domingo, 2 de fevereiro de 2014

Vale a Pena...

Vale a Pena...                                                      

Vale a pena a tentativa e não o receio. Vale a pena confiar apesar do medo. Vale a pena encarar e não fugir da realidade.

Ainda que eu fracasse, vale a pena lutar. Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas; Vale a pena corrigi-lo. Vale a pena encarar-me no espelho e ver se estou certo ou errado.Vale a pena procurar ser o melhor e aí...

Vale a pena ser o que for. Enfim...

Vale a pena viver a vida, já que a vida não é tudo que ela pode nos dar; Mas, sim, tudo o que podemos dar por ela. Vale a pena acreditar em nós mesmos.

Vale a pena fazer o seu próprio destino. Vale a pena marcar a presença no mundo à sua volta e, principalmente, no mundo dentro de você.

Vale a pena doar-se... Pois ninguém pode multiplicar a si mesmo sozinho. O indivíduo precisa dividir-se e servir a todos através do pensamento e do serviço desinteressado. Vale a pena descobrir o verdadeiro sentido da vida!

Viva intensamente, cada momento, cada segundo... Ame muito, a tudo e a todos... Deixe seus olhos brilharem e seu coração pulsar feliz... Sorria, brinque, volte a ser uma linda criança! Porque... com toda certeza, vale a pena!
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br)

Beber durante a gravidez pode ser pior do que usar cigarro ou maconha

Beber durante a gravidez pode ser pior do que usar cigarro ou maconha                                                                                              

Beber durante a gravidez pode causar mais danos ao feto do que um fumar cigarro ou maconha, dizem especialistas. Com o alerta, foi preciso alterar as diretrizes governamentais britânicas, que indicam às mulheres que têm o hábito de beber que o façam no máximo duas vezes por semana. A recomendação dos especialistas para as gestantes é que eliminem de vez o álcool da rotina. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.

Pediatras dizem que pelo menos 1% dos bebês nascidos na Inglaterra sofrem de problemas comportamentais ou de desenvolvimento devido à exposição ao álcool. Isto significa que, entre 730 mil nascidos no país por ano, pelo menos 7 mil são afetados. Os danos que as bebidas alcoólicas podem causar são tão sérios que um especialista disse que, se é para ter um hábito ruim durante a gravidez, que seja o uso de maconha ou cigarro.

Neil Aiton, pediatra dos hospitais universitários de Brighton e Sussex, disse que sua recomendação para as futuras mamães seria “não beba”. “Temos fortes evidências de que beber álcool com regularidade é prejudicial”, afirma. Ele complementa dizendo que bebês de mães que fumam podem nascer menores do que o normal. “Existem outras evidências, mas são menores quando comparadas com os prejuízos psicológicos e neurológicos de longo prazo que o álcool causa ao sistema nervoso.”

Uma taça de 250 ml contém cerca de três unidades de álcool e os médicos dizem que, com isso, as mulheres estão colocando os seus fetos em risco. Sheila Hollins, da British Medical Association, diz que esta é uma recomendação difícil de se seguir, já que as pessoas não sabem o que é uma unidade. “A recomendação do BMA seria a de que eliminar a bebida durante a gravidez é mais seguro devido à incerteza sobre beber de níveis baixos a moderados”.
Autor:
OBID Fonte: Terra

Reflexão diária 02-02-2014

Reflexão diária 02-02-2014
 
É uma característica do chamado alcoólico típico ser egocêntrico e narcisista, ser dominado por sentimentos de onipotência e ter intenção de manter a todo custo sua integridade interior... Interiormente o alcoólico não aceita ser controlado pelo homem ou por Deus. Ele, o alcoólico, é e precisa ser - o dono de seu destino. Lutará até o fim para preservar essa posição.
A.A. ATINGE A MAIORIDADE
 
 
 
O grande mistério é: Por que alguns de nós morrem de alcoolismo, lutando para preservar a independência de nosso ego, enquanto outros conseguem sem esforços? A ajuda de um Poder Superior, a dádiva da sobriedade, aconteceu para mim quando um inexplicável desejo de parar de beber coincidiu com minha disposição de aceitar as sugestões dos homens e mulheres de A.A. Precisei render-me, pois somente alcançando Deus e meus companheiros eu poderia ser salvo.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 

Só por hoje 02-02....

Meditação do Dia

Domingo, 02 de Fevereiro de 2014


Boa-vontade
"A boa-vontade é melhor exemplificada através do serviço: Fazer a coisa certa pelo motivo certo." Texto Básico, p. vii

O egocentrismo encontra-se no centro espiritual da nossa doença. Ao lidarmos com os outros, a única motivação que a nossa adicção nos ensinou foi o egoísmo - nós queríamos o que queríamos, quando queríamos. A obsessão por nós próprios estava bem enraizada nas nossas vidas. Em recuperação, como é que podemos desenraizar essa auto-obsessão? Conseguimos inverter os efeitos da nossa doença ao aplicarmos uns quantos princípios espirituais muito simples. Para contrariar a auto-obsessão da nossa adicção, aprendemos a aplicar o principio da boa-vontade. Em vez de procurarmos servir-nos apenas a nós mesmos, começamos a servir os outros. Em vez de pensarmos apenas naquilo que poderemos lucrar com uma dada situação, aprendemos a pensar primeiro no bem-estar dos outros. Quando enfrentamos uma escolha moral, aprendemos a parar, lembramo-nos de princípios espirituais, e agimos de acordo com eles. À medida que começamos a "fazer as coisas certas pelos motivos certos", podemos detectar uma mudança em nós. Onde antes éramos governados por vontade própria, somos agora guiados pela nossa boa-vontade para com os outros. O egocentrismo crónico da adicção está a perder a sua influência sobre nós. Estamos a aprender a "aplicar estes princípios em todas as nossas actividades"; estamos a viver na nossa recuperação, e não na nossa doença.

Só por hoje: Onde quer que eu esteja, e o que quer que eu faça, irei procurar servir os outros e não só a mim. Quando me defrontar com um dilema, vou procurar fazer as coisas certas pelos motivos certos.
 
Força, fé e esperança, 
Clayton Bernardes

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Aprenda amar com as crianças

Aprenda amar com as crianças                                                      


Sejamos como as crianças: com elas aprendemos a amar. Elas são sinceras amam desinteressadamente. Se gostar de nós, logo saberemos.
Não sabem dissimular. Pequeninas sorriem ao menor toque. o criticam, indagam apenas.

Não discriminam, aceitam a todos sem distinção. Sabem conviver com as diferenças. São alegres a todo tempo, cantam, dançam...
Faz da vida uma eterna festa. Satisfazem-se com qualquer brinquedo, independente do quanto custou. Não tem ambição. Nos ensinam mais que qualquer sábio. Confiam...

O seu olhar brilha, o seu sorriso é sincero. Não nos pede nada em troca do amor que nos dão somente carinho e atenção. Tocam a nossa alma com a sua inocência. Mesmo as que não tem a oportunidade de ter um lar, sabem sorrir, quando nos dão um sorriso, ganhamos o dia... Pois o seu sorriso é uma lição.

Não existe coisa mais triste, que ver uma criança triste. Doemos o nosso sorriso a elas, sejamos alegres. Mostremos a elas a criança que existe em nós. Elas são o nosso futuro precisam ser felizes para nos fazer felizes.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Não mais só dos homens, o álcool se mostra, também, companheiro traidor da mulher

Não mais só dos homens, o álcool se mostra, também, companheiro traidor da mulher                                                                                              

Rondônia Acontece
O álcool seduz, afasta a solidão, dilui o stress, encoraja. Parceiro ardiloso, ele tem levado cada vez mais mulheres para o bar – e o crescimento do uso entre elas já é 140% maior do que entre os homens

O enredo quase não varia: no início, parece diversão e demonstração de independência. As mulheres bebem para ficar desinibidas e se relacionar melhor com as pessoas. Os sentimentos de inadequação e vazio desaparecem, a solidão também evapora como mágica. A autoestima cresce na mesma velocidade com que o teor etílico sobe no sangue. O corpo se mostra resistente. Amigos e familiares costumam comentar, alguns até em tom de admiração, que elas “bebem como os homens”, porque não revelam sinais de embriaguez facilmente.O que difere de uma história para outra é a maneira como cada mulher descobre que caiu numa armadilha e o tempo que demora para pedir ajuda.O que era prazeroso se torna um mergulho profundo no inferno. E não há mais controle; sozinha, ela não consegue parar. “O que eu tenho não é uma deficiência moral”, afirma a brasiliense Lia Araújo Nascimento, 33 anos. “O alcoolismo é uma doença progressiva, incurável e que pode ser fatal. Não deixa marcas só na pessoa que bebe, abre uma ferida na família inteira.O ferimento pode até fechar, mas a cicatriz sempre fica.”

Das mulheres que admitiram o alcoolismo em entrevista a CLAUDIA, apenas Lia aceitou mostrar totalmente o rosto e revelar sua identidade (veja ao lado).O desejo das outras de só falar sob a condição de ter o nome trocado denota uma das facetas mais cruéis dessa enfermidade:o estigma. “Eu digo para as pessoas próximas que não posso mais beber porque sou alcoólatra”, conta Maria Clara, 37 anos, que atua no departamento de vendas de uma multinacional. “Elas me respondem: `Conta outra, você é engraçada¿. Antes, meu preconceito também não me deixava acreditar nisso. Eu pensava que, por ser loira, bonita e saudável, não aconteceria comigo.” Maria Clara começou a perder o pé da situação na faculdade. Carregava cerveja ou destilado para consumir no trajeto ou nos intervalos das aulas. Esse tipo de comportamento, alertam especialistas, tem se tornado cada vez mais comum.

De acordo com o psiquiatra Arthur Guerra, coordenador do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), de cada dez dependentes, quatro são do sexo feminino. Os números preocupam: há duas décadas, a proporção era de uma mulher para cada dez dependentes. “A expectativa é de que, nos próximos 25 anos,o padrão de consumo seja igual ao masculino”, diz o professor Amadeu Roselli Cruz, da Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, que comandou um estudo com 52 mil alunos do ensino médio em 16 estados. Nos anos 1980, lembra ele, as meninas começavam, aos 17 anos, com bebidas adocicadas e de baixo teor alcoólico. Hoje iniciam aos 13 com cerveja e destilados, assim como os homens.

No mundo dos adultos, mudanças econômicas e culturais importantes – como a inserção no mercado de trabalho e o fato de que mais mulheres se tornaram chefes de família – tiveram impacto significativo na saúde delas, e isso ajuda a explicar a busca da bebida como alívio para o stress e a pressão do cotidiano. Além do alcoolismo, doenças associadas ao acúmulo de responsabilidades, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, historicamente mais frequentes nos homens, estão em ascensão na população feminina. “Há, ainda, uma questão mercadológica, um estímulo da indústria para que mulheres consumam álcool”, avalia a psiquiatra Ilana Pinsky, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Vende-se a ideia de que temos de fazer tudo igual aos homens, inclusive beber. Mas nosso corpo não aguenta. Não podemos chegar nem perto da quantidade que eles ingerem”, diz.O abuso do álcool se mostra mais nocivo em mulheres, já que elas, geralmente, têm menos massa corpórea e enzimas no fígado para metabolizar a substância.

Uma pesquisa recente da Unifesp revelou que o número de mulheres consideradas bebedoras frequentes, aquelas que ingerem álcool pelo menos uma vez por semana, cresceu 34,5% no período de 2006 a 2012. É um aumento 140% maior do que o registrado entre os homens – sendo que 49% das mulheres admitiram beber “em binge” (quatro doses em apenas duas horas). “Beber em binge é encher a cara”, traduz Ilana, uma das coordenadoras do estudo. “É importante detectar essa situação porque ela sinaliza padrões negativos de consumo, como a possibilidade de a pessoa se envolver em acidentes, tentar o suicídio ou manter hábitos sexuais perigosos.”

Com a vida social mais rica e cheia de opções, as oportunidades de beber também acabaram ampliadas. Executivas estão sempre às voltas com jantares e almoços de negócios onde a oferta de álcool é farta. Happy hours são rotina entre colegas de trabalho. Isso sem contar as baladas, que atraem as mais jovens, e os bares que abrem às 7 da manhã nos arredores das escolas e universidades. Se anos atrás beber era considerado “feio” para as mulheres, e isso ajudava a afastá-las do álcool, hoje o ato é amplamente incentivado. “Mas o homem não costuma ser solidário com a alcoolista. Ele sai da relação antes de a dependência ficar muito visível”, alerta o psiquiatra gaúcho Carlos Salgado, conselheiro da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas. “Eu me dei conta do problema no dia em que fiz um escândalo e o meu marido foi embora”, relata a advogada Sara, 43 anos. “Cada um tem o seu fundo de poço.O meu foi obarulho da porta batendo. Pensei: `O que estou fazendo comigo?¿.”Omarido voltou e foi quem mais sofreu com o alcoolismo dela – mais até do que os três filhos, do primeiro casamento. “Minha capacidade de trabalhar foi sendo reduzida e eu fiquei só com um cliente”, recorda-se.

Além de ter o dinheiro encurtado, ela sofreu alguns acidentes de carro. “Um dia, achei que ele tinha ficado de conversa com uma moça. Tomada pelo ciúme, descontei no acelerador. Foi perda total. Bati o carro numa árvore e levei 80 pontos no rosto”, conta. E admite: “Já coloquei a vida de várias pessoas em risco”. Há três anos, Sara está nos Alcoólicos Anônimos (AA) e limpa. “Eu me sinto mais feliz, minhas emoções estão clareando”, garante. Sobre a razão para adotar o copo como companheiro, a advogada diz: “É difícil passar pelos problemas da vida sem ter uma válvula de escape”. Há também aquela velha história: excessivamente cobradas, as mulheres sentem que não podem fracassar. No caso dela, pesou ainda uma dose de orgulho, pois acreditava que uma pessoa com doutorado seria obrigada a dar conta de tudo. Está aí uma sensação que muitas de nós conhecem bem.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Cafeína: como ela realmente afeta a sua saúde

Cafeína: como ela realmente afeta a sua saúde                                                                                              

Quando acordamos pela manhã, muitos de nós bebem uma xícara de café para começar o dia. De acordo com a Organização Internacional do Café, aproximadamente 1,6 bilhões de xícaras de café são consumidas no mundo diariamente.

O Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos diz que o montante médio de cafeína consumido no país é de aproximadamente 300 mg por pessoa por dia – o equivalente a entre duas a quatro xícaras de café. Esse é considerado um consumo moderado de cafeína, o que, de acordo com muitos estudos, pode promover uma série de benefícios para a saúde.

Mas alguns estudos defendem outra posição, sugerindo até mesmo que uma ou duas xícaras de café por dia podem impactar negativamente sua saúde. Então, no que acreditar?

Nós analisamos os benefícios potenciais para a saúde, assim como os efeitos colaterais negativos do consumo de cafeína.

Um estimulante natural

O ingrediente principal no café é a cafeína – um componente que é naturalmente derivado de mais de 60 origens diferentes de plantas, incluindo grãos de café, folhas de chá, sementes de cacau e sementes de noz de cola. A cafeína age como um estimulante, ativando o sistema nervoso central. Ela pode combater o cansaço e melhorar a concentração e o foco.

De acordo com o Serviço de Saúde da Universidade de Michigan, os efeitos estimulantes da cafeína podem começar a partir de 15 minutos depois do consumo e durar até seis horas. Além do café, a cafeína é comumente consumida por meio de chás, refrigerantes, bebidas energéticas e chocolate. Ela também é encontrada em algumas drogas que podem ser compradas com receita ou sem receita, tais como medicamentos para gripe, alergia ou para a dor.

Benefícios potenciais para a saúde

Assim como seus efeitos estimulantes, a cafeína acabou ficando conhecida por uma variedade de benefícios para a saúde. Alguns estudos sugeriram que beber de três a quatro xícaras de café por dia pode reduzir o risco de câncer no fígado, na boca e na garganta. No ano passado, o Medical News Today destacou um estudo que sugeria que consumir três xícaras de café por dia pode reduzir o risco de câncer de fígado em até 50%, enquanto um outro estudo sugere que beber quatro xícaras por dia pode reduzir pela metade o risco de câncer de boca e de garganta.

O consumo de café também foi associado a efeitos positivos no cérebro

No ano passado, um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard sugeriu que beber entre duas a quatro xícaras de café por dia pode reduzir o risco de suicídio em adultos, e pesquisas mais recentes descobriram que ingerir 200 mg de café por dia pode melhorar a memória de longo prazo. Outros estudos também sugeriram que o consumo de cafeína pode proteger de doenças como diabetes tipo 2, mal de Parkinson, doenças cardiovasculares e derrames.

Cafeína: “a droga psicoativa socialmente aceitável”

Com tanta pesquisa afirmando que o consumo de cafeína pode beneficiar sua saúde, e considerando o número de produtos que contêm o estimulante, não é nenhuma surpresa que o consumo de cafeína seja tão comum. Mas Seteven E. Meredith, pesquisador pós-doutoral na Escola de Medicina da Universidade John Hopkins, disse ao Medical News Today que, talvez devido ao fato de o consumo ser tão comum, muitos de nós esquecem que a cafeína é uma substância psicoativa – uma droga que atravessa fronteiras sanguíneas para estimular o sistema nervoso central.

Ele disse: “Diferentemente da maioria das substâncias psicoativas, a cafeína é aceitável socialmente, e a droga é comumente utilizada. Na verdade, a cafeína é a substância psicoativa mais comumente utilizada no mundo. Além disso, a vasta maioria dos consumidores de cafeína usam a substância com regularidade, sem prejuízo aparente. Esses fatores tendem a contribuir para a perspectiva de que a cafeína é uma substância benigna, que todas as pessoas podem usar sem sofrer nenhuma conseqüência negativa”.

Os efeitos negativos do consumo de cafeína

Mas é claro, existem consequências negativas do consumo da cafeína, especialmente se ingerida em grandes doses. A Clínica Mayo afirma que consumir mais do que 500 a 600 mg de cafeína por dia pode provocar insônia, nervosismo, inquietação, irritabilidade, estômago irritável, aceleração cardíaca e até mesmo tremores musculares. No entanto, pesquisas prévias relacionaram montantes até mesmo moderados de cafeína a consequências negativas na saúde.

No ano passado, o Medical News Today relatou um estudo sugerindo que consumir 300 mg de cafeína por dia durante a gravidez pode aumentar o risco de os bebês nascerem com peso baixo, enquanto que outras pesquisas sugerem que beber quatro xícaras de café por dia pode aumentar o risco de morte precoce.

Efeitos da cafeína variam de pessoa para pessoa

Mas Meredith disse que os efeitos da cafeína podem variar de acordo com cada indivíduo, o que pode explicar porque há ideias divergentes acerca de se a cafeína é boa ou ruim para nós. Por exemplo, ele disse que indivíduos com distúrbios de ansiedade são mais susceptíveis aos efeitos ansiogênicos do composto. “A cafeína também pode ser metabolizada de acordo com cada indivíduo por várias razões. Por exemplo, fumantes de cigarro metabolizam a cafeína duas vezes mais rápido do que não fumantes”, ele acrescentou. “No entanto, o processo metabólico da cafeína é mais devagar entre crianças, mulheres grávidas e indivíduos com doenças do fígado. Além disso, alguns remédios diminuem o ritmo metabólico da cafeína, o que pode aumentar o risco de intoxicação. Mas os efeitos da cafeína também variam simplesmente porque nós somos todos diferentes”.

Rob. M. Van Dam, professor adjunto associado do Departamento de Nutrição na Escola de Saúde Pública de Harvard, disse ao Medical News Today que os efeitos da cafeína dependem das características genéticas de cada pessoa e de seus estilos de vida. “Então, algumas pessoas podem ter dificuldade de dormir ou experimentar tremores ou stress com consumo relativamente pequeno de cafeína, e é útil estarmos alertas a esses sintomas e reduzir o consumo de cafeína se eles ocorrerem”, ele acrescentou.

Dependência de cafeína e abstinência

Dados os efeitos positivos que a cafeína pode ter como estimulante, Meredith disse que, para algumas pessoas, eles podem resultar em dependência: “a cafeína ativa muitos dos mecanismos comportamentais e neurofarmacológicos que são ativados por outros fatores que reforçam o comportamento, como drogas de abuso. E, assim como outros fatores que o reforçam, a cafeína está associada a vários efeitos subjetivos positivos como maior bem-estar, sociabilidade, e sensação de energia e de alerta. Por essa razão e outras, uma porcentagem pequena da população desenvolve distúrbio de uso da cafeína”.

Ele disse que algumas pessoas podem se tornar psicologicamente dependentes da cafeína, e a redução do consumo de café desses indivíduos pode levar a sintomas de abstinência. Isso pode desencadear sintomas como dor de cabeça, fadiga, mal estar, depressão, irritabilidade, dificuldades de concentração, náusea e vômito. “A dependência pode se tornar tão forte para alguns indivíduos que eles se tornam incapazes de reduzir seu consumo, apesar do conhecimento de que existem problemas recorrentes físicos e psicológicos associados ao uso contínuo”, Meredith acrescentou.

Meredith disse que, baseado nos efeitos negativos que o consumo de cafeína pode causar, os médicos deveriam discutir o uso da cafeína com os pacientes para determinar se eles estão ingerindo níveis saudáveis do estimulante. Além disso, ele adverte que isso é particularmente importante para crianças e adolescentes. Pediatras recomendam que as crianças deveriam ficar longe da cafeína, freqüentemente encontrada em refrigerantes. A maioria deles recomenda que as crianças evitem o consumo de cafeína, especialmente já que não se sabe como o consumo excessivo de cafeína impacta o desenvolvimento do cérebro.

“É notável que a cafeína interfere com o sono, e o sono tem um papel crítico no aprendizado. Algumas pesquisas de laboratório sugerem que a cafeína interfere com o sono e o aprendizado entre os adolescentes, o que, por outro lado, prejudica o desenvolvimento neurológico normal”, disse Meredith. “Alguns psicólogos também estão preocupados que um padrão do uso de cafeína ou abuso entre jovens pode levar a subsequente uso problemático de drogas e de álcool”.

O FDA tem uma posição similar à dos pediatras. Em maio do ano passado, a organização anunciou que ia investigar a cafeína dos produtos alimentícios, especialmente produtos voltados para crianças e adolescentes. O FDA está preocupado, pois muitos produtos alimentícios e bebidas, tais como balas, waffles e chicletes, agora têm cafeína adicionada para aumentar seu efeito estimulante.

Michael R. Taylor, do FDA, disse: “Nós estamos particularmente preocupados com crianças e adolescentes, e a responsabilidade do FDA e da indústria dos alimentos é de proteger a saúde pública e respeitar as normais sociais que sugerem que nós não deveríamos fazer propaganda de estimulantes, como cafeína, para nossas crianças”.

Meredith disse que os estudos têm mostrado que o consumo alto de cafeína também pode produzir efeitos negativos colaterais em mulheres grávidas e indivíduos com doenças cardíacas ou distúrbios de ansiedade. No entanto ele acrescentou que a maioria de nós consome cafeína com moderação sem efeitos colaterais prejudiciais, então adultos saudáveis não deveriam ficar excessivamente preocupados. “Mas nós deveríamos ter em mente que quando nós consumimos cafeína, nós estamos consumindo uma substância psicoativa que pode causar ou exacerbar alguns problemas de saúde”, ele avisou.
Autor: Honor Whiteman
OBID Fonte: Traduzido e adaptado de Medical News Today