terça-feira, 24 de março de 2015

Veja como as drogas alteram o funcionamento do cérebro

Veja como as drogas alteram o funcionamento do cérebro   

Revista Galileu
Ressonâncias magnéticas revelam mudanças cerebrais significativas através do uso de drogas.

Que as drogas provocam alterações na consciência de seus usuários não é segredo pra ninguém. Mas como o cérebro reage diante do uso de narcóticos? O site Business Insider listou o efeito cerebral causado por quatro drogas diferentes: cogumelos alucinógenos, maconha, álcool e cocaína.

Pesquisas recentes sugerem que o uso de cogumelos alucinógenos pode mudar a mente por acalmar a atividade cerebral tradicional e iniciar novas conexões entre as áreas do cérebro que originalmente não se comunicam. O psicoativo responsável por essa alteração é a psilocibina presente nos cogumelos.

Pra reproduzir o que acontece na prática, os autores da pequisa representaram o cérebro como um círculo contornado por diversos círculos menores (neurônios) interligados por algumas linhas finas (sinapses).

O cérebro sem efeito de drogas está próximo da ilustração à esquerda. Já o cérebro sob efeitos da psilocibina seria como na figura à direita. Os círculos menores estão com cores mais vivas para representar o aumento na atividade dentro de cada um deles. Da mesma forma, as linhas finas se multiplicaram, conectando áreas antes desconectadas, e ficaram mais grossas.

São essas novas conexões que causam o efeito alucinógeno. O usuário passa a ter alucinações, ouvir vozes e ver cores inexistentes. Essas alterações também tem caráter relaxante, por isso tem caráter viciante.

Maconha

Se você comparar o cérebro de um usuário de maconha com um cérebro de alguém que nunca fumou poderá se surpreender com o tamanho das diferenças. O córtex orbitofrontal, uma parte crítica do cérebro responsável por processar emoções e tomar decisões, parece menor - como se tivesse encolhido. Além disso, algumas conexões mais fortes entre algumas partes do cérebro também podem ser observadas.

Em um estudo recente, os pesquisadores usaram ressonância magnética para obterem imagens tridimensionais dos cérebros de adultos que fumavam maconha pelo menos quatro vezes por semana, durante anos. A imagem abaixo revela as mudanças no córtex orbitofrontal.

Segundo os autores da pesquisa, os usuários de maconha desenvolvem conexões cerebrais mais fortes, mesmo com o encolhimento do córtex.

Porém, os pesquisadores não conseguem explicar com precisão a relação do córtex menor com o uso da maconha. Existem duas possibilidades: a primeira é que o córtex orbitofrontal menor é natural e é uma predisposição para usuários de maconha; a segunda é que o uso exagerado de maconha que causa a redução do córtex orbitofrontal.

Beber pode causar várias alterações no nosso sistema nervoso. Ficamos mais lentos, perdemos momentaneamente parte do senso motor e até nossa memória é afetada - isso tudo, claro, se você for daqueles que bebem até cair.

Os autores de um estudo, reuniram dois grupos de pessoas - as que bebem até cair e as que bebem regularmente, mas sem exagero - para fazer um teste de memória enquanto seus cérebros eram observados via scanners.

Primeiro, os participantes tinham que apertar um botão quando um determinado número fosse exibido. Depois, eles tinham que apertar de novo o botão quando o mesmo número fosse mostrado de novo após dois intervalos.

O grupo de pessoas que bebem até cair mostrou mais atividade cerebral do que o outro grupo. Quanto mais eles bebiam, mais o cérebro mostrava alterações anormais. A imagem do estudo revela as diferenças.

A atividade cerebral do grupo dos que bebem até cair é mostrado em vermelho; enquanto as do outro grupo é mostrado em verde; áreas onde as atividades ocorreram em ambos os grupos é mostrado em cinza escuro.

Porque os dois grupos usam áreas diferentes do cérebro para executar a mesma função? Uma vez que as regiões do cérebro responsáveis por realizar uma tarefa não respondem direito, novas áreas são recrutadas para “assumir” essa carga de trabalho. Assim como no caso da maconha, os pesquisadores não são unânimes sobre a relação do álcool com essas atividades cerebrais.

Aspirada, fumada ou injetada, não importa. A cocaína entra na corrente sanguínea e penetra no cérebro em questão de segundos. Chegando lá, o cérebro estabelece um intenso sentimento de euforia - a sensação de estar chapado ou alto - causado pela sobrecarga de dopamina, psicoativo da cocaína. A sensação de prazer é tão forte que alguns animais de laboratório chegam a trocam comida por cocaína.

A parte do cérebro afetada pela cocaína inclui importantes centros de memória que, em estado normal, nos ajudam a lembrar de onde a fonte de prazer veio. Daí o alto poder de vício da droga: por afetar áreas ligadas ao prazer, os usuários sempre vão procurar pelo narcótico.

Camundongos dopados com cocaína desencadearam uma série de alterações nas células cerebrais no córtex pré-frontal - região responsável pelas tomadas de decisões e de inibição. Quanto maior a exposição à droga, maior o desejo de acessá-la novamente.

Más notícias para os “experimentadores”: os cientistas descobriram evidências de que a droga pode começar a afetar estruturas cerebrais já na primeira dosagem.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

EUA autorizam início de comercialização de álcool em pó

Notícias sobre drogas e alcool - Site AntidrogasEUA autorizam início de comercialização de álcool em pó   

Abril.com
A agência americana que regula a venda de álcool e tabaco no país (TTB, na sigla em inglês) autorizou na quarta (11) a comercialização do Palcohol, uma espécie de álcool em pó e solúvel.

A TTB já havia aprovado a venda do produto no ano passado, mas reverteu a decisão algumas semanas depois, afirmando que a aprovação foi um “erro”.

Um porta-voz da TTB afirmou que a aprovação de todos os produtos é baseada apenas na confirmação de que o conteúdo descrito no rótulo do produto é o mesmo da substância que está no frasco, algo que não teria acontecido no ano passado.

Segundo Mark Philips, inventor e presidente da empresa que fabrica o Palcohol, o produto deve chegar às lojas em meados do ano nos Estados Unidos.

Mas ele terá que correr: alguns estados americanos já estão proibindo a venda do álcool em pó. Seis estados baniram a substância e outros quatro estudam fazer a mesma coisa nos próximos meses.

Os defensores da proibição afirmam que as pessoas poderão cheirar a substância, causando mais danos ao organismo do que bebidas alcoólicas convencionais.

De acordo com Philips, o álcool solúvel é mais seguro do que a substancia em forma líquida. “É doloroso inalar a substância, por causa do álcool. Além disso, demora cerca de uma hora para cheirar o equivalente a uma dose de vodca. Por que alguém faria isso quando poderia beber a mesma dose em um segundo?”, afirma o presidente da empresa.

Os criadores do Palcohol afirmam que a substancia pode ser importante no setor da saúde pública, já que ela funciona como um antisséptico prático e leve em regiões remotas.


Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

sábado, 21 de março de 2015

Perceba !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Perceba  

Perceba que mais um dia começou e, que bom, ele é todo seu. Perceba que você tem o tempo em suas mãos e, mesmo quando atolado em problemas, a vida espera que você tome as decisões para seguir em frente.

Perceba que se você ficar deitado, com medo da vida, com medo até do ar que respira, tudo ao seu redor vai parar. Perceba que você é o capitão de um navio cuja rota e destino dependem de suas atitudes.

Perceba que culpar a situação, a crise e as pessoas é a nossa primeira reação de defesa quando sentimos que perdemos o comando do nosso navio, e que para retomar o timão é preciso coragem para assumir as próprias fraquezas, é preciso determinação para seguir na direção certa, determinada por você.

Perceba que a vida o presenteou com inúmeros recursos, como a inteligência e a capacidade de comunicação. Se você usufrui destes recursos, já tem tudo isso e ainda sabe que é um ser privilegiado, então não falta nada, só falta rumo e determinação.

Perceba que todas as pessoas possuem qualidades e defeitos. Sem respeitar o ser humano que luta ao seu lado por dias melhores, o seu navio encalha e atrapalha os outros que estão chegando.

Perceba que a felicidade talvez já não seja mais um porto distante, mas um ponto no horizonte.

Bom dia!
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Obid analisa indicadores do VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada   

Obid analisa indicadores do VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada  

Tabela 1: Uso de diferentes drogas psicotrópicas entre 50.890 estudantes de ensino fundamental(1) e médio das redes pública e privada das 27 capitais brasileiras, de acordo com os tipos de uso – CEBRID, 2010.



A amostra total das 27 capitais brasileiras foi constituída de 50.890 estudantes, sendo 31.280 da rede pública de ensino e 19.610 da rede particular. Em relação ao gênero, 51,2% era do sexo feminino e 47,1% masculino. Houve predomínio da faixa etária de 13 a 15 anos (42,1%) e de estudantes sem defasagem série/idade (80,4%). As classes sociais predominantes foram C (34,2%) entre os estudantes da rede pública e B (42,4%) entre os da particular.

Apesar de 25,5% dos estudantes terem referido uso na vida de alguma droga (exceto álcool e tabaco), 10,6% referiu uso no último ano e 5,5% referiu uso no mês, com pequenas diferenças entre gêneros. Entre os que relataram algum consumo, embora a maioria tivesse idade maior de 16 anos, também foram observados relatos na faixa entre 10 e 12 anos.

O total de estudantes com relato de uso no ano de qualquer droga (exceto álcool e tabaco) foi de 9,9% para a rede pública e 13,6% na rede particular. As drogas mais citadas pelos estudantes foram bebidas alcoólicas e tabaco, respectivamente 42,4% e 9,6% para uso no ano. Em relação às demais, para uso no ano, foram: inalantes (5,2%), maconha (3,7%), ansiolíticos (2,6%), cocaína (1,8%) e anfetamínicos (1,7%).

Para uso na vida, merece destaque o uso de energéticos em mistura com álcool (15,4%) referido em toda a amostra. O uso na vida de esteroides anabolizantes (1,4%), êxtase (1,3%) e LSD (1,0%) também merece atenção, sendo a distribuição heterogênea entre as capitais.





Fonte: OBID

sexta-feira, 20 de março de 2015

Uma em cada três crianças está exposta ao fumo do tabaco

Uma em cada três crianças está exposta ao fumo do tabaco  

Diário de Notícias
Direção Geral da Saúde e Ministério querem sensibilizar pais para efeitos nocivos a que os filhos estão expostos em casa e nos carros. Partículas provocam asma e baixo peso
Em Portugal uma em cada três crianças é exposta ao fumo do tabaco, afirmou Emília Nunes, diretora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo. Realidade que levou a Direção Geral da Saúde e o Ministério a avançar com uma campanha de sensibilização sobretudo dirigida aos pais, adiantou o secretário de estado da Saúde Fernando Leal da Costa, que admite a possibilidade de dar aos ex-fumador parte do valor gasto em medicação de desabituação tabágica enquanto estuda preços com os laboratórios para eventual comparticipação.

"Quando alguém fuma, todos fumam à sua volta". É este o slogan da campanha que arranca na próxima semana. "Não há limites seguros na exposição ao fumo do tabaco. A solução intermédia seria nunca fumar dentro de espaços fechados. O fumo é constituído por partículas que se depositam na roupa, paredes e outras superfícies. Nos Estados Unidos chama-lhe fumo em terceira mão. Estas partículas são constantemente readmitidas para a atmosfera e são um fator de agressão mesmo quando não há ninguém a fumar. Cerca de 80% do fumo é invisível e as pessoas não têm consciência do risco a que estão expostas", alertou Emília Nunes, diretora do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Frases para pensarmos no final de semana!!!!

Frases Para o Fim de semana!!!

... "Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!" (Machado de Assis)


... "Muitas vezes se diz melhor calando do que falando em demasia." (Provérbio popular)


... "Quem mata o tempo não é assassino mas sim um suicida." (Millôr Fernandes)


... "O verdadeiro significado das coisas é encontrado ao se dizer as mesmas coisas com outras palavras." (Charles Chaplin)

quinta-feira, 19 de março de 2015

Drogas sintéticas são consumidas até na escola

Drogas sintéticas são consumidas até na escola  

Diário de Pernambuco
MDMA, ecstasy e LSD são cada vez mais populares entre adolescentes de classe média.

A primeira experiência de Gustavo, (nome fictício), 16 anos, com o LSD foi em uma aula. Depois de colocar o produto sob a língua, ele sentou nos fundos da sala, pôs uma música no celular e iniciou sua “viagem”. Conta que passou a aula desejando dançar entre as bancas escolares do colégio particular onde estuda, no Grande Recife. “Fiquei completamente fora daquele ambiente”, lembra.

Apesar de a maconha e do álcool ainda serem as drogas mais consumidas entre os adolescentes, sintéticos como o LSD (também chamado ácido ou doce), o MDMA e o ecstasy (conhecido como bala) estão na moda. A falta de informação especializada sobre as substâncias e a pouca idade do usuário agravam os riscos à saúde, avaliam estudiosos.

O MDMA, vendido em forma de pó, pode ser colocado sob a língua ou dissolvido na água. “O efeito é diferente do LSD. A gente sente mais empolgação física”, relata Érica (nome fictício), 15 anos, que já usou o produto em raves. Fernando Beserra, professor de psicologia do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro e membro do Núcleo e Estudos Intedisciplinares sobre Psicoativos, explica que o MDMA é usado em psicoterapia junto a ex-combatentes de guerra nos Estados Unidos, e, nas ruas, ganhou o nome de ecstasy ou bala. Mas, diferentemente do MDMA, o ecstasy é vendido em comprimido.

Um dos perigos, alerta Beserra, é o usuário comprar nas ruas metanfetamina no lugar do ecstasy. A substância tem potencial de dependência maior, pois é estimulante do sistema nervoso central. “Outro risco é a falta de conhecimento sobre o limite de consumo do ecstasy e do MDMA para uma overdose”, destaca.

Quem chama atenção para o maior consumo de LSD entre estudantes é o psicólogo Carlos Brito, do curso de psicologia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). “Tenho visto muitos relatos, inclusive no consultório, de jovens de classe média e alta. A moda vem aumentando de um ano para cá. Eles levam para a escola ou para as festas. Por ter um efeito prolongado, o LSD tem impacto maior que outras drogas”, alerta.

O LSD é apresentado em cartelinhas que mais parecem selos ou pequenos pontos. Apesar do preço relativamente alto - um microponto custa em média R$ 50 - a compra é viável porque os estudantes juntam-se em grupos de quatro para dividir a droga. Um dos efeitos é o desejo maior de interagir com as pessoas. “Eles contam que se a festa é às 18h, usam o produto às 14h. Dessa forma, chegam ao auge do ‘brilho’, como definem. Quando voltarem a ter contato com os pais ou responsáveis, estarão sem apresentar qualquer efeito do uso”, destaca. O mesmo vale para o ecstasy e o MDMA.

Tráfico mais fácil

Classificadas como “drogas limpas” por não ter cheiro e não exigirem um ritual, como o preparo de um cigarro de maconha, os sintéticos também ganham a preferência dos adolescentes por não levantar tantas suspeitas.

Segundo a Polícia Federal (PF), essas drogas são mais difíceis de serem flagradas pela forma de apresentação. “O LSD, por exemplo, é vendido por pessoas de maior poder aquisitivo que viajam e trazem da Europa e da Ásia. A maior apreensão da droga em Pernambuco aconteceu em 2012, quando foram recolhidos 12 mil microsselos de LSD. O material estava com dois recifenses de nível superior”, lembra Giovani Santoro, da PF.

“O adolescente acha legal ficar fora de si. Qualquer coisa que altera a consciência chama a atenção. E esses produtos têm seu glamour por serem drogas ilícitas”, analisa Zila Sanchez, do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).

O LSD, alertam especialistas, é o mais perigoso para o adolescente. Apesar de não matar por intoxicação, é o que mais altera o comportamento. “Você não voa e pensa que voa. Você não nada e pensa que sabe nadar”, alerta Zila Sanchez.

Acolhimento do adolescente na própria escola e reflexões com os alunos sobre o tema, além de aplicação de políticas públicas são alguns caminhos para o combate ao uso e prevenção.

“Proibir não resolve. O uso de drogas sempre existiu, inclusive ligado à religiosidade. Hoje o uso é mais ligado ao lazer, para o adolescente ficar próximo dos amigos. É preciso criar práticas que reduzam os riscos do uso da droga. Kits de testagem, por exemplo, são aplicados em raves por equipes de redutores de danos de ONGs, na Bahia”, informa Fernando Beserra, professor de psicologia do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Consumo de álcool e a saúde da mulhe

Consumo de álcool e a saúde da mulher  


Primeiramente, é importante ressaltar que as mulheres enfrentam riscos particulares à saúde por uso de álcool, sendo mais vulneráveis aos efeitos dessa substância devido a diferenças na composição biológica entre os gêneros. Em comparação aos homens, elas têm relativamente menos água (o que faz com que o álcool fique mais concentrado), geralmente pesam menos e possuem níveis menores de enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool.

Isso faz com que, quando consumidas as mesmas quantidades de bebidas alcoólicas que os homens, elas apresentem níveis mais elevados de álcool no sangue e demorem mais tempo para metabolizá-lo, ou seja, os efeitos ocorrem mais rapidamente e tendem a ser mais duradouros. Com isso, elas têm maior probabilidade de ter problemas relacionados ao álcool com níveis de consumo mais baixos e/ou em idade mais precoce do que os homens.

Informações sobre as potenciais consequências negativas do álcool para a saúde e outros aspectos relacionados à saúde feminina estão listados abaixo.


Transtornos por uso de álcool

Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), 3,2% das mulheres brasileiras apresentam algum transtorno relacionado ao uso de álcool, sendo que 1,8% apresenta diagnóstico de dependência.


Risco para dependência entre universitárias

Quase 84% das universitárias apresentaram baixo risco para desenvolver dependência do álcool, enquanto 15% exibiram risco moderado e 1%, alto risco. Tais dados reforçam a necessidade de cuidado e assistência, além de políticas de prevenção do uso nocivo de álcool e estratégias de intervenção direcionadas a essa parcela de 16% de jovens mulheres com grandes chances de desenvolver problemas relacionados ao beber.


Álcool e nutrição

Pessoas que bebem mais também são propensas ao consumo de mais calorias, a partir da combinação de bebidas alcoólicas com alimentos ricos em gorduras e adição de açúcares, de acordo com estudo multicêntrico divulgado pelo National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism – NIAAA. O estudo com mais de 15 mil adultos norte-americanos revelou que o aumento da ingestão de bebida alcoólica foi associado com diminuição da qualidade da dieta. "Beber pesado e fatores da dieta foram independentemente associados com doenças cardiovasculares, certos tipos de câncer e outros problemas crônicos de saúde. Esta descoberta levanta questões sobre a possibilidade da combinação do uso indevido de álcool e má alimentação interagirem aumentando ainda mais os riscos para a saúde.", segundo o Diretor do NIAAA, Dr. Kenneth R. Warren.

Ainda, as bebidas alcoólicas fornecem calorias de forma importante (cada grama de álcool puro fornece 7 calorias), mas poucos nutrientes (proteínas, vitaminas ou minerais), por isso são chamadas de “calorias vazias”. Uma dose de bebida alcoólica* contém cerca de 80 a 100 kcal.

Vale lembrar que, quando consumido em excesso, o álcool pode diminuir a absorção ou prejudicar o metabolismo de diversos nutrientes. Por exemplo, interfere na absorção de vitaminas no intestino delgado e diminui seu armazenamento no fígado, com efeitos no folato (ácido fólico), na piridoxina (B6), na tiamina (B1), no ácido nicotínico (niacina, B3) e na vitamina A. Sendo assim, dependendo da quantidade e padrão de consumo do álcool, o estado nutricional de uma pessoa pode ser afetado seriamente.


Álcool e libido

Independentemente do sexo, o álcool pode aumentar a autoconfiança e levar à desinibição social, o que poderia facilitar, para alguns indivíduos, encontros afetivos ou sexuais ou, ainda, as estratégias de conquista e busca de parceiros. Há a crença de que essa substância, quando ingerida em baixas quantidades, melhora o desempenho sexual ou aumenta a libido – na realidade, isso pode ser verdadeiro para algumas pessoas, mas, dependendo da quantidade ingerida, o álcool pode diminuir a libido.

Estudos recentes mostram que o álcool atenua a excitação sexual fisiológica; porém, quando consumido em baixas quantidades, está associado a maior excitação sexual autorrelatada. Isso poderia ser explicado pelo fato de que expectativas sexuais positivas associadas ao álcool podem levar a maior desejo sexual após o consumo de bebidas alcoólicas, ou seja, as pessoas que acreditam fortemente que o álcool aumenta a excitação sexual e desempenho de fato relatam um aumento de desejo sexual, mesmo que fisiologicamente isso não seja observado.

Mais importante: tais expectativas positivas em relação aos efeitos álcool estão associadas a uma maior propensão a praticar sexo sem proteção depois de beber. Ademais, o álcool leva à diminuição da percepção de riscos e dificuldade na tomada de decisões. Assim, um dos maiores problemas decorrentes é ter relações sexuais sem proteção, o que aumenta os riscos de ocorrer transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada, por exemplo.

Em paralelo, o uso abusivo do álcool se correlaciona de forma significativa para comportamentos violentos, gerando maior vulnerabilidade a brigas ou relação sexual não consentida em determinadas pessoas. Em última instância, se relaciona com quantidade de vítimas afetadas, entre as quais a mulher intuitivamente é mais exposta.


Álcool e humor

Transtornos de humor e ansiedade coexistem com transtornos por uso de álcool em cerca de 20% dos casos (excluindo casos transitórios que resultam do uso de álcool e/ou sua retirada, condições que normalmente melhoram espontaneamente), como revelado em amplo estudo.

Sabe-se que sintomas de depressão e ansiedade estão presentes de forma mais comum em mulheres que em homens. Além disso, elas podem apresentar ainda tais sintomas na forma de uma síndrome, chamada de Transtorno Disfórico Pré-menstrual, diagnóstico recentemente descrito pelo DMS-5. O uso de álcool em quem apresenta tais sintomas tende a ocorrer de maneira mais problemática, estando essas pessoas mais vulneráveis ao uso nocivo.


Outras particularidades dos potenciais danos do uso de álcool à saúde:

* Danos ao fígado: mulheres que bebem são mais propensas a desenvolver a inflamação do fígado que os homens;
* Doença cardíaca: mulheres são mais suscetíveis à doença cardíaca relacionada ao álcool que os homens;
* Cancêr de mama: mulheres que ingerem cerca de uma dose de álcool por dia também têm uma chance maior de desenvolver câncer de mama em comparação com as mulheres abstinentes;
* Gravidez: beber em qualquer quantidade durante a gravidez representa risco para mãe e para o feto, que estará propenso a problemas de aprendizado, comportamentais e outros.


Quando o consumo passa a ofecer risco?

Segundo o NIAAA, os limites de consumo de baixo risco entre as mulheres incluem as duas recomendações a seguir, que precisam ser seguidas juntas, e não são excludentes:

* Não consumir mais do que 7 doses de álcool por semana;
* Não consumir mais do que 3 doses em um único dia.

Mesmo dentro desses limites, o NIAAA alerta que o indivíduo pode ter problemas se beber muito rapidamente ou apresenta outros problemas de saúde. Ainda, é preciso certificar-se de comer o suficiente.

A OMS ainda recomenda que o consumo de bebidas alcoólicas não deve ser feito se a pessoa:

* estiver grávida ou amamentando;
* for dirigir, operar máquinas ou realizar outras atividades que envolvam riscos;
* apresentar problemas de saúde que podem ser agravados pelo álcool;
* fizer uso de medicamento que interage diretamente com o álcool;
* não conseguir controlar o seu consumo.

Vale ressaltar que o uso de álcool também não é recomendado para crianças e adolescentes, quando o sistema nervoso central ainda está em desenvolvimento e, portanto, suas vias neuronais encontram-se mais suscetíveis aos efeitos do álcool, podendo levar ao comprometimento de várias funções.

*Uma dose de bebida alcoólica equivale a aproximadamente 330 ml de cerveja, 100 ml de vinho ou 30 ml de destilado.

Fonte:CISA - Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool

quarta-feira, 18 de março de 2015

O tempo do coração

O tempo do coração  Reflexões - Site Antidrogas 

Quantos dias são necessários para se construir uma amizade?

Em quantos anos se consolida um grande amor?

Muitas vezes imaginamos que tudo podemos cronometrar, que o tempo é um só.

Temos a ilusão de que o tempo marcado pelo relógio pode dar conta de todas as coisas da vida.

É verdade que os segundos, formando minutos e compondo as horas são o cronômetro de nossas horas de trabalho, a referência de nossos encontros, a contagem do iniciar e acabar de nossos compromissos.

Porém, quando a contagem fica por conta do coração, o tempo ganha outra dimensão, e os segundos pouco significado trazem.

Quanto tempo é suficiente para se ficar ao lado de quem se ama?

Qual a duração do tempo, quando no convívio de amigos e almas queridas a nos encherem de alegria?

Por outro lado, por que as horas se fazem tão lentas nas dificuldades, dores e problemas?

Percebemos assim que o tempo de nossa intimidade não se mede com os cronômetros frios e impassíveis.

Para as coisas do coração, é necessário o tempo das emoções, e para este, não há relógio ou cronômetro capaz de cronometrá-lo.

Nestes dias de imediatismo intenso, de velocidades medidas pelo suceder de mensagens eletrônicas e postagens de imagens e textos na internet, muitos nos confundimos em nossas emoções.

Achamos que o grande amor acontecerá rapidamente, que as amizades se consolidarão de imediato, que sentimentos que desejamos em nossa intimidade brotarão na velocidade de alguns cliques.

Esquecemos que o mundo apenas conseguiu acelerar as velocidades da comunicação, da troca de informação, dos contatos intercontinentais.

Porém, nosso coração continua a processar emoções do mesmo modo que o fez com o homem na Grécia antiga, na Idade Média, no Iluminismo.

Para se ter um grande amor, é necessário o seu próprio tempo.

Para que uma grande amizade se consolide, faz-se fundamental dar a ela o seu tempo.

Porém não esse tempo dos segundos, do relógio.

É necessário o tempo da construção das emoções. Do investimento e da consolidação dos sentimentos, que se faz no seu próprio e incontornável tempo.

Na ansiedade de se ter tudo de imediato, muitos abandonam relacionamentos, desiludidos, achando que esses deveriam se fazer fáceis, sem muitos esforços.

Tantos desistem de aprofundar sentimentos porque esses não respondem e não se desenvolvem nas mesmas velocidades imediatas do mundo externo.

E assim procedendo, abrem mão da preciosa oportunidade das conquistas de novas paragens nos campos da emoção.

Grandes amores, amizades consolidadas se fazem e se constroem sob a sombra dos embates, das renúncias, da dedicação, da abnegação e da solidariedade.

E esses sentimentos nobres são colecionados na esteira do tempo, através das experiências e das oportunidades.

Enquanto não nos permitirmos isso, teremos na nossa intimidade apenas vaga ideia, e um idealismo distante dos grandes sentimentos capazes de preencher nossa alma.

Pensemos nisso e invistamos no tempo do coração.
Fonte: (www.momento.com.br)

segunda-feira, 16 de março de 2015

A Diferença

A Diferença   


Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. 
Se reuniram e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que o vôo entrasse. 

O peixe, para que o nado fizesse parte do currículo também. O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. 

O coelho queria de qualquer jeito a corrida. E assim foi. Incluíram tudo, mas cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos.

O coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. 
Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa, coelho". Ele saltou lá de cima e quebrou as pernas. 
Não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.

O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, nem cavar buracos.

MORAL DA HISTÓRIA: todos nós somos diferentes. 
Cada um tem uma coisa de bom. Não podemos forçar os outros a serem parecidos conosco. Vamos acabar fazendo com que eles sofram, e no final, não serão nem o que nós queríamos, nem o que eles eram...
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br) 

Entenda os efeitos do álcool no organismo

Entenda os efeitos do álcool no organismo   

Saúde Plena
Cada vez mais adolescentes e jovens fazem uso exagerado de bebida, desafiando a capacidade de tolerância do nível ingerido, o que pode levar ao coma alcoólico e à morte.
Se Vladimir Maiakovski cravou ser melhor morrer de vodca do que de tédio, a medicina mostra que jovens têm mais probabilidade de levar o verso do poeta ao pé da letra. Com o próprio corpo e também personalidade em formação, portanto, mais influenciáveis pelas propagandas de bebidas e comportamento da turma de amigos, estudantes como Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, têm mais chance de não escapar à morte já na primeira bebedeira.

Embora a maioria dos adolescentes seja de abstêmios, aqueles que bebem tendem a um consumo pesado, muitas vezes bebendo em “binge”. Para caracterizar um “porre” no termo em inglês, que poderia levar ao coma alcoólico, um homem precisaria tomar 21 doses do destilado, o correspondente a um consumo tido como alto, mesmo distribuído ao longo da semana. Segundo depoimentos, o universitário mineiro teria ingerido de 25 a 30 doses, o equivalente a 1,5 litro de vodca pura.

No caso do estudante mineiro e de outros três colegas dele da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que receberam alta depois de ser socorridos a tempo em hospitais de Bauru (SP), tornou-se evidente que o organismo dos jovens é menos tolerante à bebida em relação ao dos adultos. “A capacidade de suportar os efeitos do álcool é menor nos jovens, que podem ficar bêbados com mais facilidade do que um adulto. Depois dos 30 anos, o adulto tem o fígado mais formado e maior maturidade no cérebro para ter maior controle sobre a bebida. Ele já desenvolveu uma certa malícia para perceber o momento em que está ficando intoxicado e beliscar um tira-gosto ou fazer uma pausa na ingestão do álcool. Já o jovem perde a capacidade de controlar a impulsividade característica da idade, que está aumentada pelos efeitos do álcool. Sua primeira queda pode ser fatal”, alerta o médico Valdir Ribeiro Campos, membro da Comissão de Controle do Tabagismo, Alcoolismo e Uso de Outras Drogas da Associação Médica de Minas Gerais.

Beber em binge na juventude, sem lenço nem documento, multiplica os riscos de consequências adversas, incluindo dependência de álcool, acidentes de trânsito, sexo sem proteção, problemas nos estudos e envolvimento em brigas. “O álcool é rapidamente absorvido, cai na corrente sanguínea e atinge o cérebro. Dessa forma, as substâncias tóxicas liberadas por meio da sintetização do álcool deprimem o sistema nervoso central e podem levar ao coma, parada cardiorrespiratória e à morte ”, afirma o especialista. Ele lembra que o efeito é semelhante ao dos interruptores, capazes de regular a entrada de luz no ambiente: “O coma está relacionado ao nível de consciência. Dependendo da quantidade de álcool ingerida, o cérebro vai diminuindo a intensidade. A pessoa fica confusa e entra em torpor até apagar”.

Para o bioquímico, o termo tolerância significa a capacidade individual de aguentar o consumo de álcool. Por definição, é menor para mulheres, orientais e em decorrência de variantes genéticas. Em outras palavras, há pessoas mais fortes para a bebida e outras mais fracas, que, em função disso, têm um freio natural para a ingestão abusiva de álcool. Rapidamente, o organismo avisa que estão ficando intoxicadas e que é hora de parar. Segundo o clínico-geral Oswaldo Fortini, a empolgação pode ter levado o universitário a continuar tomando vodca, mesmo que já estivesse alterado. “O álcool age no sistema nervoso e leva à euforia. O bebedor começa a se achar poderoso e essa sensação, muitas vezes, o leva a ingerir ainda mais”, explica.

PROIBIÇÃO 

Poucos sabem disso, mas, no Brasil, a idade mínima legal para começar a beber é 18 anos, segundo os artigos 81 e 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente e Artigo 63 da Lei das Contravenções Penais. Nos EUA e em alguns países da Europa, a regra é mais rígida: só é permitida a ingestão de bebidas alcoólicas a partir dos 21 anos. No Brasil, entretanto, é aceita socialmente a experimentação de bebidas por crianças e adolescentes e, com frequência, os pais são os primeiros a oferecer “um gole”. Faz parte da cultura brasileira as festas e comemorações serem regadas a bebidas alcoólicas, mesmo aquelas destinadas a crianças e adolescentes.

Estudo inédito da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) da Unifesp, realizado em 100 estabelecimentos comerciais de BH, em 2012, mostrou que os adolescentes foram bem-sucedidos ao comprar bebidas alcoólicas em 73% das vezes. As lojas de conveniência foram as que ofereceram maior resistência à venda de bebidas aos jovens, com 50% de recusa, seguidas de bares, restaurantes e supermercados, com índice de recusa na casa de 33%. As que menos recusaram foram padarias e lanchonetes, com 11% a 12%. Os grupos de pesquisadores eram formados por jovens entre 14 e 17 anos.

Na contramão da venda facilitada de álcool para adolescentes na capital dos botecos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe duas políticas básicas para acabar com os problemas relacionados ao consumo do álcool por esse público: o aumento do preço da bebida e a implementação, com fiscalização, da idade mínima para beber.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Álcool entre jovens preocupa

Álcool entre jovens preocupa   

Diário do Grande ABC
O álcool é atualmente a droga que mais preocupa em relação aos jovens e adolescentes, na opinião do pediatra e pneumologista João Paulo Becker Lotufo dada em depoimento quinta-feira à CPI da Assembleia Legislativa de São Paulo que apura a violação de direitos humanos em universidades paulistas. 

O percentual de jovens que consomem álcool é alto e uma parte o faz diariamente já aos 17 anos de idade. Lotufo foi convidado a falar aos deputados depois da constatação nas sessões parlamentares que todas as situações de violência vivenciadas pelos primeiranistas (ou “bixos”, como são chamados por veteranos) nas universidades paulistas envolveram o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. 

A CPI teve início em dezembro, trabalhou no recesso e está prestes a enviar relatório ao Ministério Público apontando os problemas. Ao alertar que efeitos do consumo de álcool, da maconha e do tabaco passaram a ser doenças também pediátricas, Lotufo defendeu a tese de que a prevenção contra as drogas lícitas e ilícitas deve começar ainda na infância. Muitos têm acesso à bebida já aos 10 anos. Em sua visão, medidas eficazes que foram adotadas pelo governo no combate ao cigarro poderiam ser implementadas em relação ao álcool, incluindo o aumento de impostos.

Corresponsabilidade

O depoimento foi dado ainda sob o clima de repercussão da morte em Bauru de estudante de Engenharia Elétrica da Unesp em festa onde houve notório abuso de álcool. O médico chamou a atenção para a corresponsabilidade da sociedade e disse que a culpa não pode recair somente sobre quem consumiu, mas igualmente a quem forneceu a bebida. Falando genericamente, defendeu que as universidades também têm de ser corresponsabilizadas por atos de violência ocorridos por abuso de álcool, mesmo fora do campus. 

De posse de gráficos estatísticos, o médico disse que o Brasil é o País campeão do mundo em mortes causadas pelo álcool e observou que o hábito de qualquer droga, quando iniciado antes dos 21 anos, tem maior probabilidade de criar dependência na fase adulta. Para ele, as festas open bar, como foi o caso de Bauru, deveriam ser simplesmente proibidas.

Em Destaque

Trote violento – 1

Estudantes de Estatística da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos) protagonizaram semana passada mais um caso de violência com trotes no Interior. Em uma república, no evento conhecido por ‘Lei dos Bixos’, promoveram um “leilão das bixetes”, em que primeiranistas são incentivadas a se despirem. Ao saber que uma garota de 17 anos encontrava-se em situação constrangedora, tirando apenas os sapatos, enquanto estudantes gritavam “quanto vale”, uma socióloga se dirigiu ao local e filmou com seu celular. Ao deixar o local, foi cercada pelos estudantes que a impediram de sair e ao tentar se desvencilhar, acabou se ferindo. O caso foi registrado em BO (boletim de ocorrência) na Delegacia da Mulher de São Carlos.

Trote violento – 2

Gines Villarinho, formado pela Unicamp (2007 a 2012), contou à CPI que na festa de recepção como calouro levou cusparada de cerveja, teve de lamber o chão do banheiro e passar por corredor de veteranos sob socos e chutes. “Um veterano mandou que eu deitasse no chão, como se eu fosse uma prancha, subiu em minhas costas e começou a pular. Aí comecei a pensar que isso não era só uma brincadeira, que estava passando dos limites”, disse ele. Decidiu não participar da festa de formatura quando se graduou e vetou seu nome na placa de bronze dos formandos. Ele relatou ter ficado “marcado” no campus quando passou a distribuir cartas aos calouros que ingressavam na faculdade, alertando-os para os riscos de participar das festas.

Drogas sintéticas

Um estudo publicado na semana passada pela ONU mostra que a produção de drogas em laboratório, chamadas sintéticas, vem aumentando. Ao todo, 348 substâncias psicoativas foram registradas no período de 2009 a 2013. Com o símbolo do Super-Homem, costuma ser vendida como “ecstasy”, porém os especialistas advertem que pode ser mais perigosa ainda, elevando a temperatura até a morte, como aconteceu naqueles casos.

Drogas sintéticas – 2 

A psiquiatra Ana Cecília Marques, presidente da Abead (Associação Brasileira para o Estudo do Álcool e outras Drogas), afirma que o Brasil vem sendo alertado sobre a nova onda de drogas sintéticas há 15 anos, mas não há preocupação do governo a respeito. Drogas sintéticas são consumidas principalmente no Sul e Sudeste do País por população com alto poder aquisitivo. O consumo geralmente acontece em meio à diversão, em festas e baladas com bebidas alcoólicas. Na maior parte dos casos, os usuários são jovens do sexo masculino e universitários ou recém-formados. Depois da maconha, os estimulantes anfetamínicos são os mais conhecidos no mundo, mais do que cocaína.

Muitos usuários, em geral, desconhecem os riscos.

Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

A cada 36h, um jovem morre vítima de álcool

A cada 36h, um jovem morre vítima de álcool   

A morte do universitário Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, em uma festa em Bauru, no sábado passado, após a ingestão de 25 doses de vodca, não é uma situação tão incomum no País. Dados levantados pelo Estado no portal Datasus mostram que, a cada 36 horas, um jovem brasileiro morre de intoxicação aguda por álcool ou de outra complicação decorrente do consumo exagerado de bebida alcoólica. De acordo com informações do Ministério da Saúde reunidas no portal, foram registradas em 2012, último dado disponível, 242 mortes na faixa etária dos 20 aos 29 anos causadas por “transtornos por causa do uso de álcool”, conforme definido na Classificação Internacional de Doenças (CID). Considerando todas as faixas etárias, o número de mortes causadas pelo álcool chegou a 6.944 em 2012, quase o dobro do registrado em 1996, dado mais antigo disponível na base Datasus. Naquele ano, foram 3.973 óbitos associados ao consumo exagerado de bebida. No período, a alta no número de mortes foi de 74%.


Autor:
OBID Fonte: Com informações de O Estado de S.Paulo

Adolescentes que fumam maconha regularmente estão mais expostos ao fracasso escolar

Adolescentes que fumam maconha regularmente estão mais expostos ao fracasso escolar   

Diário de Pernambuco
Adolescentes que fumam regularmente maconha estão mais expostos ao fracasso escolar que outros. Pelo menos, é que aponta resultados de um estudo publicados na revista médica "The Lancet Psychiatry". A pesquisa concluiu que os usuários diários da erva com menos de 17 anos de idade correm 60% a mais de riscos de não concluir o ensino médio que os que nunca utilizaram a substância entorpecente. Ainda de acordo com a pesquisa, aqueles que fumam diariamente têm sete vezes mais riscos de tentarem cometer suicídio e oito vezes mais riscos de usar outras drogas posteriormente.

Os cientistas da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, tentaram traçar um paralelo da frequência do consumo de maconha entre os jovens com menos de 17 anos e seus comportamentos na vida. Os critérios usados foram o êxito escolar, o uso de drogas ilegais, dependência da maconha, a depressão e as tentativas de suicídio.

Para Richard Mattick, um dos autores da pesquisa, os dados aparecem em momento oportuno, quando vários estados americanos e países da América Latina estão optando pela descriminalização do uso da maconha, entorpecente ilegal mais consumida no mundo. Já o doutor Edmund Silins, outro autor do estudo, defende que os resultados demonstram "de maneira evidente" que a luta contra o consumo precoce da maconha entre os jovens representa "importantes benefícios em termos sociais e de saúde".


Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Medo de Tentar

Medo de Tentar   

Aprenda que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprenda que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprenda que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mais isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame,não significa que esse alguém não saber amar, contudo, o ama como pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabe como demonstrar ou viver isso.

Aprenda que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma seriedade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprenda que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprenda que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores... E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, 

SENÃO FOSSE O MEDO DE TENTAR.

Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br) 

47% dos usuários de álcool começaram a beber com menos de 18 Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas

47% dos usuários de álcool começaram a beber com menos de 18  Notícias sobre drogas e alcool - Site Antidrogas 

EBC
Cerca de 47% dos usuários de bebidas alcoólicas começaram a beber com menos de 18 anos. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde e foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, 34,5% dos usuários tiveram o primeiro contato com a bebida alcoólica entre 15 e 17 anos e 12,5%, antes dos 15 anos

Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o mais preocupante é que esses jovens não só começaram a beber cedo, como têm feito uso abusivo do álcool. “É preciso encarar esse uso abusivo por jovens como um problema de saúde pública. O álcool é responsável por muitas doenças e muitos problemas de saúde pública”, disse.

Para Chioro, é fundamental ampliar a fiscalização aos estabelecimentos comerciais, para evitar a venda a menores de idade, já que esse comércio é proibido pela legislação. “Mas também é preciso trabalhar com as famílias, porque, muitas vezes, esse jovem tem acesso à bebida alcoólica no próprio seio familiar, nas festas. Como a bebida é socialmente aceita, se faz todo um rito de iniciação [dentro da família]”.

Outro dado apresentado pela pesquisa que, segundo Chioro, é preocupante, é que 24,3% dos usuários de álcool entrevistados assumiram já ter dirigido sob o efeito da bebida. “São mais de 30 mil óbitos por ano relacionados a acidentes de trânsito. Uma parcela considerável desses óbitos é relacionada a pessoas que ingeriram álcool ou drogas e dirigiram. Temos que trabalhar não só para fortalecer os processos fiscalizatórios previstos na Lei Seca, como desenvolver um conjunto de atividades preventivas de educação, saúde e informação”, disse.

Apesar de não haver estatísticas disponíveis sobre o assunto, o ministro acredita que a proporção de pessoas que dirigiam sob efeito de álcool, antes da Lei Seca, era ainda maior. “Provavelmente esse número era maior antes da Lei Seca. A Lei Seca é uma proteção para a sociedade e portanto deve continuar”, disse.
Fonte: EBC
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)