terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Reflexão diária 24-12....

UMA SÃ E FELIZ UTILIDADE

Chegamos a acreditar que Ele gostaria que mantivéssemos nossas cabeças nas nuvens junto a Ele, mas que ficássemos com os pés firmes plantados na terra. É onde se encontram nossos companheiros que viajam e é ai que devemos fazer nosso trabalho. Estas são as nossas realidades. Não encontramos nenhuma incompatibilidade entre uma intensa experiência espiritual e uma vida de utilidade sã e feliz.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
 
 
 
Toda oração e meditação do mundo não me ajudam a não ser que sejam acompanhadas de ação. Praticando os princípios em todas as minhas atividades, percebo o cuidado que Deus toma em todos os aspectos de minha vida. Deus aparece no meu mundo quando me coloco de lado, e permito que Ele entre.


Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 24-12....

Meditação do Dia

Terça, 24 de dezembro de 2013


O grupo
"O 12º Passo do nosso programa pessoal diz também que transmitimos a mensagem ao adicto que ainda sofre. ...O grupo é o veículo mais poderoso que temos para transmitir a mensagem." Texto Básico, p. 77

Quando chegamos pela primeira vez às reuniões de Narcóticos Anónimos, encontramos adictos em recuperação. Sabemos que são adictos porque falam sobre as mesmas experiências e os mesmos sentimentos que nós tivemos. Sabemos que estão em recuperação devido à sua serenidade - eles têm algo que nós queremos. Sentimos esperança quando outros adictos partilham a sua recuperação connosco em reuniões de NA. A atmosfera de recuperação atrai-nos às reuniões. Essa atmosfera é criada quando os membros do grupo se comprometem a trabalhar juntos. Tentamos melhorar a atmosfera de recuperação ajudando a preparar a sala de reunião, dando as boas-vindas aos recém-chegados, e falando com outros adictos depois da reunião. Estas demonstrações do nosso compromisso tornam as nossas reuniões atractivas e ajudam os nossos grupos a partilharem a sua recuperação. Partilhar a experiência em reuniões é uma forma de nos ajudarmos uns aos outros, e é por vezes o alicerce para o nosso sentimento de pertença. Identificamo-nos com outros adictos, por isso confiamos na sua mensagem de esperança. Muitos de nós não teriam permanecido em Narcóticos Anónimos sem esse sentimento de pertença e de esperança. Quando partilhamos em reuniões de grupo, apoiamos a nossa recuperação pessoal ao mesmo tempo que ajudamos outros.

Só por hoje: Vou estender a mão a outro adicto no meu grupo e partilhar a minha recuperação
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Reflexão do dia 23 de Dezembro

Reflexão do dia 23 de Dezembro
      
recuperação, unidade, serviço
Nosso Décimo Segundo Passo - transmitir a mensagem - é o serviço básico que a Irmandade de A.A. faz; este é o nosso principal objetivo e a principal razão de nossa existência.
* A LINGUAGEM DO CORAÇÃO PG. 160
 
      Agradeço a Deus por aqueles que vieram antes de mim, aqueles que me falaram para não esquecer dos Três Legados: Recuperação, Unidade, Serviço. No meu Grupo base, os Três Legados estão descritos num letreiro que diz: Tome um banco de três pernas, tente equilibrá-lo somente em uma perna ou em duas. Nossos Três Legados devem manter-se intactos. Na Recuperação nós conseguimos ficar sóbrios juntos; na Unidade trabalhamos juntos para o bem de nosso Passos e Tradições; e através do Serviço nós damos aos outros, de graça, o que nos foi dado."
      Uma das principais dádivas em minha vida tem sido saber que não terei mensagem para dar a menos que me recupere em Unidade com os princípios de A.A.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Frases para sua semana!!!!!!

... "O inimigo mais perigoso que você poderá encontrar será sempre você mesmo."(Friedrich Nietzsche)

... "Uma pequena fé levará tua alma ao céu; uma grande fé trará o céu para sua alma."(Charles Spurgeon)
... "Se os homens tivessem dentro da alma a humildade e a gratidão, viveriam em perfeita paz."(Vicente Espinel)
... "O carinho é responsável por nove-décimos de qualquer felicidade sólida e durável existente em nossas vidas."(C. S. Lewis)
... "Quem tem uma batalha mais difícil do que aquele que se esforça para vencer a si mesmo?"(Tomás de Kempis)
... "A medida do amor é não ter medida."(Santo Agostinho)

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Em 2011, a polícia brasileira conhecia oito tipos de drogas. Agora são 30. Traficantes não sabem o que vendem; jovens não sabem o que tomam. O que fazer?

 multiplicação das drogas                                                                                              

Revista Época
Em 2011, a polícia brasileira conhecia oito tipos de drogas. Agora são 30. Traficantes não sabem o que vendem; jovens não sabem o que tomam. O que fazer?

Uma denúncia anônima levou a Polícia Federal a prender, em julho, uma brasileira que desembarcava no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, vinda de Foz do Iguaçu. Numa cinta abdominal, ela escondia uma substância identificada pelos policiais federais como LSD. A passageira já fora condenada por tráfico e cumpria pena em regime aberto. Oito dias depois, foi solta. A prisão foi revogada pela Justiça porque o laudo pericial atestou que a substância encontrada não era LSD, mas 2C-I, um alucinógeno mais potente. Ele parece cocaína, mas tem um nome mais simpático, smiles, o mesmo das carinhas amarelas, símbolo mundial de felicidade. A família de drogas 2C é ilegal nos Estados Unidos, onde seu uso foi relacionado a mortes de adolescentes. Ela ainda não foi proibida no Brasil.

O smiles é um exemplo do novo cardápio de drogas com potencial para causar dependência que prolifera pelo mundo e começa a aportar também no Brasil. Em busca de efeitos mais fortes ou fórmulas que escapem ao controle das autoridades, laboratórios clandestinos ampliam a quantidade de drogas sintéticas em circulação no mundo. Um relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), divulgado em junho, informa que as novas substâncias psicoativas comunicadas pelos países-membros superaram no ano passado as substâncias controladas por leis internacionais. Eram 251 drogas novas contra 234 restritas.

Essas perigosas novidades encontram terreno fértil no Brasil, onde o consumo de drogas explodiu nos últimos 12 anos. Um levantamento inédito obtido por ÉPOCA mostra que a taxa de fatalidade por consumo de drogas cresceu 700% entre os anos 2000 e 2011. A análise foi feita pela Diretoria de Instituições e Estado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em números absolutos, o dado não impressiona. Foram 639 mortes por overdose no Brasil em 2011. “O aumento de mortes revela uma explosão do consumo”, afirma o economista Daniel Cerqueira, diretor do Ipea e especialista em violência urbana. “Vivemos uma epidemia. O mais triste é que drogas e crimes caminham juntos.”

As novidades no mundo das drogas trouxeram novos perigos. Até os anos 1990, a heroína injetável era o que havia de mais autodestruidor. Não mais. A substância mais assustadora do submundo das drogas chama-se krokodil. É uma concorrente barata da heroína. Usada na Rússia, injetável, ela provoca rapidamente síndrome de abstinência e – atenção – apodrece a carne do usuário. Ela mata por gangrena. Quem tiver estômago forte pode procurar na internet a palavra “krokodil”. As imagens dos viciados doentes causam repulsa.

Outra droga comparada a uma sentença de morte é um tipo de anfetamina conhecido como crystal meth. Ela se tornou conhecida no mundo todo por causa do seriado Breaking bad, aclamado neste ano com o Emmy, o Oscar da TV americana. Na ficção, um professor de química frustrado e com câncer terminal recorre à produção e ao tráfico de crystal meth para sustentar a família. Na vida real, a droga é um problemão de saúde pública na Europa e nos Estados Unidos. Inalado, o crystal meth chega rapidamente ao cérebro. Produz uma sensação de prazer nove vezes mais potente que a cocaína e uma síndrome de abstinência mais rápida e duradoura. Aprisiona rapidamente o usuário ao vício. As campanhas nos Estados Unidos tentam desestimular a primeira experiência, devido ao risco enorme de viciar. Embora a PF não tenha registro de apreensão de crystal meth no Brasil, o psiquiatra Thiago Fidalgo, coordenador do setor de adultos do Programa de Atendimento a Dependentes da Escola Paulista de Medicina, diz que há dependentes da droga se tratando em clínicas particulares. “Os casos são raros, mas começam a aparecer em consultórios particulares, porque são pessoas que viajam muito e trazem do exterior”, afirma Fidalgo.

Há um risco adicional embutido na proliferação de novas drogas: o traficante não sabe mais o que vende, nem o usuário sabe o que usa. “Não sei no que difere uma droga da outra. O fornecedor identifica pelo desenho e diz ‘leva essa que tá bombando. Aquele com desenho de tubarão é mais forte’. Não entendo nada sobre a química ou composição. Confio, compro e entrego para os meus amigos”, diz o universitário Ricardo (nome fictício), de 22 anos, morador da Zona Sul do Rio e vendedor de drogas em baladas.

O comportamento irresponsável do jovem traficante é muito mais comum do que se imagina. Devido ao ritmo acelerado com que aparecem no mercado e aos diversos apelidos que recebem, as novas drogas são essencialmente desconhecidas. O Centro Europeu de Monitoramento de Drogas e Dependência detectou 49 novos tipos de substâncias psicoativas em 2012, quase uma por semana. Muitas delas chegam ao Brasil. Dados inéditos da Polícia Federal obtidos por ÉPOCA revelam que, até agosto, foram apreendidos 30 tipos diferentes de droga no país. Em 2011, eram oito.

O fato de algumas dessas substâncias ainda serem legais não as torna menos perigosas. O desconhecimento sobre efeitos e doses letais faz delas uma amea­ça ainda maior, diz o psiquiatra Fidalgo. “Há dois perfis de usuário: o clássico, que usa cocaína, álcool e maconha, e o abusador de várias coisas. Esse segundo tipo está sempre em busca de novas sensações. A gente não sabe o que ele está ingerindo”, afirma Fidalgo. O uso de drogas múltiplas, muitas delas desconhecidas dos médicos e das autoridades, complica o controle do vício e tem levado muitos jovens a desenvolver surtos psicóticos, com mania de perseguição ou depressão aguda. A psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do Setor de Dependência Química da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, diz que, quanto maior a variedade de substâncias usadas, maior é a alteração na química cerebral – e maior as chances de o viciado encontrar o que procura no mercado clandestino de drogas. “Fica mais difícil contê-lo”, diz Analice.

“Educar o jovem para não usar drogas é um trabalho de formiguinha sobre o cuidado que ele deve ter com tudo o que bota para dentro do corpo”, diz o psiquiatra Jorge Jaber, presidente da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abad). No Brasil, a Polícia Federal e a Anvisa, a agência encarregada de fiscalizar e regular tudo o que possa afetar a saúde dos brasileiros, atuam em parceria para manter atualizada a lista das drogas proibidas. “Várias substâncias são redesenhadas para burlar o controle. É um desafio mundial”, diz Renata Moraes, coordenadora da área de produtos controlados da Anvisa. Para combater a multiplicação de novas substâncias, a PF tem optado por emitir laudos apontando detalhadamente para a Justiça as características das substâncias apreendidas, na esperança de que elas sejam rapidamente ilegalizadas. A traficante do smiles escapou do flagrante no aeroporto em julho. Da próxima vez, talvez não tenha a mesma sorte.


 Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Só por hoje 23-12...

Meditação do Dia

Segunda, 23 de dezembro de 2013


Novas ideias
"Reavaliamos as nossas velhas ideias, de maneira a tomannos contacto com as novas ideias que levam a uma nova vida." Texto Básico, p. 105

Aprender a viver um novo modo de vida pode ser difícil. Por vezes, quando as coisas se tornam especialmente difíceis, caímos na tentação de seguir o caminho mais fácil e voltar a viver de acordo com as nossas velhas ideias. Esquecemo-nos de que as nossas velhas ideias estavam a matar-nos. Para vivermos um novo modo de vida, precisamos de abrir as nossas mentes a novas ideias. Trabalhar os passos, ir a reuniões, partilhar com outros, confiar num padrinho ou madrinha - estas sugestões podem encontrar a nossa resistência, e podemos até revoltar-nos contra elas. O programa de NA requer esforço, mas cada passo no programa leva-nos mais perto de nos tornarmos as pessoas que queremos verdadeiramente ser. Queremos mudar, crescer, tomar-nos algo mais do que aquilo que somos hoje. Para isso abrimos as nossas mentes, ensaiamos as novas ideias que encontrámos em NA, e aprendemos a viver um novo modo de vida.

Só por hoje: Vou abrir a minha mente a novas ideias e aprender a viver a minha vida de um novo modo.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Gene favorece dependência do crack

Gene favorece dependência do crack                                                                                              

Uma alteração em um gene parece influenciar a preferência dos dependentes de cocaína pela forma mais nociva da droga: o crack, a cocaína em pedra, que em geral é fumada. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) chegaram a essa conclusão ao comparar as alterações mais frequentes no gene que armazena a informação para produzir a enzima butirilcolinesterase (BCHE) e os hábitos de consumo de 698 dependentes de cocaína da capital paulista. Sintetizada pricipalmente pelo fígado, a BCHE degrada a cocaína no sangue, transformando-a em dois compostos inertes. Por isso, quanto maior a quantidade da forma ativa da enzima, menor a dose de cocaína que chega ao cérebro e menos intensos 
os efeitos da droga.

Os pesquisadores confrontaram a frequência de três mutações no gene da BCHE com a forma preferida de consumo da cocaína: aspirada(em pó), inalada (crack) ou ambas. Viram que os usuários com uma mutação específica – a rs1803274, que reduz a atividade da enzima – nas duas cópias do gene da BCHE eram mais propensos a consumir o crack do que a 
cocaína em pó (PloS One, 27 de novembro). Essa mutação não seria a causa direta da dependência, mas influenciaria a preferência pela cocaína inalada.


Autor:
OBID Fonte: Revista Pesquisa/FAPESP