domingo, 20 de julho de 2014

USO FREQUENTE DE MACONHA BLOQUEIA SENTIMENTOS PRAZEROSOS, DIZ PESQUISA

USO FREQUENTE DE MACONHA BLOQUEIA SENTIMENTOS PRAZEROSOS, DIZ PESQUISA

Fumar maconha várias vezes ao dia durante anos pode danificar a química do cérebro responsável pela sensação de prazer, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos com a Universidade Harvard.
A pesquisa foi divulgada recentemente na revista "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Cientistas descobriram que o cérebro dos que abusam da maconha reage menos à dopamina, substância química liberada pelo cérebro, que causa a sensação de bem estar. A dopamina é ativada geralmente durante a alimentação, no sexo ou durante o uso de drogas.
A descoberta foi feita depois que a equipe de pesquisadores analisou a produção de dopamina no cérebro de 48 pessoas, 24 delas que haviam fumado pelo menos cinco cigarros de maconha por dia, cinco dias por semana, por 10 anos; e outras 24 sem esse histórico (grupo controle).
A cada um deles foi dado uma dose de metilfenidato, mais conhecido como Ritalina, remédio que aumenta a liberação de dopamina.
Imagens do cérebro das 48 pessoas revelaram que todas produziram mais dopamina após tomar a droga, como era esperado. Mas, enquanto os integrantes do grupo controle tiveram aumento da pressão e das batidas cardíacas e se sentiram mais eufóricos, os usuários frequentes de maconha não apresentaram essas alterações.
A falta de uma resposta física sugere que os usuários frequentes de maconha podem ter seu circuito de recompensa no cérebro danificado pelo uso da droga, segundo Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas, do Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, e autora do estudo.
A pesquisa não indicou que os usuários frequentes de maconha produzem menos dopamina, mas passam a ter menos a sensação que ela induz, como se o uso da droga alterasse seu mecanismo. Os pesquisadores só não conseguiram descobrir porquê isso acontece.
"Não ser capaz de destrinchar causa e efeito é uma limitação em um estudo como este, diz Volkow.
Fonte : UNIAD

Só por hoje 20-07...

DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014


Primeiro Passo 
"Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que tínhamos perdido o domínio sobre as nossas vidas." Primeiro Passo 
O Primeiro Passo pressupõe a palavra "nós" e há uma razão para isso. Há uma enorme força na admissão verbal da nossa impotência. E quando vamos a reuniões e fazemos esta admissão, obtemos mais do que força pessoal. Tomamo-nos membros, parte de um "nós" colectivo que nos permite, juntos, recuperar da nossa adicção. O facto de pertencermos a NA traz-nos uma riqueza de experiência: a experiência de outros adictos que encontraram uma forma de recuperar da sua adicção. Não precisamos mais de tentar resolver sozinhos o quebra-cabeças da nossa adicção. Quando admitimos honestamente a nossa impotência perante a nossa adicção, podemos começar a procurar um novo modo de vida. Não iremos procurar sozinhos - estamos em boa companhia. 

Só por hoje: Vou começar o dia com a admissão da minha impotência perante a adicção. Vou recordar-me de que o Primeiro Passo pressupõe a palavra "nós", sabendo que nunca mais precisarei de ficar sozinho com a minha doença.

Homenagem a RUBEM ALVES!!!!!!!!


A alma é uma coleção de belos quadros adormecidos, os seus rostos envolvidos pela sombra. Sua beleza é triste e nostálgica porque, sendo moradores da alma, sonhos, eles não existem do lado de fora. Vez por outra, entretanto, defrontamo-nos com um rosto (ou será apenas uma voz, ou uma maneira de olhar, ou um jeito da mão...) que, sem razões, faz a bela cena acordar. E somos possuídos pela certeza de que este rosto que os olhos contemplam é o mesmo que, no quadro, está escondido pela sombra. O corpo estremece. Está apaixonado.
Acontece, entretanto, que não esxiste coisa alguma que seja do tamanho do nosso amor. A nossa fome de beleza é grande demais.(...)Cedo ou tarde descobrirá que o rosto não é aquele. E a bela cena retornará à sua condição de sonho impossível da alma. E só restará a ela alimentar-se da nostalgia que rosto algum poderá satisfazer...
Rubem Alves

sábado, 19 de julho de 2014

Só por hoje 19-07...

SÁBADO, 19 DE JULHO DE 2014


Realizar os nossos sonhos 
"Os sonhos que há muito abandonamos podem agora tornar-se realidade." Texto Básico, p. 80 
Tudo começa com um sonho. Mas quantos de nós realizaram os seus sonhos quando usavam? Mesmo que conseguíssemos completar algo que tivéssemos começado, anossa adicção acabava por tirar-nos todo o orgulho pelo nosso sucesso. É possível que quando usávamos sonhássemos vir um dia a estar limpos. Esse dia chegou. Podemos aproveitá-lo para realizarmos os nossos sonhos. Para realizarmos os nossos sonhos temos de agir, mas a nossa falta de confiança poderá impedir-nos de tentar. Podemos começar por fixar metas realistas. O sucesso que experimentamos quando alcançamos as nossas metas iniciais permite-nos alimentar sonhos maiores da vez seguinte. Alguns dos nossos membros contam que, quando comparam as ambições que tinham quando entraram em recuperação com aquilo que de facto vieram a alcançar, ficam boquiabertos. Em recuperação são geralmente mais os sonhos que se tomam realidade do que aqueles que alguma vez imaginamos. 

Só por hoje: Vou lembrar-me de que tudo começa com um sonho. Hoje vou permitir-me realizar os meus sonhos.

OPERÁRIO DEPENDENTE DE CRACK E COCAÍNA NÃO CONSEGUE REINTEGRAÇÃO À GENERAL MOTORS

OPERÁRIO DEPENDENTE DE CRACK E COCAÍNA NÃO CONSEGUE REINTEGRAÇÃO À GENERAL MOTORS


TST - Tribunal Superior do Trabalho
Por considerar que a dispensa não foi discriminatória, a Justiça do Trabalho indeferiu pedido de reintegração de um dependente químico dispensado pela General Motors do Brasil Ltda. Ao examinar agravo de instrumento do trabalhador, a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao apelo.
O trabalhador, contratado como operador de produção, alegou ser dependente químico de crack e cocaína e disse que estava afastado do trabalho, internado para tratamento, quando o departamento médico da empresa sugeriu o retorno ao trabalho. Logo em seguida, foi dispensado, interrompendo, segundo ele, possível melhora no quadro.
Em sua defesa, a General Motors afirmou que encaminhou o operário a um programa de recuperação de dependentes químicos da própria empresa. Disse que o programa, sem ônus para o empregado ou prejuízo de salário, tinha como condição que ele fizesse o tratamento de forma correta, participando das reuniões com o serviço médico, o que não teria ocorrido.
De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), prova documental mostrou que não houve empenho no tratamento por parte do empregado. O Regional ressaltou que a dispensa aconteceu mais de um ano e três meses depois da empresa ter tomado ciência da dependência química. Por isso, considerou que não houve ato discriminatório na dispensa sem justa causa, mas sim quebra de confiança, pela falta de compromisso do empregado com o tratamento, que ocasionou inúmeros afastamentos e faltas.
No agravo pelo qual pretendia trazer a discussão ao TST, o trabalhador alegou, entre outras coisas, que o TRT não teria se manifestado a respeito de comunicado emitido pela instituição de recuperação onde estava internado antes de sua dispensa, que informava a necessidade de mais seis meses de tratamento. Alegou também que o Regional não poderia afirmar que ele não tinha colaborado, pois, assim que foi avisado sobre nova oportunidade para tratamento, internou-se imediatamente para nova tentativa de cura.
Ao analisar o agravo, o relator, ministro Fernando Eizo Ono, não constatou omissão apontada na decisão. Ele salientou que, segundo o Regional, "o próprio autor admitiu não ter frequentado regularmente os grupos de apoio". Diante dos fundamentos do TRT, o ministro verificou que não houve ofensa aos artigos 5º, inciso XLI, da Constituição da República, e 1º e 4º da Lei 9.029/95, que proíbe práticas discriminatórias na relação de emprego.
(Lourdes Tavares/CF)
O número do processo foi retirado para preservar a privacidade do trabalhador.
O TST possui oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).
Fonte:UNIAD.

MACONHA: TERRA DIZ QUE USO MEDICINAL É DESCULPA

MACONHA: TERRA DIZ QUE USO MEDICINAL É DESCULPA


    Maconha: Terra diz que uso medicinal é desculpa
Jornal Já
A condição de político, em época de campanha de campanha eleitoral, tira força do discurso do médico Osmar Terra contra a legalização da maconha. A tese dele de que a liberação vai ampliar exponencialmente o consumo é discutivel, o consumo é corrente. Mas seus alertas quanto aos riscos tem que ser levados em conta. Publicamos uma nota de sua assessoria:
O argumento de parte da sociedade de que a maconha pode ser usada como remédio é contestada pelo deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS). Médico, ex-secretário da Saúde do Rio Grande do Sul nos governos de Germano Rigotto e Yeda Crusius, estudioso em drogadição, ele contesta:
- O uso medicinal da maconha é desculpa para legalizar o uso geral. Para quem acha que maconha é remédio, lembro que no veneno da jararaca comum foi descoberto, em 1948,o vasodilatador bradicinina, base do medicamento “Captopril”. No entanto não receitamos picada de jararaca para tratamento de hipertensão. Como médico sei do uso de derivado do ópio para alguns casos específicos; mas ninguém receita o ópio ou heroína para qualquer tratamento.
Terra diz ser a favor de isolar, como medicamento, a morfina e o canabidiol, mas é contra usar isso como desculpa para o consumo de heroína e maconha:
- O pesquisador José Crippa, que trata a menina Anny Fischer, com canabidiol diz :”..só vão chegar no nível do debate terapêutico da maconha quando souberem que o consumo diário de maconha causa dependência, leva a quadros de psicose, crises de pânico e a outros problemas graves.
Na hora que as pessoas souberem disso, e a maioria não sabe, é que poderemos ampliar o debate para o uso terapêutico. Em resumo, Crippa, pesquisador da USP, responsável pelo tratamento de doenças raras com canabidiol, é contra legalização da maconha ? finaliza Osmar Terra.

Fonte: UNIAD

sexta-feira, 18 de julho de 2014

USO FREQUENTE DE MACONHA BLOQUEIA SENTIMENTOS PRAZEROSOS, DIZ PESQUISA

USO FREQUENTE DE MACONHA BLOQUEIA SENTIMENTOS PRAZEROSOS, DIZ PESQUISA

Bol Notícias - Do UOL, em São Paulo
(imagem reprodução)
Fumar maconha várias vezes ao dia durante anos pode danificar a química do cérebro responsável pela sensação de prazer, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos com a Universidade Harvard.
A pesquisa foi divulgada recentemente na revista "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Cientistas descobriram que o cérebro dos que abusam da maconha reage menos à dopamina, substância química liberada pelo cérebro, que causa a sensação de bem estar. A dopamina é ativada geralmente durante a alimentação, no sexo ou durante o uso de drogas.
A descoberta foi feita depois que a equipe de pesquisadores analisou a produção de dopamina no cérebro de 48 pessoas, 24 delas que haviam fumado pelo menos cinco cigarros de maconha por dia, cinco dias por semana, por 10 anos; e outras 24 sem esse histórico (grupo controle).
A cada um deles foi dado uma dose de metilfenidato, mais conhecido como Ritalina, remédio que aumenta a liberação de dopamina.
Imagens do cérebro das 48 pessoas revelaram que todas produziram mais dopamina após tomar a droga, como era esperado. Mas, enquanto os integrantes do grupo controle tiveram aumento da pressão e das batidas cardíacas e se sentiram mais eufóricos, os usuários frequentes de maconha não apresentaram essas alterações.
A falta de uma resposta física sugere que os usuários frequentes de maconha podem ter seu circuito de recompensa no cérebro danificado pelo uso da droga, segundo Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas, do Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, e autora do estudo.
A pesquisa não indicou que os usuários frequentes de maconha produzem menos dopamina, mas passam a ter menos a sensação que ela induz, como se o uso da droga alterasse seu mecanismo. Os pesquisadores só não conseguiram descobrir porquê isso acontece.
"Não ser capaz de destrinchar causa e efeito é uma limitação em um estudo como este, diz Volkow.
fonte:UNIAD