quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ministro do STF defende debate sobre descriminalização da maconha

Ministro do STF defende debate sobre descriminalização da maconha                                                                                                 

O Estado de S. Paulo
´É uma droga que não torna as pessoas antissociais`, afirmou Luís Roberto Barroso na última sessão do ano na corte

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou nesta quinta-feira, 19, em julgamento, que a maconha é uma droga que não transforma os usuários em "pessoas antissociais" e defendeu o debate sobre sua descriminalização. "Eu não vou entrar na discussão sobre aos malefícios maiores ou menores que a maconha efetivamente causa, mas é fora de dúvida que essa é uma droga que não torna as pessoas antissociais", afirmou durante a última sessão do ano do STF.

Em julgamento estavam dois habeas corpus que contestavam a definição de penas para duas pessoas presas portando entorpecentes. Em um dos casos, um homem de 28 anos foi preso com 70 pedras de crack. No outro, o homem preso portava 0,6 grama da mesma droga.

Barroso afirmou que, ao analisar os processos que chegam ao Supremo sobre tráfico de drogas, constatou que "boa parte das pessoas" presas é de pobres que foram enquadrados como traficantes "por portar quantidades não significantes de maconha".

"E minha constatação pior é que jovens, negros e pobres entram nos presídios por possuírem quantidades não tão significativas de maconha e saem de presídios escolados no crime", afirmou o ministro. "Por esta razão que, em relação à maconha e nesse tópico, penso que o debate público sobre descriminalização é menos discutir opção filosófica e mais se fazer escolha pragmática", argumentou.

Barroso disse que sua preocupação central relaciona-se ao poder que a criminalização da droga garante aos traficantes em comunidades pobres e à prisão de jovens sem antecedentes criminais que, depois de cumprida a pena, terminam por praticar outros crimes. "Tenho essa compreensão de que boa parte dos presos do País incriminados com quantidades de maconha é de pessoas não perigosas", disse.

Uruguai. Um projeto que legaliza o comércio e o cultivo de maconha no Uruguai foi aprovado na semana passada pelos senadores.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Reflexão do dia 2 de Janeiro

Reflexão do dia 2 de Janeiro
      
PRINCÍPIOS, NÃO PERSONALIDADES
A maneira como nossos "valorosos" alcoólicos, algumas vezes, tentam julgar o "menos valorosos", é bastante cômica se refletirmos sobre o fato,. Imagine se você puser, um alcoólico julgando o outro.
* ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 37
 
 
      Quem sou eu para julgar alguém? Quando entrei na Irmandade pela primeira vez, descobri que todos gostavam de mim. Afinal A.A.> estava me ajudando a ter uma melhor maneira de vida sem o álcool. A realidade era que eu não poderia gostar de todos nem eles de mim. A medida que fui crescendo na Irmandade, aprendi a amar todos, apenas ouvindo o que eles tinham a dizer. Essa pessoa lá ou esta aqui pode ser aquela que Deus escolheu para me dar a mensagem de que eu preciso para o dia de hoje. Devo sempre lembrar-me de colocar os princípios acima das personalidades.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 02-01...

Meditação do Dia

Quinta, 02 de Janeiro de 2014


Respira fundo e fala com Deus
"Por vezes, quando rezamos, acontecem coisas extraordinárias: encontramos os modos, as maneiras e as energias para realizar tarefas que parecem estar muito além das nossas capacidades." Texto Básico, p. 52

Ultrapassar com sucesso os mais pequenos incómodos e frustrações da vida é por vezes aquilo que de mais difícil temos para aprender em recuperação. Todos os dias deparamo-nos com pequenos inconvenientes. Desde termos de desembaraçar os atacadores dos sapatos dos nossos filhos, até termos de esperar numa fila do supermercado, os nossos dias estão repletos de pequenas dificuldades com as quais temos de lidar de alguma forma. Se não tivermos cuidado, podemos dar por nós a lidar com estas dificuldades de uma forma desastrada, a ranger os dentes enquanto damos a nós próprios uma palestra severa sobre como deveríamos lidar com elas. Estes são exemplos extremos de uma forma errada de lidar com as coisas, mas mesmo que não sejamos tão maus, há com certeza espaço para melhoras. Cada vez que a vida coloca uma pequena dificuldade nos nossos planos diários, podemos simplesmente respirar fundo e falar com o Deus da nossa concepção. Quando sabemos que podemos obter desse Poder a paciência, a tolerância, ou aquilo de que precisamos, damos por nós a lidar melhor com as dificuldades e a sorrir com mais frequência.

Só por hoje: Vou respirar fundo e falar com o meu Deus sempre que me sentir frustado.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Consumo de canábis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia

Consumo de canábis pode ter efeitos idênticos à esquizofrenia                                                                                              

Já é conhecido que o consumo regular de canábis pode provocar dependência e, também, problemas idênticos aos do tabaco - como bronquite, asma, faringite, enfisema ou cancro. Mas investigadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram que afinal também provoca modificações cerebrais, idênticas às da esquizofrenia, e perda de memória de curto prazo, o que compromete o desempenho escolar.

O estudo publicado, esta segunda-feira, na revista "Schizophrenia Bulletin", utilizou noventa e sete estudantes, entre os 16 e 17 anos, que fumavam diariamente durante um período de três anos, com ou sem esquizofrenia e, também, não consumidores saudáveis ou com esquizofrenia. As anormalidades cerebrais e os problemas de memória foram constatados dois anos após os jovens que consumiam terem interrompido o consumo da droga. Os resultados apontam para efeitos do uso contínuo e a longo prazo.

De acordo com os cientistas, as estruturas cerebrais relacionadas com a memória pareciam ter encolhido nos consumidores, refletindo a possibilidade de diminuição de neurónios. O estudo mostra, também, que as anormalidades cerebrais devido ao consumo possuíam relação com o baixo desempenho da memória de curto prazo, problema também observado nos cérebros de pessoas com esquizofrenia.

Existem já estudos anteriores que avaliam os efeitos do consumo da canábis no cérebro, mas poucos compararam diretamente consumidores crónicos com doentes esquizofrénicos. Esta é a primeira pesquisa a segmentar as regiões do cérebro afetadas nos consumidores e, também, a única a relacionar o consumo com a área do cérebro que processa informações momentâneas e, se necessário, as transfere para a memória de longo prazo.

O estudo revela, ainda, que as anormalidades cerebrais perduram pelo menos alguns anos depois de as pessoas pararem de consumir - disse o principal autor do estudo, Matthew Smith, professor de pesquisa em psiquiatria e ciências comportamentais da Escola de Medicina da Universidade de Northwestern Feinberg.

Canábis vs Esquizofrenia
Tanto fumadores saudáveis como os que sofrem de esquizofrenia apresentaram alterações cerebrais relacionadas com a droga. No entanto, os indivíduos com transtorno mental apresentaram maior deterioração no tálamo, uma estrutura tida como o centro de comunicação do cérebro e fundamental para a aprendizagem, para memória e para as comunicações entre as regiões cerebrais.Dos quinze consumidores esquizofrénicos do estudo, noventa por cento começaram a consumir a droga intensivamente antes de desenvolverem o transtorno mental.

"O uso regular de canábis pode aumentar o processo desta doença associada à esquizofrenia. Alguém que tenha um histórico familiar de esquizofrenia pode estar aumentar, ainda mais, o risco de desenvolver o problema, se consumir esta droga de forma frequente", acrescenta o investigador Smith.
Autor:
OBID Fonte: Visão Sapo

A Cicatriz

A Cicatriz                                                      

O pequeno menino convidou sua mãe para participar do encontro de pais e professores na sua escola. Para desânimo do menino, ela disse que iria. Esta seria a primeira vez que seus coleguinhas e professores se encontrariam com sua mãe e estava embaraçado por causa da aparência dela. Embora fosse uma mulher bonita, havia uma cicatriz que cobria todo o lado direito de seu rosto. O menino nunca quis falar sobre o porque ou como surgiu a cicatriz.

Na reunião, as pessoas ficaram impressionados com a bondade e a beleza natural de sua mãe, apesar da cicatriz. Mas o menino, ainda embaraçado, se escondia de todos. Entretanto, mantinha-se à uma distância da qual pôde ouvir a conversa entre sua mãe e seu professor.
- Essa cicatriz em seu rosto. O que aconteceu? - Perguntou o professor.

A mãe respondeu,
- Quando meu filho era bebê, ele estava em um quarto que pegou fogo. Todos tiveram muito medo de entrar porque o fogo estava fora de controle, assim eu entrei. Quando eu estava indo em direção ao seu berço, eu vi que uma enorme labareda ia alcançá-lo, então me coloquei sobre ele para tentar protegê-lo. Caí inconsciente mas felizmente um bombeiro entrou e nos salvou.

Tocando o lado queimado de seu rosto, continuou,
- Esta cicatriz é permanente, porém eu nunca lamentei o que eu fiz.

Neste momento, o pequeno menino saiu de seu esconderijo e correu até sua mãe com lagrimas em seus olhos e a abraçou sentindo o enorme sacrifício que sua mãe tinha feito por ele. E ficou firmemente segurando a mão de sua mãe pelo resto do dia.
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Reflexão do dia 1 de Janeiro

Reflexão do dia 1 de Janeiro
      
uma recompensa sem preço
... trabalho intensivo com outros alcoólicos... Quando outras atividades fracassam, esta funciona.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 109
 
      "A vida terá um novo sentido", como diz o Livro Azul (p.89). Esta promessa tem-me ajudado a evitar o egoísmo e a auto-piedade. Presenciar outros crescerem neste programa maravilhoso, vê-los melhorando a qualidade de suas vidas, é uma recompensa sem preço de meu esforço em prol dos outros.
      O auto-exame é ainda outra recompensa de uma recuperação progressiva, assim como o são a serenidade, a paz e o contentamento. A energia proveniente de ver outros irem sendo bem sucedidos, e da partilha com eles das alegrias da jornada, dá um novo sentido à minha vida.
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Só por hoje 01-01.......

Meditação do Dia

Quarta, 01 de Janeiro de 2014


Vigilância
"Mantemos o que temos graças à vigilância”. Texto Básico, p. 68

Como é que nos mantemos vigilantes na nossa recuperação? Em primeiro lugar, tomamos consciência de que temos uma doença e de que a teremos sempre. Não importa há quanto tempo estamos limpos, não importa quão melhores as nossas vidas se tenham tornado, não importa o quanto já recuperámos espiritualmente, ainda assim continuamos a ser adictos. A nossa doença aguarda pacientemente, pronta para nos montar uma armadilha se lhe dermos essa oportunidade. A vigilância é uma tarefa diária. Esforçamo-nos por estar constantemente em alerta e para, ao mínimo sinal, lidarmos com os problemas. Não quer dizer que tenhamos que viver sempre com um medo irracional de que algo horrível irá acontecer se deixarmos de estar atentos por um só instante; basta-nos tomar as precauções normais. Existem várias atitudes de vigilância: rezar diariamente, ir a reuniões regularmente, e optar por não comprometer princípios espirituais a favor de caminhos mais fáceis. Fazemos o nosso inventário sempre que necessário, partilhamos com os outros sempre que nos pedem, e tratamos cuidadosamente a nossa recuperação. Acima de tudo, mantemo-nos vigilantes! Temos uma libertação diária da nossa adicção enquanto nos mantivermos vigilantes. Praticamos, em cada dia, os princípios de recuperação em tudo o que fazemos, e agradecemos, em cada noite, ao nosso Poder Superior por outro dia limpo.

Só por hoje: Vou ser vigilante, fazendo tudo o que for necessário para proteger a minha recuperação.
 
 
Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes