segunda-feira, 3 de junho de 2013

Reflexão do dia 3 de Junho

Reflexão do dia 3 de Junho
 
NUMA ASA E NUMA ORAÇÃO
...olhamos então para o Sexto Passo. Frisamos que a boa vontade é indispensável.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 96
 
      O Quarto e o Quinto Passo são difíceis, mas de grande valor. Agora estava parado no Sexto Passo e, em desespero. peguei o Livro Grande e li esta passagem. Estava fora, rezando por vontade própria, quando levantei meus olhos e vi um grande pássaro subindo para o céu. Eu o observei subitamente entregar-se às poderosas correntes de ar das montanhas. Levado pelo vento, mergulhando e elevando-se, o pássaro fez coisas aparentemente impossíveis. Foi um exemplo inspirador de uma criatura "soltando-se" para um poder maior que ele própria. Percebi que se o pássaro "retomasse seus controles" e tentasse voar com menos confiança, apenas com sua força, poderia estragar o se aparente vôo livre. Esta percepção me deu disposição para rezar a Oração do Sétimo Passo.
      Nem sempre é fácil conhecer a vontade de Deus. Devo procurar e estar pronto para aproveitar as correntes de ar, pois é aí que a oração e a meditação ajudam. Porque por mim mesmo eu não sou nada, peço a Deus que me conceda o conhecimento de Sua vontade e força e coragem para transmiti-la hoje.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 03-06...

Meditação do Dia

Segunda, 03 de Junho de 2013


Reparações directas e indirectas
"Fazemos as nossas reparações o melhor que pudermos." Texto Básico, p. 46

O Nono Passo diz-nos para fazermos reparações directas sempre que possível. A nossa experiência diz-nos que essas reparações directas devem ser seguidas de mudanças duradouras nas nossas atitudes e no nosso comportamento - isto é, de reparações indirectas. Por exemplo, digamos que partimos um vidro a alguém num ataque de raiva. Não seria suficiente olharmos piedosamente para essa pessoa e pedirmos desculpa. Reparamos directamente o mal que fizemos ao admitirmos o nosso erro e ao substituirmos o vidro - reparamos aquilo que danificámos. Depois seguimos as nossas reparações directas com reparações indirectas. Se tivermos agido zangados, partindo um vidro, olhamos para os padrões do nosso comportamento e as nossas atitudes. Depois de repararmos o vidro partido, procuramos reparar também as nossas atitudes partidas - tentamos "reparar as nossas atitudes". Modificámos o nosso comportamento, e fazemos um esforço diário para não agirmos em raiva. Fazemos reparações directas reparando os danos que causamos. Fazemos reparações indirectas reparando as atitudes que nos levam, em primeiro lugar, a causar esses danos, ajudando a assegurar que não faremos mais estragos no futuro.

Só por hoje: Vou fazer reparações directas, sempre que possível. Vou também fazer reparações indirectas, "tornando-me melhor", mudando as minhas atitudes, e modificando o meu comportamento.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

domingo, 2 de junho de 2013

Reflexão do dia 2 de Junho

Reflexão do dia 2 de Junho

o caminho ascendente
Eis os Passos que demos...
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 80
 
 
      Estas são as palavras introdutórias aos Doze Passos. Na sua simplicidade direta elas deixam de lado todas as considerações psicológicas e filosóficas sobre a virtude dos Passos. Eles descrevem o que fiz: pratiquei os Passos e o resultado foi a sobriedade. Estas palavras não implicam em que eu deva caminhar pela estrada trilhada pelos que vieram antes. Ao invés disso mostram que existe uma maneira de ficar sóbrio, e que é um caminho que eu preciso encontrar. É um caminho novo que leva para a luz infinita no topo da montanha. Os Passos me aconselham sobre os apoios que são seguros e os abismos a evitar. Eles me fornecem as ferramentas de que preciso durante grande parte da jornada solitária de minha alma. Quando falo desta jornada, compartilho minha experiência, força e esperança com os outros.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 02-06...

Meditação do Dia

Domingo, 02 de Junho de 2013


Cansados e fartos
"Queríamos uma solução fácil... Quando acabávamos por pedir ajuda, queríamos era não ter de sofrer." Texto Básico, p. 5

Há algo que não está a resultar. Na verdade, há algo que não está a resultar há muito tempo, causando-nos dor e complicando as nossas vidas. O problema é que, em qualquer momento, parece sempre mais fácil continuar a suportar a dor dos nossos defeitos do que submetermo-nos a uma reviravolta total que envolva mudar o nosso modo de vida. Poderemos ansiar por vermo-nos livres da dor, mas só raramente estamos dispostos a fazer o que for necessário para remover das nossas vidas a fonte dessa dor. A maioria de nós só começou a procurar recuperar da adicção quando nos sentimos "fartos de estar fartos". O mesmo é verdade com os defeitos de carácter que têm permanecido ao longo das nossas vidas. Só quando já não conseguirmos aguentar as nossas imperfeições nem mais um momento, só quando soubermos que a dor de mudar não pode ser tão má quanto a dor que sentimos hoje, é que a maioria de nós estará disposta a tentar algo diferente. Graças a Deus, os passos estão sempre lá, não importa aquilo de que estejamos fartos. A ironia está em que, assim que tomarmos a decisão de iniciar o processo dos Doze Passos, compreendemos que os nossos medos de mudança não tinham fundamento. Os passos dão-nos um programa suave de mudança, um passo de cada vez. Não há nenhum passo que seja tão aterrador que não possamos praticá-lo. À medida que aplicamos os passos nas nossas vidas, experimentamos uma mudança que nos liberta.

Só por hoje: Não importa aquilo que me impeça de viver uma vida plena e feliz, sei que o programa pode ajudar-me a mudar, um passo de cada vez. Não preciso de recear os Doze Passos.
 
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sábado, 1 de junho de 2013

Culpado ou inocente ?

Culpado ou inocente ?                                                     



Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.

O juiz, que também foi comprado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que este provasse sua inocência.

- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino - determinou o juiz.

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca.

Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a "vibração", aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber o seu veredicto?
- É muito fácil. - respondeu o homem - Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário.

Imediatamente o homem foi liberado.

MORAL DA HISTORIA:

Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que, para qualquer problema, há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Vá em frente apesar de tudo e de todos, creia que pode conseguir.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Reflexão do dia 1 de Junho

Reflexão do dia 1 de Junho
 
um novo ponto de vista
Todos os nossos pontos de vista e atitudes perante a vida irão se modificar.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 103
 
 
 
      Quando bebia, minha atitude era totalmente egoísta, totalmente auto-centrada; meu prazer e meu conforto vinham em primeiro lugar. Agora que estou sóbrio, o egoísmo começou a ir embora. Toda minha atitude está mudando. Para mim, o primeiro "A" em nosso nome significa "atitude". Minha atitude é mudada pelo "A" em nosso nome que significa ação. Praticando os Passos, assistindo às reuniões e transmitindo a mensagem, posso recuperar minha sanidade. Ação é a palavra mágica! Com um atitude positiva de ajuda e uma ação regular em A.A., posso manter-me sóbrio e ajudar os outros a alcançar a sobriedade. Minha atitude agora é a de estar disposto a caminhar qualquer distância para manter-me sóbrio.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 01-06...

Meditação do Dia

Sábado, 01 de Junho de 2013


Volta que isto resulta
"Não precisamos de estar limpos quando aqui chegamos, mas depois da primeira reunião sugerimos que os recém-chegados continuem a voltar e voltem limpos. Não precisamos de esperar por uma 'overdose' ou pela prisão para conseguirmos a ajuda de Narcóticos Anónimos." Texto Básico, p. 12

Muito poucos de nós chegam a NA a transbordar de boa-vontade. Alguns de nós estão cá porque os tribunais assim os obrigam. Alguns vieram numa tentativa de preservar as famílias. Alguns vêm num esforço de salvar uma carreira à beira da ruína. Não importa porque é que estamos aqui. O que importa é que estamos. Temos ouvido dizer que "se trouxermos o corpo, a mente virá a seguir." Podemos vir às reuniões um pouco contra vontade. Podemos ser daqueles que se sentam nas últimas filas com os braços cruzados, a olhar ameaçadoramente para quem se aproxime. E se calhar até saímos antes do fim. Mas se continuarmos a voltar veremos que as nossas mentes começam a abrir-se. Baixam as nossas defesas e começamos a escutar realmente o que os outros partilham. Podemos até ouvir alguma partilha com a qual nos identifiquemos. Iniciamos o processo de mudança. Após algum tempo em NA, vemos que aquilo que nos acompanha às reuniões já é mais do que apenas as nossas mentes. Mais importante ainda, também os nossos corações já nos acompanham. Depois disto acontecer, começam realmente os milagres!

Só por hoje: Vou esforçar-me por escutar com uma mente aberta aquilo que for partilhado.
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes