sábado, 7 de novembro de 2015

Reflexão do dia 7 de Novembro


SOLTE-SE E ENTREGUE-SE A DEUS
... rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 85


     Quando eu "me solto e me entrego a Deus", penso mais clara e sabiamente. Sem ter que pensar a respeito, rapidamente me livro das coisas que me causam dor e desconforto. Como acho difícil me livrar da espécie de pensamentos e atitudes preocupantes que me causam uma imensa angústia, tudo que preciso fazer nestas horas é permitir que Deus, como eu O concebo, me liberte delas e no mesmo instante me solto de pensamentos, recordações e atitudes que estão me incomodando.
      Quando recebo ajuda de Deus como eu O concebo, posso viver minha vida um dia de cada vez e lidar com os desafios que aparecem no meu caminho. Somente então posso viver uma vida de vitória sobre o álcool numa sobriedade confortável.

Respondendo aos leitores do Blog!!!!

Quais os sintomas da abstinência?

Esses são os mais comuns, lembrando que exitem outros e varia de individuo para individuo: Hiperatividade; delírio visual, auditivo ou tátil; tremor; insônia; vômito; agitação psicomotora; ansiedade e convulsão.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
O que é overdose?

Entende-se por overdose uma situação em que o consumo da substância é superior ao que o organismo suporta, produzindo conseqüências graves que requerem cuidados médicos e não raro podem levar à morte.

O corpo humano tem um limite na sua capacidade de metabolizar (eliminar) a droga ingerida, e quando ela é consumida em quantidade e velocidade superior à possibilidade de metabolização, a droga se acumula no organismo podendo provocar depressão do sistema nervoso central, com conseqüente parada respiratória e/ou cardíaca.

É difícil dizer qual é a dose "segura" de ingestão de substâncias, pois as pessoas têm diferentes níveis de tolerância, mas algumas drogas têm maior potencial de provocar overdose do que outras.

O risco de overdose por heroína ou cocaína é extremamente alto, uma vez que estas drogas provocam alterações profundas no sistema nervoso central, podendo levar à morte por depressão respiratória (heroína) ou ataque cardíaco (cocaína e crack).

O álcool embora, em comparação com estas duas substâncias, apresente menor possibilidade de provocar overdose, quando consumido em doses elevadas pode provocar o coma alcoólico que é fatal quando a pessoa não é atendida a tempo. Este risco aumenta consideravelmente quando o uso de álcool é associado a outras drogas, principalmente tranqüilizantes. Em certas situações o indivíduo não chega ao coma alcoólico porque vomita antes ou é impedido de aumentar as doses porque adormece.

O perigo de overdose pela maconha é muito baixo, embora o seu consumo excessivo possa provocar a persistência de distorções da percepção. Já com relação ao tabaco, o risco é praticamente nulo, considerando sua forma de absorção (fumado), mas a ingestão oral de um maço de cigarros poderia ser fatal.

Finalmente é importante lembrar que determinadas drogas têm a possibilidade de provocar intoxicações acidentais e a própria morte, mesmo sem que a pessoa tenha, intencionalmente, consumido doses muito elevadas. É o caso dos barbitúricos, da codeína, da morfina e de inalantes.
Fonte:Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein
Tabagismo Passivo:

Os fumantes não são os únicos expostos à fumaça do cigarro, pois os não-fumantes também são agredidos por ela, tornando-se fumantes passivos. Os poluentes do cigarro dispersam-se pelo ambiente, fazendo com que os não fumantes próximos ou distantes dos fumantes inalem também as substâncias tóxicas. Estudos comprovam que filhos de pais fumantes apresentam incidência três vezes maior de infecções respiratórias (bronquite, pneumonia, sinusite) do que filhos de pais não-fumantes.

Fonte:http://www.ippad.com.br/ippad/site/principal/material.asp?var_chavereg=136


Caros leitores, continuem  perguntando assim enriquecemos nossa troca de informação.
Atenciosamente, 
Clayton Bernardes

Consumo total do álcool no Brasil é 40% maior do que a média mundial



180 Graus
Estima-se que, no mundo, indivíduos com 15 anos ou mais consumiram cerca de 6,2 litros de álcool
O ano é 2015. Na sala azul com chão de cerâmica cinza e vários quadros de avisos na parede, pisca uma luz com os dizeres: “Só por hoje, evite o primeiro gole”. Uma elegante senhora loira chama os novatos a se apresentarem. Os relatos que se seguem são histórias dramáticas que mostram a trajetória de pessoas que perderam tudo — emprego, dinheiro, família e dignidade — para a dependência do álcool. Afora os coordenadores, há 26 pessoas na sala, cinco são mulheres.

Meio século atrás, em 1965, nas bancas de jornal, a revista O Cruzeiro chamava a atenção dos leitores para uma reportagem sobre causas e efeitos do alcoolismo, considerado, à época, “o mais corrosivo veneno ‘atual’ do corpo e da alma” e “o maior problema enfrentado pela psiquiatria” na medicina.

De lá pra cá, o que mudou? Embora não haja números que possibilitem a comparação do consumo de álcool no país no período, em 1965, a doença não atingia “índices alarmantes de outros países”, mas crescia de forma preocupante no Brasil. Hoje, a situação é outra, e o país passou a consumir mais álcool que a média mundial. É o que mostra o último Relatório Global sobre Álcool e Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o estudo, estima-se que, no mundo, indivíduos com 15 anos ou mais consumiram cerca de 6,2 litros de álcool puro em 2010, o equivalente a 13,5g por dia. No Brasil, porém, o consumo total estimado equivale a 8,7 litros por pessoa, 40% maior do que a média mundial. A OMS diz ainda que, em 2003, o consumo no Brasil era bem maior: 9,8 litros por pessoa.

Em que pese a diminuição do consumo de álcool em território brasileiro na comparação entre 2003 e 2010, as projeções para a próxima década indicam que ele voltará a aumentar, ultrapassando a linha de 10 litros por pessoa. O abuso no consumo é outro dado que põe o Brasil negativamente à frente do ranking mundial. Segundo a OMS, no país, a parcela da população que experimentou consumo excessivo de álcool pelo menos uma vez durante um ano foi de 12,5%. A média mundial é de 7,5%. Para piorar a situação, devido ao amplo acesso, cada vez mais a dependência do álcool é cruzada com outras drogas.

Na reunião de um grupo de Alcoólicos Anônimos (AA) em Belo Horizonte descrita no início da reportagem, a maioria dos participantes aliava o uso de álcool à cocaína, a medicamentos benzodiazepínicos (ansiolíticos usados como sedativos) e, em certos casos, ao crack. Durante a sessão, uma mulher alta, de 40 anos, mãe de uma filha, começa a falar. Trata-se de F., uma típica representante da classe média alta da capital mineira. Antes de começar, ela ajeita a bolsa no colo e cruza as pernas. Essa é segunda temporada no AA.

Na primeira, F. ainda negava a doença. “Cheguei aqui muito arrogante, achando que ainda dava, depois de seis meses internada em uma clínica em São Paulo”, conta. Nessa época, mesmo frequentando as reuniões, tinha recaídas constantes. “É muito difícil assumir a palavra ‘alcoólatra’ na vida da gente. Isso funcionava com o filho do vizinho, com o amigo do meu pai, mas não para mim. A ficha só caiu depois que quase morri”, reconhece F., que foi internada pela segunda vez há dois anos e, com 1,73m de altura, chegou a pesar 44kg.

Seu precipício particular começou com o álcool, mas depois foi associado à cocaína e aos benzodiazepínicos. “Cheirava para acordar, bebia para passar o dia e, à noite, tomava remédios para dormir”, resume F., sóbria há dois anos, depois de passar dois meses em coma. Ela foi resgatada pelo pai — que contou com a ajuda de um médico e de uma ambulância do Samu — num hotel da capital depois de ligar para a família para se despedir ao perceber que estava sofrendo uma overdose.

Devastador

De acordo com a OMS, o uso nocivo do álcool é um dos fatores de risco de maior impacto para a morbidade, a mortalidade e a incapacidades em todo o mundo e está relacionado a 3,3 milhões de mortes por ano, o que significa que quase 6% dos óbitos em todo o planeta são atribuídos total ou parcialmente ao álcool. A organização não governamental Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) diz que, em 2012, 5,6 % dos brasileiros — 3% mulheres e 8% homens — abusavam ou dependiam de álcool.

No mesmo período, a substância esteve associada a 61,5% dos índices de cirrose hepática e a 11,5% dos acidentes de trânsito no país, sendo 18% entre homens e 5% entre mulheres. Em todo o mundo, aponta a OMS, as faixas etárias mais jovens (de 20 a 49 anos) são as principais afetadas pelas mortes associadas ao uso do álcool, que mata todos os anos 3,3 milhões de pessoas.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas) 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Reflexão do dia 5 de Novembro


"A QUALIDADE DA FÉ"
Esta... tem que vir com a qualidade da Fé... Jamais havíamos nos examinado, no sentido profundo e significativo... Nem sequer havíamos aprendido a rezar da maneira certa. Sempre havíamos dito: "Concedei-me as coisas que desejo" ao invés de: "Seja feita a Vossa vontade."
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 28


      Deus não me dá posses material, nem tira meu sofrimento ou me poupa dos desastres, mas Ele me dá uma boa vida, a habilidade de seguir em frente, e paz de espírito. Minhas orações são simples: primeiro, elas expressam minha gratidão pelas boas coisas em minha vida, independentemente de como foi duro para mim encontrá-las; e segundo, peço somente a força e a sabedoria para fazer a Sua vontade. Ele responde com soluções para os meus problemas, reforçando minha capacidade para suportar as frustrações do dia, com uma serenidade que eu não acreditava que existisse, e com a força para praticar os princípios de A.A. em todos os meus assuntos diários.

Estudos sugerem que tirar mês de ´férias` do álcool faz bem para a saúde

   

G1
Cientistas acreditam que um mês sem álcool já ajuda fígado a se recuperar. Pesquisa que será apresentada este mês indica benefícios de abstinência.

Uma pesquisa que deve ser apresentada este mês na reunião anual da Associação Americana para o Estudo de Doenças do Fígado concluiu que deixar de consumir bebidas alcoólicas por quatro semanas já traz benefícios mensuráveis para a saúde do indivíduo.

O estudo, cujos detalhes só serão conhecidos depois da apresentação no evento, mediu o impacto da abstinência de álcool temporária em 102 pessoas. A conclusão, segundo o jornal "The Guardian", foi que eles tiveram uma redução da fibrose do fígado, situação que pode levar à cirrose.

Os pesquisadores acreditam que as "férias" do álcool podem ajudar o fígado a se recuperar, ao menos parcialmente, dos danos provocado pelas bebidas.

Este não é o primeiro estudo a avaliar o impacto de um período de abstinência alcoólica na saúde de pessoas que costumam beber socialmente. Em 2013, um projeto proposto pela equipe da revista "New Scientist" em parceria com pesquisadores do Instituto do Fígado e da Saúde Digestiva na Escola de Medicina da University College London (UCLMS) mediu os efeitos da abstinência em 10 membros da equipe da revista, em comparação a 4 membros que continuaram bebendo socialmente.

O grupo foi submetido a testes antes e depois da experiência e os resultados concluíram que, em média, a parcela de gordura no fígado caiu 15% nos que evitaram o álcool durante o período. O nível de glicose no sangue também caiu em média 16% entre os abstinentes. Os participantes que deram férias para o fígado também relataram ter um sono de melhor qualidade, além de maior nível de concentração depois da experiência.

No Reino Unido, algumas campanhas propõem a abstinência alcoólica temporária. A "Dry January", por exemplo, incentiva que as pessoas não bebam durante os 31 dias de janeiro, além de arrecadar recursos para a organização Alcohol Concern. Já a "Go Sober for October", organizada pela instituição Macmillan Cancer Support, propõe a abstinência no mês de outubro e a arrecadação de fundos para o combate do câncer.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Perguntas de alguns leitores do Blog e as respostas!!!

Qual a composição química do crack?

O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada (feita com folhas da planta Erythroxylum coca), com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são separadas. O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína.

Segundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.

Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas - cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns. “A pureza vai depender do valor pago na matéria-prima pelo produtor. Se a cocaína for cara, é misturada com outras substâncias, para render mais. Se for de uma qualidade inferior, pouca coisa ou nada é adicionado”, diz Maldaner.
Fonte: Crack, é possível vencer
Qual é a diferença entre o crack e a cocaína em pó?

Do ponto de vista do princípio ativo, ambos são a mesma substância. A diferença está da forma de apresentação (“pedra”, para o crack, e pó branco cristalino, para a cocaína), e na forma com exercem sua ação. A cocaína é aspirada e absorvida pela mucosa nasal, ou diluída em água e injetada na veia. Demora cerca de 5 minutos para chegar ao cérebro (onde apenas um terço da cocaína aspirada vai chegar) e seus efeitos duram em média 60 minutos.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br
Qual o perigo de fumar?

Que fumar faz mal para a saúde quase todos sabem, mas é bom às vezes, ficar ciente de alguns dados mais concretos, para darmo-nos conta do quão perigoso é o cigarro. A cada ano, mais ou menos 200 mil pessoas morrem em conseqüência de alguma complicação decorrente da dependência do cigarro. Junto a este dado, une-se aquele que diz que, por dia, sete pessoas morrem por serem fumantes passivos. Algumas iniciativas já estão sendo tomadas para minimizar este mal, como as leis que proíbem o consumo de cigarros em locais fechados. Iniciativa esta que está surtindo resultados.

Para aqueles que ainda são descrentes do poder destrutivo do cigarro, uma estatística organizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) informou que 90% dos pacientes diagnosticados com câncer no pulmão são fumantes. E que R$ 373 mil são gastos pela secretaria de saúde com o tratamento de cada paciente de câncer de pulmão. É preciso dar-se conta que fumar não é apenas uma atitude individual, mas social. A fumaça espalha-se, sendo inalada por outras pessoas, e causando-lhes tanto ou até mais dano que ao próprio fumante. Os cofres públicos gastam fortunas em tratamento de pacientes doentes em conseqüência do fumo, investimento que poderia ser redirecionado a outras causas. Espera-se não só melhorar a qualidade de vida do indivíduo fumante, mas de toda uma sociedade.
Fonte: Site Parar de Fumar

Caros Leitores, continuem perguntando e interessados nesse assunto  que é de utilidade pública. 
Clayton Bernardes 
Terapeuta em Dependência Química 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

REFLEXÃO DIÁRIA 04/11/15


UMA DISCIPLINA DIÁRIA

04-11-2015
... quando essas práticas (auto-exame, meditação e oração) estão logicamente relacionadas e interligadas, resultam em uma base inabalável para toda a vida.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES
Os últimos três Passos do programa invocam a disciplina amorosa de Deus sobre a minha natureza obstinada. Se dedico apenas alguns pontos mais importantes do meu dia, junto com o reconhecimento daqueles aspectos que não me agradam muito, uma história que é essencial à minha caminhada para o auto-conhecimento.
Fui capaz de perceber meu crescimento, ou a falta dele, e pedir numa prece para ser aliviado desses defeitos de caráter contínuos que me causam sofrimento. Meditação e oração também me ensinam a arte de concentrar-me e escutar.
Verifico que a confusão do dia se acalma quando rezo por Sua orientação e vontade. A prática de pedir a Ele que me ajude em meus esforços para a perfeição coloca uma nova perspectiva ao tédio de cada dia, porque sei que existe honra em qualquer trabalho bem feito. A disciplina diária de oração e meditação me manterá em boa condição espiritual, capaz de encarar qualquer coisa que o dia me traga, sem pensar em uma bebida.