quinta-feira, 9 de abril de 2015

As bebidas alcoólicas e seus efeitos   

InfoNet
os danos do uso inadequado do álcool 
Dados do Ministério da Saúde mostram que grande parte dos pacientes acompanhados em clínicas de saúde mental são alcoolistas e muitas das mortes em acidentes de trânsito tinham alcoolemia positiva (alto teor de álcool no sangue) da vítima ou do consumidor. Há uma relação causal entre o álcool e mais de 60 tipos de doenças. Ele é apontado como a causa de 20% a 30% dos cânceres de esôfago, pâncreas e fígado; cirrose; ataques epiléticos. Está sendo apontado também como um importante fator de vulnerabilidade para transmissão das Doenças Sexualmente Transmissíveis.

O ÁLCOOL É UMA DROGA

Por se tratar de uma droga liberada, algumas pessoas tentam minimizar o conceito de que o álcool seja uma droga. As bebidas alcoólicas são drogas, isto é, são substâncias que modificam o comportamento das pessoas, atuando não apenas no cérebro, como também em outros órgãos, causando danos às pessoas que consomem e também a sociedade.

Por atuarem no cérebro, modificando o modo de sentir, pensar ou de se comportar, as bebidas alcoólicas são consideradas substâncias psicoativas, do grupo das depressoras, isto é, que provocam um funcionamento mais lento do organismo, afetando as diversas funções cerebrais. O efeito negativo do álcool para a saúde em geral pode estar associado a uma substância conhecida como acetaldeído – produto tóxico em que o álcool é transformado após ser digerido pelo organismo. O álcool também é uma considerada droga psicotrópica, pois atua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência.

O ÁLCOOL PODE PROVOCAR A MORTE

O álcool mata porque exerce efeito depressivo sobre o sistema nervoso central e "desliga" as áreas cerebrais que controlam a consciência, a respiração e os batimentos cardíacos, levando ao coma e à morte. Como o corpo é sábio, ele dá o alerta sobre esse risco iminente fazendo você se sentir mal e parar de beber. Pelo vômito, ele tenta jogar para fora o álcool antes que caia na corrente sanguínea. A intoxicação alcoólica grave provoca distúrbios metabólicos, como desidratação, hipotensão - a queda da pressão arterial - e arritmia, levando à parada cardíaca. Outro perigo mortal nesse quadro é a asfixia pelo vômito - no caso daqueles que apagam e, de tão intoxicados, não conseguem acordar.

O ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS: UMA COMBINAÇÃO PERIGOSA

Estudos mostram que o álcool é a substância mais frequentemente envolvida nas situações de uso múltiplo (usar álcool com crack, com energéticos, com maconha e outras drogas). Esse tipo de uso combinado traz ainda mais efeitos penosos para o organismo: os danos aos mecanismos cerebrais e a liberação de substâncias tóxicas se tornam ainda mais intensos. O uso de álcool é frequentemente empregado para prolongar ou intensificar os efeitos de outra droga. Outra função do álcool, relatada por pacientes, é a de combater os sintomas persistentes da ansiedade induzidos pela outra droga. O uso combinado de bebidas alcoólicas e os energéticos aumenta o perigo de consumir mais álcool mascarando os seus efeitos e dando uma falsa sensação de resistência ao álcool.

OS EFEITOS SOCIAIS DO ÁLCOOL

O consumo de álcool está ligado a diversas consequências para o indivíduo que o consome para aqueles que estão à sua volta e para a sociedade como um todo. Consequências como acidentes de trânsito, problemas no trabalho e com a família e violência interpessoal têm sido o foco de interesse e de atenção pública.

O ÁLCOOL NO TRABALHO

No trabalho, o consumo de bebidas alcoólicas pode, potencialmente, diminuir a produtividade. O absenteísmo (faltas ao trabalho) associado com o uso e dependência de álcool representa um alto custo para empregadores e para o Estado. É evidente a ligação entre o uso abusivo de álcool e desemprego, com uma relação causal sendo estabelecida em ambos os sentidos, ou seja, com o uso abusivo de bebidas alcoólicas levando ao desemprego e com a perda de trabalho resultando em consumo abusivo de bebidas alcoólicas. Muitos acidentes de trabalho são devidos ao consumo de álcool.

O ÁLCOOL E A FAMÍLIA

Em muitas famílias, jovens tiveram o primeiro contato com a bebida alcoólica na própria casa. O intuito dessas famílias ao dar bebida alcoólica aos menores é permitir que o jovem iniciasse o consumo em ambiente controlado da casa, mas isso parece ser um erro. O que eles fazem é autorizar que o adolescente comece a beber cada vez mais cedo. O ideal é retardar ao máximo o contato com a bebida. Os danos do álcool à família podem vir de diversas formas, seja pela saúde física e mental de seus membros, seja pela saúde financeira do lar. Vale salientar também o surgimento de violência no lar e os acidentes domésticos em decorrência do uso de álcool no contexto familiar.

O ÁLCOOL E A SEXUALIDADE

O álcool influencia no comportamento e desempenho sexual, favorecendo as situações de violência sexual. Estudos sobre fertilidade indicam que mesmo o consumo moderado das bebidas alcoólicas, pode diminuir a probabilidade de uma mulher engravidar. Nos homens, o consumo excessivo diminui a qualidade e quantidade de esperma. O uso do álcool é considerado como fator de risco para infecção das DST/HIV/AIDS, visto que pessoas que consomem bebidas alcoólicas em contextos nos quais praticam sexo, tendem a não utilizar preservativo nos atos sexuais, a trocar de parceiros com mais frequência, a ter parceiro casual e até praticar sexo em grupo.

O ÁLCOOL E A VIOLÊNCIA

A relação entre consumo de álcool e crime é reconhecida como um sério problema social em todo o mundo. O consumo inadequado de bebidas alcoólicas tem produzido efeitos prejudiciais em diversos setores da vida dos bebedores. São diversos fatores que levam ao crime, entretanto, a interface entre o consumo de bebidas alcoólicas e o comportamento violento ou agressivo, é bastante evidente. Além disso, o consumo inadequado de bebidas alcoólicas tem sido associado ao maior risco de reincidência criminal. De maneira geral, o álcool etílico está relacionado a 50% de todos os homicídios, 30% dos suicídios e das tentativas de suicídio e à maioria dos acidentes fatais de trânsito. Agressores e vítimas de crimes violentos frequentemente relatam consumo de álcool antes dos atos ilícitos, como estupro, roubos e homicídios. É importante lembrar de que, nos casos de violência sexual, as bebidas podem ser utilizadas pelos agressores como uma “desculpa” para a concretização do comportamento inadequado e ilícito. O agressor, atribuindo o comportamento inadequado ao uso do álcool, acaba por se eximir de qualquer responsabilidade ou culpa diante de seu comportamento sexualmente patológico já previamente existente.

O ÁLCOOL E OS COMPORTAMENTOS ANTISSOCIAIS

O álcool, sendo depressor do sistema nervoso central, interfere no controle do comportamento exercido normalmente por centros inibitórios cerebrais, provocando desinibição e atitudes antissociais. A desinibição leva a pessoa a perder a vergonha de fazer coisas que até então, jamais seriam feitas quando sóbria. Cientistas descobriram que o álcool pode danificar a capacidade das pessoas de formar seu julgamento sobre uma determinada situação. Possivelmente, as pessoas sob o efeito do álcool não se incomodam com as implicações ou consequências das situações antissociais. Por exemplo, sóbrias, as pessoas não têm coragem de falar o que dizem quando estão embriagadas e se tornam até desagradáveis, dormem em locais inadequados e se envolvem em situações muito constrangedoras. Recentemente, o final da festa de um casamento da classe média-alta foi um cortejo pelas ruas do Bairro Atalaia com mini trio e muita bebida. Vários convidados e padrinhos de terno e gravata alcoolizados fizerem necessidades fisiológicas nas calçadas e postes, sem o mínimo de pudor e com a maior naturalidade, como se estivessem em suas residências e sem ninguém por perto. Jamais elas agiriam assim se estivessem sóbrias.
Fonte: InfoNet

Dependência de crack é maior e mais prejudicial entre mulheres, diz estudo

Dependência de crack é maior e mais prejudicial entre mulheres, diz estudo  

G1
Série da EPTV, afiliada da Rede Globo, aborda o sofrimento das usuárias. Estudo revela que as mulheres usam em média 21 pedras de crack por dia.
A dependência química é uma doença que atinge principalmente as mulheres. O índice do vício, principalmente do crack, é maior em comparação aos homens. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre as mulheres é de 74%, enquanto o índice de homens é de 29%. A EPTV, afiliada da TV Globo, inicia nesta terça-feira (7) uma série especial sobre este drama vivido por milhares de brasileiros.

O vício é um doença crônica que se multiplica. Na "cracolândia", região central de São Paulo (SP), os usuários andam por todos os lados consumindo a droga de dia ou de noite. Os homens são a maioria, mas o vício é maior entre as mulheres.

No estado de São Paulo, as mulheres usam em média 21 pedras de crack por dia, e os homens, 13. O estudo da Unifesp foi realizado com 131 mulheres usuárias de crack durante 12 anos, e apontou que 60% delas foram assassinadas. A maioria das mortes acontecem nos primeiros cinco anos de uso da droga, e 10% das mulheres analisadas foram presas por crimes de roubo e homicídio.

Em oito segundos o vapor do crack chega ao cérebro e desperta o prazer passageiro. Depois de cinco minutos o efeito passa. Tão grave quanto o efeito que a droga causa no organismo é o ambiente violento criado pelo crack.

Segundo a psicóloga Laura Fracasso, o ambiente de violência e o uso de substâncias deixa a mulher muito fragilizada. "Não é só uma fragilidade orgânica, de debilidade física, mas também social, porque temos ainda muito forte o preconceito contra a mulher usuária de droga", afirma.

Em Campinas (SP), uma usuária de 32 anos e mãe de quatro filhos tem a calçada como casa e afirma que usa a pedra quase todos os dias. Outra usuária, com 23 anos e três filhos, a jovem também não tem casa e para comer depende de doação.

Um mulher, que prefere não ser identificada, luta contra o vício e está internada a um mês em uma clínica. "Eu tinha 14 para 15 anos quando conheci o álcool, com a turminha eu conheci a maconha, depois a cocaína, e depois infelizmente eu conheci o crack. Foi a destruição", relata a dependente.

No Centro de Campinas, a comerciante Edneia Silva Sene e mãe de oito filhos, perdeu tudo por cauda da dependência de crack, inclusive a auto-estima. "Um cachorro tem mais valor do que eu", conta chorando. "É mais forte do que a gente, quando eu fico uns dias sem, eu fico doente, fico mal, não consigo nem sair do lugar. Eu não aguento mais essa vida", diz Edneia.

Ela apela por ajuda."Me ajudem, eu preciso sair dessa, voltar para a sociedade, eu tenho boas referências, nunca fui presa, as pessoas não me tratam com carinho como antigamente", conta a usuária.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Folha em Branco

Folha em Branco   

Certo dia um professor estava aplicando uma prova e os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade.
Faltavam uns quinze minutos para o encerramento e um jovem levantou o braço e disse:
- Professor, pode me dar uma folha em branco?
O professor levou a folha até sua carteira e perguntou-lhe porque queria mais uma folha em branco, e o aluno falou:
- Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez.

Apesar do pouco tempo que faltava, o professor confiou no rapaz, deu-lhe a folha em branco e ficou torcendo por ele.
A atitude do aluno causou simpatia ao professor que, tempos depois, ainda se lembrava daquele episódio simples, mas significativo.

Assim como aquele aluno, nós também recebemos de Deus, a cada dia, uma nova folha em branco. E muitos de nós só temos feito rabiscos, confusões, tentativas frustradas, e uma confusão danada...

Outros apenas amassam essa nova página e a arremessam na lixeira, preferindo a ociosidade, gastando o tempo na inutilidade.

Talvez hoje fosse um bom momento para começar a escrever, nessa nova página em branco, uma história diferente, visando um resultado mais feliz.

Assim como tirar uma boa nota depende da atenção e do esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção e da dedicação de cada um.

Não importa qual seja sua idade, sua condição financeira, sua religião... Tome essa página em branco e passe sua vida a limpo.

Escreva, hoje, um novo capítulo, com letras bem definidas e sem rasuras.
E o principal: que todos possam ler e encontrar lições nobres.
Não se preocupe em tirar nota dez, ser o primeiro em tudo, preocupe-se apenas em fazer o melhor que puder.

Pense que mesmo não tendo pedido, Deus lhe ofereceu uma outra folha em branco, que é o dia de hoje.
Por isso, não se permita rabiscar ou escrever bobagens nesta nova página, nem desperdiçá-la. Aproveite essa nova chance e escreva um capítulo feliz na sua história.

Use as tintas com lucidez e coragem, com discernimento e boa vontade.
Pense nisso! 
Fonte: Autor Desconhecido (Enviado por visitante do site)

Se o problema fosse só a nicotina

Se o problema fosse só a nicotina   

El País
Os melhores perfumes vêm em pequenos frascos. Pode ser. Mas também os venenos mais potentes. Um pequeno cilindro com tabaco (um cigarro) contém ingredientes que geram até 7.000 produtos diferentes, dos quais 69 são comprovadamente cancerígenos. De fato, aproximadamente 85% dos tumores no pulmão se devem ao tabaco. Mas seus efeitos não param por aí.

Respire fundo: além de ser o principal responsável pela doença já mencionada, consumir tabaco aumenta a probabilidade de desenvolver câncer de boca, laringe e esôfago, e até de outros órgãos aparentemente distantes da fumaça fatal, como o estômago, o fígado, a bexiga, a mama e o cólon. E o cigarro não está relacionado apenas com o câncer. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ele também provoca doenças cardiovasculares como anginas, infarto do miocárdio e isquemia cerebral, ao promover a arteriosclerose (depósito de substâncias lipídicas nas artérias), a diabetes e o aumento da pressão arterial. Também está claro que o tabaco aumenta as alterações pulmonares ao facilitar as infecções, piorar a asma e irritar e destruir os alvéolos, as finas paredes onde se capta o oxigênio, o que acaba dando lugar a uma insuficiência respiratória conhecida como enfisema. Ainda de acordo com a OMS, fumar é a principal causa de morte evitável no planeta (Volte a respirar fundo).

Em geral, são três os componentes do cigarro: nicotina, alcatrão e monóxido de carbono, justamente o três ingredientes sobre os quais os fabricantes devem alertar. No entanto, o alcatrão é na realidade um mistura imprevisível, que pode conter vários compostos com diferentes toxicidades. Por isso sua quantidade total não serve como medida de controle. E nas regulamentações não estão incluídos os aditivos – substâncias acrescentadas ao tabaco natural e das quais mais de 100 mostraram ter efeitos farmacológicos em geral pouco desejáveis. “É um dos poucos produtos ao consumidor para o qual deveria haver uma lista completa de ingredientes”, afirma Esteve Fernández, diretor da Unidade de Controle do Tabagismo do Instituto Catalão de Oncologia e presidente da Sociedade Espanhola de Epidemiologia.

A grosso modo, estes são os componentes de um cigarro:

Nicotina

A nicotina é uma molécula muito parecida com a acetilcolina, um dos principais neurotransmissores naturais, e é a grande responsável pelo fato de o tabaco provocar vício. Assim que chega aos pulmões, a nicotina leva apenas sete segundos para alcançar o cérebro e, uma vez ali, estimula as áreas de compensação, semelhante ao que outras drogas fazem. Mas essa não é sua única ação: ela também aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, provoca resistência à insulina (favorecendo a diabetes) e, acredita-se, aumenta o agrupamento de plaquetas (efeito contrário ao da aspirina), segundo a American College Cardiology Foundation. Conclusão: a nicotina aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

Monóxido de carbono

O tabaco é uma fonte relativamente significativa desse gás, cuja origem está na combustão incompleta de uma grande quantidade de substâncias e que é, por exemplo, o responsável pelas mortes por asfixia em casas com aquecedores defeituosos ou garagens mal ventiladas. Sua particularidade é que ele se junta à hemoglobina com uma avidez até 200 vezes maior do que a do oxigênio. Os glóbulos vermelhos que coletarem essas moléculas, e cuja vida média é de três meses, passarão o resto de seus dias transportando monóxido de carbono, inútil para a respiração. Isso não só cria um déficit de oxigênio, como também aumenta o número de glóbulos vermelhos para compensar (o que produz um sangue mais viscoso). Além disso, o gás prejudica diretamente a membrana das células e ajuda o colesterol a se depositar nos vasos sanguíneos. Para Fernández, “sua gravidade tem sido menosprezada ao longo dos anos”.

“É um dos poucos produtos ao consumidor para o qual deveria haver uma lista completa de ingredientes”

Alcatrão

É a caixa de surpresas dos cigarros. Em geral, refere-se a todas as partículas que permanecem em alguns filtros depois de se extrair a nicotina e a água: é a massa escura e pegajosa que se deposita nos pulmões e que contém grande parte dos agentes cancerígenos. Segundo Esteve Fernández, existe uma boa quantidade de partículas finas (de tamanho inferior a 2,5 micrômetros) – como as produzidas pelos motores dos carros –, que penetram em profundidade nos pulmões, sendo absorvidas e possibilitando a ocorrência de vários (e nefastos) efeitos secundários (especialmente respiratórios e cardiovasculares).

Outras substâncias prejudiciais

Fazendo ou não parte do alcatrão, o tabaco contém uma lista de inúmeras substâncias prejudiciais para a saúde. Estas são algumas delas, segundo o National Cancer Institute, dos Estados Unidos:

Tolueno: É um hidrocarboneto que ocorre naturalmente no petróleo. É usado como aditivo na gasolina e como solvente. No corpo, tem efeito irritante e é tóxico para o sistema nervoso central. É um possível cancerígeno.

Aldeídos como o formaldeído e o acetaldeído: Os aldeídos são compostos orgânicos presentes em alguns produtos naturais mas utilizados também para a fabricação de plásticos e tintas. O formaldeído foi considerado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer como um cancerígeno pertencente ao grupo 1 (os que têm maior evidência). O acetaldeído é produzido naturalmente durante a combustão do tabaco, mas aumenta com a adição de açúcares, e contribui para incrementar o vício em nicotina.

Acrilamida: É um composto orgânico tóxico para o sistema nervoso central e classificado como provável carcinógeno (do grupo 2A).

Metais como arsênico ou cádmio, e isopreno: O arsênico foi relacionado com o aumento do risco de diabetes, doenças cardiovasculares e danos ao tecido nervoso. É um cancerígeno do grupo 1. O cádmio é usado na fabricação de baterias e foi ligado a doenças pulmonares, cardiovasculares e renais. É um cancerígeno do grupo 1.

De acordo com a OMS, fumar é a principal causa de morte evitável no planeta.

Polônio-210: É um elemento radioativo cuja existência no tabaco é conhecida desde os anos 60. Trata-se de um potente carcinógeno (e, em doses muito mais altas, foi a substância usada no envenenamento do espião russo Alexander Litvinenko).

Aditivos

Com o passar dos anos, os fabricantes de cigarro foram refinando seu produto, acrescentando até 600 aditivos (aqui está a lista completa, em inglês) para “melhorar seu sabor e torná-lo menos amargo”, segundo declararam as próprias empresas. Esses componentes representam atualmente 10% do conteúdo de um cigarro, e alguns deles (até 100 estão catalogados) não parecem tão inócuos. Destacamos os seguintes:

Amoníaco: Acrescentado, a princípio, para melhorar a consistência e o sabor do tabaco. No entanto, ele também aumenta seu pH, o que em tese (há estudos que negam que as doses sejam suficientes), possibilita que a nicotina seja absorvida em mais quantidade e aumente seu poder viciante.

Açúcares, adoçantes artificiais e mentol: Segundo Fernández, esses componentes foram adicionados “para atrair o consumo por jovens e mulheres, ao melhorar e suavizar o sabor do cigarro”. O problema é que, ao serem queimados junto com o tabaco, os açúcares produzem acetaldeído, que não só é cancerígeno como também, dependendo da dosagem, pode aumentar o vício provocado pela nicotina. Já o mentol permite diminuir a tosse e a irritação das mucosas, o que leva o usuário a menosprezar os riscos. Portanto, o mentol foi proibido pela recente diretriz europeia sobre produtos de tabaco, “ainda que com uma moratória de quatro anos”, comenta Fernández.

Outros produtos da lista: derivados da lactona, que entorpecem o metabolismo da nicotina e aumentam seu tempo de ação; derivados do alcaçuz e do cacau, broncodilatadores que podem aumentar a absorção nos pulmões; e substâncias como o propilenoglicol, que demonstraram alterar (e favorecer) o padrão de resposta cerebral ao tabaco.

As autoridades europeias mostram reservas quanto à maioria dos efeitos desse último parágrafo: apesar de serem todos factíveis, elas têm dúvidas sobre se os aditivos são encontrados em quantidades suficientes para serem prejudiciais. É certo que algumas empresas também introduziram compostos como precursores da vitamina A, em uma tentativa de diminuir o poder cancerígeno do tabaco. Mas parece claro que fracassaram.

Portanto, ao nos perguntarmos sobre o que exatamente está em um cigarro é algo que nos transporta à famosa tragédia de Shakespeare. Condenados a não poderem ficar juntos por causa de seus sobrenomes, Julieta pergunta: “O que há em um nome, Romeu?”. “Coisas demais”, ele poderia ter respondido.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Médicos alertam para os riscos do consumo da droga

Médicos alertam para os riscos do consumo da droga   

Folha de S. Paulo
Fumar maconha, além de prejudicar o desenvolvimento cerebral em jovens, aumenta o risco de desenvolver doenças mentais, como esquizofrenia e depressão, segundo médicos ouvidos pela Folha.

"Um adolescente que fuma um cigarro de maconha por dia tem uma chance três vezes maior de desenvolver psicose", diz Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria.

"Não existe maconha medicinal. O que existe é a possibilidade de sintetizar uma droga à base da maconha, o que é bem diferente", diz, referindo-se ao canabidiol.

"O problema é a visão da maconha como um produto", diz a psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas, Ana Cecília Marques.

"Vemos a maconha sendo propagandeada como algo que não causa problemas e até que serve como remédio. Há muitas empresas de olho no mercado que pode surgir."

Para os médicos, legalizar a maconha traria efeitos como o aumento do consumo.

"Um médico só defende a legalização de maconha se tem interesses por trás", diz Silva. "Pra mim, é até bom, porque enche o consultório."

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a erva pode ainda prejudicar a performance motora e provocar dependência química e doenças pulmonares.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Crianças que provam bebida alcoólica dos pais podem começar a beber mais cedo

Crianças que provam bebida alcoólica dos pais podem começar a beber mais cedo   

O Globo
Pesquisa americana realizada com 561 jovens apontou que permissão dos responsáveis pode não ser inofensiva.
Deixar que seu filho ou sua filha beba um pouco do seu vinho quando eles ainda são crianças pode não ser tão inofensivo assim, como mostra uma recente pesquisa americana publicada no "Jornal de Estudos sobre Álcool e Drogas", nos EUA. Segundo a publicação, jovens que provam, por exemplo, vinho de seus pais quando mais novos, são mais propensos a começar a beber ainda no ensino médio.

Os pesquisadores descobriram que, de 561 alunos em um estudo de longo prazo, aqueles que deram um gole de álcool até o quinto ano eram cinco vezes mais propensos do que seus colegas a beberem um drink todo até chegarem ao ensino médio. Além disso, tinham quatro vezes mais probabilidade de já terem ficado bêbados. Os resultados não provam que os primeiros goles de álcool são necessariamente os culpados, disse a pesquisadora Kristina Jackson, do Centro de Estudos de Álcool e Dependência na Universidade Brown, em Providence, em Rhode Island, nos Estados Unidos.

“Nós não estamos tentando dizer se é OK ou não que os pais permitam isso”, afirmou Jackson.

Ainda assim, ela notou, alguns pais acreditam no “modelo europeu” - a ideia de que a introdução de crianças ao álcool já cedo, em casa, vai ensiná-las sobre o consumo responsável e, assim, diminuirá o apelo do álcool de ser um “tabu”.

“Nosso estudo fornece evidências do contrário”, disse Jackson.

Os resultados são baseados em alunos do ensino médio que foram examinados periodicamente ao longo de três anos. No início do sexto ano (quando tinham em torno de 11 anos), quase 30% dos alunos disseram que já tinham tomado um gole de álcool. Na maioria dos casos, os pais que tinham fornecido - muitas vezes em uma festa ou outra ocasião especial.

No nono ano, 26% daqueles que tinham bebido um gole quando mais novos disseram que já tinham bebido um drink todo, contra menos de 6% de seus colegas. Além do mais, 9% ou tinha chegado bêbado ou tinha bebido compulsivamente - em comparação com pouco menos de 2% daqueles que não tinham dado goles.

É claro que há muitos fatores que influenciam no ato de beber enquanto se é menor de idade, Jackson observou. Sua equipe tentou explicar o maior número de fatores possíveis - incluindo os hábitos de consumo e qualquer história de alcoolismo dos pais, bem como a disposição das crianças de impulsão e tomadas de risco em geral.

´MENSAGEM MISTA`

De acordo com Jackson, é possível que esses pequenos gostos de álcool passem aos filhos jovens uma “mensagem mista”.

“Nessa idade, algumas crianças podem ter dificuldade em compreender a diferença entre um gole de vinho com uma cerveja cheia”, explicou ela.

Dito isso, ela ressaltou que os pais não devem se assustar se eles já deixaram seus pequenos dar um gole no vinho.

“Não estamos dizendo que o seu filho está condenado”, disse Jackson.

Por fim, ressaltou que as conclusões apontaram para a necessidade de dar às crianças “mensagens claras e consistentes” sobre beber, e ter certeza que eles não podem ter acesso a nenhuma bebida na casa.


Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Ele Não Te Esquece

Ele Não Te Esquece   


Do alto dos problemas que me afligem, sinto-me pequeno diante das dificuldades, e tem hora que realmente dá vontade de parar. Mas quando vejo o sol nascer, eu me paraliso, e digo para mim mesmo:
"alguém acredita em mim", e sigo para mais um dia de muita luta.

Quando a decepção no amor me atinge, penso em nunca mais me apaixonar, a revolta me envolve e quero desistir. Mas quando vejo a lua surgir brilhante, eu fico emocionado e digo para mim mesmo: 
"alguém acredita em mim", e me deixo envolver pelo amor.

Quando os amigos falham, quando agem de maneira inesperada, quando os parentes se afastam, quando tudo lembra solidão, sinto medo, tenho vontade de me esconder, mas quando contemplo o mar, e vejo toda a força que nele reside, eu me revigoro e digo para mim mesmo: "alguém acredita em mim"! e me encho de coragem para seguir.

Se você resolveu parar, se desistiu de lutar, se o amor te decepcionou, se os amigos sumiram, se a solidão te visitou, se a doença se instalou, desista de tudo, mas não desista de você!

Em algum lugar, alguém acredita em você, e se você está aqui, se tem mais um dia para viver, viva-o intensamente, como se fosse o último, sem tempo para lamentações, o dia é a eterna lembrança, de que em algum lugar, Deus nunca se esquece de você!

Eu acredito em você


Fonte:Por Paulo Roberto Gaefke(Autorizado por www.rivalcir.com.br)