domingo, 30 de junho de 2013

Conter novas drogas é maior desafio da atualidade, diz ONU

Conter novas drogas é maior desafio da atualidade, diz ONU                                                                                             

O Tempo
Entorpecentes tradicionais têm uso estabilizado, perdendo espaço para remédios e outros químicos

Com efeito devastador e acesso cada vez mais facilitado, as chamadas Novas Substâncias Psicoativas (NSP) se espalham pelo mundo e se consolidam como o maior desafio no combate ao uso de drogas. Esse foi o diagnóstico do Relatório Mundial sobre Drogas, apresentado ontem pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Segundo o documento, enquanto o consumo de drogas tradicionais – como maconha e cocaína – estabilizou, o número das novas sustâncias cresceu 50%, passando de 166, no fim de 2009, para 251, em meados de 2012.

“Parece haver um declínio no uso de drogas tradicionais em algumas partes do mundo, mas o uso de medicamentos prescritos e de novas substâncias psicoactivas está crescendo”, afirmou o diretor executivo do UNODC, Yury Fedotov.

Como exemplo, o relatório traz a ketamina, substância anestésica usada há mais de 70 anos em animais de grande porte. Outro químico que se populariza no mundo é a benzidamina. O medicamento tem propriedades analgésicas e anestésicas e é usado no tratamento de inflamações da boca e da garganta. Em doses elevadas, ele é usado indevidamente no Brasil e em outros países como um estimulante do sistema nervoso central e delirante (classe especial de alucinógenos). Nesse contexto, sais de banho e até fertilizantes para plantas são inalados como se fossem cocaína.

Praticidade. O doutor em prevenção e tratamento do abuso de drogas Amadeu Roselli Cruz explica que usuários e traficantes estão cada vez mais buscando praticidade e economia. “Nos próximos 30 ou 50 anos, vai cair o uso de drogas que precisam de um terreno grande para ser plantadas, como a maconha e a coca”, afirmou.

Cruz explica ainda que os usuários conseguem, com essas substâncias, efeitos semelhantes aos das drogas convencionais. “A opção de consumo vem da necessidade de ter uma droga mais barata, que não demanda muita logística”, explicou, ressaltando que muitas dessas drogas chegam ao mercado após roubos de carga e que é possível ter acesso a muitas delas até mesmo em farmácias.



Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 30 de Junho

Reflexão do dia 30 de Junho
      
sacrifício = unidade = sobrevivência
A unidade, a eficiência e mesmo a sobrevivência de A.A. sempre dependerão de nossa contínua boa-vontade para renunciar a nossos desejos e ambições pessoais, pela segurança e o bem-estar comum. Do mesmo modo que o sacrifício significa sobrevivência para o indivíduo, também significa unidade e sobrevivência para o Grupo e para a irmandade de A.A. como um todo.
NA OPINIÃO DO BILL PG. 220
 
      Aprendi que devo sacrificar algumas de minhas características pessoais para o bem de A.A. e, como resultado, tenho sido recompensado com muitas dádivas. O falso orgulho pede ser inflado pelo prestígio, mas vivendo a Sexta Tradição, recebo a dádiva da humildade. Cooperação sem afiliação muitas vezes é enganadora. Se não me envolvo com outros interesses, estou livre para manter A.A. autônomo. Então a Irmandade estará aqui, saudável e forte para as gerações que virão.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 30-06...

Meditação do Dia

Domingo, 30 de Junho de 2013


Manter os alicerces
"A nossa fé, recém-descoberta, funciona como uma base firme para termos coragem no futuro." Texto Básico, p. 107

Os alicerces das nossas vidas são aquilo em que se apoia tudo o resto. Quando andávamos a usar, esses alicerces afectavam tudo aquilo que fazíamos. Quando decidimos que o importante era recuperar, foi neles que começámos a concentrar as nossas energias. Como resultado disso, as nossas vidas mudaram. A fim de mantermos estas novas vidas, temos de manter os seus alicerces: o nosso programa de recuperação. À medida que nos mantemos limpos e mudamos os nossos modos de vida, assim também as nossas prioridades mudarão. 0 trabalho e os estudos podem tornar-se importantes porque melhoram a qualidade das nossas vidas. E novas relações podem criar entusiasmo e um sentimento de apoio mútuo. Mas não podemos esquecer-nos de que o nosso programa de recuperação é o alicerce sobre o qual se constróem as nossas novas vidas. Cada dia temos de renovar o nosso compromisso de recuperação, que deverá manter-se como a nossa principal prioridade.

Só por hoje: Quero continuar a saborear a vida que encontrei em recuperação. Vou dar passos no sentido de manter os meus alicerces.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

sábado, 29 de junho de 2013

Reflexão diária 29 junho...

Reflexão diária 29 junho...
 
 
UM EFEITO DE ONDULAÇÃO
Tendo aprendido a viver de forma tão feliz, mostraríamos ao resto do mundo como fazê-lo... Sim, nós de A.A. idealizamos tais sonhos. Nada mais natural, pois a maioria dos alcoólicos não passa de idealistas falidos... Por que então não compartilhar o nosso modo de vida com o resto do mundo?
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES, p. 140
       

A grande descoberta da sobriedade levou-me a sentir a necessidade de espalhar as “boas novas” para o mundo à minha volta. Os pensamentos grandiosos dos meus dias de bebida retornaram. Mas tarde, aprendi que a concentração em minha própria recuperação era um processo de plena dedicação. Quando tornei-me um cidadão sóbrio neste mundo, observei um efeito de ondulação que, sem qualquer esforço consciente de minha parte, alcançou outras “entidades relacionadas ou empresas alheias”, sem me desviar do propósito primordial de manter-me sóbrio e ajudar outros alcoólicos a atingir a sobriedade.
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

só por hoje 29-06...

Meditação do Dia

Sábado, 29 de Junho de 2013


Manter a recuperação viva
"A complacência é inimiga daqueles membros já com algum tempo limpo. Se nos mantivermos complacentes por muito tempo. o processo de recuperação cessa." Texto Básico, p. 94

Passados os dois primeiros anos de recuperação, a maioria de nós começa a achar que todos os problemas foram ultrapassados. Se tivermos sido aplicados a trabalhar os passos, o passado estará largamente resolvido e teremos uma base sólida sobre a qual construir o nosso futuro. Aprendemos a aceitar a vida mais ou menos como ela é. A familiaridade com os passos quase que nos permite resolver os problemas à medida que eles surgem. Uma vez chegados a este nível de conforto, poderemos tender a achar que se trata de uma "paragem para descanso" no nosso caminho em recuperação. Se o fizermos, estaremos todavia a descurar a natureza da nossa doença. A adicção é paciente, subtil, progressiva, e incurável. É também fatal - podemos morrer desta doença, se não continuarmos a tratá-la. E o tratamento para a adicção está num programa vital e continuado de recuperação. Os Doze Passos constituem um processo, um caminho que percorremos para nos mantermos um passo à frente da nossa doença. Reuniões, apadrinhamento, serviço, e os passos, permanecem sempre essenciais para uma recuperação continuada. Muito embora seja diferente a forma como praticamos o nosso programa quando temos cinco anos de tempo limpo, do que quando tínhamos cinco meses, isso não significa que o programa tenha mudado ou que se tenha tornado menos importante, mas apenas que a nossa compreensão prática mudou e cresceu. Para mantermos a nossa recuperação fresca e viva, precisamos de estar atentos às oportunidades para pôr o nosso programa em prática.

Só por hoje: À medida que cresço na minha recuperação, vou procurar novas formas de pôr o meu programa em prática.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

200 milhões usam drogas ilícitas em todo o mundo

200 milhões usam drogas ilícitas em todo o mundo                                                                                             

Metrô News
A Organização das Nações Unidas (ONU), em 1987, escolher de forma emblemática a data de hoje como o Dia Internacional de Combate às Drogas. O Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UMODC) estima que em todo o mundo cerca de 200 milhões de pessoas usam drogas ilícitas pelo menos uma vez por ano. Certamente, dentre esses há dependentes químicos cuja luta contra as drogas é diária.

Só na região Sudeste do País, de acordo com o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), 1,4 milhão de pessoas usa cocaína. Só para se ter uma ideia, esse número é praticamente e quantidade de manifestantes que foram às ruas em todo o Brasil no histórico dia 17 de junho.

Na capital paulista, programas dos governos municipal e estadual têm tentado dar uma solução para o drama vivido por tantas famílias. Segundo a Polícia Militar desde que foi criada a Ação Integrada Centro Legal, em 3 de janeiro de 2012, 158.150 abordagens sociais foram realizadas na área central da cidade. Destas, 1.363 resultaram em internações para tratamento.

Outras ações, como a Missão Belém, que acontece em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, desde 3 de dezembro de 2012, resultou no encaminhamento de 2.438 pessoas para tratamento, sendo que destas 458 continuam acolhidas. E o Centro de Referência de Álcool, Tabacos e Outras Drogas (Cratod), desde fevereiro, atendeu 5.108 pessoas, sendo 2.217 encaminhadas para tratamento de saúde.

Iniciativa recente do Governo do Estado, o Cartão Recomeço beneficiará dependentes químicos em tratamento com o valor de R$ 1.350.

Os riscos do álcool e a dependência

Especialistas em tratamentos de dependentes químicos ressaltas o risco que o álcool representa entre as demais drogas. “Além de ser a porta de entrada para outras drogas, o álcool provoca dependência em considerável parcela da população”, diz o coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), do Departamento de psiquiatria da Unifesp, Dartiu Xavier da Silveira. Segundo ele, de cada cem pessoas que bebem, 15 se tornam dependentes.

Para se ter um parâmetro, no caso da cocaína são 20 dependentes no universo de cem usuários. “No quadro geral, o cigarro é o que mais mata, o crack e a heroína debilitam mais rápido”, diz Analice Gigliotti, da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas (Abead).



Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 28.06...

Meditação do Dia

Sexta, 28 de Junho de 2013


A consciência de grupo
"Trabalhar com outros é apenas o início do serviço em NA." Texto Básico, p. 67

O serviço exige uma devoção abnegada para transmitir a mensagem ao adicto que ainda sofre. Mas a nossa atitude de serviço não pode parar aí. O serviço também exige que olhemos para nós próprios e para as nossas motivações. Os nossos esforços em serviço tornam-nos altamente visíveis na irmandade. Em NA, é fácil tornarmo-nos "um peixe grande num aquário pequeno". A nossa atitude controladora pode facilmente afastar o recém-chegado. A consciência de grupo é um dos mais importantes princípios em serviço. É vital que recordemos que aquilo que conta é a consciência de grupo, e não apenas as nossas crenças e os nossos desejos pessoais. os nossos pensamentos e as nossas crenças contribuem para o desenvolvimento de uma consciência de grupo. Depois, quando essa consciência emerge, aceitamos a sua orientação. O segredo está em trabalharmos com os outros, e não contra eles. Se nos lembrarmos de que estamos num esforço comum para alcançar uma consciência colectiva, veremos que todos os pontos-de-vista têm o mesmo mérito. Quando a discussão tiver chegado ao fim, todos os pontos-de-vista irão convergir para transmitirmos uma mensagem unificada. Por vezes, é tentador acharmos que sabemos aquilo que será melhor para o grupo. Se nos lembrarmos de que não importa que as nossas opiniões vençam, será então mais fácil deixar que o serviço seja o veículo que é suposto ser - uma forma de transmitir a mensagem ao adicto que ainda sofre.

Só por hoje: Vou tomar parte no desenvolvimento de uma consciência de grupo. Vou lembrar-me de que o mundo não irá acabar se eu não levar a minha por diante. Vou pensar sobre o nosso propósito primordial em todos os meus esforços de serviço. Vou dar a mão a um recém-chegado.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes