quarta-feira, 22 de maio de 2013

As vezes não enxergamos

As vezes não enxergamos                                                       

Um dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:

- Sr Bilac, estou precisando vender meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Poderia redigir um anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou um papel e escreveu:

"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes na varanda".

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.

- Nem pense mais nisso! - disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que eu tinha.

Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe, atrás de miragens de falsos tesouros. Valorize o que tens: as pessoas, a família, os amigos, os momentos...


Fonte: Site: antidrogas.com

82% dos jovens provam drogas lícitas antes da maioridade

82% dos jovens provam drogas lícitas antes da maioridade                                                                                              

A Tribuna
Oitenta e dois por cento dos jovens provam drogas lícitas (álcool ou cigarro) antes de atingir a maioridade. É o que mostra estudo realizado com mais de 17.371 estudantes do Ensino Médio em 27 capitais do País. O levantamento foi realizado em 2010 pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Desde 2008, já identificamos a tendência do consumo abusivo de álcool na adolescência”, destaca a pesquisadora Zila Sanchez. “O estudo constata que o jovem que bebe, geralmente, está mais exposto ao sexo sem prevenção (camisinha). E quem começa a beber ainda antes dos 12 anos tem 60% mais chances de desenvolver a dependência química”.

Para ela, o homem se sente mais confortável no papel de transgressor, seja com o contato com as drogas lícitas ou ilícitas. Mas se surpreende com as classes A e B estarem associadas à essa situação. “Porque temos a visão de que isso só ocorre nas classes mais baixas”.

Bar ou lar

A conselheira tutelar de Santos, Taís Pereira Aguiar, confirma o aumento no uso de bebidas entre adolescentes, independentemente da condição financeira ou gênero. “Quando acontece nas classes menos favorecidas, é dada maior ênfase do que em classes de poder aquisitivo mais elevado, por ser culturalmente mais aceito ou considerado normal”, explica.

“Isso é cada vez mais recorrente porque as famílias costumam se reunir em torno de uma mesa, via de regra, com bebidas alcoólicas”, ressalta a presidente do Fórum Municipal da Criança e do Adolescente de Santos, Flávia Rios.

Ela lembra o caso de uma mãe que levou a filha adolescente à casa de uma amiga e, como as jovens estavam sozinhas, embebedaram-se em um bar. “A bebida está associada ao poder. Se o adolescente oferece bebida à garota, ele é aceito, conquista a parceira”.

Flávia cita outras ocasiões em que se dá o consumo. “Tem o ‘esquenta’, onde o adolescente precisa beber antes de ir para a balada. E têm os estabelecimentos que vendem bebidas para menores”. Para a presidente da entidade, o tema deveria ser enfatizado por entidades de defesa da criança e do adolescente, como conselhos, colégios e o poder público.

Debates

À frente do Comitê Municipal de Políticas Antidrogas, o vice-prefeito Eustázio Alves Pereira Filho promete intensificar o debate sobre o tema nos próximos quatro anos. “Esse estudo do Cebrid mostra a ausência de políticas de prevenção nas últimas décadas no Brasil”.

Pereira Filho garante que a Prefeitura repetirá o programa estadual com um professor-mediador em cada uma das 81 unidades municipais de ensino, para discutir esse tema com os alunos. O projeto de conscientização terá supervisão periódica do comitê.

O vice-prefeito aponta futuras parcerias com movimentos religiosos, a Polícia Militar – que desenvolve o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) nas escolas – e centros acadêmicos para fazer estudos sobre as drogas na Cidade.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

REFLEXÃO DIÁRIA 22 DE MAIO

 
REFLEXÃO DIÁRIA 22 DE MAIO
 
PRIMEIRO PASSO
Admitimos... (“Nós” a primeira palavra do Primeiro Passo)
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 17
 
 
       

Quando eu bebia, tudo o que eu pensava era sempre “Eu, Eu, Eu”, ou “Meu, Meu, Meu.” Tal obsessão do ser, tal doença da alma, tal egoísmo espiritual me escravizou à garrafa mais da metade de minha vida.
O caminho para encontrar Deus e fazer Sua vontade um dia de cada vez, começou com a primeira expressão do Primeiro Passo... “Nós”.
Havia poder, força e segurança no plural e para um alcoólico como eu, também havia vida. Se tivesse tentado me recuperar sozinho, provavelmente teria morrido. Com Deus e outros alcoólico tenho um propósito divino na minha vida... tornei-me um canal para o amor benéfico de Deus
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 22-05...

Meditação do Dia

Quarta, 22 de Maio de 2013


Sintomas de um despertar espiritual
"Os passos conduzem a um despertar de uma natureza espiritual. Este despertar é demonstrado através das mudanças nas nossas vidas." Texto Básico, p. 56

Sabemos reconhecer a doença da adicção. Os seus sintomas são incontestáveis. Para além de um apetite descontrolado por drogas, temos comportamentos doentios egocêntricos e egoístas. Quando a nossa adicção activa se encontrava no seu auge, nós encontrávamo-nos obviamente em grande dor. Julgávamos implacavelmente nós próprios e os outros, e passávamos a maior parte do tempo preocupados ou a tentar controlar os resultados. Assim como a doença da adicção é evidenciada por sintomas definidos, também o despertar espiritual se manifesta por determinados sinais óbvios num adicto em recuperação. Podemos observar uma tendência para pensar e agir espontaneamente, uma perda de interesse em julgar ou interpretar as acções de outra pessoa qualquer, uma capacidade clara de apreciar cada momento, assim como frequentes ataques de risos. Se virmos alguém a demonstrar sintomas de um despertar espiritual, deveremos estar avisados de que esses despertares são contagiosos. O nosso melhor curso de acção é aproximarmo-nos dessas pessoas. Quando começarmos a ter frequentes e enormes episódios de gratidão, uma receptividade crescente ao amor dado pelos nossos companheiros adictos, e uma vontade descontrolada de retribuir esse amor, vamos compreender que, também nós, tivemos um despertar espiritual.

Só por hoje: O meu desejo mais forte é ter um despertar espiritual. Vou estar atento aos seus sintomas e alegrar-me quando os descobrir.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Congresso aborda Saúde Mental e Dependência Química

Congresso aborda Saúde Mental e Dependência Química                                                                                                

Universidade Federal da Paraíba
O evento contará com quatro eixos essenciais à pesquisa, prevenção e à intervenção na área da dependência química; inscrições online até 12 de junho

O Departamento de Psicologia e o Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realizam de 12 a 14 de junho, no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), Campus de João Pessoa, o I Congresso Brasileiro sobre Saúde Mental e Dependência Química.

Com apoio do Ministério da Saúde e da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Regional de Psicologia da 13ª Regional da Paraíba (CRP 13 – PB), o evento tem como tema principal pesquisa, prevenção e intervenção às drogas e seus desafios no mundo contemporâneo.

O Congresso terá como configuração o desenvolvimento de quatro eixos essenciais à pesquisa, à prevenção e à intervenção na área da dependência química: eixo 01 – Dependência Química e Prevenção, coordenado pela professora Silvana Carneiro Maciel; eixo 02 – Dependência Química, Políticas Públicas e Direitos Humanos, coordenado pela professora Maria de Fátima Pereira Alberto; eixo 03 – Dependência Química e Neurociências, coordenado pelo professor Natanael Antônio dos Santos; e o eixo 04 – Dependência Química e Intervenções na Clínica Ampliada, coordenação da professora Zaeth Nascimento.

A programação preliminar do dia 12 de junho, após credenciamento que ocorrerá das 8h às 12h, inclui a realização de Cursos e Workshops sobre os seguintes temas: Psicoterapia Breve e Dependência Química; Dependência Química e Comorbidade; A questão do Direito dos Usuários enquanto sujeitos; Movimento da Luta Antimanicomial e Política sobre Drogas; Oficinas Terapêuticas e Geração de Renda/Economia Solidária; Rede de Atenção Psicossocial e Intersetorial; Saúde Dependente, Química Mental: Perspectivas e Paradigmas da Saúde Pública no Tratamento da Dependência Química; Atuação em Psicologia e Políticas Públicas sobre Drogas; e Redução de Danos.

Como o tema “As drogas e seus desafios no mundo contemporâneo: pesquisa, prevenção e intervenção”, a conferência de abertura será proferida às 20h por Carla Hervê Moram Bicca, membro da Associação Brasileira do Estudo do Álcool e Outras Drogas (ABEAD) e professora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

No dia 13, das 8h às 12h; e das 14h às 16h, a programação será focada, no eixo 01: “Dependência Química e Prevenção”; e no eixo 02: “Dependência Química, Políticas Públicas e Direitos Humanos”; com realização de palestras e mesas-redondas; comunicações orais, relatos de experiências e apresentações de posteres.

Já a programação durante todo o dia 14, das 8h às 12h e das 14h às 16h, constará de palestras, mesas-redondas comunicações orais, relatos de experiências e apresentações de posteres sobre os eixos “Dependência Química e Neurociências” e “Dependência Química e Intervenções na Clínica Ampliada”. A Conferência de encerramento será proferida às 18h pelo membro da ABEAD, Sérgio de Paula Ramos.

A Comissão Organizadora do I Congresso Brasileiro sobre Saúde Mental e Dependência Química é composta pelas professoras Silvana Carneiro Maciel, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Saúde Mental e Dependência Química; Maria de Fátima Pereira, coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre o Desenvolvimento da Infância e Adolescência; Zaeth Aguiar Nascimento, coordenadora do Grupo de Pesquisa Saúde Mental e a Prática entre Vários; e pelo professor Natanael dos Santos, coordenador do Grupo de Pesquisa em Neurociências e Comportamento.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Consumo nocivo de álcool cresce 31%

Consumo nocivo de álcool cresce 31%                                                                                              

O Povo
O consumo abusivo de álcool cresceu 31,1% entre os brasileiros nos últimos seis anos, especialmente entre as mulheres jovens, de acordo com o 2ºLevantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo.

Foram entrevistadas 4.607 pessoas com 14 anos ou mais, em 149 municípios brasileiros. Esse crescimento foi observado no indicador que demonstra quando a pessoa ingere grandes doses de álcool (4 para as mulheres, 5 para os homens) em menos de duas horas. Entre as mulheres, o aumento foi de 36% – no ano passado, metade delas bebeu dessa maneira. Entre os homens, o número subiu 29,4%. Os dados demonstram que os 20% que mais bebem consomem 56% de todo o álcool comercializado.

Facilidade para comprar
“Temos 1 milhão de locais de venda de álcool no País. Esse mercado não foi mexido. A indústria tenta se expandir, e essa tendência continua intocada. Não temos nenhuma política pública para desestimular o consumo. A única política existente é aquela que desestimular o beber e dirigir, e isso é bem diferente”, diz.

A psicóloga Iana Pinsky, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudo de Álcool e Drogas (Abead), também critica a falta de políticas públicas. “Dificultar o acesso é a primeira providência que o governo precisa tomar. Também é necessário reduzir os locais de venda do produto e os horários, além de aumentar o preço. Hoje é possível comprar bebida alcoólica em qualquer lugar, a qualquer hora e a um preço baixo”, avalia. Outro problema, diz Iana, é o excesso de publicidade voltada principalmente ao jovem. “Há na internet, nas redes sociais, na TV. É uma coisa brutal. E, cada vez mais, o foco são as mulheres.”
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 21 de Maio

Reflexão do dia 21 de Maio
uma lista de bençãos
Um exercício que pratico é o de tentar fazer um inventário completo de minhas benção...
NA OPINIÃO DO BILL PG. 37
 
 
O que tive de agradecer? Eu me fechei em mim mesmo e fiz uma lista das bençãos pelas quais não sou responsável, começando com a de ter nascido com um corpo e uma mente sãos. Repassei exatamente setenta e quatro anos de vida, até o presente momento.
A lista ocupou duas páginas e levou duas horas para ser escrita.
Inclui saúde, família, dinheiro, A.A. - enfim, a gama toda.
Todo dia, nas minhas orações, peço a Deus que me ajude a lembrar de minha lista e ser grato por ela durante o dia.
Quando lembro minha lista de gratidão, é muito difícil concluir que Deus ma castigou.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes