segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Relação entre perfis de bebedores de álcool e energéticos e comportamentos de beber de risco

Relação entre perfis de bebedores de álcool e energéticos e comportamentos de beber de risco 
                                                                                            

Muitos estudos referem-se ao beber pesado episódico (BPE) – padrão de consumo de álcool que corresponde à ingestão de cinco ou mais doses* para homens e quatro ou mais para mulheres, em um período de duas horas – como sendo um dos principais problemas de saúde entre universitários. Ainda, consumir a mistura de álcool com bebidas energéticas (AMED, da sigla: alcohol mixed with energy drinks) é uma prática frequente entre jovens e vem sendo foco de pesquisas devido à sua associação com o aumento do risco de BPE, que, por sua vez, expõe o indivíduo a maiores riscos à saúde e prejuízos acadêmicos. Por conta disso, um estudo visou: a) identificar perfis distintos de bebedores de AMED com base em expectativas, atitudes e crenças normativas referentes ao uso de álcool e energéticos; e b) estabelecer relações entre esses perfis e o comportamento de beber de risco.

A pesquisa foi realizada com 387 alunos do primeiro ano de uma universidade pública norte-americana, de ambos os sexos, com média de idade de 19 anos, e que relataram consumir bebidas alcoólicas na época da pesquisa. A coleta de dados ocorreu em dois momentos: uma avaliação inicial e um seguimento no ano seguinte. Foram coletadas informações referentes a expectativas, atitudes e crenças normativas relacionadas ao consumo da mistura de bebidas alcoólicas com energéticos, e também sobre a frequência do uso de AMED, ocasiões de BPE e consequências relacionadas ao uso de bebidas alcoólicas. Com relação às crenças normativas, verificaram-se aquelas sobre a visão que o indivíduo possui da quantidade ingerida pelos amigos (crenças descritivas) e crenças sobre aprovação ou reprovação de seus amigos em relação ao próprio uso (crenças cautelares).

A partir desses dados foi possível estabelecer quatro perfis de usuários de AMED, com as seguintes denominações e características:


ocasional (54% dos entrevistados): indivíduos com expectativas, atitudes e crenças normativas neutras em relação ao uso de AMED;
contra (30%): indivíduos com expectativas e atitudes negativas sobre o uso de AMED;
a favor (5%): indivíduos com expectativas neutras, mas atitudes e crenças normativas positivas;
influência do grupo (11%): indivíduos com expectativas e atitudes moderadamente negativas, mas que acreditam que seus amigos consomem AMED em grandes quantidades.

Os pesquisadores puderam estabelecer algumas relações entre os perfis de usuários encontrados e o comportamento de beber de risco: em comparação ao perfil “contra”, o perfil “a favor” foi identificado como sendo o de maior risco, por ter sido o perfil que mais fez o uso de AMED (quase 2 ocasiões de consumo por semana), apresentou maior frequência de BPE (3 vezes por semana) e relatou mais consequências decorrentes do consumo de álcool (23% dos indivíduos com este perfil relataram tais consequências). O oposto foi observado para os usuários com perfil “contra”, que apresentaram comportamento de beber de menor risco, com menores taxas de uso de AMED (menos de 1 ocasião de consumo por semana), ocasiões de BPE (2 vezes por semana) e consequências (14%) que os demais perfis.

Um dado interessante foi em relação ao perfil “influência do grupo”. Apesar de não relatarem expectativas e as atitudes positivas em relação ao uso de AMED, apresentaram um consumo frequente dessa mistura (cerca de 1 ocasião de uso por semana), o que sugere que a percepção do indivíduo sobre o consumo de AMED por seus amigos pode ser um fator ainda mais importante que as próprias expectativas e atitudes do indivíduo.

Verificou-se também que o consumo de AMED seria um comportamento de risco independente e distinto do BPE. Este, por sua vez, esteve fortemente associado às consequências relatadas pelos jovens, independentemente da frequência de uso de AMED.

A partir desses resultados, os autores propõem que informações sobre o uso da combinação de álcool e energéticos, o BPE e riscos associados sejam considerados no desenvolvimento e implementação de futuras intervenções com os jovens. Além disso, os dados encontrados também auxiliarão para que as intervenções possam ser direcionadas e específicas a cada um dos perfis de risco identificados.
Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

Pesquisadores vinculam consumo precoce de álcool com futuro vício

Pesquisadores vinculam consumo precoce de álcool com futuro vício 
                                                                                            

UNIAD
O contato com o álcool em idade precoce ativa mecanismos a nível neurológico e psicológico

Pesquisadores argentinos do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (CONICET) evidenciaram, mediante estudos recentes, que o consumo de álcool realizado em idade juvenil influencia o consumo posterior e a dependência nessa substância.

Os pesquisadores cordobenses Ricardo Pautassi e Angelina Pilatti demonstraram que o contato com o álcool em idade precoce ativa mecanismos a nível neurológico e psicológico, que poderiam influir em um vício posterior.

Segundo a pesquisa do CONICET, em uma das experiências, foi administrado álcool à ratos adolescentes e adultos, e após certo período de abstinência, foi oferecido como opções beber álcool e água. O resultado foi que os mais jovens preferiram consumir álcool em maior quantidade que os mais velhos.

Mesmo se tratando de uma investigação básica utilizando um modelo animal em lugar de experimentos com humanos, a pesquisa pode colaborar notavelmente com estudos mais complexos, explicou a pesquisa divulgada pelo CONICET.

“A ideia de fazer investigações com modelos animais é proporcionar elementos para uma investigação epidemiológica mais longa, complexa e custosa, a qual é mais difícil isolar fatores que podem gerar confusão”, afirmou Pautassi.

Os investigadores acreditam que o resultado pode ser o mesmo em humanos, sendo que um dos motivos prováveis é que os adolescentes têm acesso ao álcool em um momento que o cérebro está sendo remodelado, e é provável que a substância interfira nesse processo de mudança.

No laboratório em que trabalha Pautassi, estão sendo realizadas outras pesquisas para ver se isso ocorre efetivamente.

A Dra. Angelina Pilattir realizou um trabalho de campo que utilizou uma amostra de quase trezentas crianças de oito a doze anos e trezentos e cinquenta adolescentes entre treze e dezessete anos, de escolas públicas e privadas. O objetivo do estudo era medir, entre outras variáveis, se haviam consumido álcool em alguma oportunidade e em que quantidade.

“Por um lado, percebemos que entre dez e doze anos é um período crítico, que ocorre uma série de mudanças que os predispõe a iniciar o consumo de álcool. Por outro lado, podemos observar que aqueles que começavam antes dos treze anos tendem a consumir mais álcool e outras substâncias ilegais”, comentou Pilatti.

Segundo a investigadora, os adolescentes têm maiores índices de consumo, além disso, são mais extrovertidos e propensos a buscar novas experiências, devido a certos traços de personalidade que podem relacionar-se com o fenômeno.

No entanto, o estudo revelou que, em geral, as crianças imitam a conduta de outros, geralmente dos seus pais e dos amigos. Desse modo, nas crianças que têm uma maior percepção do consumo alcoólico dos pais, notou-se um aumento dos índices do consumo deles mesmos um ano depois, quando novamente foram examinados.

Por último, o estudo concluiu que em crianças, o contato com o álcool é mais experimental e ocorre com pouca frequência e em baixas quantidades. Porém, nos adolescentes esses parâmetros aumentam, e a bebida começa a modificar-se da exploração para converter-se em um fenômeno habitual.

Segundo a pesquisa, “a primeira modalidade conduz à segunda, (este é um) elemento que deveríamos levar em conta no momento de pensar em políticas preventivas”.

O álcool e a saúde

Segundo o que estabelece a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de álcool é um dos fatores de risco mais graves para a saúde a nível mundial. No continente americano, o álcool constitui o principal fator de risco em relação aos dados estatísticos de enfermidade.

No ano de 2004, pelo menos 347.000 mortes foram atribuídas ao consumo de álcool. Além da dependência, o consumo nocivo do álcool está associado com mais de 60 enfermidades, incluindo as lesões intencionais e não-intencionais, câncer, enfermidades cardiovasculares, neuropsiquiátricas e de desenvolvimento infantil e juvenil.

A maioria das enfermidades afeta os homens (83.3%), e 77.4% dos dados provêm da população entre 15 e 44 anos, afetando principalmente jovens e adultos em seus anos de vida mais produtivos.

Regulamentação

O consumo nocivo de álcool é uma das principais causas de traumatismos (inclusive os provocados por acidentes de trânsito), violência (especialmente violência doméstica) e mortes prematuras, informou a OMS.

Em muitos países é motivo de crescente preocupação o uso nocivo do álcool entre os jovens, já que diminui o autocontrole e aumenta os comportamentos de risco.

Segundo a OMS, a regulamentação do acesso às bebidas alcoólicas é uma estratégia eficaz para reduzir o consumo nocivo de álcool por parte dos jovens. Dessa forma, a proibição de publicidades sobre o consumo de álcool pode atenuar a pressão exercida sobre os adolescentes para que consumam essa substância.
Fonte: site  antidrogas.com.br
 

Reflexão diária 03-02-2014

Reflexão diária  03-02-2014
 
Bastava para o caso fazermo-nos uma lacônica pergunta: "Creio agora ou estou disposto a crer, que exista um Poder Superior a mim mesmo?" Uma vez que um homem possa responder que crê ou quer acreditar, asseguramos-lhe enfaticamente que está no caminho do êxito.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS
 
 
Sempre fui fascinado com o estudo dos princípios científicos. Estava emocional e fisicamente distante das pessoas enquanto procurava o Conhecimento Absoluto. Deus e espiritualidade eram exercícios acadêmicos sem significado. Era um moderno homem de ciência, o conhecimento era o meu Poder Superior. Colocando as equações na posição correta, a vida era apenas outro problema para resolver.
Mas meu ego interior estava morrendo pela solução proposta pelo meu homem exterior para os problemas da vida, e a solução sempre foi o álcool. Apesar de minha inteligência, o álcool tornou-se meu poder superior. Foi através do amor incondicional que emana das pessoas de A.A. e das reuniões, que fui capaz de descartar o álcool como meu poder superior.
A grande lacuna estava preenchida. Não estava mais sozinho e separado da vida. Tinha encontrado um verdadeiro poder Superior a mim mesmo, tinha encontrado o amor de Deus. Existe somente uma equação que realmente me importa agora; Deus está em A.A.

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes
     

Só por hoje 03-02...

Meditação do Dia

Segunda, 03 de Fevereiro de 2014


Precisamos uns dos outros
"Qualquer pessoa pode juntar-se a nós independentemente da idade, raça, sexo, crença, religião ou falta desta." Texto Básico, p. 10

A adicção fechou as nossas mentes a tudo aquilo que fosse novo ou diferente. Não precisávamos de nada, nem de ninguém. Não havia nada que valesse a pena descobrir nas pessoas que não fossem do nosso bairro, que fossem de outra raça ou etnia, ou de outra classe social ou económica. Talvez tenhamos pensado que diferente era sinónimo de mau. Em recuperação não podemos dar-nos ao luxo de ter essas atitudes. Viemos para NA porque as nossas melhores ideias não nos levaram a lado nenhum. Devemos abrir as nossas mentes para ver aquilo que funciona, não importa de onde venha, se quisermos crescer na nossa recuperação. Independentemente do meio de onde viemos, todos nós temos duas coisas em comum com os outros membros de NA, que não partilhamos com mais ninguém: a nossa doença e a nossa recuperação. Dependemos uns dos outros pela nossa experiência partilhada - e quanto maior ela for, melhor. Precisamos de todos os bocadinhos de experiência, de todas as diferentes perspectivas do nosso programa que encontramos, para enfrentarmos os muitos desafios de uma vida limpa. A recuperação nem sempre é fácil. É dos nossos amigos de NA que retiramos a força de que necessitamos para recuperar. Hoje, estamos gratos pela diversidade que existe nos nossos grupos, pois é nessa diversidade que encontramos a nossa força.

Só por hoje: Sei que quanto mais diversificada for a experiência do meu grupo, mais capaz ele será de me dar apoio nas diferentes situações que encontrar. Hoje, no meu grupo-base, vou receber adictos de todas as origens.
 
 
Força, fé e esperança,
 Clayton Bernardes

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Entre em contato com agente e nos ajude a salvar vidas!!!!

Na Clínica Terapêutica Santa Edwiges, famílias e internos tem um tratamento especial com muito carinho, amor e responsabilidade. Nos ajude a salvar vidas entrando em contato conosco.
 
 
 
 

Força, fé e esperança,
Clayton Bernardes

Vale a Pena...

Vale a Pena...                                                      

Vale a pena a tentativa e não o receio. Vale a pena confiar apesar do medo. Vale a pena encarar e não fugir da realidade.

Ainda que eu fracasse, vale a pena lutar. Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas; Vale a pena corrigi-lo. Vale a pena encarar-me no espelho e ver se estou certo ou errado.Vale a pena procurar ser o melhor e aí...

Vale a pena ser o que for. Enfim...

Vale a pena viver a vida, já que a vida não é tudo que ela pode nos dar; Mas, sim, tudo o que podemos dar por ela. Vale a pena acreditar em nós mesmos.

Vale a pena fazer o seu próprio destino. Vale a pena marcar a presença no mundo à sua volta e, principalmente, no mundo dentro de você.

Vale a pena doar-se... Pois ninguém pode multiplicar a si mesmo sozinho. O indivíduo precisa dividir-se e servir a todos através do pensamento e do serviço desinteressado. Vale a pena descobrir o verdadeiro sentido da vida!

Viva intensamente, cada momento, cada segundo... Ame muito, a tudo e a todos... Deixe seus olhos brilharem e seu coração pulsar feliz... Sorria, brinque, volte a ser uma linda criança! Porque... com toda certeza, vale a pena!
Fonte:(Autorizado por www.netmarkt.com.br)

Beber durante a gravidez pode ser pior do que usar cigarro ou maconha

Beber durante a gravidez pode ser pior do que usar cigarro ou maconha                                                                                              

Beber durante a gravidez pode causar mais danos ao feto do que um fumar cigarro ou maconha, dizem especialistas. Com o alerta, foi preciso alterar as diretrizes governamentais britânicas, que indicam às mulheres que têm o hábito de beber que o façam no máximo duas vezes por semana. A recomendação dos especialistas para as gestantes é que eliminem de vez o álcool da rotina. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail.

Pediatras dizem que pelo menos 1% dos bebês nascidos na Inglaterra sofrem de problemas comportamentais ou de desenvolvimento devido à exposição ao álcool. Isto significa que, entre 730 mil nascidos no país por ano, pelo menos 7 mil são afetados. Os danos que as bebidas alcoólicas podem causar são tão sérios que um especialista disse que, se é para ter um hábito ruim durante a gravidez, que seja o uso de maconha ou cigarro.

Neil Aiton, pediatra dos hospitais universitários de Brighton e Sussex, disse que sua recomendação para as futuras mamães seria “não beba”. “Temos fortes evidências de que beber álcool com regularidade é prejudicial”, afirma. Ele complementa dizendo que bebês de mães que fumam podem nascer menores do que o normal. “Existem outras evidências, mas são menores quando comparadas com os prejuízos psicológicos e neurológicos de longo prazo que o álcool causa ao sistema nervoso.”

Uma taça de 250 ml contém cerca de três unidades de álcool e os médicos dizem que, com isso, as mulheres estão colocando os seus fetos em risco. Sheila Hollins, da British Medical Association, diz que esta é uma recomendação difícil de se seguir, já que as pessoas não sabem o que é uma unidade. “A recomendação do BMA seria a de que eliminar a bebida durante a gravidez é mais seguro devido à incerteza sobre beber de níveis baixos a moderados”.
Autor:
OBID Fonte: Terra