segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Reflexão do dia 6 de Janeiro

Reflexão do dia 6 de Janeiro
      
a vitória da rendição
Percebemos que somente através da derrota total somos capazes de dar os primeiros passos na direção da libertação e da força. Nossa admissão de impotência pessoal finalmente produz o alicerce firme sobre o qual vidas felizes e significativas podem ser construídas.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 17
 
      Quando o álcool influenciava cada faceta de minha vida, quando as garrafas tornaram-se o símbolo
de toda minha auto-indulgência e permissividade, quando vim a perceber que, por mim mesmo, não podia fazer nada para vencer o poder do álcool, percebi que não tinha outro recurso a não ser a rendição. Na rendição encontrei a vitória - vitória sobre minha egoística auto-indulgência, vitória sobre a minha indulgência, vitória sobre a minha resistência teimosa à vida como ela era dada para mim. Quando parei de lutar contra tudo e contra todos, comecei a caminhada para a sobriedade, serenidade e paz.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 06-01...

Meditação do Dia

Segunda, 06 de Janeiro de 2014


"Como é que isto resulta?"
"Eu costumava achar que tinha todas as respostas, mas hoje estou contente por não as ter. " II Texto Básico Text. p. 272

Quais são as duas palavras favoritas da maioria dos adictos? "Eu sei!" Infelizmente, muitos de nós chegaram a NA convencidos de que tinham todas as respostas. Sabemos muito daquilo que está errado connosco. Mas por si só, a sabedoria nunca nos ajudou a mantermo-nos limpos por qualquer período de tempo. Os membros que já estão aqui há mais tempo serão os primeiros a admitir que, quanto mais avançam em recuperação, mais têm para aprender. Mas há uma coisa que eles sabem: ao seguirem este simples programa de Doze Passos, têm sido capazes de se manter limpos. Eles já não perguntam "porquê"; perguntam "como". O valor de infinitas especulações dilui-se perante a experiência de adictos que encontraram uma forma de ficarem limpos e de viverem limpos. Isto não significa que não perguntemos "porquê" sempre que seja apropriado. Não parámos de pensar, lá porque chegámos a NA! Mas a princípio é uma boa ideia reformularmos as nossas perguntas. Em vez de perguntarmos "porquê", perguntamos "como". "Como é que trabalho este passo?". "Como é que devo partilhar nas reuniões?" "Como é que me mantenho limpo?"

Só por hoje: Eu não tenho todas as respostas, mas sei onde encontrar as que são importantes. Hoje, vou perguntar a outro adicto, "Como é que isto resulta?"
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

domingo, 5 de janeiro de 2014

Frases para sua semana!!!!

... "É muito triste estender as mãos vazias e não receber nada. Mais triste, porém, é estender as mãos cheias, e não ter ninguém para recebê-las ..." "
(Omar Khayyam)


... "A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, e sim em ter novos olhos."
(Marcel Proust)

... "Só a vida ensina a viver. É preciso a gente ver primeiro tudo o que a vida tem de mau e sórdido para depois podermos descobrir o que ela tem de belo e de bom, de profundamente bom." (Érico Veríssimo)
... "O amor de mãe é o combustível que lhe permite a um ser humano fazer o impossível." (Marion C. Garretty)

... "...Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!" (Coelho Neto)

... "Viver é mais que vencer dias e anos. É preenchê-los com ideais de amor, grandeza e otimismo. É plantar hoje o que desejamos amanhã." (Wagner P. de Menezes)
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Estudo liga mutação em gene a consumo de álcool em excesso

Estudo liga mutação em gene a consumo de álcool em excesso                                                                                              

Pesquisadores do Reino Unido identificaram em camundongos um gene que regula o consumo de álcool e que pode causar o excesso de consumo dessa substância quando sofre determinada mutação. O estudo analisou o comportamento de dois grupos de camundongos: os considerados normais e os com mutação genética no gene chamado Gabrb1.

Diante da escolha entre água e bebida que continha 10% de álcool, os camundongos do primeiro grupo não mostraram interesse por álcool - eles beberam pouco ou nada deste líquido -, enquanto o segundo grupo preferiu consumir álcool ao equivalente a quase 85% de seu consumo diário de líquido.

Os pesquisadores mostraram que camundongos com mutações no Gabrb1 também se mostraram dispostos a trabalhar para obter a bebida contendo álcool, empurrando uma alavanca para alcançá-lo inclusive por longo período de tempo, diferentemente dos camundongos normais. Na experiência, os roedores ainda consumiram álcool voluntariamente por uma hora para ficar intoxicados até que tiveram dificuldade em coordenar seus movimentos.

O estudo foi realizado pelo período de 10 anos por cinco universidades do Reino Unido (Newcastle University, Imperial College London, Sussex University, University College London e University of Dundee) em parceria com a Unidade de Genética de Mamíferos do Conselho de Pesquisa Médica (MRC) e publicado nesta terça-feria (26) na revista "Nature Communications". Segundo o professor Hugh Perry, do Conselho de Neurociências e Saúde Mental do MRC, se as pesquisas seguintes confirmarem que um mecanismo similar está presente em humanos, elas poderiam ajudar a identificar aqueles com mais risco de desenvolver vício e a garantir que recebam o tratamento mais efetivo.

Mecanismo
A causa do consumo excessivo de álcool foi identificada por mutações pontuais em um único par de bases no gene Gabrb1, que codifica para a subunidade beta 1, um importante componente do receptor GABAA no cérebro. Segundo os pesquisadores, este receptor responde ao mais importante mensageiro químico inibitório do cérebro, o GABA, para regular a atividade cerebral. Eles descobriram que a mutação no gene fez com que o receptor seja ativado espontaneamente, mesmo quando o GABA não estava presente. Segundo Dr. Quentin Anstee, hepatologista consultor da Universidade de Newcastle, as mudanças foram particularmente fortes no núcleo accumbens, região do cérebro que controla emoções de prazer e recompensa.

Em nota divulgada pela Universidade de Newcastle, ele explica que na medida em que o sinal elétrico desses receptores aumenta, também aumenta o desejo de beber álcool. O time de pesquisadores dará continuidade ao trabalho para verificar se o gene tem influência similar nos seres humanos, apesar de acreditarem que o consumo de álcool é mais complicador nas pessoas, já que entram em jogo fatores ambientais.
Autor:
OBID Fonte: G1.com

Consulta Pública para Campanhas Nacionais de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas


Consulta Pública para Campanhas Nacionais de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas                                                                                                 

Está em consulta pública na página do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas - OBID (www.obid.gov.br) e do Portal do Ministério da Justiça (www.mj.gov.br) a minuta de resolução que define diretrizes para Campanhas Nacionais de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

A proposta da minuta é resultado do Grupo de Trabalho de Prevenção, apresentado em Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD, realizada em 04 de dezembro de 2013.

O Grupo de Trabalho foi coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD e composto por representantes conselheiros do Meio Artístico, Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Ministério da Educação, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Terceiro Setor, Conselhos Estaduais de Políticas sobre Drogas, Conselho Federal de Enfermagem e Conselho Federal de Psicologia.

As contribuições e sugestões serão utilizadas na elaboração da proposta final para submissão e aprovação do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas. As sugestões devem ser encaminhadas até o dia 28 de fevereiro de 2014.

SUGESTÕES
As sugestões podem ser enviadas, por escrito, para a sede o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD, em Brasília/DF, no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco “T”, 2º andar, Sala 208, CEP: 70.064-900 ou pelo e-mail conad@mj.gov.br ou ainda nos sites www.obid.gov.br ou www.mj.gov.br.
Autor:
Fonte: OBID

Reflexão do dia 5 de Janeiro

Reflexão do dia 5 de Janeiro
      
PRINCÍPIOS, NÃO PERSONALIDADES
A maneira como nossos "valorosos" alcoólicos, algumas vezes, tentam julgar o "menos valorosos", é bastante cômica se refletirmos sobre o fato,. Imagine se você puser, um alcoólico julgando o outro.
* ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 37
 
 
      Quem sou eu para julgar alguém? Quando entrei na Irmandade pela primeira vez, descobri que todos gostavam de mim. Afinal A.A.> estava me ajudando a ter uma melhor maneira de vida sem o álcool. A realidade era que eu não poderia gostar de todos nem eles de mim. A medida que fui crescendo na Irmandade, aprendi a amar todos, apenas ouvindo o que eles tinham a dizer. Essa pessoa lá ou esta aqui pode ser aquela que Deus escolheu para me dar a mensagem de que eu preciso para o dia de hoje. Devo sempre lembrar-me de colocar os princípios acima das personalidades.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

So por hoje 05-01...

Meditação do Dia

Domingo, 05 de Janeiro de 2014


Recuperação em casa
"Conseguimos apreciar as nossas famílias de uma nova forma e podemos tornar-nos uma fonte de alegria para eles, em vez de um fardo ou um embaraço. " Texto Básico, p. 115

A nossa recuperação está brilhante, não está? Vamos a uma reunião todos os dias, passamos todas as noites com os nossos amigos da irmandade, e vamos todos os fins-de-semana a uma reunião de serviço. Mas, se as coisas estiverem a desmoronar-se em casa, é porque se calhar não estamos a ser tão brilhantes assim. Achamos que as nossas famílias devem compreender-nos. Afinal de contas, já não estamos a usar drogas. Porque é que eles não reconhecem os nossos progressos? Não percebem como as nossas reuniões são importantes, ou o nosso serviço, ou o nosso envolvimento com a irmandade? As nossas famílias não vão apreciar a mudança que NA está a produzir nas nossas vidas se nós não lhes mostrarmos. Se sairmos à pressa para ir a uma reunião, tal como saíamos quando íamos usar drogas, o que é que mudou? Se continuarmos a ignorar as necessidades e os desejos dos nossos companheiros e dos nossos filhos, não conseguindo aceitar as nossas responsabilidades em casa, não estaremos a "praticar estes princípios em todas as áreas das nossas vidas." Devemos viver o programa onde quer que estejamos, em tudo o que façamos. Se queremos que a vida espiritual seja mais do que uma teoria, temos de vivê-la em casa. Quando fazemos isso, as pessoas com quem partilhamos as nossas vidas irão certamente notar a nossa mudança e ficarão gratas por termos encontrado NA.

Só por hoje: Vou levar a minha recuperação comigo para casa.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes