terça-feira, 30 de abril de 2013

REFLEXÃO DIÁRIA - 30 DE ABRIL

REFLEXÃO DIÁRIA - 30 DE ABRIL


UM GRANDE PARADOXO

Esses legados de sofrimento e reabilitação são facilmente transmissíveis de um alcoólico par o outro. Trata-se de nossa dádiva divina, e cuidar que ela seja também conferida a outros como nós é o único objetivo que hoje em dia anima os AAs. em todo o mundo.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 136


O grande paradoxo de A.A. é que sei que não posso manter a preciosa dádiva da sobriedade a não ser que eu a dê a outros. Meu propósito primordial é manter-me sóbrio.
Em A.A. não tenho outro objetivo, e a importância disto é um assunto de vida ou morte para mim. Se eu me desviar deste propósito, eu perco. Mas A.A. não é somente para mim, é para o alcoólico que ainda sofre.
As legiões de alcoólicos em recuperação permanecem sóbrias porque compartilham com seus companheiros alcoólicos.
A maneira de conseguir minha recuperação é mostrar aos outros em A.A. que quando compartilho com eles, todos crescemos na graça do Poder Superior, e estamos no caminho de um destino feliz.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

O momento certo

O momento certo 

Se você espera a hora certa de agir, o momento em que todas as condições sejam ideais, quando suas chances de sucesso estejam garantidas, esse momento nunca chegará. As circunstâncias nunca são perfeitas. Sempre haverá inúmeras razões para não agir.

Ainda assim, se algo deve ser feito, terá de ser sob circunstâncias menos que perfeitas. Quando você aceita o fato de que nunca haverá um momento perfeito, então todos os momentos são perfeitos.

As circunstâncias, quaisquer que elas sejam, funcionarão em seu favor se você trabalhar sem se importar com elas.

As condições desfavoráveis, do jeito que estão, podem ser superadas. O momento atual não é perfeito, mas é o que temos para trabalhar. Ou você o usa, ou o perde para sempre.

Agora não é o momento perfeito, mas é o momento certo para começar a lutar pelos seus ideais. Faça isso agora ou arrependa-se depois.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Samu terá cinco ambulâncias só para viciados

Samu terá cinco ambulâncias só para viciados 

R7
Estado e prefeitura assinaram ontem um termo de cooperação para combater o crak

São Paulo deverá ter cinco ambulâncias exclusivas para atender dependentes químicos, em até 30 dias. As viaturas poderão ser usadas, por exemplo, para socorrer um usuário de droga que esteja tendo um surto na rua ou transportar um paciente que precisa de internação.

Os novos veículos vão se juntar às 140 ambulâncias já operadas na capital pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Os custos do projeto serão divididos por Estado e prefeitura, que assinaram ontem um termo de cooperação para combater o crack.

A falta de ambulâncias para atender usuários de drogas é uma das reclamações feitas por familiares de dependentes químicos que procuram o Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), no Bom Retiro, centro, desde janeiro, quando um plantão judiciário passou a funcionar ali.

O acordo entre Estado e prefeitura prevê ainda o aumento no número de equipes da prefeitura que trabalham na rua para tentar levar usuários de drogas para o tratamento voluntariamente. Hoje, a cidade tem oito equipes com médicos e agentes comunitários. Até o fim de maio, serão mais oito grupos.

Outra medida deverá ajudar a diminuir a procura pelo Cratod, que explodiu a partir de janeiro. Até o fim do ano, a Prefeitura pretende fazer com que dez Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (Caps-AD) funcionem 24 horas.

Muitas pessoas que tentavam a internação no Cratod eram orientadas a procurar o Caps antes. Espalhados pela cidade, eles devem ser a porta de entrada para o sistema de tratamento. O serviço poderá ser procurado pelos familiares do dependente químico. O número de Caps-AD 24 horas deve aumentar para 30 no ano que vem.

Polêmica

Ao apresentar o termo de cooperação, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que, desde janeiro, foram feitas 658 internações a partir do Cratod. Apenas 10% delas foram involuntárias, concedidas a pedido de familiares. Segundo o governo, não houve internações compulsórias, ou seja, determinadas pela Justiça.

O plantão judiciário foi montado no Cratod justamente para acelerar esses casos. O secretário municipal de Saúde, José Fillipi, afirmou que é contra esse tipo de intervenção.

— A internação compulsória é ineficaz, não vamos adotá-la. O que nós percebemos nesses dois meses é que foi desnecessária.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Jovens e o desafio do álcool

Jovens e o desafio do álcool

O Estado de S. Paulo
"O que eu, pai ou mãe, devo fazer em relação ao fato de o meu filho, menor de idade, já beber?" Proibir radicalmente o consumo em casa e tentar vigiar 100% do tempo o comportamento dele em festas e baladas, ou pensar em alternativas para educar para o consumo responsável, mesmo antes dos 18?

Vamos aos fatos: o adolescente brasileiro de hoje já bebeu antes dos 18. Há poucas semanas, o Estado trouxe dados de uma nova pesquisa. A segunda edição do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas da Unifesp, de 2012, ainda não apresentou os números finais sobre os jovens (em fase de análise), mas em sua versão anterior, de 2006, já mostrava tendências bem claras. O início do contato com a bebida se dá de forma precoce, em torno dos 14 anos e, após cerca de 6 meses, o uso se torna regular para quase um terço dos jovens: 24% deles bebem pelo menos uma vez por mês e quase metade dos garotos bebe ao menos três doses.

Em um mundo ideal, os jovens não beberiam antes dos 18. Assim, estariam mais protegidos dos efeitos nocivos do álcool sobre um sistema nervoso ainda em desenvolvimento. Sabe-se que quanto mais cedo se dá o primeiro contato com a bebida, maiores as chances de o jovem evoluir para um padrão mais complicado de consumo, como o abuso (beber muito em um curto intervalo de tempo) e a dependência. Isso se dá tanto pela questões biológicas quanto pelas fragilidades emocionais dessa fase (insegurança, timidez, autoestima, entre outras).

Quanto mais tempo o jovem puder adiar o contato com álcool, melhor. Assim, começar a beber aos 18 é muito melhor do que aos 13 ou 15. Mas esperar que todos os jovens, com base no diálogo ou na proibição dos pais ou da lei, deixem de beber é acreditar em conto de fadas. Mesmo nos EUA, onde a idade legal é mais alta (aos 21) e a fiscalização mais severa, uma em cada quatro latinhas de cerveja é consumida por um adolescente.

Na última semana, o 1.º seminário brasileiro de resultados sobre iniciativas para redução do uso nocivo do álcool, que aconteceu na Faculdade de Medicina da USP, trouxe resultados bastante positivos. Iniciativas como a restrição de venda de bebidas para menores em algumas redes de supermercados e a nova lei de São Paulo, que proíbe não apenas a compra, mas o consumo de álcool por jovens em bares, boates e restaurantes, estão diminuindo a oferta de bebida para esse público.

Mas a demanda continua em alta! Pressionados pela cultura do beber, muito forte em nosso país, pela influência dos amigos, pela propaganda e pela urgência do momento, os jovens são "tentados" a experimentar. E, nessa situação, muitas vezes um gole ou outro não resolve. O "open bar" e o "beber até cair" parecem muito mais atraentes.

Do ponto de vista prático, é quase impossível impedir o contato do jovem com a bebida. Por mais que os pais proíbam o consumo em casa, é difícil um controle eficaz em todos os momentos de lazer, principalmente quando eles estão longe dos responsáveis. Outro dado interessante, trazido por uma série de pesquisas, é que o primeiro contato com bebida para uma parcela considerável dos jovens (de um terço até quase a metade deles, dependendo do trabalho) já se dá na casa de pais ou familiares.

Talvez o caminho, de fato, seja educar o jovem para o consumo. Isso não significa dar espuminha de cerveja ou vinho docinho para uma criança de 5 anos ir se "acostumando" com o álcool, como fazem de forma inadequada pais mal informados. Também não significa ter de dividir a cerveja ou a taça de espumante com o filho na hora da janta. Mas trazer para dentro essa discussão pode ser um caminho.

Assim, nas famílias em que os pais bebem, o início poderia ser eventualmente tolerado, desde que sob supervisão e atenção dos responsáveis. Isso não garante que, uma vez longe dos olhares atentos dos pais, eles nunca vão tomar um "porre," mas pode diminuir as chances de isso acontecer, já que eles teriam mais informações e experiência sobre a bebida. Proibidos pelos pais, eles talvez tenham de se "educar" na rua, ao sabor das pressões do grupo para que bebam mais e mais. Difícil escolha, mas, quando se trata de comportamento jovem, proibir quase sempre não é a melhor saída. Já conversar e negociar podem abrir uma possibilidade.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 30-04...

Meditação do Dia

Terça, 30 de Abril de 2013


Deus faz por nós
"A recuperação contínua depende da nossa relação com um Deus amantíssimo que cuida de nós e fará por nós aquilo que nós não somos capazes de fazer por nós próprios." Texto Básico, p. 111

Quantas vezes é que já ouvimos dizer nas reuniões que "Deus faz por nós aquilo que nós não podemos fazer por nós próprios"? Há alturas em que poderemos sentir-nos paralisados na nossa recuperação, incapazes, receosos, ou sem vontade para tomarmos as decisões que sabemos ter de tomar para seguirmos em frente. Talvez sejamos incapazes de pôr fim a uma relação que não esteja a funcionar. Talvez o nosso trabalho se tenha tornado numa fonte de demasiado conflito. Ou talvez sintamos que precisamos de arranjar um novo padrinho ou madrinha, mas tenhamos medo de começar a procurar. Através da graça do nosso Poder Superior, poderá acontecer uma mudança imprevista precisamente naquela área que nos sentíamos incapazes de mudar. Por vezes permitimo-nos ficar paralisados no problema, em vez de avançarmos em direcção à solução. Nessas alturas costumamos descobrir que o nosso Poder Superior faz por nós aquilo que nós não conseguimos fazer por nós próprios. Talvez o nosso companheiro decida acabar a relação. Podemos ser despedidos, ou dispensados. Ou o nosso padrinho ou madrinha diz-nos que já não consegue trabalhar connosco, obrigando-nos a procurar outro. Aquilo que acontece nas nossas vidas pode por vezes ser assustador, tal como a mudança quase sempre parece ser. Mas também ouvimos dizer que, "Deus nunca fecha uma porta sem abrir outra". À medida que avançamos, com fé, a força do nosso Poder Superior nunca está longe de nós. A nossa recuperação é fortalecida por essas mudanças.

Só por hoje: Confio em que o Deus da minha concepção fará por mim aquilo que eu não consigo fazer por mim próprio.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 29 de abril de 2013

REFLEXÃO DIÁRIA - 29 DE ABRIL

REFLEXÃO DIÁRIA - 29 DE ABRIL


AUTONOMIA DO GRUPO

Alguns podem pensar que temos levado ao extremo o princípio da autonomia dos Grupos. Por exemplo, em sua "forma longa" original, a Quarta Tradição declara: "Quando duas ou três pessoas estiverem reunidas com o propósito de alcançar a sobriedade, podem chamar a si mesmos de um Grupo de A.A., contanto que como Grupo não tenham outra filiação"... Mas essa extrema liberdade não é tão perigosa como parece.
A.A. ATINGE A MAIORIDADE, p. 95


Como um alcoólico ativo, eu abusei de toda a liberdade que a vida me permitiu.
Como podia A.A. esperar que eu respeitasse a "ultra-liberdade" dada pela Quarta Tradição? Aprender a ter respeito tornou-se um trabalho para toda a vida.
A.A. me fez aceitar totalmente a necessidade de disciplina e, se eu não a obtivesse de dentro de mim mesmo, então pagaria pelas conseqüências. O mesmo se aplica também para os Grupos. A Quarta Tradição me indica uma direção espiritual, apesar das minhas inclinações alcoólicas.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Frases para seu dia!!!!

... "Vencer a si próprio é a maior das vitórias." (Platão)

... "A melhor maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros." (Baden Powell de Aquino)
... "O amigo certo se reconhece numa situação incerta." (Cícero)
... "A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam ficado adormecidas." (Horácio)
... "Eu descobri que sempre tenho escolha. E muitas vezes, trata-se apenas de uma escolha de atitudes." (Anônimo)
... "As palavras soam; os exemplos retumbam." (Rui Barbosa)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes