segunda-feira, 30 de março de 2015

Seguridade aprova assistência integral pelo SUS a crianças dependentes químicas

Seguridade aprova assistência integral pelo SUS a crianças dependentes químicas   

Agência Câmara de Notícias
Divulgação
Benedita da Silva: uso de crack entre menores de idade aumenta e são criadas poucas vagas em postos de saúde.

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (18) projeto do Senado Federal (PL 4767/12) que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069/90) para garantir assistência integral e multiprofissional para crianças e adolescentes usuários de drogas ou em processo de reabilitação no Sistema Único de Saúde (SUS).

A relatora, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), defendeu a aprovação da proposta. Segundo ela, o texto tem o objetivo de corrigir uma disparidade, o “aumento do uso de crack entre menores de idade e a baixa velocidade de criação de vagas em postos de saúdes”. De acordo com pesquisa do Ministério Público, dos 370 mil usuários de crack, 14% (50 mil) são crianças e adolescentes.

Benedita argumenta que a assistência aos jovens dependentes químicos é compatível com o dever do Estado de garantir a saúde previsto na Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/90). Essa lei atribui ao poder público a responsabilidade de formular e executar políticas econômicas e sociais que reduzam os riscos de doenças e assegurem o acesso universal e igualitário aos serviços de saúde.

Atualmente, o SUS não oferece tratamento específico para jovens usuários de drogas. Dentre as atribuições do sistema, está o atendimento integral a crianças e adolescentes, garantindo acesso igualitário e universal aos serviços de promoção e recuperação da saúde.

No entanto, os serviços de saúde pública oferecidos abrangem apenas assistência médica e odontológica, assim como realização de campanhas de educação sanitária, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Tramitação

O projeto, que tramita em regime de prioridade e já havia sido aprovado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, ainda será analisado de forma conclusiva pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Marcos Rossi

Narguilé pode ser mais nocivo que cigarro, dizem especialistas

Narguilé pode ser mais nocivo que cigarro, dizem especialistas   

Zero Hora
Segundo representante OMS, uma sessão de narguilé pode ser equivalente a fumar de 20 a 30 cigarros
Foto: Artur Moser / Agencia RBS

Especialistas em saúde de todo o mundo, reunidos em Abu Dhabi nesta quinta-feira, alertaram que fumar narguilé, cachimbo de água bastante comum no mundo árabe, pode ser mais prejudicial que o cigarro.

De acordo com o Atlas do Tabaco, lançado nesta quinta-feira durante a Conferência Mundial sobre Tabaco ou Saúde, "um simples sopro de narguilé é quase igual ao volume de fumaça inalada com um cigarro".

— Uma sessão narguilé pode ser equivalente a fumar de 20 a 30 cigarros. Isso pode ser muito perigoso — disse Edouard Tursan Espaignet, da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O narguilé, que até recentemente era fumado por homens mais velhos, tornou-se uma grande preocupação para o movimento anti-tabagista, na medida em que está se tornando cada vez mais popular nos campi universitários — o que significa que está alcançando um público mais jovem. O número de adeptos cresceu nos últimos anos nos Estados Unidos e na Europa.

— Os jovens entre 18 e 24 anos, educados e urbanos fumam cada vez mais narguilé — disse Gemma Vestal, que trabalha para a "Iniciativa para um Mundo Livre do Tabaco", um braço da OMS.

Segundo Ghazi Zaatari, da Faculdade de Medicina da Universidade Americana de Beirute, os sabores aromáticos adicionados ao tabaco oferecem aos jovens fumantes uma alternativa "mais suave" ao gosto do tabaco tradicional. As empresas internacionais de tabaco estão investindo mais no nicho do cachimbo de água, de acordo com especialistas. Gemma Vestal adverte contra a grande quantidade de monóxido de carbono no narguilé.

"Seus efeitos adversos incluem um impacto sobre o sistema respiratório, sistema cardiovascular, atividade e dentes oral", afirmou o estudo da OMS.

No entanto, a organização lamenta a falta de medidas tomadas pelos países para coibir o uso do narguilé, em comparação àquelas adotadas contra o cigarro. Vistal observa, por exemplo, que o narguilé não é afetado pelas leis que impedem o fumo em recintos fechados.
*AFP
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

quinta-feira, 26 de março de 2015

Gosto de você !

Gosto de você !   

Gosto de gente com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, Idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade. 

Gosto de gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago. 

Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama animais. Admira paisagens, poeira; E escuta. 

Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, Compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si, Emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser! Gente que gosta de fazer as coisas que gosta, 

Sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam. Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto. 

Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos. Com muito AMOR dentro de si. Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora suas lágrimas e sofrimentos. 

Gosto muito de gente assim..... E desconfio que é deste tipo de gente que DEUS também gosta! 
(Arthur da Távola) 
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br) 

Combinação de anticoncepcional e cigarro pode causar problemas

Combinação de anticoncepcional e cigarro pode causar problemas   

Portal Brasil
Especialistas alertam para riscos de problemas vasculares e trombose com a combinação dos dois elementos.

Uma agente de trânsito de Brasília, que pediu para não se identificar, é fumante e usa anticoncepcional. Há quase um ano, ela sofreu um derrame, mas não teve sequelas. "Eu só fumo quando estou bebendo, mas eu não falei para o médico que eu fumava. Eu não falei nada. Posso até na próxima consulta informar. Você quer saber a verdade mesmo? Eu não penso em falar porque eu não penso em parar, então ele vai me mandar parar. Por isso que eu não penso em falar."

O médico pneumologista da Divisão de Controle do Tabagismo do Inca, Instituto Nacional do Câncer, Ricardo Meirelles, explica que o derrame sofrido pela agente de trânsito pode ter sido provocado pela combinação do cigarro com anticoncepcional. "Mulheres que fumam e usam pílula anticoncepcional têm um risco maior de ter problemas vasculares e ter até trombose. Então, tem que ter muito cuidado e ser sempre avaliada pelo seu médico. Se a mulher é fumante e usa o anticoncepcional, ela tem que parar um dos dois. De preferência, o cigarro."

O Sistema Único de Saúde acolhe as mulheres que usam anticoncepcional e não conseguem parar de fumar. O pneumologista do Inca, Ricardo Meirelles, conta que existem mais de três mil Unidades Básicas de Saúde que oferecem tratamento de graça para quem quer interromper o vício."Tabagismo é uma doença existe um tratamento. Esse tratamento já está colocado na rede SUS há mais de dez anos. Então, existe várias unidades de saúde públicas no seu município que tem profissionais capacitados a prestar o tratamento do tabagismo."

O trabalho do Brasil no controle do tabagismo recebeu reconhecimento internacional. O prêmio que atesta a eficiência no Controle Global do Tabaco foi entregue nesta semana durante a 16ª Conferência Mundial Sobre Tabaco ou Saúde em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. 

Fonte: Site antidrogas.com.br

terça-feira, 24 de março de 2015

Paz

 Paz   

Querem saber como vivo? Lhes direi...

Vivo do vento que me mantém lúcida e acordada para que eu não adormeça na caminhada.

Vivo do mar que me limpa do cansaço da luta e me recompõe para que eu continue. 
Vivo das cores que me ensinam os remédios e os alimentos para que eu sobreviva forte para trabalhar.

Vivo da riqueza do meu melhor esforço, meu amor. Planto-o por onde passo, não perco nem mesmo a terra de um vaso quebrado, pois ali a semente germina.

E sou feliz assim.

Sou simples, pois preciso de pouco. 
Sou calma, pois aprendi a esperar. 
Tudo vem.

E o campo arado e adubado produz coisas melhores, que valem a pena ser preservadas.

Falo pouco, pois optei por grandes ocupações, como um trabalho escolhido de ouvir e por isso não me sobra tempo para as palavras.

Penso muito, mas corretamente. 
Desejo só o necessário, ocupo pouco espaço e por isso não sofro por possuir.

Sou feliz, sou abençoada, sou reconfortada e apreciada. 
Sou aquilo que todos lutam para obter. 
Querem saber quem sou eu, já que sabem como vivo?

SOU A PAZ...

Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br) 

Governo federal passa a tratar crack como problema social

Governo federal passa a tratar crack como problema social   

Um total de 3,5 bilhões de reais já foram investidos desde 2014 no programa Crack, É Possível Vencer, lançado em 2011 como a principal resposta do governo federal a uma possível epidemia no uso e na disseminação do crack pelo País. Contudo, a iniciativa, focada em ações interministeriais de cuidado, prevenção e de repressão ao tráfico, foi classificada como um “tiro no escuro” pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que a criticou pela falta de planejamento.

O crack está presente no Brasil desde o início dos anos 90, mas só foi alvo de estudo que traçasse um perfil de seus usuários em 2013. Ou seja, a pesquisa da Fiocruz chegou após mais de duas décadas de medidas de repressão e internações forçadas que fracassaram em impedir o aumento de seu consumo e sua disseminação. Hoje, 98% dos municípios brasileiros dizem possuir algum dependente da droga.

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), responsável por encomendar o estudo da Fiocruz, não concorda com a avaliação da CNM. “As ações do programa não foram comprometidas pela ausência da pesquisa. Boa parte dos resultados revelados por ela já eram estimados pela Secretaria”, afirma o secretário nacional de política sobre drogas, Vitore Maximiano.

A baixa adesão ao programa, contudo, pesa contra a Senad. Ao fim da iniciativa, apenas 118 municípios estão incluídos nas ações, ou seja, pouco mais de 2% do total de cidades no País. Entraves burocráticos e a inação de governos estaduais contribuem para essa dificuldade.

Para o professor de psiquiatria da Unifesp, Dartiu Xavier, o estudo lança luz a um problema que sempre foi tratado na base do improviso. “O mais importante do estudo é derrubar mitos: o primeiro é o de que o crack é um problema de segurança pública, quando na verdade é uma questão social; o segundo é o de que o crack é uma epidemia e, por fim, o de que os usuários não querem abandonar o vício”, afirma Xavier.

Segundo o Ministério da Justiça, os três anos do programa Crack, É Possível Vencer colaboraram para estruturar uma rede de cuidados no País, que, embora ainda seja deficitária, deixa o Brasil mais bem preparado para o combate da droga em comparação a seus vizinhos. “Hoje, o Brasil possui 364 Caps especializados em álcool e drogas, sendo que a grande maioria foi construída com recursos do programa”, afirma o secretário da Senad, Vitore Maximiano.

Além dos Caps, a rede de tratamento para dependentes também conta com leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), unidades de acolhimento ambulatorial, Caps e comunidades terapêuticas. “A cocaína fumada, como é chamado o crack, é um problema regional, que afeta a Argentina, o Uruguai, o Paraguai, a Colômbia e o Chile”, diz Maximiano. “E a solução não está no controle de fronteiras, mas em ações de combate à exclusão social. Prova disso são os Estados Unidos, que têm a maior fronteira murada do mundo e, ainda assim, são os maiores consumidores de cocaína."

Por isso, para o secretário, aliar políticas sociais ao tratamento é fundamental. "Quando a dependência está associada à vulnerabilidade social, tudo se agrava", diz. Sob esse novo mote, o governo federal tem investido na capacitação de 500 mil profissionais via cursos de educação à distância ministrados por universidades federais. A cooperação entre as secretarias de assistência social e saúde também estão sendo incentivadas.

Os achados da pesquisa realizada pela Fiocruz vão de encontro com o cenário relatado pelo secretário. Segundo o estudo, 80% dos usuários de crack no País são homens, não brancos (negros ou pardos), sem ensino médio e sem emprego ou renda fixa. Ou seja, em flagrante situação de marginalização social.

A pesquisa, realizada com 30 mil pessoas, em 26 capitais, ainda revela que 40% dos usuários estão em situação de rua, 60% são solteiros, e geralmente sem vínculo familiar, com média de 28 anos e que metade já esteve preso. Entre as mulheres, metade tem filhos ou se prostitui. Ao todo, 0,8% das pessoas das capitais brasileiras são usuárias regulares de crack.

De Braços Abertos

As medidas esboçadas pelo governo federal, contudo, estão distantes das ações integradas entre as secretarias da cidade de São Paulo em seu projeto De Braços Abertos, reconhecido internacionalmente como um modelo de combate à dependência de crack. Lançado em 2014, após o fracasso de diversas tentativas repressivas e de internação compulsória apoiadas pelo governo estadual, o programa municipal aposta no fornecimento de emprego e moradia aos usuários.

"É um equivoco achar que as pessoas ficam em situação de rua em razão do crack. A verdade é que elas já eram de alta vulnerabilidade social e, em razão da falta de opções de vida, acabaram viciadas em crack, porque é uma droga muito barata", conta a secretária de assistência social paulistana, Luciana Temer.

Com ações envolvendo as secretarias de assistência social, saúde, habitação, trabalho e segurança, os frutos do projeto já começam a ser percebidos. Hoje, das 500 pessoas que são atendidas pelo programa, 50 já estão morando com suas famílias, 20 estão empregadas com carteira assinada e outras 42 passam por cursos de capacitação ou trabalham com jardinagem para a prefeitura.

"O programa é uma mudança de paradigma no enfrentamento da drogadição porque tira o foco da droga e passa para o usuário, investindo em igualdade social", afirma Temer. Nesse sentido, cerca de 700 atendimentos odontológicos foram realizados para aumentar a autoestima e as chances profissionais dessas pessoas. Ao mesmo tempo, 59 casos de tuberculose foram diagnosticados.

Além disso, 89 pessoas foram retiradas das ruas e, hoje, são atendidas nos Caps, enquanto dez adolescentes e cinco adultos encontraram abrigo em Unidades de Acolhimento do centro e outros 22 em moradias da cidade.

"Muitos criticam a prefeitura por dar emprego ao usuário e vê-lo gastar parte de seu salário com droga", conta Temer. "Mas, quando o acompanhamos, vemos que o consumo caiu drasticamente e que a droga que antes era obtida por furto ou roubo, hoje, é comprada. Isso é extremamente importante."

Para ela, o programa mostra que a única saída para a drogadição é devolver a dignidade da pessoa através de acesso a direitos básicos, como moradia, saúde e trabalho.

Atualmente, as subprefeituras paulistanas estão desenvolvendo uma pesquisa sobre o consumo de drogas para dirigir as ações de prevenção e tratamento de acordo com as necessidades locais. Ao mesmo tempo, diversas prefeituras brasileiras têm visitado São Paulo na tentativa de replicar o programa. "Muitas cidades pequenas já têm nos procurado e temos compartilhado nossa experiência. Sem dúvida nenhuma, é possível replicar o programa nessas cidades, apesar de suas dificuldades orçamentárias e de falta de profissionais”, afirma.
Autor:
OBID Fonte: Carta Capital

Na Hora Certa

Na Hora Certa   

Certa vez ouvi uma história contada por um velho amigo que gostava de fazer passeios de barco.

Ele estava em um de seus passeios e ao caminhar pelo navio, viu um dos membros da tripulação escalando as cordas, indo até o "ninho do corvo". Quando estava na metade da escalada, o navio balançou, pendeu para um lado e ele foi jogado ao mar. 

Quando bateu na água, começou a gritar por ajuda enquanto batia os braços descontroladamente, se esforçando para sobreviver. Meu amigo viu que um marinheiro observava o 
homem na água de forma calma e tranqüila, sem esboçar nenhuma reação.

Após um curto tempo o homem na água se cansou e começou a afundar. Imediatamente o marinheiro que observava tranqüilo saltou ao mar e salvou a vítima que se afogava.

Depois que ambos estavam em segurança à bordo, meu amigo foi até o marinheiro que fez o resgate e perguntou,
- Porque você esperou tanto tempo para saltar na água e salvar este homem?

Com a mesma calma, o marinheiro respondeu,
- Eu percebi que o homem lutava muito na água e era grande a possibilidade de ambos morrerem se eu saltasse rapidamente. Há muito tempo eu aprendi que é melhor deixá-lo lutar por algum tempo, e quando chegar ao fim de sua própria força, eu posso saltar na água e salvá-lo com segurança.

Você se sente como o homem que se afogava nesta história? Você caiu de seu lugar cheio de conforto e segurança, e você está lutando por sua sobrevivência? Você gritou pedindo à Deus para vir salvá-lo?

Jamais perca a fé! Deus só está lhe dando a oportunidade de salvar-se por si mesmo. Se suas forças chegarem ao fim, 
Deus saltará na água e salvá-lo-á!
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)