terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Fumo passivo afeta memória e aprendizado

Fumo passivo afeta memória e aprendizado                                                                                              

Experimentos realizados na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP demonstraram que a exposição à fumaça de cigarro no período pós-natal (logo após o nascimento) induziu alterações em processos críticos do desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) e a diminuição da atividade locomotora na infância e na adolescência. Os testes foram feitos em camundongos durante a pesquisa de doutorado da farmacêutica Larissa Helena Lobo Torres.

Segundo a OMS, 40% das crianças no mundo são expostas ao fumo passivo Segundo o estudo, a fumaça de cigarro prejudicou os processos de mielinização (formação da bainha de mielina que é a camada protetora dos neurônios) e de sinaptogênese (formação e refinamento das sinapses). “Nossos resultados sugerem que, com a exposição à fumaça do cigarro não há reversão dos efeitos observados no aprendizado e memória ou mesmo nos níveis das proteínas pré-sináptica na adolescência e na fase adulta”, aponta a farmacêutica. “Até o momento, este é o único estudo experimental em roedores que associa dados bioquímicos e comportamentais ao avaliar os efeitos do fumo passivo no inicio do desenvolvimento do SNC e as possíveis consequências na adolescência e na fase adulta, dos animais”, destaca a pesquisadora. De acordo com a pesquisadora, a exposição à fumaça do cigarro ocorreu durante as duas primeiras semanas de vida dos camundongos “pois esse período é crítico para os processos de sinaptogênese e mielinização”.

Cigarros 3R4F
Os animais foram expostos à fumaça de cigarros 3R4F, que foram produzidos pela Universidade de Kentucky (EUA) exclusivamente para pesquisa. “Realizamos a exposição com uma mistura de fumaça central e fumaça lateral numa câmara de polipropileno”, explica. A fumaça lateral é a que sai pela ponta acesa do cigarro e a central é aquela que é tragada pelo fumante. Os animais foram expostos à fumaça duas vezes por dia, durante uma hora no período da manhã (8 horas) e uma hora à tarde (16 horas). Foi utilizado um sistema que produz vácuo e que permitiu que a fumaça fosse ‘tragada’ pelos animais.

Os camundongos foram avaliados na infância, com 15 dias de vida; na adolescência, com 35 dias; e na fase adulta, com 65 dias. Para avaliar a sinaptogênese, foram quantificadas proteínas sinápticas (sinapsina I e sinaptofisina) e o BDNF, um fator neurotrófico envolvido na manutenção da sobrevivência neuronal e na plasticidade sináptica. Essas análises foram realizadas em diferentes estruturais do encéfalo: hipocampo, cerebelo, córtex pré-frontal e estriado.

O processo de mielinização foi avaliado por meio de microscopia eletrônica de transmissão do nervo óptico e da quantificação da proteína básica de mielina no telencéfalo, diencéfalo, cerebelo e tronco encefálico. “Realizamos ainda estudos comportamentais para avaliar os efeitos da fumaça do cigarro na aprendizagem e memória, na atividade locomotora e ansiedade”, conta.

Resultados
Os resultados indicaram diminuição dos níveis de BDNF e de sinapsina e sinaptofisina no hipocampo, cerebelo, córtex pré-frontal e estriado. A fumaça também induziu a diminuição na porcentagem de fibras mielinizadas no nervo óptico e aumento da proteína básica de mielina (PBM) no cerebelo na infância, além de diminuição da PBM no telencéfalo e tronco encefálico na adolescência e no cerebelo na fase adulta. “Estes dados são condizentes com outra pesquisa que demonstrou que crianças e adolescentes expostos ao fumo passivo apresentam deficiência de aprendizado evidenciado por um pior desempenho escolar. Em conjunto, esses resultados representam uma ferramenta que pode direcionar futuras pesquisas que visem a prevenção dos danos causados pelo fumo passivo”, estima a pesquisadora.

Fumo Passivo
O fumo passivo é um problema de saúde pública e diversos trabalhos comprovam os prejuízos causados por essa exposição, principalmente no sistema respiratório. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% das crianças no mundo são expostas ao fumo passivo, que é responsável por elevada morbidade respiratória e mortalidade em crianças de baixa idade.“Apesar desses dados, poucos trabalhos têm como foco os efeitos do fumo passivo no SNC, em especial, durante o período de desenvolvimento”, finaliza a farmacêutica.

Autor
OBID Fonte: Adaptado de Portal RR4

Reflexão do dia 10 de Dezembro

Reflexão do dia 10 de Dezembro
 
 
...transmitindo a mensagem...
E agora o que diremos do Décimo Segundo Passo? A maravilhosa energia que dele se desprende e a entusiástica transmissão de nossa mensagem ao alcoólicos ainda sofredor e que, finalmente, transforma os Doze Passos em sublime orientação para todas as nossas atividades, é o pagamento, a magnífica realidade de Alcoólicos Anônimos.
OS DOZE PASSOS E AS DOZES TRADIÇÕES. PG. 97
 
 
Renunciar ao mundo do alcoolismo não é abandoná-lo, mas agir sobre princípios que venho a amar e tratar com carinho, e devolver aos outros, que ainda sofrem, a serenidade que conheci. Quando estou realmente empenhado neste propósito, pouco importa que roupas uso ou como vivo. Minha tarefa é transmitir a mensagem liderar pelo exemplo, não por projetos.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 10-12...

Meditação do Dia

Terça, 10 de dezembro de 2013


Vencedores
"Comecei a imitar algumas das coisas que os vencedores faziam. Fiquei apanhado por NA. Sentia-me bem ..." Basic Text, p. 223 (livro 2 inglês)

Por vezes ouvimos dizer nas reuniões para nos juntarmos "aos vencedores". Quem são os vencedores em Narcóticos Anónimos? Os vencedores são facilmente identificáveis. Praticam activamente um programa de recuperação, vivendo a solução e mantendo-se fora do problema. Os vencedores estão sempre prontos a dar a sua mão ao recém-chegado. Têm padrinho ou madrinha e trabalham com eles. os vencedores mantêm-se limpos, só por hoje. Os vencedores são adictos em recuperação que mantêm um espírito positivo. Podem estar a atravessar momentos difíceis, mas não deixam de ir a reuniões e a partilhar abertamente sobre isso. Os vencedores sabem bem que, com a ajuda de um Poder Superior, nada irá acontecer que seja demasiado para se lidar. Os vencedores contribuem para a unidade nos seus esforços de serviço. Os vencedores colocam "os princípios acima das personalidades". Os vencedores recordam o princípio do anonimato, praticando os princípios não importa quem esteja envolvido. Os vencedores mantêm um sentido de humor. Os vencedores têm a capacidade de se rir de si próprios. E quando os vencedores se riem, riem connosco, e não de nós. Quem são os vencedores em Narcóticos Anónimos? Qualquer um de nós pode ser considerado um vencedor. Todos nós exibimos alguns dos traços que definem um vencedor; por vezes estamos muito perto do ideal, outras vezes não. Se estivermos limpos hoje e a praticar o programa o melhor que saibamos, nós somos vencedores!

Só por hoje: Vou esforçar-me por cumprir os meus ideais. Vou ser um vencedor.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Clínica Santa Edwiges

 
 
Esse lugar salva vidas!!!!!
 
 
 
 
 
 

Frases para sua semana!!!!!

... "Pelo erros dos outros, o homem sensato corrige os seus". (Oswaldo Cruz)

... "Uma longa viagem começa com um único passo." (Lao-Tsé)
... "Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional." (Roger Crawford)
... "Quando vejo alguém fazer algo que julgo errado; cuido para não fazer o mesmo" (Prof. Kilme Bezerra)
... "Quanto maior for à crença em seus objetivos, mais depressa você os conquistará" (Maxwell Maltz)
... "A vitória pertence ao mais perseverante" (Napoleão Bonaparte)
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Cientistas identificam gene que pode estar associado ao alcoolismo

Cientistas identificam gene que pode estar associado ao alcoolismo                                                                                              

Jornal Nacional
A pesquisa realizada no Reino Unido mostrou que os ratos com a alteração genética não mediram esforços para obter álcool.

Um estudo realizado por cientistas do Reino Unido foi recebido como um avanço importante nas pesquisas sobre o alcoolismo. Quem explica é o correspondente Roberto Kovalick.

No bar, o garçom dá opção: bebida com ou sem álcool. Foi mais ou menos isso que os cientistas fizeram.
Eles ofereceram dois potes para ratos de laboratório: um somente com água e outro com água e 10% de álcool, graduação um pouco menor do a que a de uma taça de vinho.

Os ratos com a mutação genética preferiram a taça com o álcool. Os demais beberam apenas água.
Os maiores efeitos da alteração no gene foram encontrados na área do cérebro responsável pelo controle dos prazeres, emoções e recompensas.

A pesquisa mostrou que os ratos com a alteração genética não mediram esforços para obter álcool. Eles até aprenderam a apertar um botão que liberava a bebida e repetiram isso até ficarem embriagados e com alteração nos movimentos.

O professor Quentin Astee alerta que, nas pessoas, há vários fatores que levam ao consumo excessivo de álcool. Mas, se esse gene funcionar da mesma maneira em um cérebro humano, será, no futuro, um excelente alvo para remédios contra o alcoolismo
.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Segundo pesquisa, 28 milhões têm algum parente dependente químico!

Segundo pesquisa, 28 milhões têm algum parente dependente químico                                                                                              

Surgiu.com
Levantamento feito pela Unifesp mapeou os usuários em reabilitação. 8 milhões de brasileiros são dependentes de maconha, álcool ou cocaína.

Ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico, de acordo com o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado nesta terça-feira (3) na capital paulista. É a maior pesquisa mundial sobre dependentes químicos, de acordo com Ronaldo Laranjeira, um dos coordenadores do estudo.

Entre 2012 e 2013, foram divulgados dados sobre consumo de cocaína e seus derivados, além da ingestão de bebidas alcoólicas por brasileiros. A partir desses resultados, os pesquisadores estimam que 5,7% dos brasileiros sejam dependentes de drogas como a maconha, álcool e cocaína, índice que representa mais de 8 milhões de pessoas.

Desta vez, o estudo tentou mapear quem são os usuários que estão em reabilitação e qual o perfil de suas famílias. A pesquisa também quis saber como elas são impactadas ao ter um ou mais integrantes usuários de drogas.

"Para cada dependente químico existem outras quatro pessoas afetadas", disse Laranjeira.

A pesquisa foi feita entre junho de 2012 e julho de 2013 com 3.142 famílias de dependentes químicos em tratamento. Foi feito um questionamento com 115 perguntas para famílias que participaram desse levantamento. O estudo foi feito em comunidades terapêuticas, clínicas de reabilitação, grupos de mútua ajuda, como Al-Alanon e a Pastoral da Sobriedade. O estudo foi realizado em 23 capitais de todas as regiões do Brasil. Segundo a organização do levantamento, até então não existia no país nenhum estudo de âmbito nacional focado nas famílias.

De acordo com o estudo a maioria dos pacientes em tratamento para dependência química eram homens, com idade entre 12 e 82 anos. Desses, 26% tinham ensino superior incompleto ou completo. A média de idade dos usuários de drogas é de 31,8 anos.

A maioria dos pacientes em tratamento (73%) era poliusuária, ou seja, consumia mais de uma droga. Em 68% dos casos, quem passava por reabilitação era consumidor de maconha, combinada com outras substâncias. O tempo médio de uso das substâncias foi de 13 anos, mas a família percebe apenas 8,8 anos de uso, em média.

A partir da descoberta da família, o tempo médio para a busca de ajuda após o conhecimento do consumo de álcool e/ou drogas foi de três anos, sendo dois anos para usuários de cocaína e/ou crack e 7,3 anos entre os dependentes de álcool Os familiares relataram ter o conhecimento do consumo de drogas pelo paciente por um tempo médio de 9 anos.

Mais de um terço (44%) relatou ter descoberto o uso devido a mudanças no comportamento do paciente.

O Lenad apontou que 58% dos casos de internação foram pagos pelo próprio familiar e o impacto do tratamento afetou 45,4% dos entrevistados. Em 9% dos casos houve cobertura de algum tipo de convênio. O uso de hospitais públicos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), foi citado por 6,5% das famílias de usuários em reabilitação.

Ainda segundo o estudo, 61,6% das famílias possuem outros familiares usuários de drogas. Desse total, 57,6% têm dependentes dentro do núcleo familiar. No entanto, os entrevistados desconsideram esse fator como de alto risco para uso de substâncias do paciente. Deste total, 46,8% acreditam que as más companhias influenciaram seu familiar ao uso de drogas. Já 26,1% culpam a baixa autoestima como responsável pela procura por entorpecentes.

Cocaína, maconha e álcool

A Unifesp já divulgou outras três pesquisas relacionadas ao consumo de drogas no Brasil, uma relacionada ao consumo de cocaína e derivados, outra sobre maconha, e outra que analisou a ingestão de bebidas alcoólicas.

Em agosto de 2012, o Lenad divulgou que cerca de 1,5 milhão de adolescentes e adultos usam maconha diariamente no Brasil.

Em setembro de 2012, pesquisadores da universidade constataram que o Brasil era o segundo consumidor mundial de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com o levantamento, mais de 6 milhões de brasileiros já experimentaram cocaína ou derivados ao longo da vida. Desse montante, 2 milhões fumaram crack, óxi ou merla alguma vez.

Em abril deste ano, outro estudo apontou aumento de 20% na quantidade de pessoas que consomem álcool frequentemente. A pesquisa informou que 54% dos entrevistados alegaram consumir bebidas alcoólicas uma vez na semana ou mais – aumento proporcional de 20% em comparação ao Lenad de 2006.

O crescimento foi maior entre as mulheres: 39% das entrevistadas admitiam beber uma vez por semana ou mais (seis anos atrás este índice era de 29%). Outro dado importante mostrou que 27% dos homens que bebem com menos de 30 anos já se envolveram em brigas com agressão.

 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)