quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mudança de personalidade!!!!

NA OPINIÃO DO BILL 1
Mudança de personalidade
"Com freqüência se tem dito a respeito de A.A., que somente estamos interessados no alcoolismo. Isso não é verdade. Temos que vencer a bebida para continuarmos vivos. Mas quem quer que conheça a personalidade do alcoólico, através do contato mais direto, sabe que nenhum alcoólico verdadeiro pára completamente de beber sem sofrer uma profunda mudança de personalidade".
* * *
Achávamos que as "circunstâncias" nos levaram a beber, e quando tentamos corrigir essas circunstâncias descobrimos que não poderíamos fazer isso, à nossa própria maneira; nosso beber se descontrolou e nos tornamos alcoólicos. Nunca nos ocorreu que precisávamos nos modificar para nos ajustar às circunstâncias, fossem elas quais fossem.
1 – Carta de 1940
2 – Os Doze Passos, págs. 37 e 38

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

reflexão diária 31-01...

REFLEXÃO DIÁRIA - 31 DE JANEIRO

 NOSSO BEM-ESTAR COMUM DEVE ESTAR EM PRIMEIRO LUGAR

 A unidade de Alcoólicos Anônimos é a qualidade mais preciosa que a nossa Irmandade possui... ou nos mantemos unificados ou o A.A. morre.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 115


Nossas Tradições são elementos-chave no processo de deflação do ego, necessário para alcançar e manter a sobriedade em Alcoólicos Anônimos. A Primeira Tradição me relembra de não atribuir a mim o mérito ou autoridade por minha recuperação. Colocando o bem estar comum em primeiro lugar me faz lembrar de não tornar-me um curandeiro neste programa; ainda sou um dos pacientes. Modestos pioneiros construíram a enfermaria. Sem eles, duvido que eu estaria vivo. Sem o Grupo, poucos alcoólicos se recuperariam.
O papel ativo na renovação da rendição da vontade me da condições de ficar de lado da necessidade de dominar, do desejo de reconhecimento, duas coisas que representaram um grande papel no meu alcoolismo ativo. Adiando meus desejos pessoais pelo bem maior do crescimento do Grupo, contribuo para a unidade de A.A., que é central para toda recuperação. Ajuda-me a lembrar que o inteiro é maior que a soma de todas as suas partes.

Do livro: Reflexões diárias
Força, Fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 31-01...

Meditação do Dia

Quinta, 31 de Janeiro de 2013


Confiar
"Só por hoje terei confiança em alguém de NA que acredite em mim e queira ajudar-me na minha recuperação. " Texto Básico, p. 104

Aprender a confiar é uma proposta arriscada. A nossa experiência passada como adictos no activo ensinou-nos que não podíamos confiar nos nossos companheiros. Mais do que isso, não podíamos confiar em nós próprios. Agora que estamos em recuperação, a confiança é essencial. Precisamos de nos agarrar a alguma coisa em que acreditemos e que nos dê esperança na nossa recuperação. Para alguns de nós, a primeira coisa em que podem confiar é nas palavras de outros membros que partilham em reuniões; sentimos a verdade nas suas palavras. Encontrarmos alguém em quem podemos confiar torna mais fácil pedirmos ajuda. E, à medida que confiamos mais na sua recuperação, aprendemos a também confiar na nossa própria recuperação.

Só por hoje: Vou decidir confiar em alguém. Vou levar essa confiança por diante.
 
Do livro: Só por hoje(pg.31)Copyrigth c 2000by Narcotics Anonimous World Service, Inc.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Dez fatos sobre o uso de drogas!!!!!!

Dez fatos sobre o uso de drogas  SOS Vida - Site Antidrogas

Dez fatos que pais e escolas devem saber sobre o uso de drogas: 
- Dependência de droga é definida como doença progressiva, incurável e fatal pela Organização Mundial da Saúde;

- no Brasil,dependência de droga já é definida por médicos e políticos como grave problema de saúde pública ; apesar de epidemia, a rede pública de hospitais ainda ignora a doença, sendo raríssimas as vagas para internar usuários de drogas, para desintoxicação;

- na primeira vez, quem oferece droga é colega ou parente, relatam em Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas, dependentes químicos em recuperação;

- na maioria das histórias, a primeira droga foi bebida alcoólica na infância ou na adolescência; depois, veio a maconha;

- maconha é causa de internação em São Paulo ,ao desencadear surtos psicóticos ou esquizofrenia, alertam clínicas que participam de Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas (Greenwood, Reviva, Conviver,Intervir , Caminho de Luz e o Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas);

- além da dependência, maconha pode causar câncer de cabeça, pescoço e pulmão, além de uma série de outras complicações, define o presidente da Abead-Associação Brasileira de Álcool e Outras Drogas, psiquiatra Carlos Salgado.”Maconha não é droga benigna.Não está isenta de riscos”,afirma o especialista;

- mesclado é cigarro de maconha misturado com crack, droga que vem sendo utilizada por adolescentes em São Paulo , Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Também chamada pitico, a maconha com crack é montada pelos próprios usuários, tem constatado a polícia . A mistura provoca alucinações, perda de percepção, podendo levar a quadros depressivos , neurológicos, respiratórios e cardíacos;

- para tratar, afirmam especialistas, é preciso desintoxicar, ou seja tirar toda a droga do corpo; depois, é preciso tempo e dedicação para ensinar ao usuário viver sem drogas;

- mas no Brasil, nem acorrentando os próprios filhos, mães conseguem sensibilizar políticos e autoridades de saúde pública para o sofrimento que marca suas famílias;

- prevenção continua sendo, portanto, a vacina mais eficaz contra as drogas , sendo famílias e escolas fundamentais nessa luta pela vida.
Fonte:Jovem Pan Online/ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)


FORÇA, FÉ E ESPERANÇA,
CLAYTON BERNARDES

A importâcia de um tratamento sério!!!!!"

Dependência química: tratamento profissional ou terreno para charlatães?

Violência, marginalidade, vício, tráfico. Estes são estereótipos comumente associados ao usuário de substâncias psicoativas. Esta visão distorcida se agrava quando reportagens sobre entidades que “tratam” aqueles a quem os jornais se referem como “viciados” são veiculadas. Agressões, choque elétrico, trabalho forçado são manchetes convidativas para TV e companhia. O problema é que esta situação, verdadeira em certos casos, não reflete a realidade do segmento como um todo.

Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que as drogas já deixaram de ser marginais há muito tempo. Apesar de se insistir, por meio de reportagens sensacionalistas, em associar drogas apenas com Cracolandia, hoje elas também estão presentes nos lares do cidadão comum, do trabalhador honesto, do homem ou mulher de bem.

E a hipótese de que as drogas entram na vida das pessoas por meio de marginais, estranhos, traficantes, é puro mito, segundo especialistas. “Geralmente quem oferece é quem está mais próximo, um colega de escola ou trabalho, companheiro de ‘balada’ e, talvez, o melhor amigo”, diz a psicóloga especialista em Dependência Química Cláudia de Oliveira Soares, diretora terapêutica da Clínica Médica Especializada Viva. Ela também faz um alerta: “O pai que bebe na frente dos filhos pode, sem saber, ser o introdutor da droga na vida dessas crianças e jovens”, complementa.

Por outro lado, há mais drogas lícitas (cigarro e álcool), prescritas sob orientação médica (antidepressivos, controladores de ansiedade e inibidores do apetite) sendo consumidas e que causam dependência, que propriamente as drogas ilícitas, como maconha, cocaína e crack.

A dependência química é uma doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em sua Classificação Internacional de Doenças (CID – 10). Está descrita entre os capítulos F-10 e F-19, que tratam de Transtornos Mentais e Comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa.

“Por se tratar de assunto de saúde pública, a dependência química necessita de profissionais qualificados, entre médicos, psiquiatras, psicólogos; com programas terapêuticos definidos, para que sejam obtidos resultados efetivos no tratamento da doença”, comenta Cláudia Soares.

A questão é que, por falta de fiscalização de órgãos públicos competentes, o segmento de tratamento para dependentes químicos virou terreno fértil para pessoas que, por falta de informação - às vezes até com boas intenções -, ou simplesmente por oportunismo, enxergam uma oportunidade de negócio facilmente rentável. E as famílias, no auge da questão “internar ou não um parente” e sensíveis pela necessidade da decisão com urgência, acabam caindo em verdadeiras ciladas.

Na contramão do oportunismo, há clínicas sérias, que entendem a complexidade da doença, capacitadas e gabaritadas para o tratamento, e que investem em pesquisa e conhecimento para compreender cada vez mais o que é a dependência química. Tais instituições baseiam seu trabalho em estudos aprofundados a cada dia, para se obterem resultados cada vez mais efetivos, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).

Estas clínicas atuam dentro da lei, respeitando normas referentes ao tratamento, à questão sanitária, à segurança, e atendendo a outras exigências legais. “Por isso aconselhamos as pessoas para que, antes de internarem seus familiares em uma entidade que diz tratar a dependência química, que verifiquem seus registros, conheçam o método de tratamento, comprovem a idoneidade da equipe profissional e busquem informações sobre a eficácia do tratamento”, finaliza Cláudia Soares.
Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Viva (www.ctviva.com.br)

Foprça, fé e esperança,
Clayton Bernardes



Perguntas mais freguentes e suas respostas!!!!

1) Quais os sintomas da abstinência?

Hiperatividade; delírio visual, auditivo ou tátil; tremor; insônia; vômito; agitação psicomotora; ansiedade e convulsão.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

2) Quais o sintomas da dependência?

Os pacientes apresentam pelo menos três destes sintomas: desejo persistente de beber; consumo de álcool por período ou em quantidade maior do que o pretendido; gasto de tempo com a busca pelo álcool e na recuperação de seus efeitos; abandono das atividades sociais e profissionais; problemas psicológicos e físicos e alta tolerância ao álcool.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

3) O que é alcoolismo?

O alcoolismo é uma doença crônica que compreende os seguintes sintomas: desejo incontrolável de beber, perda de controle (não conseguir parar de beber depois da pessoa ter começado), dependência física (sintomas físicos como sudorese, tremedeira e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool) e tolerância (a pessoa com o tempo passa a precisar de doses maiores de álcool).

Fonte CISA: Organização Mundial de Saúde (OMS)
4) É seguro beber durante a gravidez ?

A bebida alcoólica durante a gravidez deve ser evitada. Durante a gestação o álcool atravessa a placenta da mãe e pode trazer inúmeros prejuízos ao bebê, tais como hiperatividade, déficits de atenção, aprendizado e memória. A mais grave das consequências relacionadas ao consumo de álcool durante a gestação é a Síndrome de Alcoolismo Fetal (SAF).

Fonte CISA: Australian Drug Foundation (ADF)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

 

Limite de álcool no bafômetro fica mais rígido e cai...

Limite de álcool no bafômetro fica mais rígido e cai para 0,05 mg/l  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

O Conselho Nacional de Trânsito publicou nesta terça-feira uma resolução que torna mais rígidos os índices máximos de álcool para motorista que for flagrado dirigindo após beber. As mudanças trazidas pela resolução afetam os parâmateros para infração de trânsito e mantém os níveis atualmente em vigor para caracterização de crime.

O texto publicado no "Diário Oficial da União" estabelece que, no caso do teste do bafômetro, o limite para que o condutor não seja multado passa de 0,1 miligramas de álcool por litro de ar para 0,05 mg.

Para exames de sangue, a resolução estabelece que nenhuma quantidade de álcool será tolerada. O limite anterior era de 0,2 decigramas de álcool por litro de sangue. A infração continua classificada como gravíssima e o valor da multa é de R$ 1.915,40, além de o motorista ficar impedido de dirigir por um ano.

A resolução do Contran regulamenta a Lei Seca sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro, quando o governo já havia estipulado níveis mais rigorosos para caracterização de crime e infração do motorista alcoolizado.

Estão mantidos, na resolução, os limites estabelecidos na lei que definem quando o motorista embriagado incorre em crime de trânsito. A tolerância continua de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar ou de 0,6 decigramas por litro de sangue. A pena para esse crime é de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão temporária da carteira de motorista ou proibição permanente de se obter a habilitação.

A Lei Seca também prevê que o motorista pode ser punido por crimes de trânsito se o agente verificar sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora, mas deixou para o Contran estabelecer quais seram os sinais. Na resolução publicada nesta terça, o órgão também define como os agentes poderão verificar se o motorista está sob efeito de álcool.

Sinais de alteração

O texto da resolução diz que os agentes poderão verificar por “exame clínico com laudo conclusivo e firmado por médico, ou constatação pelo agente da Autoridade de Trânsito", o comportamento do motorista. Para confirmação da alteração da capacidade, "deverá ser considerado não somente um sinal, mas um conjunto de sinais que comprovem a situação do condutor".

Para se perceber os sinais, o agente deve seguir algumas perguntas previstas pelo Contran. De acordo com a resolução publicada nesta terça, o agente vai, primeiramente, pegar os dados do motorista, como endereço e documento de identificação, questionar se ele bebeu e se considera ser dependente. Depois, vai observar sinais de embriaguez.

O agente vai analisar sinais relativos à aparência do motorista: sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes e odor de álcool no hálito. Depois, quanto à atitude do motorista: agressividade, arrogância, exaltação, ironia, falante, dispersão e quanto à orientação do motorista — se ele sabe onde está, sabe a data e a hora e quanto à memória — se sabe o endereço e se lembra os atos cometidos.

Por fim, vai verificar aspectos ligados à capacidade motora e verbal: dificuldade no equilíbrio e fala alterada.
Com essas observações, de acordo com o texto, o agente fiscalizador deve responder e constatar: se o motorista está sob influência de álcool ou sob influência de substância psicoativa e se ele se recusou ou não a realizar os testes, exames ou perícia que permitiriam certificar seu estado quanto à capacidade psicomotora.

Provas

O texto com as novas regras amplia as possibilidades de provas consideradas válidas no processo criminal de que o condutor esteja alcoolizado. Além do teste do bafômetro ou do exame de sangue, passam a valer também "exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos em direito".

De acordo com o texto, não será mais necessário que seja identificada a embriaguez do condutor, mas uma "capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência". Se houver testemunha, diz a resolução, o agente deve anotar os números de identificação e pedir assinatura. Apesar de provas passarem valer para atestar a embriaguez, a resolução diz que deve-se priorizar o uso do bafômetro.
Autor:
OBID Fonte: G1.com

Frç, fé e esperança,
Clayton Bernardes