terça-feira, 24 de março de 2015

Governo federal passa a tratar crack como problema social

Governo federal passa a tratar crack como problema social   

Um total de 3,5 bilhões de reais já foram investidos desde 2014 no programa Crack, É Possível Vencer, lançado em 2011 como a principal resposta do governo federal a uma possível epidemia no uso e na disseminação do crack pelo País. Contudo, a iniciativa, focada em ações interministeriais de cuidado, prevenção e de repressão ao tráfico, foi classificada como um “tiro no escuro” pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que a criticou pela falta de planejamento.

O crack está presente no Brasil desde o início dos anos 90, mas só foi alvo de estudo que traçasse um perfil de seus usuários em 2013. Ou seja, a pesquisa da Fiocruz chegou após mais de duas décadas de medidas de repressão e internações forçadas que fracassaram em impedir o aumento de seu consumo e sua disseminação. Hoje, 98% dos municípios brasileiros dizem possuir algum dependente da droga.

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), responsável por encomendar o estudo da Fiocruz, não concorda com a avaliação da CNM. “As ações do programa não foram comprometidas pela ausência da pesquisa. Boa parte dos resultados revelados por ela já eram estimados pela Secretaria”, afirma o secretário nacional de política sobre drogas, Vitore Maximiano.

A baixa adesão ao programa, contudo, pesa contra a Senad. Ao fim da iniciativa, apenas 118 municípios estão incluídos nas ações, ou seja, pouco mais de 2% do total de cidades no País. Entraves burocráticos e a inação de governos estaduais contribuem para essa dificuldade.

Para o professor de psiquiatria da Unifesp, Dartiu Xavier, o estudo lança luz a um problema que sempre foi tratado na base do improviso. “O mais importante do estudo é derrubar mitos: o primeiro é o de que o crack é um problema de segurança pública, quando na verdade é uma questão social; o segundo é o de que o crack é uma epidemia e, por fim, o de que os usuários não querem abandonar o vício”, afirma Xavier.

Segundo o Ministério da Justiça, os três anos do programa Crack, É Possível Vencer colaboraram para estruturar uma rede de cuidados no País, que, embora ainda seja deficitária, deixa o Brasil mais bem preparado para o combate da droga em comparação a seus vizinhos. “Hoje, o Brasil possui 364 Caps especializados em álcool e drogas, sendo que a grande maioria foi construída com recursos do programa”, afirma o secretário da Senad, Vitore Maximiano.

Além dos Caps, a rede de tratamento para dependentes também conta com leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), unidades de acolhimento ambulatorial, Caps e comunidades terapêuticas. “A cocaína fumada, como é chamado o crack, é um problema regional, que afeta a Argentina, o Uruguai, o Paraguai, a Colômbia e o Chile”, diz Maximiano. “E a solução não está no controle de fronteiras, mas em ações de combate à exclusão social. Prova disso são os Estados Unidos, que têm a maior fronteira murada do mundo e, ainda assim, são os maiores consumidores de cocaína."

Por isso, para o secretário, aliar políticas sociais ao tratamento é fundamental. "Quando a dependência está associada à vulnerabilidade social, tudo se agrava", diz. Sob esse novo mote, o governo federal tem investido na capacitação de 500 mil profissionais via cursos de educação à distância ministrados por universidades federais. A cooperação entre as secretarias de assistência social e saúde também estão sendo incentivadas.

Os achados da pesquisa realizada pela Fiocruz vão de encontro com o cenário relatado pelo secretário. Segundo o estudo, 80% dos usuários de crack no País são homens, não brancos (negros ou pardos), sem ensino médio e sem emprego ou renda fixa. Ou seja, em flagrante situação de marginalização social.

A pesquisa, realizada com 30 mil pessoas, em 26 capitais, ainda revela que 40% dos usuários estão em situação de rua, 60% são solteiros, e geralmente sem vínculo familiar, com média de 28 anos e que metade já esteve preso. Entre as mulheres, metade tem filhos ou se prostitui. Ao todo, 0,8% das pessoas das capitais brasileiras são usuárias regulares de crack.

De Braços Abertos

As medidas esboçadas pelo governo federal, contudo, estão distantes das ações integradas entre as secretarias da cidade de São Paulo em seu projeto De Braços Abertos, reconhecido internacionalmente como um modelo de combate à dependência de crack. Lançado em 2014, após o fracasso de diversas tentativas repressivas e de internação compulsória apoiadas pelo governo estadual, o programa municipal aposta no fornecimento de emprego e moradia aos usuários.

"É um equivoco achar que as pessoas ficam em situação de rua em razão do crack. A verdade é que elas já eram de alta vulnerabilidade social e, em razão da falta de opções de vida, acabaram viciadas em crack, porque é uma droga muito barata", conta a secretária de assistência social paulistana, Luciana Temer.

Com ações envolvendo as secretarias de assistência social, saúde, habitação, trabalho e segurança, os frutos do projeto já começam a ser percebidos. Hoje, das 500 pessoas que são atendidas pelo programa, 50 já estão morando com suas famílias, 20 estão empregadas com carteira assinada e outras 42 passam por cursos de capacitação ou trabalham com jardinagem para a prefeitura.

"O programa é uma mudança de paradigma no enfrentamento da drogadição porque tira o foco da droga e passa para o usuário, investindo em igualdade social", afirma Temer. Nesse sentido, cerca de 700 atendimentos odontológicos foram realizados para aumentar a autoestima e as chances profissionais dessas pessoas. Ao mesmo tempo, 59 casos de tuberculose foram diagnosticados.

Além disso, 89 pessoas foram retiradas das ruas e, hoje, são atendidas nos Caps, enquanto dez adolescentes e cinco adultos encontraram abrigo em Unidades de Acolhimento do centro e outros 22 em moradias da cidade.

"Muitos criticam a prefeitura por dar emprego ao usuário e vê-lo gastar parte de seu salário com droga", conta Temer. "Mas, quando o acompanhamos, vemos que o consumo caiu drasticamente e que a droga que antes era obtida por furto ou roubo, hoje, é comprada. Isso é extremamente importante."

Para ela, o programa mostra que a única saída para a drogadição é devolver a dignidade da pessoa através de acesso a direitos básicos, como moradia, saúde e trabalho.

Atualmente, as subprefeituras paulistanas estão desenvolvendo uma pesquisa sobre o consumo de drogas para dirigir as ações de prevenção e tratamento de acordo com as necessidades locais. Ao mesmo tempo, diversas prefeituras brasileiras têm visitado São Paulo na tentativa de replicar o programa. "Muitas cidades pequenas já têm nos procurado e temos compartilhado nossa experiência. Sem dúvida nenhuma, é possível replicar o programa nessas cidades, apesar de suas dificuldades orçamentárias e de falta de profissionais”, afirma.
Autor:
OBID Fonte: Carta Capital

Na Hora Certa

Na Hora Certa   

Certa vez ouvi uma história contada por um velho amigo que gostava de fazer passeios de barco.

Ele estava em um de seus passeios e ao caminhar pelo navio, viu um dos membros da tripulação escalando as cordas, indo até o "ninho do corvo". Quando estava na metade da escalada, o navio balançou, pendeu para um lado e ele foi jogado ao mar. 

Quando bateu na água, começou a gritar por ajuda enquanto batia os braços descontroladamente, se esforçando para sobreviver. Meu amigo viu que um marinheiro observava o 
homem na água de forma calma e tranqüila, sem esboçar nenhuma reação.

Após um curto tempo o homem na água se cansou e começou a afundar. Imediatamente o marinheiro que observava tranqüilo saltou ao mar e salvou a vítima que se afogava.

Depois que ambos estavam em segurança à bordo, meu amigo foi até o marinheiro que fez o resgate e perguntou,
- Porque você esperou tanto tempo para saltar na água e salvar este homem?

Com a mesma calma, o marinheiro respondeu,
- Eu percebi que o homem lutava muito na água e era grande a possibilidade de ambos morrerem se eu saltasse rapidamente. Há muito tempo eu aprendi que é melhor deixá-lo lutar por algum tempo, e quando chegar ao fim de sua própria força, eu posso saltar na água e salvá-lo com segurança.

Você se sente como o homem que se afogava nesta história? Você caiu de seu lugar cheio de conforto e segurança, e você está lutando por sua sobrevivência? Você gritou pedindo à Deus para vir salvá-lo?

Jamais perca a fé! Deus só está lhe dando a oportunidade de salvar-se por si mesmo. Se suas forças chegarem ao fim, 
Deus saltará na água e salvá-lo-á!
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br) 

Veja como as drogas alteram o funcionamento do cérebro

Veja como as drogas alteram o funcionamento do cérebro   

Revista Galileu
Ressonâncias magnéticas revelam mudanças cerebrais significativas através do uso de drogas.

Que as drogas provocam alterações na consciência de seus usuários não é segredo pra ninguém. Mas como o cérebro reage diante do uso de narcóticos? O site Business Insider listou o efeito cerebral causado por quatro drogas diferentes: cogumelos alucinógenos, maconha, álcool e cocaína.

Pesquisas recentes sugerem que o uso de cogumelos alucinógenos pode mudar a mente por acalmar a atividade cerebral tradicional e iniciar novas conexões entre as áreas do cérebro que originalmente não se comunicam. O psicoativo responsável por essa alteração é a psilocibina presente nos cogumelos.

Pra reproduzir o que acontece na prática, os autores da pequisa representaram o cérebro como um círculo contornado por diversos círculos menores (neurônios) interligados por algumas linhas finas (sinapses).

O cérebro sem efeito de drogas está próximo da ilustração à esquerda. Já o cérebro sob efeitos da psilocibina seria como na figura à direita. Os círculos menores estão com cores mais vivas para representar o aumento na atividade dentro de cada um deles. Da mesma forma, as linhas finas se multiplicaram, conectando áreas antes desconectadas, e ficaram mais grossas.

São essas novas conexões que causam o efeito alucinógeno. O usuário passa a ter alucinações, ouvir vozes e ver cores inexistentes. Essas alterações também tem caráter relaxante, por isso tem caráter viciante.

Maconha

Se você comparar o cérebro de um usuário de maconha com um cérebro de alguém que nunca fumou poderá se surpreender com o tamanho das diferenças. O córtex orbitofrontal, uma parte crítica do cérebro responsável por processar emoções e tomar decisões, parece menor - como se tivesse encolhido. Além disso, algumas conexões mais fortes entre algumas partes do cérebro também podem ser observadas.

Em um estudo recente, os pesquisadores usaram ressonância magnética para obterem imagens tridimensionais dos cérebros de adultos que fumavam maconha pelo menos quatro vezes por semana, durante anos. A imagem abaixo revela as mudanças no córtex orbitofrontal.

Segundo os autores da pesquisa, os usuários de maconha desenvolvem conexões cerebrais mais fortes, mesmo com o encolhimento do córtex.

Porém, os pesquisadores não conseguem explicar com precisão a relação do córtex menor com o uso da maconha. Existem duas possibilidades: a primeira é que o córtex orbitofrontal menor é natural e é uma predisposição para usuários de maconha; a segunda é que o uso exagerado de maconha que causa a redução do córtex orbitofrontal.

Beber pode causar várias alterações no nosso sistema nervoso. Ficamos mais lentos, perdemos momentaneamente parte do senso motor e até nossa memória é afetada - isso tudo, claro, se você for daqueles que bebem até cair.

Os autores de um estudo, reuniram dois grupos de pessoas - as que bebem até cair e as que bebem regularmente, mas sem exagero - para fazer um teste de memória enquanto seus cérebros eram observados via scanners.

Primeiro, os participantes tinham que apertar um botão quando um determinado número fosse exibido. Depois, eles tinham que apertar de novo o botão quando o mesmo número fosse mostrado de novo após dois intervalos.

O grupo de pessoas que bebem até cair mostrou mais atividade cerebral do que o outro grupo. Quanto mais eles bebiam, mais o cérebro mostrava alterações anormais. A imagem do estudo revela as diferenças.

A atividade cerebral do grupo dos que bebem até cair é mostrado em vermelho; enquanto as do outro grupo é mostrado em verde; áreas onde as atividades ocorreram em ambos os grupos é mostrado em cinza escuro.

Porque os dois grupos usam áreas diferentes do cérebro para executar a mesma função? Uma vez que as regiões do cérebro responsáveis por realizar uma tarefa não respondem direito, novas áreas são recrutadas para “assumir” essa carga de trabalho. Assim como no caso da maconha, os pesquisadores não são unânimes sobre a relação do álcool com essas atividades cerebrais.

Aspirada, fumada ou injetada, não importa. A cocaína entra na corrente sanguínea e penetra no cérebro em questão de segundos. Chegando lá, o cérebro estabelece um intenso sentimento de euforia - a sensação de estar chapado ou alto - causado pela sobrecarga de dopamina, psicoativo da cocaína. A sensação de prazer é tão forte que alguns animais de laboratório chegam a trocam comida por cocaína.

A parte do cérebro afetada pela cocaína inclui importantes centros de memória que, em estado normal, nos ajudam a lembrar de onde a fonte de prazer veio. Daí o alto poder de vício da droga: por afetar áreas ligadas ao prazer, os usuários sempre vão procurar pelo narcótico.

Camundongos dopados com cocaína desencadearam uma série de alterações nas células cerebrais no córtex pré-frontal - região responsável pelas tomadas de decisões e de inibição. Quanto maior a exposição à droga, maior o desejo de acessá-la novamente.

Más notícias para os “experimentadores”: os cientistas descobriram evidências de que a droga pode começar a afetar estruturas cerebrais já na primeira dosagem.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

EUA autorizam início de comercialização de álcool em pó

Notícias sobre drogas e alcool - Site AntidrogasEUA autorizam início de comercialização de álcool em pó   

Abril.com
A agência americana que regula a venda de álcool e tabaco no país (TTB, na sigla em inglês) autorizou na quarta (11) a comercialização do Palcohol, uma espécie de álcool em pó e solúvel.

A TTB já havia aprovado a venda do produto no ano passado, mas reverteu a decisão algumas semanas depois, afirmando que a aprovação foi um “erro”.

Um porta-voz da TTB afirmou que a aprovação de todos os produtos é baseada apenas na confirmação de que o conteúdo descrito no rótulo do produto é o mesmo da substância que está no frasco, algo que não teria acontecido no ano passado.

Segundo Mark Philips, inventor e presidente da empresa que fabrica o Palcohol, o produto deve chegar às lojas em meados do ano nos Estados Unidos.

Mas ele terá que correr: alguns estados americanos já estão proibindo a venda do álcool em pó. Seis estados baniram a substância e outros quatro estudam fazer a mesma coisa nos próximos meses.

Os defensores da proibição afirmam que as pessoas poderão cheirar a substância, causando mais danos ao organismo do que bebidas alcoólicas convencionais.

De acordo com Philips, o álcool solúvel é mais seguro do que a substancia em forma líquida. “É doloroso inalar a substância, por causa do álcool. Além disso, demora cerca de uma hora para cheirar o equivalente a uma dose de vodca. Por que alguém faria isso quando poderia beber a mesma dose em um segundo?”, afirma o presidente da empresa.

Os criadores do Palcohol afirmam que a substancia pode ser importante no setor da saúde pública, já que ela funciona como um antisséptico prático e leve em regiões remotas.


Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

sábado, 21 de março de 2015

Perceba !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Perceba  

Perceba que mais um dia começou e, que bom, ele é todo seu. Perceba que você tem o tempo em suas mãos e, mesmo quando atolado em problemas, a vida espera que você tome as decisões para seguir em frente.

Perceba que se você ficar deitado, com medo da vida, com medo até do ar que respira, tudo ao seu redor vai parar. Perceba que você é o capitão de um navio cuja rota e destino dependem de suas atitudes.

Perceba que culpar a situação, a crise e as pessoas é a nossa primeira reação de defesa quando sentimos que perdemos o comando do nosso navio, e que para retomar o timão é preciso coragem para assumir as próprias fraquezas, é preciso determinação para seguir na direção certa, determinada por você.

Perceba que a vida o presenteou com inúmeros recursos, como a inteligência e a capacidade de comunicação. Se você usufrui destes recursos, já tem tudo isso e ainda sabe que é um ser privilegiado, então não falta nada, só falta rumo e determinação.

Perceba que todas as pessoas possuem qualidades e defeitos. Sem respeitar o ser humano que luta ao seu lado por dias melhores, o seu navio encalha e atrapalha os outros que estão chegando.

Perceba que a felicidade talvez já não seja mais um porto distante, mas um ponto no horizonte.

Bom dia!
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Obid analisa indicadores do VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada   

Obid analisa indicadores do VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada  

Tabela 1: Uso de diferentes drogas psicotrópicas entre 50.890 estudantes de ensino fundamental(1) e médio das redes pública e privada das 27 capitais brasileiras, de acordo com os tipos de uso – CEBRID, 2010.



A amostra total das 27 capitais brasileiras foi constituída de 50.890 estudantes, sendo 31.280 da rede pública de ensino e 19.610 da rede particular. Em relação ao gênero, 51,2% era do sexo feminino e 47,1% masculino. Houve predomínio da faixa etária de 13 a 15 anos (42,1%) e de estudantes sem defasagem série/idade (80,4%). As classes sociais predominantes foram C (34,2%) entre os estudantes da rede pública e B (42,4%) entre os da particular.

Apesar de 25,5% dos estudantes terem referido uso na vida de alguma droga (exceto álcool e tabaco), 10,6% referiu uso no último ano e 5,5% referiu uso no mês, com pequenas diferenças entre gêneros. Entre os que relataram algum consumo, embora a maioria tivesse idade maior de 16 anos, também foram observados relatos na faixa entre 10 e 12 anos.

O total de estudantes com relato de uso no ano de qualquer droga (exceto álcool e tabaco) foi de 9,9% para a rede pública e 13,6% na rede particular. As drogas mais citadas pelos estudantes foram bebidas alcoólicas e tabaco, respectivamente 42,4% e 9,6% para uso no ano. Em relação às demais, para uso no ano, foram: inalantes (5,2%), maconha (3,7%), ansiolíticos (2,6%), cocaína (1,8%) e anfetamínicos (1,7%).

Para uso na vida, merece destaque o uso de energéticos em mistura com álcool (15,4%) referido em toda a amostra. O uso na vida de esteroides anabolizantes (1,4%), êxtase (1,3%) e LSD (1,0%) também merece atenção, sendo a distribuição heterogênea entre as capitais.





Fonte: OBID

sexta-feira, 20 de março de 2015

Uma em cada três crianças está exposta ao fumo do tabaco

Uma em cada três crianças está exposta ao fumo do tabaco  

Diário de Notícias
Direção Geral da Saúde e Ministério querem sensibilizar pais para efeitos nocivos a que os filhos estão expostos em casa e nos carros. Partículas provocam asma e baixo peso
Em Portugal uma em cada três crianças é exposta ao fumo do tabaco, afirmou Emília Nunes, diretora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo. Realidade que levou a Direção Geral da Saúde e o Ministério a avançar com uma campanha de sensibilização sobretudo dirigida aos pais, adiantou o secretário de estado da Saúde Fernando Leal da Costa, que admite a possibilidade de dar aos ex-fumador parte do valor gasto em medicação de desabituação tabágica enquanto estuda preços com os laboratórios para eventual comparticipação.

"Quando alguém fuma, todos fumam à sua volta". É este o slogan da campanha que arranca na próxima semana. "Não há limites seguros na exposição ao fumo do tabaco. A solução intermédia seria nunca fumar dentro de espaços fechados. O fumo é constituído por partículas que se depositam na roupa, paredes e outras superfícies. Nos Estados Unidos chama-lhe fumo em terceira mão. Estas partículas são constantemente readmitidas para a atmosfera e são um fator de agressão mesmo quando não há ninguém a fumar. Cerca de 80% do fumo é invisível e as pessoas não têm consciência do risco a que estão expostas", alertou Emília Nunes, diretora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)