domingo, 22 de novembro de 2015

Breve história das drogas como ele está em meio a nossa cultura e vida cotidiana a milhares de anos...,

A longa trajetória das substâncias psicotrópicas com o passar dos milênios
5400 - 5000 A.C. 
Um jarro de cerâmica descoberto no norte do Irã, com resíduos de vinho resinado, é considerado a mais antiga evidência da produção de bebida alcoólica 

4000 A.C. 
Os chineses são, provavelmente um dos primeiros povos a usar a maconha. Fibras de cânhamo descobertas no país datam dessa época 

3500 A.C. 
Os sumérios, na Mesopotâmia, são considerados o primeiro povo a usar ópio. O nome dado por eles à papoula pode ser traduzido como "flor do prazer" 

3000 A.C. 
A folha de coca é costumeiramente mastigada na América do Sul. A coca é tida como um presente dos deuses 

2100 A.C. 
Médicos sumérios receitam a cerveja para a cura de diversos males, segundo inscrições em tabuletas de argila 

2000 A.C. 
Hindus, mesopotâmios e gregos usam o cânhamo como planta medicinal. Na Índia, a maconha é considerada um presente dos deuses, uma fonte de prazer e coragem 

100 A.C. 
Depois de séculos, o cânhamo cai em desuso na China e é empregado apenas como matéria-prima para a produção de papel 

Século 11 
Hassan Bin Sabah funda a Ordem dos Haximxim, uma horda de guerreiros que recebia, em sua iniciação, uma grande quantidade de haxixe, a resina da Cannabis 

1492 
O navegador Cristóvão Colombo descobre os índios usando tabaco durante suas viagens ao Caribe 

Século 16 
Américo Vespúcio faz na Europa os primeiros relatos sobre o uso da coca. Com a conquista das Américas, os espanhóis passam a taxar as plantações 

Século 16 
Durante a expansão marítima para o Oriente, os portugueses adotam a prática de fumar ópio 

1550 
Jean Nicot, embaixador francês em Portugal, envia sementes de tabaco para Paris 

Século 17 
O gim é inventado na Holanda e sua popularização na Inglaterra no século 18 cria um grave problema social de alcoolismo 

Século 18 
O cânhamo volta a ser usado no Ocidente, como planta medicinal. Alguns médicos passam a usá-lo no tratamento da asma, tosse e doenças nervosas 

Século 19 
Surgem os charutos e cigarros. Até então, o tabaco era fumado principalmente em cachimbos e aspirado na forma de rapé 

1845 
O pesquisador francês Moreau de Tours publica o primeiro estudo sobre drogas alucinógenas, descrevendo seus efeitos sobre a percepção humana 

1850-1855 
A coca passa a ser usada como uma forma de anestesia em operações de garganta. A cocaína é extraída da planta pela primeira vez. 

1852 
O botânico Richard Spruce identifica o cipó Banisteriopsis caapi como a matéria-prima de onde é extraída a ayahuasca 

1874 
Com a mistura de morfina e um ácido fraco semelhante ao vinagre, a heroína é inventada na Inglaterra por C.R.A. Wright 

1874 
A prática de fumar ópio é proibida em San Francisco (EUA). A Sociedade para a Supressão do Comércio do Ópio é fundada na Inglaterra, e só quatro anos depois as primeiras leis contra o uso de ópio são adotadas 

1884 
O uso anestésico da cocaína é popularizado na Europa. Dois anos depois, John Pemberton lança nos EUA uma beberagem contendo xarope de cocaína e cafeína: a Coca-Cola. A cocaína só seria retirada da fórmula em 1901 

1896 
A mescalina, princípio ativo do peyote, é isolada em laboratório 

1898 
A empresa farmacêutica Bayer começa a produção comercial de heroína, usada contra a tosse 

1905 
Cheirar cocaína torna-se popular. Os primeiros casos médicos de danos nasais por uso de cocaína são relatados em 1910. Em 1942, o governo dos EUA estima em 5.000 as mortes relacionadas ao uso abusivo da droga 

1912 
A indústria farmacêutica alemã Merck registra o MDMA (princípio ativo do ecstasy) como redutor de apetite. A substância, porém, não chega a ser comercializada. 

1914 
A cocaína é banida dos EUA 

1930 
Num movimento que começa nos Estados Unidos, a proibição da maconha alcança praticamente todos os países do Ocidente 

1943 
O químico suíço Albert Hofmann ingere, por acidente, uma dose de LSD-25, substância que havia descoberto em 1938. Com isso, ele descobre os efeitos da mais potente droga alucinógena 

1950-1960 
Cientistas fazem as primeiras descobertas da relação do fumo com o câncer do pulmão 

1953 
O exército norte-americano realiza testes com ecstasy em animais. O objetivo era investigar a utilidade do agente em uma guerra química 

1956 
Os EUA banem todo e qualquer uso de heroína 

1965 
O LSD é proibido nos EUA. Seus maiores defensores, como os americanos Timothy Leary e Ken Kesey, começam a ser perseguidos 

1965 
Alexander Shulgin sintetiza o MDMA em seu laboratório. Ao mastigá-lo, sente "leveza de espírito" e apresenta a droga a psicoterapeutas 

Anos 70 
O uso da cocaína torna-se popular e passa a ser glamourizado. Nos anos 80, o preço de 1 Kg de cocaína cai de US$ 55 mil (1981) para US$ 25 mil (1984), o que contribui para sua disseminação 

1977 
Início da "Era de Ouro" do ecstasy. Terapeutas experimentais fazem pesquisas em segredo para não chamar a atenção do governo 

Década de 80 
Surge o crack , a cocaína na forma de pedra. A droga, acessível às camadas mais pobres da população tem um alto poder de de pendência 

1984 
A Holanda libera a venda e consumo da maconha em estabelecimentos específicos - os coffee shops 

1984 
O uso recreativo do MDMA ganha as ruas. Um ano depois, a droga é proibida nos EUA e inserida na categoria dos psicotrópicos mais perigosos 

2001 
Os EUA dão apoio financeiro de mais de US$ 2 bilhões ao combate ao tráfico e à produção de cocaína na Colômbia 

2003 
O governo canadense anuncia que vai vender maconha para doentes em estado terminal. É a primeira vez que um governo admite o plantio e comercialização da droga 

Fonte: Revista Galileu Especial nº3 - Agosto/2003

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Reflexão do dia 20 de Novembro


"TUA VONTADE, NÃO A MINHA"
...sempre que tivéssemos de fazer determinados pedidos, faríamos bem em acrescentar esta ressalva; "... se for de Tua vontade."
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 91


      Eu peço simplesmente que durante o dia Deus coloque em mim o melhor entendimento de Sua vontade que eu possa ter, e que me conceda a graça de poder executá-la.
      No transcorrer do dia posso fazer uma pausa quando diante de situações que precisam ser enfrentadas e de decisões que precisam ser tomadas, e renovar o pedido simples: "Seja feita a Tua vontade, não a minha."
      Devo ter sempre em mente que em toda situação eu sou responsável pelo esforço e Deus é responsável pelo resultado. Posso "Soltar-me e entregar-me à Deus." repetindo humildemente: "Seja feita a Tua vontade e não a minha." Paciência e persistência na procura de Sua vontade me libertarão da dor de expectativas egoístas. 

Liberação do THC é mais polêmica do que a do canabidiol



Substância derivada da maconha, que foi autorizada pela Justiça, seria a responsável por provocar dependência



O uso medicinal do THC, substância da maconha liberada na segunda-feira por decisão judicial, é mais controverso do que o do canabidiol — recentemente autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após longa polêmica.

As duas substâncias, que estão entre os cerca de 400 derivados da maconha, teriam efeitos analgésicos e de relaxamento muscular. Mas enquanto o canabidiol é considerado relativamente inofensivo, o THC causa preocupação em setores médicos. Além de ser a substância que causa dependência da maconha, ele estaria associado a efeitos negativos para a saúde mental.

Um dos críticos da decisão tomada pelo juiz Marcelo Rebello, que obriga a Anvisa a liberar o THC, é o deputado federal Osmar Terra, ex-secretário da Saúde do Rio Grande do Sul. O parlamentar sustenta que, além de não ter benefícios comprovados, a substância viciaria, causaria retardo mental e desencadearia quadros de esquizofrenia.

— O efeito do THC, mesmo ingerido em separado, é devastador. Ele é muito diferente do canabidiol, que não tem dano importante e pode ser que cause um efeito positivo em doenças genéticas convulsivas. Com o THC não é assim, ele é a substância que vicia, que causa o dano todo da maconha. Tenho certeza de que o juiz que tomou essa decisão não conhece o assunto e está mal assessorado. É uma decisão sem sentido nenhum, que passa por cima do conhecimento científico — defende Terra.

Maconha: é hora de legalizar?

O presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Ângelo Campana, não vê grande diferença entre liberar o canabidiol e o THC — ele acredita ser pouco provável que esta última substância cause dependência na forma de remédio. Mas preocupa-se com o risco de que o uso medicinal seja uma etapa no caminho do uso recreativo.

— Passo a passo, é uma forma de liberar o consumo da maconha. Primeiro vai liberando o subproduto. Com isso, a população começa a ver como remédio, como algo de pouco risco. E como a maconha fumada é mais potente, a pessoa acabará abandonando o uso via oral de remédio para fumar — observa.

De acordo com Campana, só há evidência no momento de que o THC tenha alguma ação em quadros dolorosos decorrentes de certos tipos de câncer e no alívio de contrações musculares associadas à esclerose múltipla.

— O que os oncologistas e especialistas colocam é que já dispõem de medicamentos eficazes e que não precisam disso, que não utilizariam o THC no tratamento — observa.

Segundo a Abead, depois dos 21 anos de idade, a maconha não causaria impacto cerebral significativo, além dos efeitos imediatos de preguiça e indisposição para trabalho e relações sociais. Abaixo dessa idade, no entanto, ela afetaria a maturação cerebral, deixando sequelas definitivas. A possibilidade de liberação da droga preocupa a entidade, pelo entendimento de que não haveria o controle e a fiscalização do uso por parte dos jovens — a exemplo do que ocorre com o cigarro e com o álcool.
Fonte: Zero Hora

Doença provocada por cigarro vai ser uma das que mais mata até 2020



Problema pulmonar leva à limitação para exercícios físicos, como subir escadas, caminhar, trocar de roupa e até comer

Rio – A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) deverá ser a terceira principal causa de mortes até 2020, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje, vitima mais de 200 milhões de pessoas, 7 milhões delas no Brasil, onde 40 mil morrem por ano. Além da queima de substâncias tóxicas, contidas na exaustão de diesel dos automóveis e queima de produtos químicos, a fumaça do cigarro é a principal responsável pela doença (cerca de 90% dos casos) e de 85% das mortes que provoca, segundo o Ministério da Saúde.

Aumentar o conhecimento da população sobre o tema é o principal objetivo do Dia Mundial de Combate a DPOC, lembrado hoje. O ‘Panorama da Saúde Respiratória do Brasileiro’, encomendada ao Ibope pela Boehringer Ingelheim do Brasil, revelou que 55% não sabiam nada sobre a doença. Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, destaca que, aos primeiros sinais de cansaço, tosse, pigarro, catarro e falta de ar contínuos deve-se buscar ajuda de um especialista.

Sem cura, mas com tratamento por meio de antibióticos, a DPOC leva à dificuldade de respirar e à limitação para exercícios físicos simples, como subir escadas, caminhar, trocar de roupa e até comer. A Associação Brasileira de Portadores de DPOC orienta que as pessoas não fumem, mantenham-se em locais bem ventilados e com pouca poluição.
Fonte: O Dia 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Reflexão do dia 19 de Novembro


EU ESTAVA CAINDO RÁPIDO
N;os AAs somos pessoas ativas, desfrutando da satisfação de lidar com as realidades da vida...Portanto, não é de se estranhar que, com frequência, façamos pouco caso da meditação e da oração séria, como não dendo coisas de real necessidade.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 85



      Eu estava escorregando para fora do programa já há algum tempo, mas foi preciso a ameaça de uma doença terminal para me trazer de volta e, particularmente, para a prática de Décimo Primeiro Passo de nossa abençoada Irmandade. Embora tivesse quinze anos de sobriedade e fosse ainda muito ativo no programa, sabia que a qualidade de minha sobriedade caira bastante

Pense Nisso !


Pense Nisso !

... "A dignidade pessoal e a honra, não podem ser protegidas por outros, devem ser zeladas pelo indivíduo em particular."(Mahatma Gandhi)
... "Não fique iludido com as coisas grandes, porque o que nos salva é tão miudinho que pode passar despercebido aos nossos olhos."(Pe.Fábio de Melo)
... "Escute cem vezes, pondere mil e fale apenas uma vez."(Provérbio Turco)
... "O segredo é: Encarar fins como recomeços."(Pauli Aragon)

Bebidas alcoólicas estão voltando aos estádios pelo Brasil



Estadão Online
Proibida desde a temporada de 2008, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros, aos poucos, vai sendo liberada País afora. Por meio de leis locais, algumas das principais arenas esportivas já comercializam as bebidas. E o assunto divide opiniões.

Em vigor desde 2003, o Estatuto do Torcedor veta o porte de “bebidas ou substâncias proibidas” nos estádios. Já em 2008 o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira celebrou um protocolo de intenções com o Conselho Nacional de Procuradores Gerais proibindo, por meio de resolução, o comércio de bebidas em competições oficiais.

No entanto, a resolução determina que a legislação estadual ou municipal sobre o tema deve ser respeitada. Isso abre brecha para que se libere a venda.

Apesar da brecha, a proibição foi obedecida até o ano passado. Mas a Lei Geral da Copa, que liberou a cerveja nas arenas durante o Mundial, fez com que surgisse um movimento para que a liberação fosse mantida. 

A Bahia aprovou lei nesse sentido ainda em 2014. No início do mês, foi a vez de Minas Gerais liberar a cerveja. Rio Grande do Norte e Espírito Santo também permitem. No Serra Dourada, em Goiânia, decisão judicial autoriza a venda. No Rio Grande do Sul o tema está na assembleia legislativa, enquanto que no Rio de Janeiro os deputados apreciarão o assunto nesta terça-feira.

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, preferiu não se manifestar. Mas, em janeiro, mostrou-se favorável à liberação. “Cerveja deve ser vendida nos estádios, mas tem que ser disciplinado: beber antes do início do jogo, no intervalo, e em local apropriado”, declarou na ocasião.

Autor da lei que liberou a cerveja em Minas Gerais, o deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT) diz que a ideia veio após uma série de visitas que fez a arenas esportivas dos Estados Unidos e da Europa. “Em muitos lugares, a venda de bebidas é liberada no início das partidas e proibida a partir da metade final. Foi o que propus em Minas”.

O deputado integra o conselho de administração do América-MG e diz que frequenta estádios desde pequeno. “Sempre vi os torcedores bebendo sua cervejinha, batendo papo e comendo o nosso famoso tropeiro. O álcool nunca foi motivo de violência nos estádios”.

Especialistas discordam. “Claro que culpar o consumo de álcool pela violência é um exagero, já que suas causas são múltiplas, variadas e complexas”, disse o sociólogo Mauricio Murad, autor do livro Para entender a violência no futebol. “Mas pesquisadores experientes na área médica explicam que o álcool reduz a censura e a autocrítica, o que facilita a ultrapassagem de limites e potencializa a agressividade e a violência”.

Presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), a psiquiatra Ana Cecilia Marques classifica como “um retrocesso” a liberação. “Em vez de a gente servir de exemplo, nós sucumbimos”, afirmou, citando a Lei Geral da Copa.

“Uma questão muito clara é que isso parte de uma demanda da indústria de bebidas. Há um lobby muito forte”, disse. Ana Cecilia discorda com veemência que o álcool nas arenas não influi nos atos de violência. “Temos estudos que mostram que os casos de violência diminuíram drasticamente a partir da proibição”.

Um desses levantamentos, feito pelo grupo de pesquisa de Murad, constatou que em 2008, primeiro ano de proibição, houve redução de 63% no índice de violência nos estádios de Pernambuco, de 57% em São Paulo e de 45% em Minas Gerais.

Entre os torcedores, não há consenso. “Fui depois da liberação e as pessoas estavam correndo por conta da bebida, já que é só até o intervalo”, comentou a estudante de Farmácia Simone Bastos, de 23 anos, citando o Mineirão. “Era um jogo tranquilo, não sei como será numa partida tensa”.

O publicitário Phellippe Samarone, de 27 anos, concorda com a liberação. “Antes os torcedores investiam demais nas festas fora do estádio. O que eu mais via era gente entrando completamente bêbada”, comentou. “Agora, a área dos bares do Mineirão acabou virando um grande local de socialização”.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)