sábado, 31 de outubro de 2015

Combate a drogas sintéticas


Diário da Manhã
Proposta aprovada pela Câmara prevê que PF terá amparo legal para definir quais substâncias se enquadram nessa categoria

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou proposta que estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas sintéticas. A matéria será enviada ao Senado.O texto aprovado é um substitutivo do deputado Esperidião Amin (PP-SC), pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), ao Projeto de Lei 4852/12, do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Conforme o substitutivo, a lista das substâncias consideradas drogas sintéticas poderá ser atualizada também pela Polícia Federal (PF). A atribuição primordial é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tem de atualizar periodicamente a lista.

O autor do projeto original ressaltou que a Polícia Federal ganhou mais autonomia e autoridade para definir o que é uma droga sintética. “Muitas vezes, os traficantes desse tipo de droga se livram porque a PF não tem amparo legal para definir que a substância é mesmo uma droga”, afirmou Eduardo da Fonte.

Agilidade

A intenção é dar mais agilidade à polícia no prosseguimento de ações de apreensão de drogas sintéticas devido à rapidez com que os produtores mudam a composição química das substâncias, provocando outro enquadramento na lista.

O texto prevê ainda que a lista elaborada pela Polícia Federal poderá ser submetida à Anvisa para homologação.Quanto às drogas sobre as quais o Brasil recebe alerta prévio de organismos internacionais, o projeto permite sua imediata apreensão cautelar na ação policial, independentemente de sua inclusão antecipada na lista das substâncias sujeitas a apreensão por serem consideradas ilícitas.

O substitutivo aprovado inclui ainda, explicitamente, os anabolizantes como drogas se especificados na lista da Anvisa.

Atribuições

Na discussão da matéria, a deputada Erica Kokay (PT-DF) defendeu seu substitutivo aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família, que atribuía à Anvisa a competência para definir quais substâncias devem ser consideradas drogas ao ponto de causar prejuízos ao usuário. “Respeito o parecer, mas lamento que o acordo tenha convergido em torno dessa solução”, disse.

Segundo Amin, também em outros países há controles diferentes quanto a alimentos, drogas e remédios. “Droga sintética entra e sai do mercado com velocidade diferente daquela de substâncias derivadas de um elemento natural”, argumentou o relator. Para ele, o projeto não desautoriza a Anvisa porque ela ainda não tem vocação para cuidar do tema, a exemplo da que existe nos Estados Unidos (DEA).
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Reflexão



Perceba   

Perceba que mais um dia começou e, que bom, ele é todo seu. Perceba que você tem o tempo em suas mãos e, mesmo quando atolado em problemas, a vida espera que você tome as decisões para seguir em frente.

Perceba que se você ficar deitado, com medo da vida, com medo até do ar que respira, tudo ao seu redor vai parar. Perceba que você é o capitão de um navio cuja rota e destino dependem de suas atitudes. 

Perceba que culpar a situação, a crise e as pessoas é a nossa primeira reação de defesa quando sentimos que perdemos o comando do nosso navio, e que para retomar o timão é preciso coragem para assumir as próprias fraquezas, é preciso determinação para seguir na direção certa, determinada por você.

Perceba que a vida o presenteou com inúmeros recursos, como a inteligência e a capacidade de comunicação. Se você usufrui destes recursos, já tem tudo isso e ainda sabe que é um ser privilegiado, então não falta nada, só falta rumo e determinação.

Perceba que todas as pessoas possuem qualidades e defeitos. Sem respeitar o ser humano que luta ao seu lado por dias melhores, o seu navio encalha e atrapalha os outros que estão chegando.

Perceba que a felicidade talvez já não seja mais um porto distante, mas um ponto no horizonte. 

Bom dia!
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br

Gestantes não devem beber uma só gota de álcool -- e em qualquer fase da gravidez

Gestantes não devem beber uma só gota de álcool -- e em qualquer fase da gravidez 

Veja
Em nova recomendação, a Academia Americana de Pediatria afirmou que as mulheres grávidas não devem consumir nada de álcool para evitar problemas no feto

Não há quantidade de álcool segura a ser consumida durante a gravidez. Essa é a nova recomendação da Academia Americana de Pediatria, baseada em estudo publicado no periódico científico Pediatrics.

A ingestão de bebidas alcoólicas na gestação tem sido associada a problemas neurocognitivos e comportamentais na criança, assim como a diversas deformidades faciais. O grupo de sintomas é conhecido como ´espectro de desordens fetais alcoólicas` (FASD, na sigla em inglês).

Ainda de acordo com o estudo, todas as formas de álcool representam risco ao feto. Isso porque o álcool ingerido pela gestante ultrapassa a barreira da placenta e se acumula no líquido amniótico.

De acordo com a pediatra Conceição Segre, coordenadora da obra "Efeitos do Álcool na Gestante, no Feto e no Recém-Nascido", o álcool consumido pela gestante também atinge o feto por meio do sangue do cordão umbilical, prejudicando a transferência de nutrientes e oxigênio. Cerca de uma hora depois de a gestante ingerir a bebida, o nível de álcool no sangue do feto se iguala ao medido no organismo da mãe. Mas, como o bebê tem massa corporal menor e o fígado imaturo para metabolizar a substância, calcula-se que o efeito tóxico para ele seja até oito vezes maior. As consequências dessa intoxicação permanecem a vida inteira, com intensidade variável, explicou Conceição.

Mas de acordo com os autores do trabalho, o grande problema na medicina é não haver ainda consenso em relação ao assunto. As recomendações entre os médicos variam muito de acordo com a cultura do país de origem. Além disso, alguns estudos afirmam que beber moderadamente e esporadicamente durante a gravidez não causa problemas no feto e não causa atrasos no desenvolvimento da criança.

"Os trabalhos que analisaram os riscos do consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação e afirmaram que há não grandes problemas na ingestão de doses baixas podem ter utilizado métodos insuficientemente sensíveis para detectar as afecções. É ingenuidade afirmar que é seguro tomar bebidas alcoólicas na gravidez.", disse Janet Williams, principal autora do trabalho que embasou a decisão da Academia Americana de Pediatria.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

REFLEXÃO DIÁRIA - 28 DE OUTUBRO


 
UMA TRADIÇÃO QUE FOI MANTIDA
 
Consideramos a sobrevivência e a expansão de Alcoólicos Anônimos muito mais importante do que o impacto que coletivamente poderíamos causar em determinadas circunstâncias.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 161
 
Quanto significa para mim que uma Tradição mantida em mais de meio século seja um fio que me liga a Bill W. e ao Dr. Bob. Quão mais fundamentado me sinto por estar em uma Irmandade cujos objetivos são constantes e persistentes.
Sou grato que as energias de A.A. nunca foram dispersadas, mas sim focalizadas em nossos membros e na sobriedade individual.
Minhas crenças são o que me torna um ser humano; sou livre para ter qualquer opinião, mas o propósito de A.A. - tão claramente declarado há cinqüenta anos atrás - é para me manter sóbrio. Este propósito promoveu horários de reuniões o dia inteiro, e as milhares de Centrais e Intergrupais de A.A., com seus milhares de voluntários. Como o sol focalizado através de uma lente de aumento, a visão ímpar de A.A. acendeu o fogo da fé na sobriedade em milhões de corações, inclusive o meu.
 

Clayton Bernardes

terça-feira, 27 de outubro de 2015

-> Saiba sobre TRATAMENTO/Modelos/Abordagem Interdisciplinar

-> TRATAMENTO/Modelos/Abordagem Interdisciplinar

A dependência de drogas como fenômeno complexo e transdisciplinar 
A dependência de drogas é um fenômeno complexo e pluri-determinado, sendo diversas as disciplinas do conhecimento científico necessárias a sua compreensão, e conseqüentemente, são diversas as áreas profissionais envolvidas na abordagem desta clientela e no tratamento desta doença. O fato de considerarmos a dependência de drogas uma questão de saúde, isto não significa que se trata apenas de um problema com causas físicas, orgânicas. A dimensão psíquica ou emocional, assim como os fatores de contexto incluindo fatores sociais, culturais, familiares são igualmente importantes. A perspectiva transdisciplinar refere-se a uma leitura de todas estas dimensões que precisamos considerar no conhecimento e na abordagem da dependência de substâncias psicotrópicas, buscando definir a diversidade de situações sem perder de vista a globalidade do fenômeno e a singularidade de suas manifestações em cada sujeito que se apresenta (ou é apresentado) como dependente. 

Por considerarmos que o tratamento das dependências de drogas exige uma abordagem integrada das diversas dimensões implicadas, é consenso na literatura que o mesmo seja abordado num enfoque interdisciplinar que vai além da abordagem multidisciplinar. 

Entendemos que só poderemos evoluir neste trabalho se avançarmos no conhecimento do fenômeno das dependências em sua amplitude e complexidade. Neste sentido, vimos introduzindo o conceito de transdisciplinaridade que surge da contribuição da teoria do pensamento complexo de Edgar MORIN (1991), um dos pensadores mais importantes da atualidade. Definimos, assim, o fenômeno da dependência de drogas como um fenômeno complexo e transdisciplinar. 

Para saber mais

Abordagem Multidisciplinar: refere-se ao trabalho e estudo de profissionais de diversas áreas do conhecimento ou especialidades, sobre um determinado tema ou uma determinada área de atuação. Não implica em integração destes profissionais para o objetivo de entendimento mais amplo do fenômeno.

Abordagem Interdisciplinar: refere-se ao trabalho e estudo de profissionais de diversas áreas do conhecimento ou especialidades sobre um determinado tema ou área de atuação, implicando necessariamente na integração dos mesmos para uma compreensão mais ampla do assunto.

Abordagem Transdisciplinar: refere-se ao trabalho e estudo da natureza ou qualidade das relações existentes entre as diversas áreas do conhecimento ou especialidades implicadas no fenômeno. Propõe que os profissionais trabalhem integrados para não perderem a visão global do fenômeno e da pessoa em atendimento enquanto sujeito ativo e participante do processo e inserido num contexto familiar e sócio-cultural. Implica numa leitura inovadora sobre a questão que, ao invés de se preocupar apenas com as especialidades (as partes), busca resgatar a globalidade (o todo) do fenômeno, priorizando o estudo de como as diferentes dimensões se articulam gerando uma diversidade de situações. Estas situações são resgatadas em sua singularidade sem, no entanto, perder de vista sua relação com a complexidade e a globalidade do fenômeno.   

OMS publica atualização sobre narguilé

  • OMS publica atualização sobre narguilé (19/10/2015)

  • Preocupada com o avanço do uso do Narguilé, tratado como tabaco aromatizado, especialmente entre jovens, a Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou a publicação “Narguilé para fumar tabaco: efeitos na saúde, pesquisas necessárias e ações recomendadas para os reguladores” produzida em 2005.

    A Nota Consultiva foi elaborada por consultores de diversos países, incluindo o Brasil, e visa atender aos artigos 9 (emissão dos produtos do tabaco), 10 (divulgação de informações) e 11 (embalagem e etiquetagem) da CQCT, e objetiva orientar a OMS e as agências reguladoras condutas de educação e comunicação, além de informar os consumidores sobre os riscos do Narguilé.

    O texto resultou dos debates realizados na Primeira Conferência Internacional sobre Narguilé, em Abu-Dabi, em outubro de 2013, e da segunda conferência "pesquisa sobre uso do Narguilé: a união das epidemias do narguilé e tabaco”, realizada em Doha, no Catar, em Outubro de 2014.

    A OMS entende que a disseminação global do narguilé tem que ser combatida por meio de políticas e leis, e tem entre suas características, a aromatização do tabaco, o espaço social dos cafés e restaurantes, as políticas direcionadas dos meios de comunicação e a falta de regulação. 

  • Autor:
  • Fonte: WHO

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Síndrome Alcoólica Fetal atinge 50 mil bebês por ano no Brasil

Síndrome Alcoólica Fetal atinge 50 mil bebês por ano no Brasil   

RFI
O consumo de álcool durante a gravidez é um verdadeiro problema de saúde na França, que atinge mais de 8 mil recém-nascidos por ano no país. No Brasil, cerca de 50 mil bebês por ano são vítimas da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). No mundo, anualmente, este número chega a um milhão. A doença é a primeira causa da deficiência mental e pode ser evitada com a simples abstinência de álcool durante a gestação.

Muitos países enfrentam as consequências da síndrome, especialmente as nações onde as populações são expostas a um alto consumo de álcool, como a Rússia ou a África do Sul. Mas, em todas as nações que constatam o problema, as falhas são comuns: a falta de prevenção sobre o consumo de bebida alcoólica durante a gravidez, a identificação e conscientização das mulheres grávidas mais propícias a desenvolver a síndrome, o diagnóstico precoce e o tratamento das crianças portadoras da doença.

Várias e graves são as consequências da SAF, que implicam na má formação do feto, resultando, especialmente, em alterações do desenvolvimento neurológico e mental. Mas, como lembra o pesquisador e psiquiatra da infância e adolescência Erikson Furtado, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e da Associação Brasileira dos Estudos de Álcool e Drogas (ABEAD), outros dados fogem às estatísticas, como os abortos consequentes do consumo do álcool e os riscos para a saúde da própria mãe, como alterações psiquiátricas, especialmente depressões. Também não há estudos que relacionem a quantidade de bebida alcoólica ingerida à gravidade da SAF.

Complicações da síndrome

Para a criança, Furtado ressalta que a síndrome resulta em um vasto quadro de complicações, chamado de Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal, que inclui não somente alterações físicas, como problemas no crescimento, mas também psíquicas, como deficiência mental, redução do desempenho intelectual, sintomas emocionais, psiquiátricos e outros problemas de comportamento.

O psiquiatra informa que muitos dos estudos sobre a incidência do transtorno são realizados em crianças em idade escolar. Um dos critérios observados para detectar as consequências do problema é o desenvolvimento pondero-estatural. "Geralmente as crianças que têm probabilidade de sofrer da síndrome tem o peso e a altura 10% abaixo da normal", indica, lembrando que muitas das vítimas do problema podem não apresentar essa diferença.

Proibição da ingestão de álcool

Embora muitos especialistas permitam que suas pacientes bebam, eventualmente, pequenas quantidades de álcool, a Organização Mundial da Saúde (OMS) é inflexível: a recomendação é de nenhuma ingestão de álcool durante a gravidez.

Para Furtado, a recomendação demonstra que cada mãe que bebe álcool, mesmo em quantidades mínimas, tem potencial de risco de gerar problemas para o bebê. "É importante que cada mulher entenda a necessidade de não consumir álcool durante a gestação", sublinha.

Outros médicos chegam a recomendar que as mulheres deixem de beber no período que antecede à gravidez. "Oriento minhas pacientes que estão planejando ter filhos que evitem a ingestão de bebidas alcoólicas um mês a quarenta dias antes da concepção", diz o ginecologista e obstetra Arthur Campos da Paz.

Fatores sócio-culturais

Em algumas nações, como a França, fatores culturais relacionados ao consumo do álcool potencializam o desenvolvimento da doença. No país da gastronomia, os pratos são sempre acompanhados do famoso "verre de vin" (copo de vinho). Na maioria das famílias, desde cedo, os franceses têm permissão de experimentar bebidas alcoólicas, ainda que em quantidades mínimas.

Mas, para David Germanaud, neuropediatra do hospital Robert Debré, da universidade Paris Diderot, a alta incidência da Síndrome Alcoólica Fetal na França não pode ser relacionada a apenas um fator, como a cultura do consumo alcoólico. “Há um déficit de comunicação sobre o assunto e, embora o governo tenha investido em campanhas de conscientização, essa não pode ser a única solução para um problema que existe há décadas”, avalia.

Além disso, para o neuropediatra, além de políticas públicas de saúde, as autoridades médicas também devem ser responsabilizadas. "O trabalho individual dos médicos com seus pacientes é muito importante e parece que ele não vem sendo bem feito porque, até hoje, há uma boa parte de profissionais da saúde que não está a par dos riscos do consumo do álcool durante a gestação ou mesmo prontos para informar e prevenir seus pacientes", reitera.

Consumo de álcool aumenta no Brasil

Já no Brasil, outro fator aumenta a incidência da SAF. O país é o maior produtor de bebida destilada do mundo, a cachaça. Além disso, como em muitas outras nações, o consumo de álcool é relacionado à socialização. Nas publicidades brasileiras de bebidas, o consumidor é sempre associado à figura do personagem popular e bem-sucedido. No caso das mulheres, o consumo do álcool é sempre relacionado a beleza e à conquista. Os comerciais de cerveja são estrelados por célebres ícones, estrelas de telenovelas ou modelos.

O assessor especial da presidência da Associação Brasileira de Psiquiatria, Jorge Jaber, especialista em dependência química, aponta que há um aumento de consumo de álcool pelas mulheres brasileiras, independentemente da classe social. "O que varia é o tipo de bebida, que é mais sofisticada nas classes mais altas".

Jaber lembra que as brasileiras seguem uma tendência observada em todo o mundo. “Mesmo que o número de mulheres que bebem álcool seja menor do que o de homens, estatisticamente, a quantidade de mulheres consumidoras está aumentando de maneira avassaladora, especialmente na juventude", indica.

Apenas 5% deixam de beber durante gravidez

Segundo o especialista, apenas 5% das mulheres brasileiras abandonam o consumo do álcool quando descobrem a gravidez. Dr. Jaber ressalta que 25% das mulheres brasileiras reconhecem consumir álcool durante toda a gestação, ainda que em pequenas quantidades. "Há um consumo muito grande de bebidas alcoólicas pelas grávidas e há poucas ações esclarecedoras. De forma geral, a Síndrome Alcoólica Fetal não é combatida no Brasil", diz.

Para Dr. Arthur Campos da Paz, faltam iniciativas públicas que combatam o alcoolismo. "Uma campanha contra o abuso do álcool orientando os adolescentes ajudaria na diminuição da incidência da SAF", considera.

Canadá é vanguardista

O Canadá é um dos países onde a prevenção à síndrome é um exemplo. Do hospital às prisões, dos programas escolares às intervenções sociais, o país aplica medidas de vanguarda para combater a incidência do problema.

O governo canadense investe em projetos a longo prazo desde os anos 80, com um plano nacional de prevenção e apoio às vítimas da síndrome. A pesquisa na área pediátrica do Canadá é uma das mais desenvolvidas do mundo, além do INVESTIMENTO em estudos sobre os fatores genéticos, nutricionais e sócio-econômicos. No total, o custo das ações ao governo chega a 7 bilhões de dólares canadenses (R$ 17 bilhões).

Na França, as iniciativas permanentes de informação e conscientização sobre a síndrome ficam a cargo das associações, como a Vivre avec la SAF (Viver com a SAF, em francês) e a SAF França. O governo investe € 9 bilhões na prevenção e combate à doença.

No Brasil, as ações do governo se focam na prevenção ao consumo das drogas e do álcool. ONGs, universidades e associações reúnem os principais especialistas sobre a síndrome, como a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead) e a Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad).

No país, a cada 36 horas, um jovem morre em decorrência do consumo exagerado de bebida alcoólica.
Fonte: RFI