quarta-feira, 24 de julho de 2013

Perguntas e respostas

1º) Porque uma pessoa passa de uma droga para outra?

São basicamente quatro os motivos:
1:. A droga em uso já não satisfaz mais. O corpo pode se acostumar com determinada droga, que passa a não produzir mais os mesmos efeitos que produzia ao ser ingerida pelas primeiras vezes. Parece, então, que a droga ficou mais fraca, é o processo da tolerância, isto é, o organismo passa a tolerar mais a droga, e as sensações corporais diminuem, tornando - se insatisfatórias.

2:. Acabou a droga. Quando o usuário não encontra mais a droga que deseja, por não estar á mão na hora em que quer ou por não encontrá - la mais no mercado, ele pode recorrer a outra.

3:. Associação (mistura) de drogas. O efeito indesejado da cocaína é a agitação psicomotora, muito incômoda ao usuário. Essa agitação não o deixa parar quieto nem o deixa dormir, podendo durar horas. Para diminuí - la, é comum o usuário tomar bebidas alcoólicas ou tranquilizantes.

4:. Curiosidade. Um usuário de drogas diminui, quando já não perdeu, sua capacidade de autopreservação. Para ele, uma droga a mais não faz difernça em seu critério de valores. Portanto, qualquer novidade que surja no mercado das drogas, ele vai experimentar. Até chegar ao crack e adquirir um vício muito mais forte que a anterior. Do mesmo modo, um tabagista, que por curiosidade experimenta maconha, pode viciar - se. Aliás, 80% dos canabistas começaram pelo tabagismo. Desses, muitos continuam com os dois vícios: maconha e tabaco, outros até abandonam o tabagismo, mas não desistem do canabismo.
 
2º) O que as pessoas sentem quando usam drogas?

Depende do tipo de droga usada, que vamos classificar em tr~es garndes grupos: psicoestimulante, sedativos e psicodislépticos.
Os psicoestimulantes estimulam o etado biosíquico natural, provocando no usuário um estado alterado em que ocorrem taquicardia, aumento de pressão arterial e agitação psicomotora, com sensação de bem- estar, euforia e aumento da capacidade de trabalho.

Os sedativos eliminam as dores, diminuem a ansiedade e combatem a insônia e as agitações psicomotoras. Além disso, trazem ao usuário uma sensação de tranquilidade e desligamento da realidade, como lentidão de pensamento e reflexos físicos diminuídos.

Os psicodislépticos distorcem o psiquismo, produzindo ilusões, alucinações e delírios, que podem ser acompanhados de sensações de euforias.

Em geral, os depressivos escolhem os psicoestimulantes e os intratensos e ansiosos, os sedativos. Os aventureiros, por sua vez, expõem- se aos psicodislépticos.
3º) As drogas afetam nosso físico?

Sim, de modo transitório, intermediário e definitivo. Quando o usuário está sob os efeitos de uma droga, seu físico fica comprometido. Por exemplo, a maconha, durante a intoxicação aguda, que dura de duas a quatro horas, provoca alterações físicas transitórias, como moleza no corpo, cansaço, funcionamento vagoroso do cérebro (a pessoa esquece as coisas, fica desatenta, etc). Há os prejuízos definitivos, ou seja, mesmo que a pessoa interrompa o uso, uma vez que eles estão estabelecidos, são irreversíveis, como: o câncer de pulmão nos canabistas ou os depósitos de tetraidrocanabinol (THC) no cérebro.

Existem muitos outros efeitos físicos provocados por diferentes drogas. Os mais graves são: emagrecimento, convulsão, parada cardíaca, overdose e morte ( provocados por cocaína); dependência física, síndrome de abstinência e morte (causados por morfina, heroína e ópio); destruição de células nervosas e embriaguez (provocados por éter, lança- perfume, cola de sapateiro e inalantes em geral).

Os alucinógenos provocam psicoses transitórias, intermediárias, que precisam ser tratadas com medicações psiquiátricas, e definitivas, que desecadeiam uma psicose esqui
zofrênica que já estava latente na pessoa. Mesmo que bem tratada psiquiatricamente, a psicose deixa seqüelas definitivas na personalidade. Se não tivesse sido desencadeada pelos alucinógenos, poderia continuar latente para o resto da vida.
FONTE: SITE ANTIDROGAS.COM

Projeto promove inclusão social de usuários de drogas

Projeto promove inclusão social de usuários de drogas                                                                                                

UOL
Cerca de 80 pessoas - entre usuários de crack e outras drogas - em situação de rua vão participar de atividades de educação, cultura e capacitação profissional por meio do projeto Corra pro Abraço, lançado nesta segunda-feira, 22, pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH)

Inicialmente, serão atendidos crianças, adolescentes e jovens do Centro Antigo de Salvador. Para desenvolver o projeto, que faz parte da Política Estadual sobre Drogas, do Pacto pela Vida, foi assinado convênio com o Centro de Referência Integral de Adolescentes (Cria).

De acordo com a superintendente de Prevenção e Acolhimento ao Usuário de Drogas e Apoio Familiar, da SJDH, Denise Tourinho, equipe formada por sociólogos, psicólogos, assistentes sociais e um agente de redução de dano estará nas ruas identificando os usuários de substâncias psicoativos.
Após a identificação, eles serão encaminhados à rede de Atenção Psicossocial e a programas do governo na área de educação, saúde, esporte, cultura e qualificação profissional. Projeto prevê ainda a participação deles em oficinas de teatro, pintura, capoeira, música, dança, artes marciais na rua, no primeiro momento. As atividades serão realizadas em praça pública.

Suporte

Os usuários que necessitarem de um tratamento mais especializado também serão encaminhados ao Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas (CAPs- AD), localizado na Escola de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador. O Caps presta suporte aos usuários de drogas e aos seus familiares, por meio de atendimentos psicológicos e clínicos.
Outro espaço é o Centro de Convivência Ponto de Encontro, localizado no Santo Antonio Além do Carmo, destinado à atenção dos dependentes químicos e um ponto de apoio social aos usuários de drogas. No local, eles podem tomar banho e fazer refeições, além de participar de oficinas de pintura e música.

Interior

Segundo o secretário da Justiça, Almiro Sena, o Projeto Corra pro Abraço não funcionará apenas na capital baiana. A ação vai ser estendida a outros municípios baianos. "Após a experiência em Salvador, vamos começar a trabalhar no interior. Hoje, temos 10 unidades terapêuticas que já atuam nas cidades com a recuperação de usuários de crack e outras drogas", informou, em nota.

Sena diz ainda que o trabalho é voltado à prevenção e o combate a droga, por intermédio de projetos com outras secretarias do estado. Na ocasião, foi lançado o Guia Intersetorial da Rede Álcool, Crack e outras drogas do Centro Antigo. O manual informa a relação das unidades que atendem usuários de substâncias psicoativas.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Legalizar não é melhor saída contra dependência química, aponta SBPC

Legalizar não é melhor saída contra dependência química, aponta SBPC                                                                                             

G1
Pesquisadores acreditam que ideal é país criar políticas consistentes.
Mesa sobre o assunto foi realizada na tarde desta segunda (22), na UFPE.

A legalização das drogas não é o melhor caminho para enfrentar a dependência química na opinião de especialistas convidados para participar de uma mesa sobre o assunto, na tarde desta segunda (22), dentro da programação da 65° Reunião Anual da SPBC, realizada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife. Para os pesquisadores, o ideal é criar políticas consistentes, baseadas em evidências científicas, rejeitando o princípio de guerra às drogas e a solução da legalização, vista como "derrotismo".

O professor titular de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Laranjeira, mostrou o mais recente Levantamento Nacional de Álcool e Drogas. O estudo indica que os brasileiros estão bebendo mais álcool e consumindo mais drogas. Questionado pelo público, não apresentou dados científicos que diferenciam dependentes dos usuários recreativos. Ele pontuou que o caminho é prevenir o início da experimentação, principalmente com público abaixo dos 18 anos. "Legalizar só vai deixar a droga mais barata [para ser comprada]. A dependência transforma-se numa doença do cérebro e pode ser prevenida, tratada e deve-se estimular a recuperação", disse.

Ele citou as ações necessárias para operacionalizar essa política. "Colocar o foco da prevenção na comunidade, controlar o mercado de drogas (produção e distribuição), facilitar o diagnóstico e acesso rápido ao tratamento, expandir as possibilidades de recuperação, alternativas à relação de uso de drogas e prisão, como uma justiça terapêutica, e melhorar o treinamento profissional e o sistema de informação para melhorar tomada de decisão."

Laranjeira ainda apontou como exemplo positivo políticas públicas que usam como princípio básico intervenções no meio ambiente para inibir o consumo. "Não vamos convencer alguém a parar de fumar, mas criar constrangimentos sociais para evitar que ele fume, como leis que restringem locais para fumantes. Atuar também no preço e promoção do produto", argumentou.

´Políticas autistas`
Tanto Laranjeira quanto Amadeu Roselli, professor de psicofarmacologia e drogas de abuso da Universidade Federal de Minas Gerais, acreditam que o Brasil nunca teve uma política consistente nem sistêmica de prevenção às drogas. "Faltam projetos bem planejados, com metodologias adequadas, e sobra marketing, por isso não dão resultados. Também não há local para tratar todos os dependentes que precisam de atendimento e não há vagas para todos os que dele necessitam", complementou Roselli.

O docente da UFMG classificou as políticas públicas brasileiras de "autistas". "Uma não conversa com a outra por falta de planejamento e gestão. Políticas sobre drogas do Brasil são coerentes ao não funcionar, pois seguem a forma como outras políticas são feitas no País, imediatas, ao remendo, nunca levadas ao final", explicou.

O especialista emocionou a plateia mostrando um lado do crack que está apenas no começo: a perda da guarda familiar pelo consumo da droga. O efeito são crianças órfãs e o medo das pessoas em adotar os "filhos do crack". "Existe esse preconceito, mas eu adotei, legalmente, duas ´filhas do crack`. São lindas e saudáveis", comentou.

Mediadora da mesa, a professora da Universidade Federal do Paraná, Araci Asinelli, mostrou a experiência do Núcleo Interdisciplinar de Enfrentamento à Drogadição, criado em 2012, que usa como lema a prevenção como princípio para o enfrentamento. Ela ressaltou a importância da prevenção, com ênfase à prevenção primária, junto à criança e ao adolescente, e apontou como necessário potencializar a atuação da universidade na demanda por políticas públicas no enfrentamento da problemática da prevenção, tratamento, redução de danos e repressão do abuso de drogas junto à sociedade brasileira.

A SBPC segue na Universidade Federal de Pernambuco até 26 de julho. A programação completa pode ser conferida no site do evento.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 24-07...

Meditação do Dia

Quarta, 24 de Julho de 2013


As máscaras têm de desaparecer
"...cobrimos a nossa baixa auto-estima escondendo-nos atrás de imagens falsas que esperávamos conseguissem enganar as pessoas. ...As máscaras têm de desaparecer." Texto Básico, p. 38

A hipersensibilidade, a insegurança e a falta de identidade, estão por vezes associadas à adicção activa. Muitos de nós trazem isto connosco em recuperação; os nossos receios de inadequação, de rejeição e de falta de direcção, não desaparecem de um dia para o outro. Muitos de nós têm imagens, personalidades falsas que construiram quer para se protegerem, quer para agradar a outros. Alguns de nós usam máscaras pois não estão certos de quem são. Por vezes julgamos que essas máscaras, construídas para nos protegerem quando usávamos, poderão também proteger-nos na recuperação. Usamos imagens falsas para esconder a nossa verdadeira personalidade, para disfarçar a nossa falta de auto-estima. Essas máscaras escondem-nos dos outros e também de quem verdadeiramente somos. Ao vivermos uma mentira, estamos a dizer que não conseguimos viver a verdade acerca de nós próprios. Quanto mais escondermos quem verdadeiramente somos, mais prejudicaremos a nossa auto-estima. Um dos milagres da recuperação é o reconhecimento de nós próprios, tanto das qualidades como dos defeitos. A auto-estima começa com este reconhecimento. Apesar do nosso receio de nos tornarmos vulneráveis, precisamos de boa-vontade para abandonarmos os nossos disfarces. Precisamos de nos libertar das nossas máscaras e de nos sentir livres para confiarmos em nós próprios.

Só por hoje: Vou abandonar as minhas máscaras e deixar que a minha auto-estima cresça.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
 
 

Reflexão do dia 24 de Julho

Reflexão do dia 24 de Julho
 
 
ajudando os outros
Nossas próprias vidas, como ex-bebedores-problemas, dependem de nossa constante preocupação com o próximo e da maneira em que possamos ser-lhe úteis.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 43
 
 
 
 
Meu problema era egocentrismo. Durante toda minha vida, as pessoas faziam as coisas para mim e eu, não somente esperava, como era ingrato e ficava ressentido por elas não fazerem mais. Porque deveria ajudar os outros, quando por suposição os outros é que deveriam me ajudar? Se os outros tinham problemas, eles não os mereciam?
Eu estava cheio de auto-piedade, raiva e ressentimento. Então aprendi que ajudando os outros, sem pensar em retorno, podia vencer esta obsessão egoísta e, se eu entendesse a humildade, conheceria a paz e a serenidade. Já não preciso mais beber.
 
 
Força, fé  e esperança,
Clayton Bernardes

terça-feira, 23 de julho de 2013

Reflexão do dia 23 de Julho

Reflexão do dia 23 de Julho
 
 
peço para deus decidir
"Peço que removas de mim todo e qualquer defeito de caráter que me impeça de ser útil, a Ti e aos meus semelhantes."
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 96
 
 
Tenho admitido minha impotência e tomado a decisão de colocar minha vida e minha vontade sob os cuidados de Deus, como eu O concebo, não sou eu quem decide quais defeitos serão removidos, nem a ordem em que os defeitos serão removidos ou ainda a hora em eles serão removidos. Peço a Deus que decida quais os defeitos que me impedem de ser útil a Ele e aos outros e então, humildemente, peço que os remova.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Saíba um pouco mais sobre o Álcool...

Álcool
É a substância psicoativa mais antiga da humanidade. Consumo excessivo traz aplicações no sistema digestivo, podendo resultar em câncer na boca, faringe, laringe e esôfago, atrofia do cérebro, demência, icterícia, teleangioma (ruptura dos vasos sanguíneos da superfície), eritema palmar, varizes abdominais, fluído abdominal, atrofia testicular, pancreatite, edema de tornolzelos, tendência a sangramento fácil, tremor, aumento do braço, cirrose, vasos sanguíneos dilatados, coração aumentado e enfraquecido, etc. Afeta a capacidade intelectual, memória e destrói a vida social e afetiva do dependente.

Hepatites relacionadas ao álcool
Mais de 2 milhões de americanos sofrem de doenças do fígado relacionada ao álcool. Alguns desenvolvem hepatite alcoólica ou inflamação do fígado, como resultado de bebida intensa por longo-prazo. Seus sintomas são febre, icterícia (amarelamento exagerado da pele, olhos e urina escura) e dor abdominal. A hepatite alcoólica pode levar à morte se o indivíduo continuar a beber. Se para de beber, esta situação é freqüentemente reversível. Cerca de 10 a 20% de bebedores pesados desenvolvem cirrose alcoólica, ou degeneração do fígado. A cirrose alcoólica pode levar à morte se continuar a beber. Embora a cirrose não seja reversível, em se parando de beber, a chance de sobrevivência e a qualidade de vida da pessoa melhora consideravelmente. Os acometidos de cirrose, freqüentemente, sentem-se melhor e o funcionamento do fígado pode até melhorar, caso não bebam nada. Embora o transplante de fígado seja necessário como um último recurso, muitas pessoas com cirrose que param de beber talvez nunca precisem fazer transplante. E ainda, existe o tratamento para as complicações causadas pela cirrose.
Cardiopatias
Beber moderadamente pode trazer efeitos benéficos ao coração, especialmente entre aqueles com maior risco para ataques cardíacos, como homens acima de 45 anos e mulheres após a menopausa. Todavia, quantidades maiores que as moderadas, consumidas por anos aumenta o risco de hipertensão, cardiopatias, e alguns tipos de derrame.
Câncer
Quantidade maiores de bebidas alcoólicas a longo prazo aumenta o risco do desenvolvimento de certos tipos de câncer, especialmente no esôfago, boca, garganta e cordas vocais. As mulheres têm um risco ainda maior de desenvolver câncer de mama se beberem dois ou mais drinques por dia. A bebida também pode aumentar o risco de câncer de intestino.
Pancreatite
O pâncreas é o órgão que ajuda a regular os níveis de açúcar no corpo, produzindo insulina. O pâncreas também desempenha papel importante na digestão de diversos alimentos. Bebida intensa no longo-prazo pode levar à pancreatite (ou inflamação do pâncreas). Os sintomas são dor abdominal aguda e perda de peso, podendo ser até fatal.

Efeitos Crônicos do Álcool


Coração normal

Coração dilatado

Cérebro normal

Cérebro atrofiado

Pâncreas Normal

Pâncreas Inflamado
Assim como outras drogas causam dependência, o álcool reforça seu próprio consumo através da ativação do circuito de recompensa do cérebro. O álcool causa vários efeitos agudos, como por exemplo, a embriaguez, tendo como causa mais frequente a depressão do sistema nervoso central. Os efeitos agudos do álcool têm consequências significativas, incluindo a dificuldade de dicernimento. O consumo repetitivo de álcool pode induzir à tolerância, o que significa que a quantidade necessária para produzir o efeito desejado tem que ser progressivamente aumentada.
(Fonte: Como agem as drogas, Gesina L. Longenecker,PH.D. Quark books. Ilustrações de Nelson W.Hee)

Problemas de Nascença Relacionados ao Álcool
O álcool pode causar uma série de problemas de nascença, sendo o mais sério a síndrome fetal alcoólica (SFA). Crianças que nascem com problemas devido à bebida podem ter problemas de aprendizado e de comportamento para toda a vida. Os nascidos com SFA têm anormalidades físicas, comprometimento mental e problemas de comportamento. Como os cientistas não sabem exatamente a quantidade de álcool que causa este e outros problemas no nascimento, é melhor não beber álcool em hipótese alguma durante este período.

Bebida e Direção
Pode surpreendê-lo o fato de que mesmo pequena, a quantidade de bebida alcoólica pode comprometer a capacidade de dirigir um automóvel. Por exemplo, certas habilidades para dirigir, como virar o volante ao mesmo tempo que se dá atenção ao tráfego, podem ficar comprometidas por concentrações de álcool no sangue (CASs) tão mínimas como 0,02 por cento. (A CAS se refere à quantia de álcool no sangue). Um homem de 80 kg terá uma CAS de aproximadamente 0,04 por cento uma hora após ter consumido duas cervejas de 300 ml ou outros dois drinques padrão, de estômago vazio. E quanto mais álcool você consumir , mais comprometidas ficarão suas habilidades para dirigir. Embora a maioria dos estados norte-americanos estabeleçam o limite de CAS par a adultos que dirijam depois de beber entre 0,08 e 0,10 por cento, e no Brasil este limite é de 0,05 % o comprometimento das habilidades de direção começa em níveis bem menores.

Os efeitos sobre o cérebro são proporcionais à sua concentração no sangue:

Quantidade de bebida
Nível de álcool no sangue (g/l)
Alteração no organismo
Possibilidade de acidente
2 latas de cerveja
2 taças de vinho
1 dose de uísque

0,1 a 0,5
Mudança na percepção de velocidade e distância. Limite permitido por lei.
Cresce o risco
3 latas de cerveja
3 taças de vinho
1,5 dose de uísque
0,6 a 0,9
Estado de euforia, com redução da atenção, julgamento e controle
Duplica
5 latas de cerveja
5 taças de vinho
2,5 doses de uísque
1 a 1,4
Condução perigosa devido à demora de reação e à alteração dos reflexos.
É seis vezes maior
7 latas de cerveja
7 taças de vinho
3,5 doses de uísque
acima de 1,5
Motorista sofre confusão mental e vertigens. Mal fica em pé e tem visão dupla.
Aumenta 25 vezes
Obs: Dados referentes a uma pessoa de 70 quilos e que variam conforme a velocidade de ingestão da bebida e o metabolismo de cada indivíduo.
Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição