sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Reflexão do dia 27 de Dezembro

Reflexão do dia 27 de Dezembro
      
uma solução comum
O fator primordial para cada um de nós é que encontramos uma solução comum. Temos uma saída a respeito da qual todos concordamos plenamente e em virtude da qual nos solidarizamos em harmoniosa e amigável fraternidade. Essa é a grande mensagem que este livro oferece a todos que sofrem de alcoolismo.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 41
 
 
      P trabalho de maior alcance de Décimo Segundo Passo foi a publicação de nosso Livro Azul: Alcoólicos Anônimos.
      Poucos podem igualar este livro na transmissão da mensagem.
      Minha idéia é sair de mim mesmo e simplesmente fazer o que posso. Mesmo se não me chamarem para fazer o que posso. Mesmo se não me chamarem para padrinho e meu telefone tocar poucas vezes, sou capaz de fazer o trabalho do Décimo Segundo Passo. Eu me envolvo numa "ação fraterna e harmoniosa". Nas reuniões chego cedo para cumprimentar as pessoas, ajudo a arrumar, compartilho a minha experiência, força e esperança. Também faço o que posso com o legado de serviço. Meu Poder Superior me dá exatamente o que Ele deseja que eu faça a cada etapa de minha recuperação e, se lhe permitir, minha disposição irá trazer o Décimo Segundo Passo automaticamente.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 27-12....

Meditação do Dia

Sexta, 27 de dezembro de 2013


Deus poderia devolver-nos a sanidade
"O processo de vir a acreditar devolve-nos à sanidade. A força para agir vem dessa crença." Texto Básico, p. 29

Agora que finalmente admitimos a nossa insanidade e vimos exemplos dela em todas as suas manifestações, podemos sentir-nos tentados a acreditar que estamos destinados a repetir esse comportamento para o resto das nossas vidas. Tal como achávamos que não havia esperança para a nossa adicção activa e que nunca ficaríamos limpos, poderemos agora acreditar que não há, tão-pouco, esperança para o nosso tipo particular de insanidade. Não é bem assim! Sabemos que devemos a nossa libertação da adicção activa à graça de um Deus amantíssimo. Se o nosso Poder Superior pode fazer um tal milagre como o de nos livrar da obsessão de usar drogas, certamente que este Poder também poderá livrar-nos da nossa insanidade em qualquer das suas formas. Se tivermos dúvidas, basta pensarmos na sanidade que já foi reposta nas nossas vidas. Talvez nos tenhamos deixado levar pelos nossos cartões de crédito, mas a sanidade regressa quando admitimos a derrota e os destruímos. Talvez nos tenhamos sentido sozinhos e queiramos ir ter com os nossos amigos do passado. Em vez disso, visitarmos o nosso padrinho ou madrinha constitui um acto de sanidade. A insanidade da nossa adicção dilui-se no passado à medida que começamos a experimentar momentos de sanidade na nossa recuperação. A nossa crença num Poder superior a nós mesmos cresce à medida que compreendemos que, mesmo, o nosso tipo de insanidade não é nada perante este Poder.

Só por hoje: Agradeço ao Deus da minha concepção por cada ato de sanidade na minha vida, pois sei que constituem indicadores de que estou a ser devolvido à sanidade.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Família

Família                                                      



Eu estava correndo e de repente um estranho trombou em mim:

Oh, me desculpe por favor", foi a minha reação.

E ele disse:

- Ah, desculpe-me também, eu simplesmente nem te vi!

Nós fomos muito educados um com o outro, aquele estranho e eu.

Então, nos despedimos e cada um foi para o seu lado.

Mais tarde naquele dia, eu estava fazendo o jantar e meu filho parou do
meu lado tão em silencio que eu nem percebi.

Quando eu me virei, tomei o maior susto e lhe dei uma bronca.

- Saia do meu caminho filho!

E eu disse aquilo com certa braveza.

E ele foi embora, certamente com seu pequeno coração partido.

Eu nem imaginava como havia sido rude com ele.

Quando eu fui me deitar, eu podia ouvir a voz calma e doce de Deus me
dizendo:

- Quando falava com um estranho, quanta cortesia você usou!
Mas com seu filho, a criança que você ama, você nem sequer se preocupou
com isso!
Olhe no chão da cozinha, você verá algumas flores perto da porta. São
flores que ele trouxe para você.
Ele mesmo as pegou; a cor-de-rosa, a amarela e a azul.
Ele ficou quietinho para não estragar a surpresa e você nem viu as
lágrimas nos olhos dele.

Nesse momento, eu me senti muito pequena.

E agora, o meu coração era quem derramava lágrimas.

Então eu fui até a cama dele e ajoelhei ao seu lado.

- Acorde filhinho, acorde. Estas são as flores que você pegou para mim?

Ele sorriu,

- Eu as encontrei embaixo da árvore. Eu as peguei porque as achei tão
bonitas como você!. Eu sabia que você iria gostar, especialmente da azul

Eu disse:

- Filho, eu sinto muito pela maneira como agi hoje.
Eu não devia ter gritado com você daquela maneira.

- Ah mamãe, não tem problema, eu te amo mesmo assim!!

- Eu também te amo. E eu adorei as flores, especialmente a azul.

Você já parou pra pensar que, se morrermos amanhã, a empresa para qual
trabalhamos poderá facilmente nos substituir em uma questão de dias.

Mas as pessoas que nos amam, a família que deixamos para trás, os nossos
filhos, sentirão essa perda para o resto de suas vidas.

E nós raramente paramos para pensar nisso.

Às vezes colocamos nosso esforço em coisas muito menos importantes que
nossa família, que as pessoas que nos amam, e não nos damos conta do que
realmente estamos perdendo.

Perdemos o tempo de sermos carinhosos, de dizer um "Eu te amo", de dizer
um "Obrigado", de dar um sorriso, ou de dizer o quanto cada pessoa é
importante para nós.

Ao invés disso, muitas vezes agimos rudimente, e não percebemos o quanto
isso machuca os nossos queridos.

A família é o nosso maior bem!!
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br)

Perguntas e respostas

1) O crack prejudica também o feto?

O crack prejudica o desenvolvimento fetal por alterar a saúde física da mãe, e por passar à corrente sanguínea do bebê. Isso pode causar diminuição do fluxo de oxigênio para o feto, e baixo peso ao nascer, com graves danos ao sistema nervoso central e alterações nos neurotransmissores cerebrais. Também há maior risco de aborto espontâneo, hemorragias na mãe e no bebê, e trabalho de parto prematuro, além de diversas malformações físicas e dificuldades na amamentação.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br
2)O que é overdose?

Entende-se por overdose uma situação em que o consumo da substância é superior ao que o organismo suporta, produzindo conseqüências graves que requerem cuidados médicos e não raro podem levar à morte.

O corpo humano tem um limite na sua capacidade de metabolizar (eliminar) a droga ingerida, e quando ela é consumida em quantidade e velocidade superior à possibilidade de metabolização, a droga se acumula no organismo podendo provocar depressão do sistema nervoso central, com conseqüente parada respiratória e/ou cardíaca.

É difícil dizer qual é a dose "segura" de ingestão de substâncias, pois as pessoas têm diferentes níveis de tolerância, mas algumas drogas têm maior potencial de provocar overdose do que outras.

O risco de overdose por heroína ou cocaína é extremamente alto, uma vez que estas drogas provocam alterações profundas no sistema nervoso central, podendo levar à morte por depressão respiratória (heroína) ou ataque cardíaco (cocaína e crack).

O álcool embora, em comparação com estas duas substâncias, apresente menor possibilidade de provocar overdose, quando consumido em doses elevadas pode provocar o coma alcoólico que é fatal quando a pessoa não é atendida a tempo. Este risco aumenta consideravelmente quando o uso de álcool é associado a outras drogas, principalmente tranqüilizantes. Em certas situações o indivíduo não chega ao coma alcoólico porque vomita antes ou é impedido de aumentar as doses porque adormece.

O perigo de overdose pela maconha é muito baixo, embora o seu consumo excessivo possa provocar a persistência de distorções da percepção. Já com relação ao tabaco, o risco é praticamente nulo, considerando sua forma de absorção (fumado), mas a ingestão oral de um maço de cigarros poderia ser fatal.

