terça-feira, 24 de março de 2015

Veja como as drogas alteram o funcionamento do cérebro

Veja como as drogas alteram o funcionamento do cérebro   

Revista Galileu
Ressonâncias magnéticas revelam mudanças cerebrais significativas através do uso de drogas.

Que as drogas provocam alterações na consciência de seus usuários não é segredo pra ninguém. Mas como o cérebro reage diante do uso de narcóticos? O site Business Insider listou o efeito cerebral causado por quatro drogas diferentes: cogumelos alucinógenos, maconha, álcool e cocaína.

Pesquisas recentes sugerem que o uso de cogumelos alucinógenos pode mudar a mente por acalmar a atividade cerebral tradicional e iniciar novas conexões entre as áreas do cérebro que originalmente não se comunicam. O psicoativo responsável por essa alteração é a psilocibina presente nos cogumelos.

Pra reproduzir o que acontece na prática, os autores da pequisa representaram o cérebro como um círculo contornado por diversos círculos menores (neurônios) interligados por algumas linhas finas (sinapses).

O cérebro sem efeito de drogas está próximo da ilustração à esquerda. Já o cérebro sob efeitos da psilocibina seria como na figura à direita. Os círculos menores estão com cores mais vivas para representar o aumento na atividade dentro de cada um deles. Da mesma forma, as linhas finas se multiplicaram, conectando áreas antes desconectadas, e ficaram mais grossas.

São essas novas conexões que causam o efeito alucinógeno. O usuário passa a ter alucinações, ouvir vozes e ver cores inexistentes. Essas alterações também tem caráter relaxante, por isso tem caráter viciante.

Maconha

Se você comparar o cérebro de um usuário de maconha com um cérebro de alguém que nunca fumou poderá se surpreender com o tamanho das diferenças. O córtex orbitofrontal, uma parte crítica do cérebro responsável por processar emoções e tomar decisões, parece menor - como se tivesse encolhido. Além disso, algumas conexões mais fortes entre algumas partes do cérebro também podem ser observadas.

Em um estudo recente, os pesquisadores usaram ressonância magnética para obterem imagens tridimensionais dos cérebros de adultos que fumavam maconha pelo menos quatro vezes por semana, durante anos. A imagem abaixo revela as mudanças no córtex orbitofrontal.

Segundo os autores da pesquisa, os usuários de maconha desenvolvem conexões cerebrais mais fortes, mesmo com o encolhimento do córtex.

Porém, os pesquisadores não conseguem explicar com precisão a relação do córtex menor com o uso da maconha. Existem duas possibilidades: a primeira é que o córtex orbitofrontal menor é natural e é uma predisposição para usuários de maconha; a segunda é que o uso exagerado de maconha que causa a redução do córtex orbitofrontal.

Beber pode causar várias alterações no nosso sistema nervoso. Ficamos mais lentos, perdemos momentaneamente parte do senso motor e até nossa memória é afetada - isso tudo, claro, se você for daqueles que bebem até cair.

Os autores de um estudo, reuniram dois grupos de pessoas - as que bebem até cair e as que bebem regularmente, mas sem exagero - para fazer um teste de memória enquanto seus cérebros eram observados via scanners.

Primeiro, os participantes tinham que apertar um botão quando um determinado número fosse exibido. Depois, eles tinham que apertar de novo o botão quando o mesmo número fosse mostrado de novo após dois intervalos.

O grupo de pessoas que bebem até cair mostrou mais atividade cerebral do que o outro grupo. Quanto mais eles bebiam, mais o cérebro mostrava alterações anormais. A imagem do estudo revela as diferenças.

A atividade cerebral do grupo dos que bebem até cair é mostrado em vermelho; enquanto as do outro grupo é mostrado em verde; áreas onde as atividades ocorreram em ambos os grupos é mostrado em cinza escuro.

Porque os dois grupos usam áreas diferentes do cérebro para executar a mesma função? Uma vez que as regiões do cérebro responsáveis por realizar uma tarefa não respondem direito, novas áreas são recrutadas para “assumir” essa carga de trabalho. Assim como no caso da maconha, os pesquisadores não são unânimes sobre a relação do álcool com essas atividades cerebrais.

Aspirada, fumada ou injetada, não importa. A cocaína entra na corrente sanguínea e penetra no cérebro em questão de segundos. Chegando lá, o cérebro estabelece um intenso sentimento de euforia - a sensação de estar chapado ou alto - causado pela sobrecarga de dopamina, psicoativo da cocaína. A sensação de prazer é tão forte que alguns animais de laboratório chegam a trocam comida por cocaína.

A parte do cérebro afetada pela cocaína inclui importantes centros de memória que, em estado normal, nos ajudam a lembrar de onde a fonte de prazer veio. Daí o alto poder de vício da droga: por afetar áreas ligadas ao prazer, os usuários sempre vão procurar pelo narcótico.

Camundongos dopados com cocaína desencadearam uma série de alterações nas células cerebrais no córtex pré-frontal - região responsável pelas tomadas de decisões e de inibição. Quanto maior a exposição à droga, maior o desejo de acessá-la novamente.

Más notícias para os “experimentadores”: os cientistas descobriram evidências de que a droga pode começar a afetar estruturas cerebrais já na primeira dosagem.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

EUA autorizam início de comercialização de álcool em pó

Notícias sobre drogas e alcool - Site AntidrogasEUA autorizam início de comercialização de álcool em pó   

Abril.com
A agência americana que regula a venda de álcool e tabaco no país (TTB, na sigla em inglês) autorizou na quarta (11) a comercialização do Palcohol, uma espécie de álcool em pó e solúvel.

A TTB já havia aprovado a venda do produto no ano passado, mas reverteu a decisão algumas semanas depois, afirmando que a aprovação foi um “erro”.

Um porta-voz da TTB afirmou que a aprovação de todos os produtos é baseada apenas na confirmação de que o conteúdo descrito no rótulo do produto é o mesmo da substância que está no frasco, algo que não teria acontecido no ano passado.

Segundo Mark Philips, inventor e presidente da empresa que fabrica o Palcohol, o produto deve chegar às lojas em meados do ano nos Estados Unidos.

Mas ele terá que correr: alguns estados americanos já estão proibindo a venda do álcool em pó. Seis estados baniram a substância e outros quatro estudam fazer a mesma coisa nos próximos meses.

Os defensores da proibição afirmam que as pessoas poderão cheirar a substância, causando mais danos ao organismo do que bebidas alcoólicas convencionais.

De acordo com Philips, o álcool solúvel é mais seguro do que a substancia em forma líquida. “É doloroso inalar a substância, por causa do álcool. Além disso, demora cerca de uma hora para cheirar o equivalente a uma dose de vodca. Por que alguém faria isso quando poderia beber a mesma dose em um segundo?”, afirma o presidente da empresa.

Os criadores do Palcohol afirmam que a substancia pode ser importante no setor da saúde pública, já que ela funciona como um antisséptico prático e leve em regiões remotas.


Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

sábado, 21 de março de 2015

Perceba !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Perceba  

Perceba que mais um dia começou e, que bom, ele é todo seu. Perceba que você tem o tempo em suas mãos e, mesmo quando atolado em problemas, a vida espera que você tome as decisões para seguir em frente.

Perceba que se você ficar deitado, com medo da vida, com medo até do ar que respira, tudo ao seu redor vai parar. Perceba que você é o capitão de um navio cuja rota e destino dependem de suas atitudes.

Perceba que culpar a situação, a crise e as pessoas é a nossa primeira reação de defesa quando sentimos que perdemos o comando do nosso navio, e que para retomar o timão é preciso coragem para assumir as próprias fraquezas, é preciso determinação para seguir na direção certa, determinada por você.

Perceba que a vida o presenteou com inúmeros recursos, como a inteligência e a capacidade de comunicação. Se você usufrui destes recursos, já tem tudo isso e ainda sabe que é um ser privilegiado, então não falta nada, só falta rumo e determinação.

Perceba que todas as pessoas possuem qualidades e defeitos. Sem respeitar o ser humano que luta ao seu lado por dias melhores, o seu navio encalha e atrapalha os outros que estão chegando.

Perceba que a felicidade talvez já não seja mais um porto distante, mas um ponto no horizonte.

Bom dia!
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Obid analisa indicadores do VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada   

Obid analisa indicadores do VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada  

Tabela 1: Uso de diferentes drogas psicotrópicas entre 50.890 estudantes de ensino fundamental(1) e médio das redes pública e privada das 27 capitais brasileiras, de acordo com os tipos de uso – CEBRID, 2010.



A amostra total das 27 capitais brasileiras foi constituída de 50.890 estudantes, sendo 31.280 da rede pública de ensino e 19.610 da rede particular. Em relação ao gênero, 51,2% era do sexo feminino e 47,1% masculino. Houve predomínio da faixa etária de 13 a 15 anos (42,1%) e de estudantes sem defasagem série/idade (80,4%). As classes sociais predominantes foram C (34,2%) entre os estudantes da rede pública e B (42,4%) entre os da particular.

Apesar de 25,5% dos estudantes terem referido uso na vida de alguma droga (exceto álcool e tabaco), 10,6% referiu uso no último ano e 5,5% referiu uso no mês, com pequenas diferenças entre gêneros. Entre os que relataram algum consumo, embora a maioria tivesse idade maior de 16 anos, também foram observados relatos na faixa entre 10 e 12 anos.

O total de estudantes com relato de uso no ano de qualquer droga (exceto álcool e tabaco) foi de 9,9% para a rede pública e 13,6% na rede particular. As drogas mais citadas pelos estudantes foram bebidas alcoólicas e tabaco, respectivamente 42,4% e 9,6% para uso no ano. Em relação às demais, para uso no ano, foram: inalantes (5,2%), maconha (3,7%), ansiolíticos (2,6%), cocaína (1,8%) e anfetamínicos (1,7%).

Para uso na vida, merece destaque o uso de energéticos em mistura com álcool (15,4%) referido em toda a amostra. O uso na vida de esteroides anabolizantes (1,4%), êxtase (1,3%) e LSD (1,0%) também merece atenção, sendo a distribuição heterogênea entre as capitais.





Fonte: OBID

sexta-feira, 20 de março de 2015

Uma em cada três crianças está exposta ao fumo do tabaco

Uma em cada três crianças está exposta ao fumo do tabaco  

Diário de Notícias
Direção Geral da Saúde e Ministério querem sensibilizar pais para efeitos nocivos a que os filhos estão expostos em casa e nos carros. Partículas provocam asma e baixo peso
Em Portugal uma em cada três crianças é exposta ao fumo do tabaco, afirmou Emília Nunes, diretora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo. Realidade que levou a Direção Geral da Saúde e o Ministério a avançar com uma campanha de sensibilização sobretudo dirigida aos pais, adiantou o secretário de estado da Saúde Fernando Leal da Costa, que admite a possibilidade de dar aos ex-fumador parte do valor gasto em medicação de desabituação tabágica enquanto estuda preços com os laboratórios para eventual comparticipação.

"Quando alguém fuma, todos fumam à sua volta". É este o slogan da campanha que arranca na próxima semana. "Não há limites seguros na exposição ao fumo do tabaco. A solução intermédia seria nunca fumar dentro de espaços fechados. O fumo é constituído por partículas que se depositam na roupa, paredes e outras superfícies. Nos Estados Unidos chama-lhe fumo em terceira mão. Estas partículas são constantemente readmitidas para a atmosfera e são um fator de agressão mesmo quando não há ninguém a fumar. Cerca de 80% do fumo é invisível e as pessoas não têm consciência do risco a que estão expostas", alertou Emília Nunes, diretora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Frases para pensarmos no final de semana!!!!

Frases Para o Fim de semana!!!

... "Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!" (Machado de Assis)


... "Muitas vezes se diz melhor calando do que falando em demasia." (Provérbio popular)


... "Quem mata o tempo não é assassino mas sim um suicida." (Millôr Fernandes)


... "O verdadeiro significado das coisas é encontrado ao se dizer as mesmas coisas com outras palavras." (Charles Chaplin)

quinta-feira, 19 de março de 2015

Drogas sintéticas são consumidas até na escola

Drogas sintéticas são consumidas até na escola  

Diário de Pernambuco
MDMA, ecstasy e LSD são cada vez mais populares entre adolescentes de classe média.

A primeira experiência de Gustavo, (nome fictício), 16 anos, com o LSD foi em uma aula. Depois de colocar o produto sob a língua, ele sentou nos fundos da sala, pôs uma música no celular e iniciou sua “viagem”. Conta que passou a aula desejando dançar entre as bancas escolares do colégio particular onde estuda, no Grande Recife. “Fiquei completamente fora daquele ambiente”, lembra.

Apesar de a maconha e do álcool ainda serem as drogas mais consumidas entre os adolescentes, sintéticos como o LSD (também chamado ácido ou doce), o MDMA e o ecstasy (conhecido como bala) estão na moda. A falta de informação especializada sobre as substâncias e a pouca idade do usuário agravam os riscos à saúde, avaliam estudiosos.

O MDMA, vendido em forma de pó, pode ser colocado sob a língua ou dissolvido na água. “O efeito é diferente do LSD. A gente sente mais empolgação física”, relata Érica (nome fictício), 15 anos, que já usou o produto em raves. Fernando Beserra, professor de psicologia do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro e membro do Núcleo e Estudos Intedisciplinares sobre Psicoativos, explica que o MDMA é usado em psicoterapia junto a ex-combatentes de guerra nos Estados Unidos, e, nas ruas, ganhou o nome de ecstasy ou bala. Mas, diferentemente do MDMA, o ecstasy é vendido em comprimido.

Um dos perigos, alerta Beserra, é o usuário comprar nas ruas metanfetamina no lugar do ecstasy. A substância tem potencial de dependência maior, pois é estimulante do sistema nervoso central. “Outro risco é a falta de conhecimento sobre o limite de consumo do ecstasy e do MDMA para uma overdose”, destaca.

Quem chama atenção para o maior consumo de LSD entre estudantes é o psicólogo Carlos Brito, do curso de psicologia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). “Tenho visto muitos relatos, inclusive no consultório, de jovens de classe média e alta. A moda vem aumentando de um ano para cá. Eles levam para a escola ou para as festas. Por ter um efeito prolongado, o LSD tem impacto maior que outras drogas”, alerta.

O LSD é apresentado em cartelinhas que mais parecem selos ou pequenos pontos. Apesar do preço relativamente alto - um microponto custa em média R$ 50 - a compra é viável porque os estudantes juntam-se em grupos de quatro para dividir a droga. Um dos efeitos é o desejo maior de interagir com as pessoas. “Eles contam que se a festa é às 18h, usam o produto às 14h. Dessa forma, chegam ao auge do ‘brilho’, como definem. Quando voltarem a ter contato com os pais ou responsáveis, estarão sem apresentar qualquer efeito do uso”, destaca. O mesmo vale para o ecstasy e o MDMA.

Tráfico mais fácil

Classificadas como “drogas limpas” por não ter cheiro e não exigirem um ritual, como o preparo de um cigarro de maconha, os sintéticos também ganham a preferência dos adolescentes por não levantar tantas suspeitas.

Segundo a Polícia Federal (PF), essas drogas são mais difíceis de serem flagradas pela forma de apresentação. “O LSD, por exemplo, é vendido por pessoas de maior poder aquisitivo que viajam e trazem da Europa e da Ásia. A maior apreensão da droga em Pernambuco aconteceu em 2012, quando foram recolhidos 12 mil microsselos de LSD. O material estava com dois recifenses de nível superior”, lembra Giovani Santoro, da PF.

“O adolescente acha legal ficar fora de si. Qualquer coisa que altera a consciência chama a atenção. E esses produtos têm seu glamour por serem drogas ilícitas”, analisa Zila Sanchez, do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).

O LSD, alertam especialistas, é o mais perigoso para o adolescente. Apesar de não matar por intoxicação, é o que mais altera o comportamento. “Você não voa e pensa que voa. Você não nada e pensa que sabe nadar”, alerta Zila Sanchez.

Acolhimento do adolescente na própria escola e reflexões com os alunos sobre o tema, além de aplicação de políticas públicas são alguns caminhos para o combate ao uso e prevenção.

“Proibir não resolve. O uso de drogas sempre existiu, inclusive ligado à religiosidade. Hoje o uso é mais ligado ao lazer, para o adolescente ficar próximo dos amigos. É preciso criar práticas que reduzam os riscos do uso da droga. Kits de testagem, por exemplo, são aplicados em raves por equipes de redutores de danos de ONGs, na Bahia”, informa Fernando Beserra, professor de psicologia do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)