobre dependentes químicos, de acordo com Ronaldo Laranjeira, um dos coordenadores do estudo.
Entre 2012 e 2013, foram divulgados dados sobre consumo de cocaína e seus derivados, além da ingestão de bebidas alcoólicas por brasileiros. A partir desses resultados, os pesquisadores estimam que 5,7% dos brasileiros sejam dependentes de drogas como a maconha, álcool e cocaína, índice que representa mais de 8 milhões de pessoas.
Desta vez, o estudo tentou mapear quem são os usuários que estão em reabilitação e qual o perfil de suas famílias. A pesquisa também quis saber como elas são impactadas ao ter um ou mais integrantes usuários de drogas.
"Para cada dependente químico existem outras quatro pessoas afetadas", disse Laranjeira.
A pesquisa foi feita entre junho de 2012 e julho de 2013 com 3.142 famílias de dependentes químicos em tratamento. Foi feito um questionamento com 115 perguntas para famílias que participaram desse levantamento. O estudo foi feito em comunidades terapêuticas, clínicas de reabilitação, grupos de mútua ajuda, como Al-Alanon e a Pastoral da Sobriedade. O estudo foi realizado em 23 capitais de todas as regiões do Brasil. Segundo a organização do levantamento, até então não existia no país nenhum estudo de âmbito nacional focado nas famílias.
De acordo com o estudo a maioria dos pacientes em tratamento para dependência química eram homens, com idade entre 12 e 82 anos. Desses, 26% tinham ensino superior incompleto ou completo. A média de idade dos usuários de drogas é de 31,8 anos.
A maioria dos pacientes em tratamento (73%) era poliusuária, ou seja, consumia mais de uma droga. Em 68% dos casos, quem passava por reabilitação era consumidor de maconha, combinada com outras substâncias. O tempo médio de uso das substâncias foi de 13 anos, mas a família percebe apenas 8,8 anos de uso, em média.
A partir da descoberta da família, o tempo médio para a busca de ajuda após o conhecimento do consumo de álcool e/ou drogas foi de três anos, sendo dois anos para usuários de cocaína e/ou crack e 7,3 anos entre os dependentes de álcool Os familiares relataram ter o conhecimento do consumo de drogas pelo paciente por um tempo médio de 9 anos.
Mais de um terço (44%) relatou ter descoberto o uso devido a mudanças no comportamento do paciente.
O Lenad apontou que 58% dos casos de internação foram pagos pelo próprio familiar e o impacto do tratamento afetou 45,4% dos entrevistados. Em 9% dos casos houve cobertura de algum tipo de convênio. O uso de hospitais públicos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), foi citado por 6,5% das famílias de usuários em reabilitação.
Ainda segundo o estudo, 61,6% das famílias possuem outros familiares usuários de drogas. Desse total, 57,6% têm dependentes dentro do núcleo familiar. No entanto, os entrevistados desconsideram esse fator como de alto risco para uso de substâncias do paciente. Deste total, 46,8% acreditam que as más companhias influenciaram seu familiar ao uso de drogas. Já 26,1% culpam a baixa autoestima como responsável pela procura por entorpecentes.
Cocaína, maconha e álcool
A Unifesp já divulgou outras três pesquisas relacionadas ao consumo de drogas no Brasil, uma relacionada ao consumo de cocaína e derivados, outra sobre maconha, e outra que analisou a ingestão de bebidas alcoólicas.
Em agosto de 2012, o Lenad divulgou que cerca de 1,5 milhão de adolescentes e adultos usam maconha diariamente no Brasil.
Em setembro de 2012, pesquisadores da universidade constataram que o Brasil era o segundo consumidor mundial de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com o levantamento, mais de 6 milhões de brasileiros já experimentaram cocaína ou derivados ao longo da vida. Desse montante, 2 milhões fumaram crack, óxi ou merla alguma vez.
Em abril deste ano, outro estudo apontou aumento de 20% na quantidade de pessoas que consomem álcool frequentemente. A pesquisa informou que 54% dos entrevistados alegaram consumir bebidas alcoólicas uma vez na semana ou mais – aumento proporcional de 20% em comparação ao Lenad de 2006.
O crescimento foi maior entre as mulheres: 39% das entrevistadas admitiam beber uma vez por semana ou mais (seis anos atrás este índice era de 29%). Outro dado importante mostrou que 27% dos homens que bebem com menos de 30 anos já se envolveram em brigas com agressão.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Surgiu.com
Levantamento feito pela Unifesp mapeou os usuários em reabilitação. 8 milhões de brasileiros são dependentes de maconha, álcool ou cocaína.
Ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico, de acordo com o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado nesta terça-feira (3) na capital paulista. É a maior pesquisa mundial sobre dependentes químicos, de acordo com Ronaldo Laranjeira, um dos coordenadores do estudo.
Entre 2012 e 2013, foram divulgados dados sobre consumo de cocaína e seus derivados, além da ingestão de bebidas alcoólicas por brasileiros. A partir desses resultados, os pesquisadores estimam que 5,7% dos brasileiros sejam dependentes de drogas como a maconha, álcool e cocaína, índice que representa mais de 8 milhões de pessoas.
Desta vez, o estudo tentou mapear quem são os usuários que estão em reabilitação e qual o perfil de suas famílias. A pesquisa também quis saber como elas são impactadas ao ter um ou mais integrantes usuários de drogas.
"Para cada dependente químico existem outras quatro pessoas afetadas", disse Laranjeira.
A pesquisa foi feita entre junho de 2012 e julho de 2013 com 3.142 famílias de dependentes químicos em tratamento. Foi feito um questionamento com 115 perguntas para famílias que participaram desse levantamento. O estudo foi feito em comunidades terapêuticas, clínicas de reabilitação, grupos de mútua ajuda, como Al-Alanon e a Pastoral da Sobriedade. O estudo foi realizado em 23 capitais de todas as regiões do Brasil. Segundo a organização do levantamento, até então não existia no país nenhum estudo de âmbito nacional focado nas famílias.
De acordo com o estudo a maioria dos pacientes em tratamento para dependência química eram homens, com idade entre 12 e 82 anos. Desses, 26% tinham ensino superior incompleto ou completo. A média de idade dos usuários de drogas é de 31,8 anos.
A maioria dos pacientes em tratamento (73%) era poliusuária, ou seja, consumia mais de uma droga. Em 68% dos casos, quem passava por reabilitação era consumidor de maconha, combinada com outras substâncias. O tempo médio de uso das substâncias foi de 13 anos, mas a família percebe apenas 8,8 anos de uso, em média.
A partir da descoberta da família, o tempo médio para a busca de ajuda após o conhecimento do consumo de álcool e/ou drogas foi de três anos, sendo dois anos para usuários de cocaína e/ou crack e 7,3 anos entre os dependentes de álcool Os familiares relataram ter o conhecimento do consumo de drogas pelo paciente por um tempo médio de 9 anos.
Mais de um terço (44%) relatou ter descoberto o uso devido a mudanças no comportamento do paciente.
O Lenad apontou que 58% dos casos de internação foram pagos pelo próprio familiar e o impacto do tratamento afetou 45,4% dos entrevistados. Em 9% dos casos houve cobertura de algum tipo de convênio. O uso de hospitais públicos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), foi citado por 6,5% das famílias de usuários em reabilitação.
Ainda segundo o estudo, 61,6% das famílias possuem outros familiares usuários de drogas. Desse total, 57,6% têm dependentes dentro do núcleo familiar. No entanto, os entrevistados desconsideram esse fator como de alto risco para uso de substâncias do paciente. Deste total, 46,8% acreditam que as más companhias influenciaram seu familiar ao uso de drogas. Já 26,1% culpam a baixa autoestima como responsável pela procura por entorpecentes.
Cocaína, maconha e álcool
A Unifesp já divulgou outras três pesquisas relacionadas ao consumo de drogas no Brasil, uma relacionada ao consumo de cocaína e derivados, outra sobre maconha, e outra que analisou a ingestão de bebidas alcoólicas.
Em agosto de 2012, o Lenad divulgou que cerca de 1,5 milhão de adolescentes e adultos usam maconha diariamente no Brasil.
Em setembro de 2012, pesquisadores da universidade constataram que o Brasil era o segundo consumidor mundial de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com o levantamento, mais de 6 milhões de brasileiros já experimentaram cocaína ou derivados ao longo da vida. Desse montante, 2 milhões fumaram crack, óxi ou merla alguma vez.
Em abril deste ano, outro estudo apontou aumento de 20% na quantidade de pessoas que consomem álcool frequentemente. A pesquisa informou que 54% dos entrevistados alegaram consumir bebidas alcoólicas uma vez na semana ou mais – aumento proporcional de 20% em comparação ao Lenad de 2006.
O crescimento foi maior entre as mulheres: 39% das entrevistadas admitiam beber uma vez por semana ou mais (seis anos atrás este índice era de 29%). Outro dado importante mostrou que 27% dos homens que bebem com menos de 30 anos já se envolveram em brigas com agressão.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Reflexão do dia 9 de Dezembro
Reflexão do dia 9 de Dezembro
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...amor que não tem preço...
Quando conseguimos ver o Décimo Segundo Passo no conjunto de todas as suas implicações, estamos na verdade falando de um tipo de amor que não tem preço.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES. PG. 94
Para começar a praticar o Décimo Segundo Passo, precisei trabalhar em minha sinceridade e honestidade e aprender a agir com humildade. Transmitir a mensagem é uma dádiva de mim mesmo, não importa quantos anos de sobriedade tenha acumulado. Meus sonhos podem tornar-se realidade.
Reforço minha sobriedade compartilhando o que recebi de graça. Quando olho para trás naquele tempo em que comecei minha recuperação, já havia uma semente de esperança de que poderia ajudar outro alcoólico a sair de seu lamaçal. Meu desejo de ajudar outro alcoólico é a chave para minha saúde espiritual. Mas nunca esqueço que Deus age através de mim. Sou somente Seu instrumento.
Mesmo quando a outra pessoa não está pronta, existe sucesso, porque meu esforço em seu benefício ajuda-me a ficar sóbrio e a me tornar mais forte. Agir, nunca ficar cansado no trabalho do Décimo Segundo Passo, é a chave. Se sou capaz de rir hoje, não posso esquecer aqueles dias em que chorava. Deus me lembra que posso sentir compaixão?
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
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Só por hoje 09-12...
Meditação do Dia
Segunda, 09 de dezembro de 2013
Ouvir
"Esta capacidade para ouvir é uma dádiva e cresce à medida que nós crescemos espiritualmente. A vida ganha um novo sentido quando nos abrimos a esta dádiva." Texto Básico, p. 118
Já viram duas crianças pequenas na conversa? Uma fala de dragões roxos enquanto a outra se queixa do desconforto de areia nos sapatos. Por vezes encontramos os mesmos problemas de comunicação quando aprendemos a ouvir os outros. Podemos esforçar-nos nas reuniões, tentando desesperadamente ouvir as partilhas ao mesmo tempo que as nossas mentes estão atarefadas a planear aquilo que vamos dizer quando for a nossa vez de falar. Em conversas, poderemos reparar de repente que as nossas respostas não têm nada a ver com as perguntas que foram feitas. São antes discursos preparados quando sob o efeito da nossa auto-obsessão. Aprender a ouvir - a ouvir mesmo - é uma tarefa difícil, mas que não está fora do nosso alcance. Podemos começar por reconhecer nas nossas respostas aquilo que nos estejam a dizer. Podemos perguntar se haverá algo que possamos fazer para ajudar alguém que esteja com problemas. Com um pouco de prática, podemos encontrar uma maior liberdade da auto-obsessão e um contacto mais estreito com as pessoas nas nossas vidas.
Só por hoje: Vou sossegar os meus próprios pensamentos e ouvir aquilo que me estejam a dizer.
Só por hoje: Vou sossegar os meus próprios pensamentos e ouvir aquilo que me estejam a dizer.
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Conheça os perigos dos "Anabolizantes"...
Anabolizantes
Os esteróides anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricado pelos testículos. Os anabolizantes possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da testosterona nos casos em que, por algum motivo patológico, tenha ocorrido um déficit.
Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso dessas drogas não está com o atleta consagrado, mas com aquela "pessoa pequena que é infeliz em ser pequena". Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e ainda acarreta problemas à saúde.
Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela recomendada pelo médico. Freqüentemente, combinam diferentes esteróides entre si para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas, é toma-las durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente.
No Brasil não se tem estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial está entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino.
Nos USA, em 1994, mais de um milhão de jovens já tinham feito uso de esteróides anabolizantes.
No comércio brasileiro, os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas.
Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos.
Efeitos adversos
Alguns dos principais efeitos do abuso dos esteróides anabolizantes são: tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento da pressão sangüínea, DHL baixo (a forma boa do colesterol), icterícia e tumores no fígado. Além desses, aqueles que se injetam ainda correm o perigo de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da Aids ou hepatite.
Outros efeitos
Além dos efeitos mencionados, outros também graves podem ocorrer:
No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozóides é reduzida, impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar e aumento da próstata.
Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual, aumento do clitóris, voz grossa, diminuição de seios.
No adolescente: maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um crescimento raquítico.
O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor incluindo agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses efeitos são associados ao número de doses semanais utilizadas pelos usuários.
Usuários, freqüentemente, tornam-se clinicamente deprimidos quando param de tomar a droga. Um sintoma de síndrome de abstinência que pode contribuir para a dependência.
Ainda podem experimentar um ciúme patológico, extrema irritabilidade, ilusões, podendo ter uma distorção de julgamento em relação a sentimentos de invencibilidade, distração, confusão mental e esquecimentos.
Atletas, treinadores físicos e mesmo médicos relatam que os anabolizantes aumentam significantemente a massa muscular, força e resistência. Apesar dessas afirmações, até o momento não existe nenhum estudo científico que comprove que essas drogas melhoram a capacidade cardiovascular, agilidade, destreza ou performance física.
Devido a todos esses efeitos o Comitê Olímpico Internacional colocou 20 esteróides anabolizantes e compostos relacionados a eles, como drogas banidas, ficando o atleta que fizer uso deles sujeito a duras penas.
Os principais esteróides anabolizantes são: oximetolona, metandriol, donazol, fluoximetil testosterona, mesterolona, metil testosterona, sendo os mais utilizados no Brasil a Testosterona e Nandrolona.
Fonte: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID
Além desse uso médico, eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar a performance e a aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso dessas drogas não está com o atleta consagrado, mas com aquela "pessoa pequena que é infeliz em ser pequena". Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e ainda acarreta problemas à saúde.
Os esteróides anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela recomendada pelo médico. Freqüentemente, combinam diferentes esteróides entre si para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas, é toma-las durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar novamente.
No Brasil não se tem estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial está entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino.
Nos USA, em 1994, mais de um milhão de jovens já tinham feito uso de esteróides anabolizantes.
No comércio brasileiro, os principais medicamentos à base dessas drogas e utilizados com fins ilícitos são: Androxon® Durateston®, Deca-Durabolin®. Porém, além desses, existem dezenas de outros produtos que entram ilegalmente no país e são vendidos em academias e farmácias. Muitas das substâncias vendidas como anabolizantes são falsificadas e acondicionadas em ampolas não esterilizadas, ou misturadas a outras drogas.
Alguns usuários chegam a utilizar produtos veterinários à base de esteróides, sobre os quais não se tem nenhuma idéia sobre os riscos do uso em humanos.
Efeitos adversos
Alguns dos principais efeitos do abuso dos esteróides anabolizantes são: tremores, acne severa, retenção de líquidos, dores nas juntas, aumento da pressão sangüínea, DHL baixo (a forma boa do colesterol), icterícia e tumores no fígado. Além desses, aqueles que se injetam ainda correm o perigo de compartilhar seringas e contaminar-se com o vírus da Aids ou hepatite.
Outros efeitos
Além dos efeitos mencionados, outros também graves podem ocorrer:
No homem: os testículos diminuem de tamanho, a contagem de espermatozóides é reduzida, impotência, infertilidade, calvície, desenvolvimento de mamas, dificuldade ou dor para urinar e aumento da próstata.
Na mulher: crescimento de pêlos faciais, alterações ou ausência de ciclo menstrual, aumento do clitóris, voz grossa, diminuição de seios.
No adolescente: maturação esquelética prematura, puberdade acelerada levando a um crescimento raquítico.
O abuso de anabolizantes pode causar ainda uma variação de humor incluindo agressividade e raiva incontroláveis que podem levar a episódios violentos. Esses efeitos são associados ao número de doses semanais utilizadas pelos usuários.
Usuários, freqüentemente, tornam-se clinicamente deprimidos quando param de tomar a droga. Um sintoma de síndrome de abstinência que pode contribuir para a dependência.
Ainda podem experimentar um ciúme patológico, extrema irritabilidade, ilusões, podendo ter uma distorção de julgamento em relação a sentimentos de invencibilidade, distração, confusão mental e esquecimentos.
Atletas, treinadores físicos e mesmo médicos relatam que os anabolizantes aumentam significantemente a massa muscular, força e resistência. Apesar dessas afirmações, até o momento não existe nenhum estudo científico que comprove que essas drogas melhoram a capacidade cardiovascular, agilidade, destreza ou performance física.
Devido a todos esses efeitos o Comitê Olímpico Internacional colocou 20 esteróides anabolizantes e compostos relacionados a eles, como drogas banidas, ficando o atleta que fizer uso deles sujeito a duras penas.
Os principais esteróides anabolizantes são: oximetolona, metandriol, donazol, fluoximetil testosterona, mesterolona, metil testosterona, sendo os mais utilizados no Brasil a Testosterona e Nandrolona.
Fonte: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRID
56% dos baladeiros vão a casa noturna para ficar bêbados
56% dos baladeiros vão a casa noturna para ficar bêbados
Folha de S. Paulo
Ficar bêbado é o objetivo de 56% dos baladeiros que vão a casas noturnas na cidade de São Paulo. Entre esse público, índice quase igual (57%) diz já ter pego carona com alguém embriagado na saída das baladas.
Os dados, colhidos neste ano, fazem parte de estudo obtido pela Folha sobre hábitos de consumo e comportamento nas baladas paulistanas, feito pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas), da Unifesp.
Do funk ao sertanejo; de casas noturnas frequentadas pela classe AAA a locais de rock e música eletrônica, passando por noitadas GLS, 2.422 pessoas foram entrevistadas em 31 casas noturnas.
Feito pela pesquisadora Zila Sanchez, o estudo constatou que um terço dos frequentadores praticam o "binge drinking", ao tomar quatro ou cinco doses de bebida em poucas horas. Vodca, cerveja e uísque, pela ordem, são as bebidas preferidas.
Homens são os maiores adeptos do "binge", 53%; entre mulheres, 47% beberam muito em pouco tempo.
DROGAS ILÍCITAS
Entre as drogas ilícitas, maconha (5,5%) e ecstasy (2,2%) são as mais consumidas em baladas não GLS.
Em casas noturnas "gay friendly", as proporções de consumo são maiores. Lá, ecstasy (9,3%) e ketamina, 8,2%), um anestésico veterinário, lideram.
"A ketamina é uma porrada. É uma droga despersonalizante, que te faz se sentir outra pessoa. Não chega a produzir alucinações mas distorce a realidade", diz Xavier, também diretor do Proad (Programa de Orientação e Assistência a Dependentes).
Ele afirma que o estudo é uma "bússola" inédita para "pensarmos no que deve ser feito em termos de prevenção" em todo o país.
DESCRIMINALIZAÇÃO
Para Facundo Guerra, dono das baladas Lions e Yacht, as medidas de prevenção deveriam passar pela descriminalização do uso de drogas.
"Hoje em dia você não sabe que tipo de entorpecente está sendo vendido. É preciso encarar o assunto com menos hipocrisia", diz.
Ele cita a distribuição de um kit para detecção do grau de pureza e potência das drogas como exemplo. "Isso já é comum na Holanda e na Alemanha. Para a pessoa saber o que está tomando."
Nas baladas paulistanas há mais homens (61%) que mulheres (39%). Come-se muito pouco: apenas 8% dos entrevistados dizem ter se alimentado durante a noitada. MULHERES QUE BEBEM
Psiquiatra da Unifesp, Dartiu Xavier diz que o alto consumo de álcool pelo público feminino chama a atenção, por ir na contramão da literatura médica.
O álcool no sangue da mulher, diz ele, gera uma dosagem 30% maior do que a tomada por um homem.
Para Zila, preocupa o índice de motoristas alcoolizados. Dos que chegam dirigindo (22%), um a cada cinco já estão embriagados. Frequentadores com renda superior a R$ 3.500 mensais são a faixa salarial que mais bebe.
Para atenuar o problema, ela sugere maior oferta de transporte público e a proibição de venda de álcool para quem já está bêbado, o que, diz, é norma na Suécia e em Estados americanos.
Zila propõe ainda uma discussão sobre os horários de funcionamento das baladas.
Ronaldo Laranjeira, também psiquiatra na Unifesp, é a favor de um rigor maior na concessão de licenças a estabelecimentos que vendem álcool depois das 23h.
Segundo ele, o levantamento "destaca a preparação de um ritual facilitado pela própria indústria do álcool, com ambientes favorecendo a intoxicação".
"Como sabemos, beber é mais perigoso quando ocorre fora de casa. Há mais chance de acidente, gravidez indesejada e assim por diante."
Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Folha de S. Paulo
Ficar bêbado é o objetivo de 56% dos baladeiros que vão a casas noturnas na cidade de São Paulo. Entre esse público, índice quase igual (57%) diz já ter pego carona com alguém embriagado na saída das baladas.
Os dados, colhidos neste ano, fazem parte de estudo obtido pela Folha sobre hábitos de consumo e comportamento nas baladas paulistanas, feito pelo Cebrid (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas), da Unifesp.
Do funk ao sertanejo; de casas noturnas frequentadas pela classe AAA a locais de rock e música eletrônica, passando por noitadas GLS, 2.422 pessoas foram entrevistadas em 31 casas noturnas.
Feito pela pesquisadora Zila Sanchez, o estudo constatou que um terço dos frequentadores praticam o "binge drinking", ao tomar quatro ou cinco doses de bebida em poucas horas. Vodca, cerveja e uísque, pela ordem, são as bebidas preferidas.
Homens são os maiores adeptos do "binge", 53%; entre mulheres, 47% beberam muito em pouco tempo.
DROGAS ILÍCITAS
Entre as drogas ilícitas, maconha (5,5%) e ecstasy (2,2%) são as mais consumidas em baladas não GLS.
Em casas noturnas "gay friendly", as proporções de consumo são maiores. Lá, ecstasy (9,3%) e ketamina, 8,2%), um anestésico veterinário, lideram.
"A ketamina é uma porrada. É uma droga despersonalizante, que te faz se sentir outra pessoa. Não chega a produzir alucinações mas distorce a realidade", diz Xavier, também diretor do Proad (Programa de Orientação e Assistência a Dependentes).
Ele afirma que o estudo é uma "bússola" inédita para "pensarmos no que deve ser feito em termos de prevenção" em todo o país.
DESCRIMINALIZAÇÃO
Para Facundo Guerra, dono das baladas Lions e Yacht, as medidas de prevenção deveriam passar pela descriminalização do uso de drogas.
"Hoje em dia você não sabe que tipo de entorpecente está sendo vendido. É preciso encarar o assunto com menos hipocrisia", diz.
Ele cita a distribuição de um kit para detecção do grau de pureza e potência das drogas como exemplo. "Isso já é comum na Holanda e na Alemanha. Para a pessoa saber o que está tomando."
Nas baladas paulistanas há mais homens (61%) que mulheres (39%). Come-se muito pouco: apenas 8% dos entrevistados dizem ter se alimentado durante a noitada. MULHERES QUE BEBEM
Psiquiatra da Unifesp, Dartiu Xavier diz que o alto consumo de álcool pelo público feminino chama a atenção, por ir na contramão da literatura médica.
O álcool no sangue da mulher, diz ele, gera uma dosagem 30% maior do que a tomada por um homem.
Para Zila, preocupa o índice de motoristas alcoolizados. Dos que chegam dirigindo (22%), um a cada cinco já estão embriagados. Frequentadores com renda superior a R$ 3.500 mensais são a faixa salarial que mais bebe.
Para atenuar o problema, ela sugere maior oferta de transporte público e a proibição de venda de álcool para quem já está bêbado, o que, diz, é norma na Suécia e em Estados americanos.
Zila propõe ainda uma discussão sobre os horários de funcionamento das baladas.
Ronaldo Laranjeira, também psiquiatra na Unifesp, é a favor de um rigor maior na concessão de licenças a estabelecimentos que vendem álcool depois das 23h.
Segundo ele, o levantamento "destaca a preparação de um ritual facilitado pela própria indústria do álcool, com ambientes favorecendo a intoxicação".
"Como sabemos, beber é mais perigoso quando ocorre fora de casa. Há mais chance de acidente, gravidez indesejada e assim por diante."
Fonte: ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Um outro lado do crack
Um outro lado do crack
O Estado de S. Paulo
Você votaria em um prefeito que já usou crack? Na semana passada, Rob Ford, de 44 anos, governante de Toronto, a maior cidade do Canadá, admitiu, após meses de pressão, ter fumado a droga no passado, quando, segundo ele mesmo, estava sob efeito de doses elevadas de álcool. Desde maio se sabia da existência de um vídeo, agora sob o poder da polícia, em que o prefeito aparecia fumando.
Enquanto vários setores pedem sua renúncia, o prefeito disse que não vai abandonar o cargo e que pretende disputar a reeleição em 2014. Embora em política, tanto aqui como no Canadá, as intenções de voto da população possam dar guinadas radicais, mesmo após a revelação de Ford, sua popularidade subiu 5 pontos e alcançou 44%. Na quinta-feira, após a veiculação pelo jornal Toronto Star de um outro vídeo, em que o prefeito aparece visivelmente alterado, em um provável estado de embriaguez, proferindo palavrões e ameaçando alguém de morte, sua situação pode se complicar. A polícia também investiga a ligação do prefeito com traficantes conhecidos da região.
O caso de Ford mostra um outro lado do crack. Diferentemente da imagem clássica que se tem do dependente que perambula pelas ruas sem rumo, em situação de miséria, vivendo de bicos ou de esmolas, com envolvimento frequente em delitos para financiar o uso, existe uma parcela dos usuários que vive outra realidade.
Aqui no Brasil, a pesquisa Estimativa do Número de Usuários de Crack e/ou Similares nas Capitais do País, divulgada em setembro pelo Ministério da Justiça em parceria com o Ministério da Saúde, revela que, apesar de quase 48% dos usuários viverem nas ruas, 65% se engajarem apenas em trabalhos eventuais e a maioria não ter completado o ciclo básico de educação, outros 5% têm nível superior completo ou incompleto e muitos trabalham de forma mais regular.
Como qualquer tipo de droga, mesmo o crack, apesar de seu alto poder de adição, pode ser usado de maneira única ou até eventual. O levantamento brasileiro mostra que 0,81% da população nas capitais usou o crack em 2012 de forma regular. Mas é provável que uma parcela maior tenha experimentado ou usado a droga de forma esporádica. Com o poder de criar dependência rapidamente, existe o risco de usuários eventuais migrarem para um padrão de consumo mais permanente.
Recentemente, um prestador de serviço com quem trabalho me informou que havia se separado da mulher e que lutava para se livrar do crack. Apesar de estar usando a droga há alguns anos, teve uma piora recente e foi buscar ajuda. Mesmo usando crack, ele manteve seu negócio e conseguiu, apesar das oscilações e das ausências, fazer a empresa prosperar. É claro que havia criado uma estrutura que dava suporte a sua eventual falta de assiduidade.
De fato, com a maior parte das drogas (e até com o crack em alguns casos), há quem consiga seguir o tratamento sem abandonar o trabalho e sem se afastar da rotina do dia a dia. Essa é, em geral, a escolha. Os afastamentos e internações ficariam reservados, então, para situações mais complicadas.
No caso de Ford, talvez mais grave do que a questão do crack seja a sua relação com o álcool e os descontroles que podem surgir em situações de abuso de bebida, até mesmo com o maior risco de exposição a outras drogas. Em uma posição de tanta visibilidade como a vida de um prefeito, o resultado pode ser dramático. É lógico que alguém que enfrenta uma dependência pode se recuperar e voltar a ter um padrão adequado de trabalho e de relações sociais. Mas, sem abordar a questão de frente e, muitas vezes, no limite, sem se retirar temporariamente de cena, para poder focar em um árduo trabalho de reabilitação, o futuro pessoal e político pode ser duramente prejudicado.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
O Estado de S. Paulo
Você votaria em um prefeito que já usou crack? Na semana passada, Rob Ford, de 44 anos, governante de Toronto, a maior cidade do Canadá, admitiu, após meses de pressão, ter fumado a droga no passado, quando, segundo ele mesmo, estava sob efeito de doses elevadas de álcool. Desde maio se sabia da existência de um vídeo, agora sob o poder da polícia, em que o prefeito aparecia fumando.
Enquanto vários setores pedem sua renúncia, o prefeito disse que não vai abandonar o cargo e que pretende disputar a reeleição em 2014. Embora em política, tanto aqui como no Canadá, as intenções de voto da população possam dar guinadas radicais, mesmo após a revelação de Ford, sua popularidade subiu 5 pontos e alcançou 44%. Na quinta-feira, após a veiculação pelo jornal Toronto Star de um outro vídeo, em que o prefeito aparece visivelmente alterado, em um provável estado de embriaguez, proferindo palavrões e ameaçando alguém de morte, sua situação pode se complicar. A polícia também investiga a ligação do prefeito com traficantes conhecidos da região.
O caso de Ford mostra um outro lado do crack. Diferentemente da imagem clássica que se tem do dependente que perambula pelas ruas sem rumo, em situação de miséria, vivendo de bicos ou de esmolas, com envolvimento frequente em delitos para financiar o uso, existe uma parcela dos usuários que vive outra realidade.
Aqui no Brasil, a pesquisa Estimativa do Número de Usuários de Crack e/ou Similares nas Capitais do País, divulgada em setembro pelo Ministério da Justiça em parceria com o Ministério da Saúde, revela que, apesar de quase 48% dos usuários viverem nas ruas, 65% se engajarem apenas em trabalhos eventuais e a maioria não ter completado o ciclo básico de educação, outros 5% têm nível superior completo ou incompleto e muitos trabalham de forma mais regular.
Como qualquer tipo de droga, mesmo o crack, apesar de seu alto poder de adição, pode ser usado de maneira única ou até eventual. O levantamento brasileiro mostra que 0,81% da população nas capitais usou o crack em 2012 de forma regular. Mas é provável que uma parcela maior tenha experimentado ou usado a droga de forma esporádica. Com o poder de criar dependência rapidamente, existe o risco de usuários eventuais migrarem para um padrão de consumo mais permanente.
Recentemente, um prestador de serviço com quem trabalho me informou que havia se separado da mulher e que lutava para se livrar do crack. Apesar de estar usando a droga há alguns anos, teve uma piora recente e foi buscar ajuda. Mesmo usando crack, ele manteve seu negócio e conseguiu, apesar das oscilações e das ausências, fazer a empresa prosperar. É claro que havia criado uma estrutura que dava suporte a sua eventual falta de assiduidade.
De fato, com a maior parte das drogas (e até com o crack em alguns casos), há quem consiga seguir o tratamento sem abandonar o trabalho e sem se afastar da rotina do dia a dia. Essa é, em geral, a escolha. Os afastamentos e internações ficariam reservados, então, para situações mais complicadas.
No caso de Ford, talvez mais grave do que a questão do crack seja a sua relação com o álcool e os descontroles que podem surgir em situações de abuso de bebida, até mesmo com o maior risco de exposição a outras drogas. Em uma posição de tanta visibilidade como a vida de um prefeito, o resultado pode ser dramático. É lógico que alguém que enfrenta uma dependência pode se recuperar e voltar a ter um padrão adequado de trabalho e de relações sociais. Mas, sem abordar a questão de frente e, muitas vezes, no limite, sem se retirar temporariamente de cena, para poder focar em um árduo trabalho de reabilitação, o futuro pessoal e político pode ser duramente prejudicado.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
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