quarta-feira, 28 de outubro de 2015

REFLEXÃO DIÁRIA - 28 DE OUTUBRO


 
UMA TRADIÇÃO QUE FOI MANTIDA
 
Consideramos a sobrevivência e a expansão de Alcoólicos Anônimos muito mais importante do que o impacto que coletivamente poderíamos causar em determinadas circunstâncias.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 161
 
Quanto significa para mim que uma Tradição mantida em mais de meio século seja um fio que me liga a Bill W. e ao Dr. Bob. Quão mais fundamentado me sinto por estar em uma Irmandade cujos objetivos são constantes e persistentes.
Sou grato que as energias de A.A. nunca foram dispersadas, mas sim focalizadas em nossos membros e na sobriedade individual.
Minhas crenças são o que me torna um ser humano; sou livre para ter qualquer opinião, mas o propósito de A.A. - tão claramente declarado há cinqüenta anos atrás - é para me manter sóbrio. Este propósito promoveu horários de reuniões o dia inteiro, e as milhares de Centrais e Intergrupais de A.A., com seus milhares de voluntários. Como o sol focalizado através de uma lente de aumento, a visão ímpar de A.A. acendeu o fogo da fé na sobriedade em milhões de corações, inclusive o meu.
 

Clayton Bernardes

terça-feira, 27 de outubro de 2015

-> Saiba sobre TRATAMENTO/Modelos/Abordagem Interdisciplinar

-> TRATAMENTO/Modelos/Abordagem Interdisciplinar

A dependência de drogas como fenômeno complexo e transdisciplinar 
A dependência de drogas é um fenômeno complexo e pluri-determinado, sendo diversas as disciplinas do conhecimento científico necessárias a sua compreensão, e conseqüentemente, são diversas as áreas profissionais envolvidas na abordagem desta clientela e no tratamento desta doença. O fato de considerarmos a dependência de drogas uma questão de saúde, isto não significa que se trata apenas de um problema com causas físicas, orgânicas. A dimensão psíquica ou emocional, assim como os fatores de contexto incluindo fatores sociais, culturais, familiares são igualmente importantes. A perspectiva transdisciplinar refere-se a uma leitura de todas estas dimensões que precisamos considerar no conhecimento e na abordagem da dependência de substâncias psicotrópicas, buscando definir a diversidade de situações sem perder de vista a globalidade do fenômeno e a singularidade de suas manifestações em cada sujeito que se apresenta (ou é apresentado) como dependente. 

Por considerarmos que o tratamento das dependências de drogas exige uma abordagem integrada das diversas dimensões implicadas, é consenso na literatura que o mesmo seja abordado num enfoque interdisciplinar que vai além da abordagem multidisciplinar. 

Entendemos que só poderemos evoluir neste trabalho se avançarmos no conhecimento do fenômeno das dependências em sua amplitude e complexidade. Neste sentido, vimos introduzindo o conceito de transdisciplinaridade que surge da contribuição da teoria do pensamento complexo de Edgar MORIN (1991), um dos pensadores mais importantes da atualidade. Definimos, assim, o fenômeno da dependência de drogas como um fenômeno complexo e transdisciplinar. 

Para saber mais

Abordagem Multidisciplinar: refere-se ao trabalho e estudo de profissionais de diversas áreas do conhecimento ou especialidades, sobre um determinado tema ou uma determinada área de atuação. Não implica em integração destes profissionais para o objetivo de entendimento mais amplo do fenômeno.

Abordagem Interdisciplinar: refere-se ao trabalho e estudo de profissionais de diversas áreas do conhecimento ou especialidades sobre um determinado tema ou área de atuação, implicando necessariamente na integração dos mesmos para uma compreensão mais ampla do assunto.