Finalmente é importante lembrar que determinadas drogas têm a possibilidade de provocar intoxicações acidentais e a própria morte, mesmo sem que a pessoa tenha, intencionalmente, consumido doses muito elevadas. É o caso dos barbitúricos, da codeína, da morfina e de inalantes.
Fonte:Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein
 
3)Quem usa o crack, e quantos são seus usuários, no Brasil?

Não se sabe exatamente quantos são os usuários de crack no país. Estima-se que no Brasil haja centenas de milhares de usuários, principalmente adolescentes e adultos jovens. A maioria é das classes C e D e começa a usar por volta dos 14 anos. Entre os estudantes do ensino médio nas maiores cidades do Brasil, cerca de 0,5% já usou crack ao menos uma vez. Pesquisas em andamento deverão, a curto prazo, indicar com maior precisão quantos e quais são os usuários de crack, bem como as condições de uso e de vida desses dependentes.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br
4)Quais o sintomas da dependência?

Os pacientes apresentam pelo menos três destes sintomas: desejo persistente de beber; consumo de álcool por período ou em quantidade maior do que o pretendido; gasto de tempo com a busca pelo álcool e na recuperação de seus efeitos; abandono das atividades sociais e profissionais; problemas psicológicos e físicos e alta tolerância ao álcool.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 

 

A embriaguez em serviço e a demissão por justa causa

A embriaguez em serviço e a demissão por justa causa                                                                                              

Está lá na CLT: “Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: (...) f) embriaguez habitual ou em serviço;”.
Embora o texto de lei seja muito claro, sua aplicação tem sido alvo de grandes debates.

Esse assunto voltou a chamar a atenção da sociedade nos últimos dias, quando foi divulgada decisão da 17.ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região (SP), que reverteu a demissão por justa causa de um trabalhador que era dependente químico. Nesse processo, ficou comprovado – por meio de atestados – que o empregado era usuário de crack e bebida alcoólica, o que desencadeava agressividade verbal, e o que inclusive resultou em sua internação, por seis meses.

A empresa defendeu-se dizendo que desconhecia o quadro de dependência química do trabalhador e justificou que a demissão se deu por conta de várias faltas injustificadas, o que não convenceu a Justiça, já que alguns de seus colegas de trabalho comprovaram, em juízo, que já se comentava sobre a situação do empregado e que a empresa tinha conhecimento dos fatos.

O TRT reconheceu, portanto, que o que acometia o trabalhador era uma doença, inclusive classificada como código F19 da CID (Classificação Internacional de Doenças), e que foi injustamente demitido enquanto se encontrava, de fato, doente. O alcoolismo crônico é classificado, pela Organização Mundial de Saúde, como síndrome de dependência do álcool, cuja compulsão pode eliminar a capacidade de discernimento do doente.

A Justiça entendeu que a empresa deveria tê-lo afastado e encaminhado para tratamento médico pelo INSS e, assim, declarou nula a dispensa, determinou sua reintegração e concedeu-lhe, inclusive, estabilidade provisória de um ano, após a reintegração.

Não é de hoje que os tribunais têm pensado dessa forma. Nos últimos tempos, têm aumentado casos de reversão de demissão por justa causa em casos de embriaguez habitual por se entender que o alcoolismo é doença crônica.

Outra decisão, bastante comentada, foi proferida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) no final de 2012, que condenou a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, revertendo a justa causa de um carteiro demitido por ter ofendido os colegas de trabalho. Segundo o que foi apurado, as ofensas foram proferidas quando o trabalhador estava sob o efeito de remédios controlados e álcool, e inclusive estava em licença para tratamento médico.

Em ambos os casos citados – nos quais a Justiça entende não ser possível a demissão por justa causa – há uma semelhança: não se trata de um episódio isolado de embriaguez, mas sim de alcoolismo, de dependência química. E, os casos em que o trabalhador é saudável e comparece bêbado ao serviço ainda são considerados falta grave, o que pode justificar a demissão.

Essa diferença entre as hipóteses é tema de um projeto de lei, que se arrasta no Senado, que pretende excluir a embriaguez habitual da relação de faltas graves, mantendo apenas a embriaguez em serviço e acrescentando que, nos casos de alcoolismo crônico, a demissão só se dê se o empregado se recusar a receber tratamento.

E, no meio da interpretação dessas situações – o que, convenhamos, não é fácil – está o empregador, que fica num dilema: demite o empregado, correndo o risco de ser condenado numa reintegração e em indenização por danos morais, ou mantém o trabalhador, torcendo para que ele não cause – e nem sofra – algum acidente de trabalho (e nem venha a causar outro prejuízo à empresa).

Então, como o empregador deve agir? A resposta não é simples.

De uma maneira geral, a Justiça tem entendido que a empresa deve esgotar os recursos e possibilidades disponíveis para preservar a saúde do trabalhador, deixando como último recurso a demissão. Até lá, recomenda-se encaminhar o trabalhador a algum programa de recuperação ou mesmo ao INSS, para que possa se reabilitar antes de voltar ao trabalho. Devem-se esgotar as medidas de restabelecimento da saúde do empregado antes de qualquer despedida (seja ela com ou sem justa causa).

E, se a questão for parar nos tribunais, caberá à empresa provar que se utilizou de todos os recursos possíveis para a recuperação do trabalhador e para a manutenção do contrato de trabalho.

Autor:
OBID Fonte: www.administradores.com.br

Reflexão do dia 26 de Dezembro

Reflexão do dia 26 de Dezembro
 
aceitando o sucesso ou o fracasso
Além do mais, como podemos nos ajustar à derrota ou ao êxito aparentes? Podemos aceitar e nos adaptar a ambos sem desespero ou orgulho? Chegaremos a aceitar a pobreza, a doença, a solidão e consternação com coragem e serenidade?
Podemos nos contentar de verdade com as menores, embora duradouras, satisfações, quando nos são negados as mais brilhantes e gloriosas realizações?
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 99 100
 
 
Após encontrar A.A. e parar de beber, levou um tempo antes que entendesse porque o Primeiro Passo contém duas partes: minha impotência perante o álcool e a perda do controle da minha vida. Da mesma maneira, acreditei por muito tempo que para estar em sintonia com os Doze Passos bastava que "transmitisse esta mensagem para os alcoólicos". Isso era apressar as coisas. Eu tinha esquecido que existiam Doze Passos e que o Décimo Segundo Passo também tem mais uma parte. Aos poucos aprendi que era necessário para mim "praticar estes princípios" em todas as áreas de minha vida. Trabalhando todos os Passos completamente, não somente permaneço sóbrio e ajudo alguém mais a alcançar a sobriedade, mas também transformo minhas dificuldades com a vida em alegria de viver.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 26-12....

Meditação do Dia

Quinta, 26 de dezembro de 2013


Um Poder que nunca falha
"À medida que aprendemos a confiar neste Poder começamos a ultrapassar o nosso medo de viver." Texto Básico, p. 29

Somos pessoas acostumadas a colocar todos os nossos ovos na mesma cesta. Muitos de nós tinham uma determinada droga de escolha que era a nossa favorita. Confiávamos nela para tomar cada dia minimamente suportável. Éramos fiéis a essa droga; de facto, entregámo-nos a ela sem reservas. E ela depois traiu-nos. Fomos traídos pela única coisa de que alguma vez dependemos, e essa traição deixou-nos perdidos. Agora que tropeçámos para dentro das salas de recuperação, podemos sentir-nos tentados a confiar noutro ser humano para ir ao encontro das nossas necessidades. Podemos esperar isso do nosso padrinho ou madrinha, do nosso amor, ou do nosso melhor amigo. Mas a dependência de seres humanos é arriscada. Eles estão um pouco aquém da perfeição. Podem estar em férias, a dormir, ou com uma má disposição, quando precisarmos deles. A nossa dependência deve estar num Poder superior a nós mesmos. Não há força humana que possa repor a nossa sanidade, cuidar da nossa vontade e das nossas vidas, ou estar disponível incondicionalmente, e pronta a dar do seu amor, sempre que estejamos necessitados. Colocamos a nossa confiança no Deus da nossa concepção, pois só esse Poder nunca nos falhará.

Só por hoje: Vou colocar a minha confiança num Poder superior a mim mesmo, pois só esse Poder nunca me abandonará.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes