quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Pense Nisso !


Pense Nisso !

... "A dignidade pessoal e a honra, não podem ser protegidas por outros, devem ser zeladas pelo indivíduo em particular."(Mahatma Gandhi)
... "Não fique iludido com as coisas grandes, porque o que nos salva é tão miudinho que pode passar despercebido aos nossos olhos."(Pe.Fábio de Melo)
... "Escute cem vezes, pondere mil e fale apenas uma vez."(Provérbio Turco)
... "O segredo é: Encarar fins como recomeços."(Pauli Aragon)

Bebidas alcoólicas estão voltando aos estádios pelo Brasil



Estadão Online
Proibida desde a temporada de 2008, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros, aos poucos, vai sendo liberada País afora. Por meio de leis locais, algumas das principais arenas esportivas já comercializam as bebidas. E o assunto divide opiniões.

Em vigor desde 2003, o Estatuto do Torcedor veta o porte de “bebidas ou substâncias proibidas” nos estádios. Já em 2008 o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira celebrou um protocolo de intenções com o Conselho Nacional de Procuradores Gerais proibindo, por meio de resolução, o comércio de bebidas em competições oficiais.

No entanto, a resolução determina que a legislação estadual ou municipal sobre o tema deve ser respeitada. Isso abre brecha para que se libere a venda.

Apesar da brecha, a proibição foi obedecida até o ano passado. Mas a Lei Geral da Copa, que liberou a cerveja nas arenas durante o Mundial, fez com que surgisse um movimento para que a liberação fosse mantida. 

A Bahia aprovou lei nesse sentido ainda em 2014. No início do mês, foi a vez de Minas Gerais liberar a cerveja. Rio Grande do Norte e Espírito Santo também permitem. No Serra Dourada, em Goiânia, decisão judicial autoriza a venda. No Rio Grande do Sul o tema está na assembleia legislativa, enquanto que no Rio de Janeiro os deputados apreciarão o assunto nesta terça-feira.

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, preferiu não se manifestar. Mas, em janeiro, mostrou-se favorável à liberação. “Cerveja deve ser vendida nos estádios, mas tem que ser disciplinado: beber antes do início do jogo, no intervalo, e em local apropriado”, declarou na ocasião.

Autor da lei que liberou a cerveja em Minas Gerais, o deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT) diz que a ideia veio após uma série de visitas que fez a arenas esportivas dos Estados Unidos e da Europa. “Em muitos lugares, a venda de bebidas é liberada no início das partidas e proibida a partir da metade final. Foi o que propus em Minas”.

O deputado integra o conselho de administração do América-MG e diz que frequenta estádios desde pequeno. “Sempre vi os torcedores bebendo sua cervejinha, batendo papo e comendo o nosso famoso tropeiro. O álcool nunca foi motivo de violência nos estádios”.

Especialistas discordam. “Claro que culpar o consumo de álcool pela violência é um exagero, já que suas causas são múltiplas, variadas e complexas”, disse o sociólogo Mauricio Murad, autor do livro Para entender a violência no futebol. “Mas pesquisadores experientes na área médica explicam que o álcool reduz a censura e a autocrítica, o que facilita a ultrapassagem de limites e potencializa a agressividade e a violência”.

Presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), a psiquiatra Ana Cecilia Marques classifica como “um retrocesso” a liberação. “Em vez de a gente servir de exemplo, nós sucumbimos”, afirmou, citando a Lei Geral da Copa.

“Uma questão muito clara é que isso parte de uma demanda da indústria de bebidas. Há um lobby muito forte”, disse. Ana Cecilia discorda com veemência que o álcool nas arenas não influi nos atos de violência. “Temos estudos que mostram que os casos de violência diminuíram drasticamente a partir da proibição”.

Um desses levantamentos, feito pelo grupo de pesquisa de Murad, constatou que em 2008, primeiro ano de proibição, houve redução de 63% no índice de violência nos estádios de Pernambuco, de 57% em São Paulo e de 45% em Minas Gerais.

Entre os torcedores, não há consenso. “Fui depois da liberação e as pessoas estavam correndo por conta da bebida, já que é só até o intervalo”, comentou a estudante de Farmácia Simone Bastos, de 23 anos, citando o Mineirão. “Era um jogo tranquilo, não sei como será numa partida tensa”.

O publicitário Phellippe Samarone, de 27 anos, concorda com a liberação. “Antes os torcedores investiam demais nas festas fora do estádio. O que eu mais via era gente entrando completamente bêbada”, comentou. “Agora, a área dos bares do Mineirão acabou virando um grande local de socialização”.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Consumo de ecstasy falso cresce e preocupa médicos



Jornal Folha de S. Paulo - GABRIEL ALVES DE SÃO PAULO
O ecstasy de hoje já não é mais o mesmo de antigamente. A presença cada vez maior de novos compostos sintéticos que imitam a ação da molécula MDMA, a molécula "original", está deixando os especialistas preocupados.

O Global Drug Survey (GDS), estudo global que detecta tendências e comportamentos no uso de drogas, mostrou que, na edição de 2015, 0,9% dos usuários da droga tiveram complicações médicas e foram internados. Em 2013, esse valor era de 0,3%.

A pesquisa, que no Brasil foi coordenada pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), teve 102 mil participantes no mundo e 5.624 no Brasil. A maior parte da amostragem era jovem e usuária de drogas.

"As pílulas de ecstasy muitas vezes são uma salada com mais de 30 componentes que ainda nem tem nome", afirma a professora da Unifesp Clarice Madruga, responsável pelo GDS no Brasil.

Essas moléculas, diz Clarice, geram fissura (vontade de usar novamente), são neurotóxicas e são fáceis de sintetizar: "São feitas em qualquer fundo de quintal".

Já o MDMA, sigla para metilenodioximetanfetamina, é uma molécula mais segura e difícil de fazer fora de um laboratório equipado. Apesar de ser ilícita, ela vem sendo testada para tratar estresse pós-traumático e como linha auxiliar de psicoterapia para quem não responde aos tratamentos convencionais.

Entre as outras moléculas estão a mefedrona e a PMA (parametoxianfetamina), também sintéticas, que possuem efeitos colaterais acentuados - como mal súbito e desmaios.

O psicólogo especialista em redução de danos Bruno Logan conta já ter atendido usuários que foram enganados na escolha da droga: "As pessoas entendiam que era ecstasy porque era vendido assim e só perceberam que não era depois dos efeitos".

O preço do ecstasy "pirata" é mais baixo. "Essas outras substâncias acabam saindo muito mais barato. O lucro do tráfico é maior, mas o usuário acaba prejudicado", diz Logan.

Um comprimido de ecstasy custa em torno de R$ 35, enquanto um "pirata" chega a ser vendido por metade desse valor.

ÁLCOOL

As drogas geralmente são trazidas do exterior. Como há risco de apreensão pela Polícia Federal, as alternativas "em conta" acabam ganhando espaço.

Em 2015, até a primeira quinzena de setembro (dados mais recentes disponíveis), a Polícia Federal apreendeu pouco mais de 300 mil comprimidos de ecstasy.

O número é modesto se comparado ao total de cocaína (18,5 toneladas) ou de maconha (128 toneladas).

Mesmo assim, o impacto do consumo dos vários tipos de ecstasy não podem ser ignorados, na opinião de especialistas.

Segundo Ivan Braun, psiquiatra do Hospital das Clínicas da USP, além de causar dependência, a droga pode provocar crises de pânico e desencadear surtos psicóticos em pessoas predispostas, "principalmente em ambientes onde há intensa atividade física, como a dança".

"Há casos em que a temperatura aumenta e a pessoa morre", afirma.

Uma circunstância que pode agravar os quadros de intoxicação é o consumo dessas drogas associadas ao álcool. No Brasil, isso acontece em 40% dos casos.

DEEP WEB

Quase 5% dos brasileiros do GDS disseram ter adquirido drogas online. O curioso é que, além de serem vendidas pelos nomes convencionais (como LSD ou ecstasy, por exemplo), às vezes elas são "apelidadas" de adubo, plantas ornamentais ou mesmo de sais de banho.

Alguns usuários relatam ter obtido a droga na camada mais profunda da internet, conhecida como deep web. É uma região não acessada pelos navegadores convencionais e onde há comércio de itens ilícitos e de pornografia infantil, por exemplo.

O Global Drug Survey 2016 está no ar para a participação dos interessados. Com os dados, poderão ser obtidas tendências do comportamento dos brasileiros no uso de drogas.

As pessoas interessadas podem responder ao questionário na página www.globaldrugsurvey.com/gds2016. A interface da pesquisa está acessível em português e não é necessário ter usado nenhum tipo de droga em particular para participar. 

Informações do Infográfico:

O QUE É
Originalmente ecstasy era o nome que a molécula de MDMA recebia ao ser comercializada. Hoje, no entanto, outras moléculas menos conhecidas –e mais perigosas– também são comercializadas com esse nome ou como ´bala`

INTERNAÇÕES
Um levantamento global do uso de drogas mostrou que nos últimos três anos triplicou o número de internações após o uso de ecstasy

DE ONDE VÊM?
Além do fornecimento por traficantes, alguns usuários compram a droga pela internet, na parte mais ´profunda` conhecida como deep web

EFEITOS COMPORTAMENTAIS
Euforia, aumento de disposição, aumento de comunicabilidade, vontade de abraçar e beijar pessoas, aumento da sensibilidade dos sentidos, alucinações

EFEITOS SOBRE A SAÚDE
Insônia, coceira, espasmos musculares, náuseas, desidratação, hipertermia, hipertensão, impotência, perda de memória, bruxismo, perda de apetite 
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Momentos de nossa militância na prevenção e combate ao uso abusiva de Álcool e outras drogas!!





Momentos de nossa militância na prevenção e combate ao uso abusiva de Álcool e outras drogas!!

Reflexão do dia 17 de Novembro


SUPERANDO A SOLIDÃO
Quase sem exceção, os alcoólicos são torturados pela solidão. Mesmo antes de nossas bebedeiras se tornarem graves e as pessoas começarem a se afastar de nós quase todos sofremos a sensação de estar sós.
NA OPINIÃO DO BILL PG. 90


      As agonias e o vazio que muitas vezes senti por dentro, ocorrem cada vez menos na minha vida hoje. Aprendi a enfrentar a solidão. Somente quando estou sozinho e calmo é que sou capaz de me comunicar com Deus, pois Ele não pode alcançar quando estou perturbado. É bom manter contato com Deus à toda hora, mas é absolutamente essencial que, quando parece que tudo vai mal, eu mantenha este contato através da prece e da meditação.

Reflexão: Fanatismo e tolerância

 

É natural que nas nossas escolhas, nas nossas andanças, encontremos essa ou aquela filosofia de vida que mais nos pareça adequada.

É compreensível que a escolha religiosa de cada um de nós tenha um caráter próprio e pessoal, que mais concorde com nossa visão de mundo e de Deus.

Assim também escolhemos o partido político, o time de futebol, o esporte preferido para praticar, o hobby para os momentos de lazer, que nos pareça o melhor, e que tenha mais significado para nós.

Como temos histórias de vida diferentes, percepções de mundo, valores, capacidades intelectuais e emocionais muito pessoais e individualizadas, cada um de nós faz suas escolhas externas em coerência com aquilo que já conquistou intimamente.

Dessa forma, mesmo que não concordemos com a opção de vida de outrem, mesmo que tal ou qual situação jamais possa ser nossa escolha, para alguém isso pode ser o melhor.

Portanto, compreender que não serão todos que aceitarão a nossa religião como a melhor, que verão nossa profissão como a mais acertada escolha ou que conseguirão entender nossas opções, tudo isso faz parte da vida.

Todas as vezes que tentarmos forçar alguém a pensar como nós, entraremos em campo perigoso.

Quando somos intolerantes com as opções distintas das nossas, quando não vemos com naturalidade outros caminhos trilhados por tantos, estamos demonstrando nossa inflexibilidade com a diversidade do pensar e do agir alheios.

O próximo passo, seguido à intolerância, será certamente o do fanatismo.

Quando não conseguimos aceitar as opções alheias, não conseguimos ver outros caminhos para trilhar, tendemos a impor nossas escolhas como a única verdade e a única opção lícita e saudável.

Seremos aqueles que tentaremos impor nossa religião, nossa filosofia de vida, nosso esporte ou nosso hobby aos que nos cercam, para que eles se convençam da nossa certeza, esquecendo-nos de que ela é nossa e de mais ninguém.

Disso concluímos que não nos cabe impor a ninguém nossa crença, seja religiosa, seja de vida, ou de qualquer matiz.

* * *

Se convidados a opinar sobre o que seja, que possamos expor nosso ponto de vista com naturalidade e tranquilidade, mas sem pretensão ou arrogância, como se o nosso caminho fosse o único que conduz para a felicidade, para o bem-estar.

Quando temos necessidade de impor o que pensamos, mostramos não só a fragilidade e incertezas que carregamos, como a necessidade constante de autoafirmar nossas crenças.

Numa sociedade tão diversificada como a nossa, pratiquemos a tolerância e a compreensão para com o próximo.

Mesmo as opções errôneas que o outro, porventura, tenha feito, serão lições preciosas para seu aprendizado, que talvez não ocorressem se não fosse de tal maneira.

Permitamos a cada um a liberdade do pensar e do agir, fazendo, de nossa parte, as opções que nos levem à felicidade, à paz e à consciência tranquila.
Fonte:(www.momento.com.br)

Álcool, drogas e suicídios fazem estragos entre americanos



Mortalidade dos norte-americanos brancos de meia-idade sofreu caia desde 1978, mas sofreu uma reviravolta no último ano

A mortalidade de norte-americanos brancos de meia-idade caía desde 1978, mas um estudo divulgado na última segunda-feira revelou uma reversão surpreendente há 15 anos devido ao abuso de álcool, drogas e ao suicídio, em particular nos setores mais desfavorecidos.

Esta mudança de tendência, que apaga décadas de progresso devido aos avanços médicos e à qualidade de vida, não tem sido observada em outros países ricos como a França ou a Alemanha.

Da mesma forma, esta tendência também não é encontrada em grupos étnicos da mesma faixa etária (45-55 anos) nos Estados Unidos, tais como negros ou hispânicos, observam os pesquisadores, incluindo o anglo-americano Angus Deaton, laureado deste ano Prêmio Nobel de Economia, professor da Universidade de Princeton (Nova Jersey).

O trabalho foi publicado nos anais da Academia de Ciências dos Estados Unidos (PNAS).

Segundo os pesquisadores, trata-se de uma “hecatombe” com um um equilíbrio comparável o número de americanos que morreram por causa da aids, 658.000 ao total, desde o início da epidemia no início de 1980.

Embora as taxas de mortalidade relacionadas a drogas, álcool e suicídio tenham aumentado entre os brancos de meia-idade, o maior aumento ocorreu entre aqueles com menor escolaridade.

Entre aqueles com apenas ensino médio ou menos, a taxa de mortalidade ligada a drogas e álcool quadruplicou nos últimos 15 anos, enquanto os suicídios aumentaram 81%. As mortes causadas por doenças do fígado ou cirrose aumentaram 50% durante o mesmo período.

A mortalidade global aumentou 22% desde 1998 entre os brancos de meia-idade com menor grau de instrução e, portanto, são os mais vulneráveis ​​economicamente.

Entre aqueles com escolaridade mais elevada, a taxa de mortalidade variou pouco, enquanto entre aqueles com um grau de bacharel ou mais estudos a mortalidade continuou a declinar.

Mais consumo de heroína – Se a taxa de mortalidade tivesse continuado a diminuir nos últimos 15 anos, como observado entre 1978 e 1998, teria havido 488.500 menos mortes nessa faixa etária entre 1999 e 2013, calcularam os pesquisadores.

Embora esta mudança na tendência na saúde dos americanos brancos não esteja totalmente elucidada, os economistas apontam o maior acesso a opioides desde o final dos anos 1990 como uma causa potencial para o abuso de drogas.

Na sequência do aumento dos controles sobre a distribuição de analgésicos base de morfina, um número crescente de americanos que tinham desenvolvido uma dependência dessas drogas se voltaram para a heroína, cujo consumo aumentou 63% entre 2002 e 2013, de acordo com estatísticas oficiais.

O estresse causado por dificuldades financeiras também poderia desempenhar um papel nessas mortes, dizem os pesquisadores.

A renda familiar média de americanos brancos de meia-idade começaram a cair drasticamente desde o final de 1990. A estagnação dos salários, que começou com a desaceleração econômica na década de 1970, continuou a afetar mais duramente os americanos sem ensino superior.

Acrescente a isso a crescente incerteza sobre as pensões, cada vez mais dependente dos caprichos dos mercados financeiros, e o fato de que os americanos não poupam o suficiente.

Essa maior mortalidade coincide com pesquisas nas quais há 15 anos os inquiridos falam numa debilitação de sua saúde física e mental, bem como as crescentes dificuldades em lidar com a vida, fenômeno que é visto especialmente entre brancos de meia-idade.

O estudo também constata que, em 2013, o dobro de pessoas neste grupo reivindicava sofrer problemas de dores crônicas e problemas no fígado, em comparação a 1999.

A proporção dos que afirmam não poder trabalhar também duplicou no mesmo período.
Fonte: O Tempo