Abordagem Transdisciplinar: refere-se ao trabalho e estudo da natureza ou qualidade das relações existentes entre as diversas áreas do conhecimento ou especialidades implicadas no fenômeno. Propõe que os profissionais trabalhem integrados para não perderem a visão global do fenômeno e da pessoa em atendimento enquanto sujeito ativo e participante do processo e inserido num contexto familiar e sócio-cultural. Implica numa leitura inovadora sobre a questão que, ao invés de se preocupar apenas com as especialidades (as partes), busca resgatar a globalidade (o todo) do fenômeno, priorizando o estudo de como as diferentes dimensões se articulam gerando uma diversidade de situações. Estas situações são resgatadas em sua singularidade sem, no entanto, perder de vista sua relação com a complexidade e a globalidade do fenômeno.   

OMS publica atualização sobre narguilé

  • OMS publica atualização sobre narguilé (19/10/2015)

  • Preocupada com o avanço do uso do Narguilé, tratado como tabaco aromatizado, especialmente entre jovens, a Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou a publicação “Narguilé para fumar tabaco: efeitos na saúde, pesquisas necessárias e ações recomendadas para os reguladores” produzida em 2005.

    A Nota Consultiva foi elaborada por consultores de diversos países, incluindo o Brasil, e visa atender aos artigos 9 (emissão dos produtos do tabaco), 10 (divulgação de informações) e 11 (embalagem e etiquetagem) da CQCT, e objetiva orientar a OMS e as agências reguladoras condutas de educação e comunicação, além de informar os consumidores sobre os riscos do Narguilé.

    O texto resultou dos debates realizados na Primeira Conferência Internacional sobre Narguilé, em Abu-Dabi, em outubro de 2013, e da segunda conferência "pesquisa sobre uso do Narguilé: a união das epidemias do narguilé e tabaco”, realizada em Doha, no Catar, em Outubro de 2014.

    A OMS entende que a disseminação global do narguilé tem que ser combatida por meio de políticas e leis, e tem entre suas características, a aromatização do tabaco, o espaço social dos cafés e restaurantes, as políticas direcionadas dos meios de comunicação e a falta de regulação. 

  • Autor:
  • Fonte: WHO

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Síndrome Alcoólica Fetal atinge 50 mil bebês por ano no Brasil

Síndrome Alcoólica Fetal atinge 50 mil bebês por ano no Brasil   

RFI
O consumo de álcool durante a gravidez é um verdadeiro problema de saúde na França, que atinge mais de 8 mil recém-nascidos por ano no país. No Brasil, cerca de 50 mil bebês por ano são vítimas da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). No mundo, anualmente, este número chega a um milhão. A doença é a primeira causa da deficiência mental e pode ser evitada com a simples abstinência de álcool durante a gestação.

Muitos países enfrentam as consequências da síndrome, especialmente as nações onde as populações são expostas a um alto consumo de álcool, como a Rússia ou a África do Sul. Mas, em todas as nações que constatam o problema, as falhas são comuns: a falta de prevenção sobre o consumo de bebida alcoólica durante a gravidez, a identificação e conscientização das mulheres grávidas mais propícias a desenvolver a síndrome, o diagnóstico precoce e o tratamento das crianças portadoras da doença.

Várias e graves são as consequências da SAF, que implicam na má formação do feto, resultando, especialmente, em alterações do desenvolvimento neurológico e mental. Mas, como lembra o pesquisador e psiquiatra da infância e adolescência Erikson Furtado, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira dos Estudos de Álcool e Drogas (ABEAD), outros dados fogem às estatísticas, como os abortos consequentes do consumo do álcool e os riscos para a saúde da própria mãe, como alterações psiquiátricas, especialmente depressões. Também não há estudos que relacionem a quantidade de bebida alcoólica ingerida à gravidade da SAF.

Complicações da síndrome

Para a criança, Furtado ressalta que a síndrome resulta em um vasto quadro de complicações, chamado de Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal, que inclui não somente alterações físicas, como problemas no crescimento, mas também psíquicas, como deficiência mental, redução do desempenho intelectual, sintomas emocionais, psiquiátricos e outros problemas de comportamento.

O psiquiatra informa que muitos dos estudos sobre a incidência do transtorno são realizados em crianças em idade escolar. Um dos critérios observados para detectar as consequências do problema é o desenvolvimento pondero-estatural. "Geralmente as crianças que têm probabilidade de sofrer da síndrome tem o peso e a altura 10% abaixo da normal", indica, lembrando que muitas das vítimas do problema podem não apresentar essa diferença.

Proibição da ingestão de álcool

Embora muitos especialistas permitam que suas pacientes bebam, eventualmente, pequenas quantidades de álcool, a Organização Mundial da Saúde (OMS) é inflexível: a recomendação é de nenhuma ingestão de álcool durante a gravidez.

Para Furtado, a recomendação demonstra que cada mãe que bebe álcool, mesmo em quantidades mínimas, tem potencial de risco de gerar problemas para o bebê. "É importante que cada mulher entenda a necessidade de não consumir álcool durante a gestação", sublinha.

Outros médicos chegam a recomendar que as mulheres deixem de beber no período que antecede à gravidez. "Oriento minhas pacientes que estão planejando ter filhos que evitem a ingestão de bebidas alcoólicas um mês a quarenta dias antes da concepção", diz o ginecologista e obstetra Arthur Campos da Paz.

Fatores sócio-culturais

Em algumas nações, como a França, fatores culturais relacionados ao consumo do álcool potencializam o desenvolvimento da doença. No país da gastronomia, os pratos são sempre acompanhados do famoso "verre de vin" (copo de vinho). Na maioria das famílias, desde cedo, os franceses têm permissão de experimentar bebidas alcoólicas, ainda que em quantidades mínimas.

Mas, para David Germanaud, neuropediatra do hospital Robert Debré, da universidade Paris Diderot, a alta incidência da Síndrome Alcoólica Fetal na França não pode ser relacionada a apenas um fator, como a cultura do consumo alcoólico. “Há um déficit de comunicação sobre o assunto e, embora o governo tenha investido em campanhas de conscientização, essa não pode ser a única solução para um problema que existe há décadas”, avalia.

Além disso, para o neuropediatra, além de políticas públicas de saúde, as autoridades médicas também devem ser responsabilizadas. "O trabalho individual dos médicos com seus pacientes é muito importante e parece que ele não vem sendo bem feito porque, até hoje, há uma boa parte de profissionais da saúde que não está a par dos riscos do consumo do álcool durante a gestação ou mesmo prontos para informar e prevenir seus pacientes", reitera.

Consumo de álcool aumenta no Brasil

Já no Brasil, outro fator aumenta a incidência da SAF. O país é o maior produtor de bebida destilada do mundo, a cachaça. Além disso, como em muitas outras nações, o consumo de álcool é relacionado à socialização. Nas publicidades brasileiras de bebidas, o consumidor é sempre associado à figura do personagem popular e bem-sucedido. No caso das mulheres, o consumo do álcool é sempre relacionado a beleza e à conquista. Os comerciais de cerveja são estrelados por célebres ícones, estrelas de telenovelas ou modelos.

O assessor especial da presidência da Associação Brasileira de Psiquiatria, Jorge Jaber, especialista em dependência química, aponta que há um aumento de consumo de álcool pelas mulheres brasileiras, independentemente da classe social. "O que varia é o tipo de bebida, que é mais sofisticada nas classes mais altas".

Jaber lembra que as brasileiras seguem uma tendência observada em todo o mundo. “Mesmo que o número de mulheres que bebem álcool seja menor do que o de homens, estatisticamente, a quantidade de mulheres consumidoras está aumentando de maneira avassaladora, especialmente na juventude", indica.

Apenas 5% deixam de beber durante gravidez

Segundo o especialista, apenas 5% das mulheres brasileiras abandonam o consumo do álcool quando descobrem a gravidez. Dr. Jaber ressalta que 25% das mulheres brasileiras reconhecem consumir álcool durante toda a gestação, ainda que em pequenas quantidades. "Há um consumo muito grande de bebidas alcoólicas pelas grávidas e há poucas ações esclarecedoras. De forma geral, a Síndrome Alcoólica Fetal não é combatida no Brasil", diz.

Para Dr. Arthur Campos da Paz, faltam iniciativas públicas que combatam o alcoolismo. "Uma campanha contra o abuso do álcool orientando os adolescentes ajudaria na diminuição da incidência da SAF", considera.

Canadá é vanguardista

O Canadá é um dos países onde a prevenção à síndrome é um exemplo. Do hospital às prisões, dos programas escolares às intervenções sociais, o país aplica medidas de vanguarda para combater a incidência do problema.

O governo canadense investe em projetos a longo prazo desde os anos 80, com um plano nacional de prevenção e apoio às vítimas da síndrome. A pesquisa na área pediátrica do Canadá é uma das mais desenvolvidas do mundo, além do INVESTIMENTO em estudos sobre os fatores genéticos, nutricionais e sócio-econômicos. No total, o custo das ações ao governo chega a 7 bilhões de dólares canadenses (R$ 17 bilhões).

Na França, as iniciativas permanentes de informação e conscientização sobre a síndrome ficam a cargo das associações, como a Vivre avec la SAF (Viver com a SAF, em francês) e a SAF França. O governo investe € 9 bilhões na prevenção e combate à doença.

No Brasil, as ações do governo se focam na prevenção ao consumo das drogas e do álcool. ONGs, universidades e associações reúnem os principais especialistas sobre a síndrome, como a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead) e a Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad).

No país, a cada 36 horas, um jovem morre em decorrência do consumo exagerado de bebida alcoólica.
Fonte: RFI

domingo, 26 de abril de 2015

Sempre há tempo !

Sempre há tempo   

Um professor de filosofia parou na frente da classe e, sem dizer uma palavra, pegou um vidro de maionese vazio e encheu com pedras de uns 2 centímetros de diâmetro. Então perguntou aos alunos se o vidro estava cheio. Eles concordaram que estava.

Então o professor pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos, jogou-os dentro do vidro, agitando-o levemente. Os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras. Ele então perguntou novamente se o vidro estava cheio.

Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio!

Então o professor pegou uma caixa com areia e a despejou dentro do vidro, preenchendo o espaço restante. Agora, disse o professor, eu quero que vocês entendam que isto simboliza a sua vida.

As pedras são as coisas importantes: sua família, seus amigos, sua saúde, seus filhos, coisas que preenchem a sua vida. Os pedregulhos são as outras coisas que importam: o seu emprego, sua casa, seu carro. A areia representa o resto. As coisas pequenas. Se vocês colocarem a areia primeiro no vidro, não haverá mais espaço para os pedregulhos e as pedras. O mesmo vale para a sua vida. Cuidem das pedras primeiro. Das coisas que realmente importam. Estabeleçam suas prioridades. O resto é só areia!

Mas então, um aluno pegou o vidro e perguntou novamente se o vidro estava cheio. Os alunos concordaram: agora sim, estava cheio! Então ele derramou um copo de água dentro do vidro. Claro, a areia ficou ensopada com a água, preenchendo todos os espaços restantes dentro do vidro e fazendo com que ele, desta vez, ficasse realmente cheio.

Então disse: não importa o quanto sua vida esteja cheia de coisas e problemas, sempre sobra espaço para o que há de mais importante para sua plena felicidade. 

Sempre há tempo...é só querer!


Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br) 

Poderia ser no Brasil!!!!

Jogar uma bituca de cigarro no chão poderá custar R$ 221 em Paris   

R7
Prefeitura quer ainda acrescentar 30 mil pequenos cinzeiros às lixeiras da cidade

O gesto recorrente de jogar a bituca no chão após fumar um cigarro pode acabar em breve para os cidadãos parisienses, que poderão ser multados em até R$ 221 (68 euros) por sujar os espaços públicos.

Somente na capital francesa, a cada ano, são recolhidas e incineradas mais de 315 toneladas de bitucas, o que corresponde a 350 milhões de cigarros que terminaram nas calçadas, segundo os serviços de limpeza da cidade.

Estes resíduos têm um custo muito elevado, devido sobretudo a sua alta toxicidade, já que apenas uma bituca pode contaminar até seis litros de água, motivo pelo qual é necessário realizar um custoso processo de descontaminação quando estas vão parar nos esgotos.

Este decreto corresponde a uma reivindicação feita ao Ministério do Interior pelo ex-prefeito socialista Bertrand Delanoë, em 2012, e ratificada pela atual prefeita, sua correligionária Anne Hidalgo.

Até agora, as infrações relacionadas com a insalubridade da via pública eram punidas com uma multa de 35 euros, uma quantia que não era suficientemente dissuasória, segundo disse à Agência Efe uma fonte da prefeitura de Paris. A nova tarifa entrará em vigor a partir das próximas semanas.

"O tempo que demorar para imprimir os novos blocos de multas", segundo o atual prefeito adjunto da cidade encarregado da limpeza, Mao Peninou, ao jornal Le Parisien.

No entanto, os fumantes terão uma trégua até setembro para adotar novos hábitos. Enquanto isso, aqueles que forem flagrados com a mão na massa pelos agentes da cidade de Paris só irão para casa com uma admoestação verbal.

Esta demora se deve ao fato de a prefeitura querer proporcionar todos os meios possíveis a seus cidadãos antes de castigá-los, segundo a fonte.

Para isso, está previsto acrescentar um total de 30 mil pequenos cinzeiros às lixeiras da via pública para que os fumantes possam apagar seus cigarros antes de jogá-los na lata de lixo. Além disso, a fonte informou sobre uma campanha com o objetivo de sensibilizar os cidadãos para não que joguem as bitucas no chão.

Os restos de cigarro não serão o único alvo deste novo decreto de limpeza das vias públicas, que também mira os excrementos de cachorro, assim como aqueles que urinem nas ruas.

A cidade de Paris leva muito a sério a manutenção da limpeza pública, com mais de 25 mil multas emitidas no ano de 2014. No entanto, a Cidade Luz está longe de ser uma das mais estritas quanto à legislação relativa ao tabaco.

Em Cingapura, um homem foi recentemente condenado a pagar mais de 12 mil euros por ter jogado 34 bitucas através de sua janela, segundo provaram as câmeras de vigilância. 
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

sábado, 25 de abril de 2015

Para o resto de nossas vidas...

Para o resto de nossas vidas...   

Existem em nossas vidas, coisas superficiais e outras mais profundas,
coisas que levaremos para o resto de nossas vidas.

Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas, depende de cada um, depende da vida que cada um de nós levou.

Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para nós, coisas que nos marcarão, que mexerão com a nossa existência em algum instante de nossas vidas...

Provavelmente iremos pela vida afora colecionando essas coisas, colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante, cada momento que interferiu nos nossos dias, que deixou marcas, cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.

Marcas, isso... serão marcas... Umas mais profundas, outras superficiais, porém, com algum significado também. 
Serão detalhes que guardaremos dentro de nós e que se contarmos para terceiros, talvez não tenha a menor importância, pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los.

Poderá ser uma música, talvez uma poesia, uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase quem sabe, que alguém tenha nos dito num momento certo.

Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu, um cartão de natal, uma palavra amiga num momento preciso, uma oração, talvez um livro, ou mesmo quem sabe, aquela mudinha de orquídea, aquelas do tipo "boneca" ... ou desejos de sorte em pedacinhos de papel...

Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado, uma decepção, a perda de alguém querido, um certo encontro casual, um desencontro proposital.

Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso. 
Pode ser simplesmente um instante, um olhar, um sorriso, um perfume, um beijo! Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós.

"Umas porque nos dedicaram um carinho enorme, outras porque foram o objeto do nosso amor, ainda outras por terem nos magoado profundamente!
Quem sabe haverá algumas que deixarão marcas profundas por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa!"

Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar conosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si.

Bem lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades.

Pensem sempre que hoje é só o começo de tudo, que se houver algo errado ainda está em tempo de ser mudado e que o resto de nossas vidas de certa forma, ainda está em nossas mãos.
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br)