terça-feira, 25 de junho de 2013

Reflexão diária 25-06...

Reflexão do dia 25 de Junho
 
      
uma rua de mão dupla
Se pedirmos, Deus certamente perdoará nossas negligências.
      Porém sem a nossa cooperação, em nenhum caso nos torna brancos como a neve e nos mantém assim.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 57
 
 
      Quando rezava, costumava omitir muitas coisas que eu precisava que fossem perdoadas. Pensava que se não falasse dessas coisas para Deus. Ele nunca ficaria sabendo sobre elas.
      Não sabia que se eu tivesse me perdoado por algumas das minhas ações passadas, Deus me perdoaria também. Sempre fui instruído a me preparar para a jornada da vida, nunca percebendo até chegar em A.A. que a própria vida é a jornada - quando então honestamente tornei-me disposto a aprender a perdoar e a ser perdoado. A jornada da vida é algo muito feliz, desde que eu esteja disposto a aceitar uma mudança de vida e responsabilidade.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 25-06...

Meditação do Dia

Terça, 25 de Junho de 2013


Não foi apenas sorte

       "O processo de vir a acreditar devolve-nos à sanidade. A força para agir vem dessa crença." Texto Básico, p. 29

Vir a acreditar é um processo que radica na experiência pessoal. Cada um de nós tem esta experiência; todos os adictos que recuperam em NA têm uma prova sólida de um Poder benevolente a actuar para o seu bem nas suas vidas. Aqueles de nós que estão hoje em recuperação são, afinal de contas, os afortunados. Há muitos, muitos adictos que morrem da nossa doença sem nunca experimentarem aquilo que nós encontrámos em Narcóticos Anónimos. O processo de vir a acreditar envolve uma boa-vontade para reconhecer os milagres quando eles acontecem. Partilhamos o milagre de estarmos hoje limpos, e cada um de nós tem outros milagres que aguardam apenas o nosso reconhecimento. A quantos desastres de automóvel ou "overdoses", ou outras quase-catástrofes, é que nós sobrevivemos? Conseguimos olhar para trás para as nossas vidas e ver que não foi apenas uma questão de "sorte"? A nossa experiência em recuperação dá-nos também exemplos de um Poder Superior a trabalhar pelo nosso bem. Quando conseguimos olhar para trás, para a evidência de um Poder Superior amantíssimo a actuar para nosso bem, torna-se possível acreditar que este Poder Superior irá continuar a ajudar-nos no futuro. E essa confiança dá-nos a força para seguirmos em frente.

Só por hoje: A minha recuperação é mais do que apenas coincidência. A minha força deriva de eu saber que o meu Poder Superior nunca me deixou mal e continuará a guiar-me.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Algumas maneiras de prevenção contra as drogas!


Prevenção

Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie. A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.
Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as consequências decorrentes desse tipo de busca de prazer.
Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para previnir o maior mal evitável deste final de milênio.

Caminhos disponíveis

1. Do medo - Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem no adultos.

2. Das informações científicas - Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.

3. Da legalidade - Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?

4. Do princípio moral - A droga fere os princípios éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.

5. Do maior controle da vida dos jovens - Mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar das drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adianta proteger quem não se defende.

6. Do afeto - Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente que só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.

7. Da auto-estima - Quem tem boa auto-estima não engole qualquer "porcaria". Ocorre que algumas drogas não são consideradas "porcarias", mas "aditivos" para curtir melhor a vida.

8. Do esporte - Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.

9. Da união dos vários caminhos - É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.

10. Da Integração relacional - Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo (corpo e psique), com as pessoas com as quais se relaciona (integração social) e com o ecossistema (ambiente), valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a cidadania.
(Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição)

Consumidor gasta mais com cigarros do que com arroz e feijão

Consumidor gasta mais com cigarros do que com arroz e feijão                                                                                             

Os gastos da população com cigarros têm se mantido nos últimos anos e o peso dessas despesas no orçamento mensal dos consumidores “é relevante”, disse o economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Braz.

No Dia Mundial sem Tabaco, comemorado nesta sexta-feira, o economista comentou as implicações do consumo de cigarro para o orçamento doméstico. Segundo ele, os consumidores gastam com o cigarro o dobro do que usam para comprar arroz e feijão. “1,20% da renda média é gasta com cigarro. É um número representativo de se olhar o gasto com arroz e feijão que é a metade disso, só 0,60%”, disse.

Segundo dados da Souza Cruz, em 2012, a empresa atingiu 74,9% do mercado brasileiro de cigarros, confirmando a primeira posição no setor. No quarto trimestre a participação teve um crescimento de 1,2 ponto percentual no ano chegando a participação recorde na sua história de 76,6%. Ainda de acordo com a empresa, o lucro operacional ficou em R$ 2,37 bilhões, que representam aumento de 9% em relação a 2011. O desempenho incluí os resultados com exportação de tabaco, que no mesmo período de comparação, conforme a companhia, teve crescimento de 106%.

O valor médio em reais dos gastos dos consumidores, no entanto, não é calculado, segundo o economista da FVG, por que varia conforme a quantidade de fumo por família e o número de integrantes de cada uma.

André Braz explicou que os gastos sempre tiveram peso relevante (acima de 1%), mas ficaram estáveis nos últimos dez anos por que quem gosta de fumar não abre mão do cigarro. Ele esclareceu que, apesar da queda no número de fumantes, o peso dos gastos permanece em destaque por causa da elevação do preço do produto. “O governo implementou uma política de aumento de imposto do produto para desestimular, então ainda que o número de fumantes seja em menor grupo, sustenta a dependência a um preço maior”, disse.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), na população com mais de 15 anos de idade, o consumo de cigarros no Brasil caiu de 32 %, em 1989, para 17% em 2008. Os 17% correspondem a 25 milhões de fumantes.

Para o pneumologista do Inca, Ricardo Meirelles, a queda é resultado de um conjunto de ações do Programa Nacional de Antitabagismo. “A conscientização da população sobre o tabagismo e as leis são importantes. A lei que proíbe o fumo em ambiente fechado é importante porque sensibiliza o fumante e o incentiva a parar de fumar. A gente nota que as pessoas querem parar de fumar por que não têm mais liberdade de fumar como antigamente”, diz.

Para o pneumologista, o aumento no preço do cigarro também influencia no combate a dependência. Citou também outros fatores: a proibição de propaganda, as campanhas para que os jovens não comecem a fumar, o aumento da oferta de assistência ao fumante na rede pública e, por último, a proibição que as pessoas fumem em prédios públicos. O pneumologista citou também as queixas crescentes das pessoas que dizem estar com a saúde prejudicada pela convivência com os fumantes.

Na avaliação de Meirelles, é muito mais econômico para o governo implementar um programa contra o tabagismo, mesmo comprando os medicamentos, do que pagar o tratamento da doença causada pelo vício. Ele explicou que o tratamento se baseia em duas formas.

“Primeiro – disse Meirelles - é preciso entender que o tabagismo é dependência química. A nicotina é muito poderosa e pode causar dependência química até maior que outras [substâncias]”. Observou também que há uma dependência psicológica: o cigarro às vezes é encarado como uma forma de tranquilizar, aliviar o estresse e aborrecimentos.
Autor:
OBID Fonte: R7.com

Reflexão do dia 21 de Junho

Reflexão do dia 21 de Junho
 
medo e fé
A conquista da libertação do medo é uma tarefa para toda vida, é algo que nunca poder ficar completamente concluído.
      Ao sermos duramente atacados, estarmos gravemente enfermos ou em qualquer situação de séria insegurança, todos nós vamos reagir a essa emoção de alguma maneira - bem ou mal - conforme o caso se apresente. Somente os que enganam a si mesmos alegam que estão totalmente livres do medo.
NA OPINIÃO DO BILL PG. 263
 
 
      O medo causou-me muito sofrimento, quando poderia ter tido mais fé. Há horas em que o medo subitamente me arrasa, justamente quando estou experimentando sentimentos de alegria, felicidade e leveza no coração. A fé - e um sentimento de valor próprio em relação a um Poder Superior - me ajudam a suportar a tragédia e o êxtase. Quando optar por entregar ao meu Poder Superior todos os meus medos, então eu serei livre.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 21-06...

Meditação do Dia

Sexta, 21 de Junho de 2013


Novos níveis de honestidade
"Temos sido peritos a iludirmo-nos e a racionalizarmos." Texto Básico, p. 32

Quando chegamos à nossa primeira reunião e nos dizem que precisamos de ser honestos, começamos a pensar, "Bom, isso não vai ser assim tão difícil. Basta-me parar de mentir." Para alguns de nós, isso será fácil. Não precisamos mais de mentir aos nossos patrões quando faltamos ao trabalho. Não precisamos mais de mentir às nossas famílias sobre onde estivemos na noite anterior. Ao deixarmos de usar drogas, vemos que há menos motivos para mentir. Alguns de nós poderão ter dificuldades mesmo com este tipo de honestidade, mas pelo menos é simples aprender a não mentir - basta parar, seja qual for a circunstância. Com coragem, prática e determinação, o apoio de outros membros de NA, e a ajuda do nosso Poder Superior, a maioria de nós acaba por conseguir alcançar este tipo de honestidade. Mas a honestidade é mais do que apenas não mentir. O tipo de honestidade que é verdadeiramente indispensável em recuperação é a honestidade própria, que não é nem fácil nem simples de se alcançar. Ao longo da nossa adicção, criámos uma tempestade de ilusões e de racionalização, um rodopio de mentiras no qual a voz calma e serena da honestidade própria não conseguia ser ouvida. Para nos tomarmos honestos connosco, precisamos primeiro de parar de mentirmos a nós próprios. Nas nossas meditações do 11º Passo temos de sossegar a mente. Conseguiremos então, no silêncio que se instala, escutar a verdade. Quando conseguimos sossegar, a honestidade própria estará ao nosso alcance.

Só por hoje: Vou estar calmo e sossegado, escutando a voz da verdade dentro de mim. Vou honrar a verdade que descobrir.
 
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Quais tipos de exames toxicológicos existentes? Eles detectam qualquer droga? A partir de quando eles dão positivo?

Exames Toxicológicos

Quais tipos de exames toxicológicos existentes? Eles detectam qualquer droga? A partir de quando eles dão positivo?

A análise toxicológica para verificação do consumo de drogas vem sendo utilizada no meio profissional, no esporte, no auxílio e acompanhamento da recuperação de usuários em clínicas de tratamento e em pesquisas. Há testes disponíveis para a detecção de qualquer tipo de substância psicoativa (maconha, cocaína, barbitúricos, opiáceos, anfetaminas e êxtase).

Atualmente há três tipos de exames capazes de detectar a presença de drogas no organismo:

Exame de Urina

As drogas são geralmente destruídas (metabolizadas) pelo fígado e eliminadas pela urina. Portanto, analisar a urina em busca de metabólitos das drogas é um dos métodos para se detectar a presença do consumo de drogas. A urina é geralmente aceita como amostra para verificar o uso recente de drogas de abuso, mas não permite distinguir o usuário ocasional do abusivo ou do dependente.

O período de duração da detectabilidade das drogas varia de acordo com a freqüência e intensidade do uso das mesmas. Este período pode variar de poucas horas até 27 dias (ver tabela abaixo). A análise de amostras de urina podem detectar o uso de maconha e de cocaína em períodos mais longos. Já o álcool é metabolizado e eliminado rapidamente e os exames toxicológicos detectam somente o uso feito nas últimas horas.

A exata concentração da droga ou de seu metabólito presente na urina não pode ser estimada; oferecendo um resultado preliminar. A quantificação da droga é realizada, quando solicitada, por metodologia específica em centros especializados. Portanto, a interpretação do resultado desta triagem deve ser submetida à consideração clínica e ao julgamento profissional do médico. Ainda, as concentrações de detecção do método seguem as recomendações da "Substance Abuse and Mental Health Services Administration" SAMHSA, EEUU.

Exame de Sangue

Pesquisa direta da droga no sangue. O exame de sangue possibilita apenas verificar o uso recente de substâncias (algumas horas). Este exame é realizado em centros especializados.

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É importante salientar que os teste de detecção de drogas só podem ser realizados após autorização do indivíduo por escrito ou em condições de urgência clínica. No ambiente hospitalar a triagem para drogas de abuso é realizada exclusivamente para avaliação e suporte da conduta médica, não podendo ser utilizado como subsídio para outras ações.

Duração da Detectabilidade das Drogas de Abuso na Urina:
  
SubstânciaDuração da Detectabilidade
Anfetamina48 horas
Metanfetamina48 horas
  
Barbitúricos: 
Ação curta24 horas
Ação IntermediáriaDe 48 a 72 horas
Ação Prolongada7 dias ou mais
  
Benzodiazepínicos3 dias (dose terapêutica)
Metabólitos da CocaínaDe 2 a 3 dias
Metadona3 dias aproximadamente
Codeína / Morfina48 horas
  
Canabinóides (maconha):3 dias
Uso Único4 dias
Uso Moderado10 dias
Uso Intenso (diário)10 dias
Uso Crônicode 21 a 27 dias
Metaquoalona7 dias ou mais
Feniciclidina (PCP)8 dias aproximadamente
Fonte: Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein