sábado, 19 de março de 2016

Qual é a droga mais viciante do mundo?

Qual é a droga mais viciante do mundo?   
 


Revista Galileu
Especialistas prepararam um ranking de entorpecentes mais perigosos ao ser humano
POR LUCAS ALENCAR*
MERCADO MUNDIAL DE DROGAS MOVIMENTA CENTENAS DE BILHÕES DE DÓLARES ANUALMENTE (FOTO: REPRODUÇÃO)

Quais são as drogas mais viciantes do mundo? A pergunta parece simples, mas a reposta para ela depende do ponto de vista. A mais viciante é a que tem mais potencial de danos à saúde do usuário, a que tem preços mais baixos (e, consequentemente, mais facilidade de ser comprada), a que mais age no sistema de dopamina do cérebro, a que mais deixa o usuário fora de si ou a que causa mais sintomas?

O pesquisador David Nutt juntou uma equipe de estudiosos com o objetivo de perguntar a diversos especialistas quais eram as drogas mais viciantes, independentemente de qual critério usaram para construir seus próprios rankings. Com isso, o grupo conseguiu determinar as cinco drogas mais viciantes e por que são tão perigosas:

5º lugar: Nicotina

A nicotina é o ingrediente mais viciante do tabaco. Quando alguém fuma um cigarro, a nicotina é rapidamente absorvida pelos pulmões e entregue ao cérebro. Embora não pareça tão perigosa quanto outras drogas mais pesadas, a nicotina tem altos índices de desenvolvimento de vício.

Um estudo oficial do governo dos Estados Unidos concluiu que mais de dois terços dos norte-americano que fumaram mais de duas vezes na vida se tornaram dependentes. Em 2002, a Organização Mundial da Saúde estimou que o mundo tinha mais de um bilhão de fumantes e que cerca de oito milhões de pessoas morreriam anualmente por causa dos efeitos do tabaco. Testes feitos para testar os efeitos da nicotina no cérebro estimam que os níveis de dopamina crescem entre 25% e 40% quando a substância entra na corrente sanguínea.

4º lugar: Barbitúricos (calmantes)

A função primário dos barbitúricos é combater males como a ansiedade e a insônia. Estas drogas têm o efeito de “desligar” diversas regiões do cérebro. Em pequenas quantidades, causam euforia, mas, em grandes quantidades, podem até ser letais, porque travam o sistema respiratório. O vício em barbitúricos é preocupante porque estas são drogas facilmente adquiridas, visto que o dependente precisa apenas de uma prescrição.

3º lugar: Cocaína

A cocaína interfere diretamente no modo como o cérebro usa a dopamina para enviar mensagens entre um neurônio e outro. Basicamente, a cocaína evita que os neurônios “desliguem” o sinal receptivo de dopamina, resultando numa ativação anormal dos caminhos de recompensa. Em experimentos com animais, a cocaína eleva em três vezes os níveis de cocaína. Estima-se que entre 14 e 20 milhões de pessoas sejam dependentes de cocaína, droga que movimenta cerca de 75 bilhões de dólares anualmente. O entorpecente é tão perigoso que cerca de 21% das pessoas que o experimentam uma única vez tornam-se dependentes.

2º lugar: Álcool

Alguns especialistas colocam o álcool na primeira posição do ranking de drogas mais viciantes,não só por seus efeitos, mas também pelo acesso fácil à droga. Legalizado em boa parte dos países ocidentais, o álcool pode aumentar os níveis de dopamina do dependente em até 360%. A Organização Mundial da Saúde estima que 22% das pessoas que consumirem álcool se tornarão dependentes. Além disso, OMS concluiu que cerca de três milhões de pessoas morrem anualmente devido aos efeitos causados pela droga no corpo.

1º lugar: Heroína

Numa escala que varia de 0 a 3, a heroína recebeu 2,5 pontos, de acordo com os especialistas consultados na pesquisa. A droga é altamente viciante porque uma pequena dose aumenta os níveis de dopamina do usuário em cerca de 200%. Além de causar vício, a heroína é perigosa porque uma quantidade considerada alta aumenta em até cinco vezes as chances do dependente de ter uma overdose. Dados da OMS estimam que esta droga movimenta um mercado de cerca de 68 bilhões de dólares, anualmente.
*Com supervisão de Cláudia Fusco
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas 

domingo, 13 de março de 2016

Você Sabia?????

... Crack mata, mesmo se misturado à maconha[+]
... Psiquiatras aplicam ondas magnéticas em regiões específicas do cérebro para tratar dependentes de cocaína[+]
... Psiquiatra argentino defende que ação do crack no cérebro transforma humanos em animais[+]
... Falhas no cérebro podem interferir na dependência das drogas[+]
... Uso de crack ganha espaço em classes altas[+]

Ações de prevenção são fundamentais nas universidades


 

Segundo o Censo da Educação Superior, do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no Brasil, os chamados “calouros” entram na faculdade por volta dos 18 anos. Com o ingresso e o regresso às aulas, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA, uma das principais fontes no país em relação ao binômio saúde e álcool, alerta para a necessidade de prevenção ao uso excessivo de álcool por universitários.

Para os jovens, a entrada na universidade simboliza o início de uma nova fase repleta de mudanças e curiosidades e de expectativas nos âmbitos pessoal e profissional. “Naturalmente, o aluno tende a procurar ser socialmente aceito e viver intensamente as ocasiões para aproveitar esta etapa tão promissora. Entre outros desafios, existe o de reconhecer seus próprios limites – inclusive o de consumo de bebidas alcoólicas, para que não se exponha ao risco de uma trajetória de abuso de álcool”, afirma Dr. Arthur Guerra, Presidente Executivo do CISA.

Nesse contexto, não são raras as festas universitárias nas quais o consumo de bebidas alcoólicas é realizado entre alunos, e deve-se considerar sua exposição às chamadas pressões de grupos, quando o comportamento dos pares é capaz de influenciar o jovem. Por exemplo, após as primeiras doses, se o coletivo continuar bebendo, o jovem pode tender a fazer o mesmo, perdendo sua capacidade de controle e apreciação do momento. Este quadro merece especial atenção quando há envolvimento de calouros menores de 18 anos, uma vez que a oferta de álcool para este público é proibida em todo Brasil.

“As consequências do consumo excessivo de álcool abrangem desde queda no desempenho acadêmico, perda de vivências sociais e cognitivas apropriadas, relações sexuais sem proteção ou ainda indesejadas, até a morte, seja por acidentes, lesões ou mesmo coma alcoólico – grau tão severo de intoxicação que afeta de forma fatal o funcionamento de todo o corpo e do cérebro”, alerta Guerra.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os padrões de consumo de álcool mais nocivos, como o “beber para se embriagar” e o beber pesado episódico (correspondente ao consumo de 4/5 ou mais doses* em uma ocasião), estão fortemente associados aos comportamentos de risco, como dirigir alcoolizado, violência, sexo desprotegido, entre outros. Estes são padrões de consumo frequentes entre os jovens, o que merece atenção. Dados do I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras revelam que 25% dos estudantes relataram o padrão de beber pesado episódico em pelo menos uma ocasião no mês anterior à entrevista, ou seja, um em cada quatro estudantes está frequentemente exposto a comportamentos de risco e outros prejuízos.

Dessa forma, o CISA ressalta a importância do papel de todos na sociedade junto aos estudantes, especialmente com uma maior orientação e supervisão nas festas; através do exemplo, por meio de atitudes responsáveis; e a implementação de programas sérios de prevenção, acolhimento e atendimento clínico dentro das universidades.

* A OMS estabelece que uma dose padrão contém aproximadamente de 10 g a 12 g de álcool puro, o equivalente a uma lata de cerveja (330 ml) ou uma dose de destilados (30 ml) ou uma taça de vinho (100 ml).
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool


Padrões de consumo de álcool e drogas em jovens torcedores de futebol

  
 



O consumo de álcool e drogas entre jovens torcedores tem sido associado à violência no contexto do futebol. Este estudo buscou determinar os padrões de consumo das substâncias álcool, maconha e cocaína numa amostra de 1.130 torcedores de futebol residentes no Estado do Rio Grande do Sul, bem como verificar se existem diferenças relacionadas ao gênero, à faixa etária e ao pertencimento ou não a torcidas organizadas. A partir de um questionário disponibilizado na internet, os torcedores determinaram a frequência de consumo habitual e em dias de jogos de futebol. Adota-se metodologia quantitativa, e são realizadas análises descritivas, correlacionais e multivariadas
dos dados.

Os resultados apontam diferenças significativas nos padrões de consumo dos torcedores, sendo os homens na faixa etária de 23 a 25 anos, em dias de jogos, os que apresentam maior consumo. Verificam-se ainda diferenças significativas entre integrantes de torcidas organizadas e não integrantes.

Veja Aqui Publicação Completa

Fonte: Revista Psicologia: Teoria e Prática, 17(3), 52-65. São Paulo, SP, set.-dez. 2015. ISSN 1516-3687 (impresso), ISSN 1980-6906 (on-line).
http://dx.doi.org/10.15348/1980-6906/psicologia.v17n3p52-65. Sistema de avaliação: às cegas por pares (double blind review).
Universidade Presbiteriana Mackenzie.


quarta-feira, 9 de março de 2016

VOCÊ SABIA??????


... Fumar pesadamente na meia-idade pode aumentar grandemente o risco de desenvolver a doença de Alzheimer[+]

... Jovens iniciam o hábito de fumar cada vez mais cedo[+]

... Os casos de alcoolismo entre as adolescentes, principalmente universitárias, estão ficando tão numerosos quanto entre os garotos[+]

... O consumo precoce de álcool e cigarros pode atrasar o início da puberdade[+] 

... Os cigarros comercializados com a marca “light” afetam o crescimento das células-tronco embrionárias mais que os demais[+]

... Fumo utilizado no narguilé contém as mesmas características tóxicas do tabaco e sua fumaça contem também os aditivos aromatizantes e substâncias nocivas do carvão[+]

Ações de prevenção são fundamentais nas universidades

Ações de prevenção são fundamentais nas universidades    
 

Segundo o Censo da Educação Superior, do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no Brasil, os chamados “calouros” entram na faculdade por volta dos 18 anos. Com o ingresso e o regresso às aulas, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA, uma das principais fontes no país em relação ao binômio saúde e álcool, alerta para a necessidade de prevenção ao uso excessivo de álcool por universitários.

Para os jovens, a entrada na universidade simboliza o início de uma nova fase repleta de mudanças e curiosidades e de expectativas nos âmbitos pessoal e profissional. “Naturalmente, o aluno tende a procurar ser socialmente aceito e viver intensamente as ocasiões para aproveitar esta etapa tão promissora. Entre outros desafios, existe o de reconhecer seus próprios limites – inclusive o de consumo de bebidas alcoólicas, para que não se exponha ao risco de uma trajetória de abuso de álcool”, afirma Dr. Arthur Guerra, Presidente Executivo do CISA.

Nesse contexto, não são raras as festas universitárias nas quais o consumo de bebidas alcoólicas é realizado entre alunos, e deve-se considerar sua exposição às chamadas pressões de grupos, quando o comportamento dos pares é capaz de influenciar o jovem. Por exemplo, após as primeiras doses, se o coletivo continuar bebendo, o jovem pode tender a fazer o mesmo, perdendo sua capacidade de controle e apreciação do momento. Este quadro merece especial atenção quando há envolvimento de calouros menores de 18 anos, uma vez que a oferta de álcool para este público é proibida em todo Brasil.

“As consequências do consumo excessivo de álcool abrangem desde queda no desempenho acadêmico, perda de vivências sociais e cognitivas apropriadas, relações sexuais sem proteção ou ainda indesejadas, até a morte, seja por acidentes, lesões ou mesmo coma alcoólico – grau tão severo de intoxicação que afeta de forma fatal o funcionamento de todo o corpo e do cérebro”, alerta Guerra.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os padrões de consumo de álcool mais nocivos, como o “beber para se embriagar” e o beber pesado episódico (correspondente ao consumo de 4/5 ou mais doses* em uma ocasião), estão fortemente associados aos comportamentos de risco, como dirigir alcoolizado, violência, sexo desprotegido, entre outros. Estes são padrões de consumo frequentes entre os jovens, o que merece atenção. Dados do I Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras revelam que 25% dos estudantes relataram o padrão de beber pesado episódico em pelo menos uma ocasião no mês anterior à entrevista, ou seja, um em cada quatro estudantes está frequentemente exposto a comportamentos de risco e outros prejuízos.

Dessa forma, o CISA ressalta a importância do papel de todos na sociedade junto aos estudantes, especialmente com uma maior orientação e supervisão nas festas; através do exemplo, por meio de atitudes responsáveis; e a implementação de programas sérios de prevenção, acolhimento e atendimento clínico dentro das universidades.

* A OMS estabelece que uma dose padrão contém aproximadamente de 10 g a 12 g de álcool puro, o equivalente a uma lata de cerveja (330 ml) ou uma dose de destilados (30 ml) ou uma taça de vinho (100 ml).
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

Crack se tornou uma epidemia, portanto, uma questão de saúde pública

Crack se tornou uma epidemia, portanto, uma questão de saúde pública   
 


Diário da Manhã
Esperança para quem precisa - POR MOISÉS CARVALHO PEREIRA
A história se repete todos os dias. Na verdade, se multiplica. Por diversão, curiosidade e até mesmo desilusão, alguém se entrega ao perverso mundo das drogas e do álcool. E as consequências são devastadoras. Em função da dependência, que surge rapidamente como no caso do crack (variação mais barata da cocaína), o usuário oscila entre a depressão e a agressividade, chegando a ficar paranóico e podendo até mesmo desenvolver sérios problemas mentais. Perde-se a dignidade, a moral, os valores e o amor por si mesmo e pelo outro.
Quando o consumo chega a um padrão compulsivo, o indivíduo passa a ter graves problemas econômicos, o que o leva a roubar seus familiares, agravando ainda mais os conflitos dentro de casa. O próximo passo todo mundo já conhece. Aliás, está estampado nas ruas das grandes cidades. É impossível circular pelos bairros centrais de Goiânia, por exemplo, sem se deparar com um usuário de droga. Alguns mais se parecem com zumbis, jogados nas calçadas ou vagando pelas ruas, extremamente mal tratados e subnutridos.

O fato é que o crack se tornou uma epidemia, portanto, uma questão de saúde pública. Pesquisa do Lenad (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas), realizada em 2012 pela Unifesp, aponta que, no País, mais de dois milhões de pessoas já usaram a droga. Só o Brasil representa 20% do consumo mundial do crack e é o maior mercado do entorpecente no mundo. Hoje, 98% dos municípios brasileiros declaram possuir algum dependente da droga. Isso demonstra que o crack não é uma exclusividade dos grandes centros urbanos. Pelo contrário, marca presença nas cidades do interior e até mesmo nas comunidades indígenas.

Outro recente estudo da Fiocruz revela que 80% dos usuários de crack no País são homens, não brancos (negros ou pardos), sem ensino médio e sem emprego ou renda fixa. Ou seja, em flagrante situação de marginalização social. A pesquisa, realizada com 30 mil pessoas, em 26 capitais, indica ainda que 40% dos usuários estão em situação de rua, 60% são solteiros, e geralmente sem vínculo familiar, com média de 28 anos e que metade já esteve preso. Entre as mulheres, metade tem filhos ou se prostitui.

A situação é angustiante, principalmente para a família do dependente químico, que se sente perdida, adoecida e sem saber a quem recorrer. Aquelas que têm condições financeiras, buscam tratamento para o usuário na rede particular seja por meio de planos de saúde ou via pagamento integral das despesas. Mas e as que não têm recursos? Essas, que representam a maioria, pedem socorro ao Sistema Único de Saúde (SUS), cuja porta de entrada são os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), onde é realizado acompanhamento diário dos dependentes com quadro clínico considerado menos grave. Contudo, há apenas 67 unidades espalhadas pelos 246 municípios de Goiás.

Os casos mais graves são encaminhados para clínicas e hospitais da rede conveniada. Mas os leitos de internação são insuficientes para atender a demanda crescente. Calcula-se que Goiás disponha de 1.014 leitos do SUS, porém estes não são exclusivos para usuários de álcool e drogas. A solução para o problema da fila de espera por vagas pode estar nos Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs), do governo estadual. Contudo, eles ainda não foram entregues.

É nesse cenário que se destaca a atuação das entidades sem fins lucrativos, ligadas ou não a instituições religiosas. A Fazenda da Esperança, por exemplo, faz um trabalho excepcional. Ela oferece tratamento gratuito para dependentes químicos, o qual dura em média um ano. Sua ação se baseia no tripé: convivência em família, trabalho como processo pedagógico e espiritualidade para encontrar um sentido na vida. O projeto, criado pelo missionário Nelson Rosendo Giovanelli (Nelsinho) e Frei Hans Stapel, franciscano de origem alemã, conta hoje com 101 unidades no mundo, sendo 71 no Brasil. Em Goiás, está presente nos municípios de Aurilândia e São Luis de Montes Belos.

Em Redenção, no Pará, a Fazenda da Esperança, inaugurada no final de 2014, também já virou referência. Com capacidade para 20 internos, acolhe pessoas com idade entre 15 e 45 anos que desejam, livremente, se recuperar de drogas, álcool e outros vícios. Os internos realizam várias atividades, dentre elas criação de porcos, galinhas, peixes; além do plantio de milho. A produção de bolos e biscoitos, entre outros produtos, também fazem parte da rotina dos dependentes e voluntários. A produção é vendida para os visitantes da comunidade terapêutica e pelos familiares dos internos.

Entretanto, para que essa oportunidade de reabilitação se tornasse realidade por lá, foi necessário o empenho de outros atores da sociedade. Primeiramente, veio a Buriti Empreendimentos, que acreditou no projeto e doou um terreno de dois alqueires para a implantação da comunidade terapêutica. Já a estrutura foi erguida através de doações e trabalhos voluntários. Essa experiência sinaliza que, com boa vontade, podemos contribuir no combate às drogas e na recuperação dos dependentes. Se cada um fizer a sua parte, sem jogo de “empurra-empurra”, é possível sim oferecer esperança para quem precisa. Afinal de contas, essa responsabilidade é de todos nós!
Moisés Carvalho Pereira é diretor da Buriti Empreendimentos
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas