quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Perguntas de alguns leitores do Blog e as respostas!!!

Qual a composição química do crack?

O crack é obtido a partir da mistura da pasta-base de coca ou cocaína refinada (feita com folhas da planta Erythroxylum coca), com bicarbonato de sódio e água. Quando aquecido a mais de 100ºC, o composto passa por um processo de decantação, em que as substâncias líquidas e sólidas são separadas. O resfriamento da porção sólida gera a pedra de crack, que concentra os princípios ativos da cocaína.

Segundo o químico e perito criminal da Polícia Federal (PF) Adriano Maldaner o nome ‘crack’ vem do barulho que as pedras fazem ao serem queimadas durante o uso. “A diferença entre a cocaína em pó e o crack é apenas a forma de uso, mas o princípio ativo é o mesmo”, afirma Maldaner.

Por ser produzido de maneira clandestina e sem qualquer tipo de controle, há diferença no nível de pureza do crack, que também pode conter outros tipos de substâncias tóxicas - cal, cimento, querosene, ácido sulfúrico, acetona, amônia e soda cáustica são comuns. “A pureza vai depender do valor pago na matéria-prima pelo produtor. Se a cocaína for cara, é misturada com outras substâncias, para render mais. Se for de uma qualidade inferior, pouca coisa ou nada é adicionado”, diz Maldaner.
Fonte: Crack, é possível vencer
Qual é a diferença entre o crack e a cocaína em pó?

Do ponto de vista do princípio ativo, ambos são a mesma substância. A diferença está da forma de apresentação (“pedra”, para o crack, e pó branco cristalino, para a cocaína), e na forma com exercem sua ação. A cocaína é aspirada e absorvida pela mucosa nasal, ou diluída em água e injetada na veia. Demora cerca de 5 minutos para chegar ao cérebro (onde apenas um terço da cocaína aspirada vai chegar) e seus efeitos duram em média 60 minutos.
Fonte: Enfrentando o crack - www.brasil.gov.br
Qual o perigo de fumar?

Que fumar faz mal para a saúde quase todos sabem, mas é bom às vezes, ficar ciente de alguns dados mais concretos, para darmo-nos conta do quão perigoso é o cigarro. A cada ano, mais ou menos 200 mil pessoas morrem em conseqüência de alguma complicação decorrente da dependência do cigarro. Junto a este dado, une-se aquele que diz que, por dia, sete pessoas morrem por serem fumantes passivos. Algumas iniciativas já estão sendo tomadas para minimizar este mal, como as leis que proíbem o consumo de cigarros em locais fechados. Iniciativa esta que está surtindo resultados.

Para aqueles que ainda são descrentes do poder destrutivo do cigarro, uma estatística organizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) informou que 90% dos pacientes diagnosticados com câncer no pulmão são fumantes. E que R$ 373 mil são gastos pela secretaria de saúde com o tratamento de cada paciente de câncer de pulmão. É preciso dar-se conta que fumar não é apenas uma atitude individual, mas social. A fumaça espalha-se, sendo inalada por outras pessoas, e causando-lhes tanto ou até mais dano que ao próprio fumante. Os cofres públicos gastam fortunas em tratamento de pacientes doentes em conseqüência do fumo, investimento que poderia ser redirecionado a outras causas. Espera-se não só melhorar a qualidade de vida do indivíduo fumante, mas de toda uma sociedade.
Fonte: Site Parar de Fumar

Caros Leitores, continuem perguntando e interessados nesse assunto  que é de utilidade pública. 
Clayton Bernardes 
Terapeuta em Dependência Química 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

REFLEXÃO DIÁRIA 04/11/15


UMA DISCIPLINA DIÁRIA

04-11-2015
... quando essas práticas (auto-exame, meditação e oração) estão logicamente relacionadas e interligadas, resultam em uma base inabalável para toda a vida.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES
Os últimos três Passos do programa invocam a disciplina amorosa de Deus sobre a minha natureza obstinada. Se dedico apenas alguns pontos mais importantes do meu dia, junto com o reconhecimento daqueles aspectos que não me agradam muito, uma história que é essencial à minha caminhada para o auto-conhecimento.
Fui capaz de perceber meu crescimento, ou a falta dele, e pedir numa prece para ser aliviado desses defeitos de caráter contínuos que me causam sofrimento. Meditação e oração também me ensinam a arte de concentrar-me e escutar.
Verifico que a confusão do dia se acalma quando rezo por Sua orientação e vontade. A prática de pedir a Ele que me ajude em meus esforços para a perfeição coloca uma nova perspectiva ao tédio de cada dia, porque sei que existe honra em qualquer trabalho bem feito. A disciplina diária de oração e meditação me manterá em boa condição espiritual, capaz de encarar qualquer coisa que o dia me traga, sem pensar em uma bebida.

Vida Passageira




Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. 
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento. 

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros. Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.

Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? 

Isso faria uma grande diferença. E o tempo passa... Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: E agora? Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos. 

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Olhe para frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós. Pense!... Não o perca mais!...
Fonte:(Autorizado por www.rivalcir.com.br)

Fumo e gestação

  

Jornal do Brasil
Muito se fala sobre as consequências do fumo para a saúde da mulher e principalmente durante a gestação. A mulher que fuma durante a gravidez pode prejudicar o feto de diversas maneiras. O potencial mutagênico, isto é, a possibilidade de causar uma alteração genética no feto também foi correlacionada com o fumo. Substâncias provenientes da fumaça inalada se ligariam a frações de DNA, causando lesões pré-mutacionais. Os danos no DNA aumentam a incidência de abortamentos, defeitos físicos e alguns autores sugerem até mesmo aumento dos casos de Trissomia do cromossomo 21 (Síndrome de Down).

Outro dado estatístico é o aumento da incidência de gravidez tubária, que pode ser 3,5 vezes maior em fumantes do que não fumantes. Um trabalho em Hamster demonstrou uma alteração na função e mobilidade da trompa, o que levaria a uma dificuldade da captura do óvulo pela trompa (infertilidade) ou do trânsito do embrião até o útero (gravidez tubária).

Acredita-se que 30% das mulheres e 35% dos homens em idade produtiva sejam fumantes. A relação entre fumo e infertilidade ainda não está plenamente consciente na população e ainda é motivo de dúvida perante a classe médica. Isto porque, apesar de diversos trabalhos acumularem dados mostrando o efeito adverso do fumo, muitos são considerados pouco conclusivos devido à diversidade das populações e métodos estudados. Mas se a relação entre fumo e fertilidade for aceita, podemos considerar que 13% da infertilidade feminina podem ser causadas pelo cigarro.

Um estudo da Associação de Planejamento Familiar de Oxford, na Inglaterra, observa um retorno à fertilidade em ex-fumantes. A reversibilidade da natureza do problema indica a correlação entre dose/tempo e a fertilidade e prevê uma ferramenta importante para motivação em campanhas antitabagismo.

Já nos tratamentos de fertilização in vitro, as fumantes precisam de duas vezes mais tentativas para conseguir engravidar. Comprovou-se a presença no líquido folicular aspirado no momento da retirada do óvulo de cádmio e cotinina. O mesmo foi encontrado em pacientes fumantes passivas. Diversos estudos avaliaram os efeitos do fumo e de fumantes passivos sobre a quantidade e qualidade espermática. Uma queda de 22% na concentração foi observada no total, mas as alterações de mobilidade e morfologia apesar de reduzida se encontravam dentro dos limites normais.

Hoje estudos feitos entre a relação tabaco e reprodução concluíram que: mais de 20 estudos publicados na literatura médica detalharam os efeitos adversos do fumo para a fertilidade; o tabaco contém diversas substâncias, muitas das quais tóxicas. Um estudo feito em ratos mostrou que a nicotina teve efeitos destrutivos na maturação do ovo, nas taxas da ovulação e nas taxas de fertilização; o estudo mostrou também anormalidades cromossômicas nos óvulos expostos à nicotina; a reserva ovariana e a quantidade e a qualidade do óvulo são reduzidas nas mulheres que fumam; os fumantes têm números mais baixos dos folículos quando estimulados para fertilização in vitro; os fumantes têm taxas mais baixas na fertilização dos óvulos in vitro e mais chances de abortamento espontâneo; um estudo mostrou que a possibilidade para uma gravidez de FIV em 2.7 vezes mais alta para as mulheres que nunca fumaram em comparação às mulheres que fumam (ou parado recentemente).

O mesmo estudo mostrou que se a mulher fumasse pelo menos há cinco anos, o risco foi aumentado a 4.8; há também alguma evidência que o homem sendo fumante existe a diminuição na chance com IVF. Não se sabe se este efeito estaria causado diretamente pelo esperma ou se representa um efeito negativo na qualidade do ovo e do embrião com a exposição passiva.

Caso a mulher tenha problema para engravidar ou particularmente se está planejando uma fertilização in vitro, tem que parar o mais rápido possível, porque as taxas do sucesso de IVF são mais elevadas nas mulheres que não são fumantes do que nas mulheres que fumaram durante o estímulo ovariano.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

domingo, 1 de novembro de 2015

Reflexão do dia 1 de Novembro


NÃO POSSO MUDAR O VENTO
É fácil descuidar do programa espiritual de ação e ficar só na fama que criamos. Se o fizermos, estaremos à beira do perigo, pois o álcool é um inimigo sutil.
ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 104

      Meu primeiro padrinho falou-me que havia duas coisas a dizer sobre a oração e meditação: primeiro tinha que começar e segundo, tinha que continuar. Quando vim para A.A., minha vida espiritual estava em falência; se eu ocasionalmente considerava Deus, o chamava somente quando minha própria vontade era incapaz de uma tarefa ou quando medos avassaladores corroíam meu ego.
       Hoje sou grato por uma nova vida, uma vida na qual minhas orações são de ação de graças. Meu tempo de oração é mais para ouvir do que para falar. Hoje eu sei que, embora não posso mudar o vento, posso ajustar minhas velas para navegar. Sei a diferença entre superstição e espiritualidade. Sei que existe uma maneira elegante de estar correto e muitas maneiras de estar errado.

Pais devem falar com filhos sobre álcool antes dos 10 anos



Notícias ao Minuto
Estão longe da idade legal para consumir bebidas alcoólicas mas devem ser alertados o quanto antes pelos pais para os perigos que o excesso de álcool provoca.

A Academia Americana de Pediatria apelou aos pais para que falem com os filhos acerca das bebidas alcoólicas e dos perigos consequentes antes que estes completem 10 anos, uma vez que é a partir desta idade e, em média, até aos 13 anos que tendem a ver o álcool como algo aliciante e positivo.

Num relatório publicado na revista Pediatrics, o organismo norte-americano defende a necessidade de evitar o consumo álcool na pré-adolescência e, por isso, salienta a importância de ascrianças até aos 10 anos estarem a par dos perigos que o excesso destas bebidas porta, em especial a nível comportamental e educacional.

Para os investigadores, a exposição a publicidades e à comercialização de bebidas alcoólicas pode levar os jovens pré-adolescentes a cair em tentação ou até mesmo a beber mais álcool, lê-se no site LiveScience.

“Se já estiverem a consumir, a exposição fará com que bebam mais ainda. Portanto, é muito importante começar a falar com as crianças sobre os perigos do álcool tão precocemente”, frisou Lorena Siqueira, professora na Universidade Internacional da Flórida e coautora do artigo publicado na revista científica, que salienta ainda para o facto de 79% dos norte-americanos com 12 anos já consumirem bebidas alcoólicas. 
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Jovens que bebem muito álcool em curto intervalo agem de forma mais arriscada



Diário de Pernambuco
Comum entre os jovens, a prática de ingerir várias doses de bebidas alcoólicas em um curto intervalo de tempo, também conhecida como binge drinking, aumenta a prevalência de comportamentos de risco, como dirigir após beber, ter um apagão ou fazer sexo sem se prevenir. Foi o que constatou uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que avaliou 1.222 pessoas de 18 a 24 anos em três momentos: antes da balada, após sair do local e um dia depois da festa.

Para fazer o levantamento, os pesquisadores visitaram 31 casas noturnas de São Paulo e, além de fazer perguntas, utilizaram um bafômetro para fazer a medição da quantidade de álcool na corrente sanguínea dos entrevistados.



"Pegamos a dosagem alcoólica e cruzamos o que foi feito na saída da balada. Uma pessoa que faz o binge, que toma cinco doses ou mais de bebida, fica intoxicada. Assim, a tomada de decisão fica prejudicada, ela não sabe quais coisas são arriscadas ou não. A pessoa que bebe e não faz o binge tem menos comportamentos de risco", explica Zila Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp.

Os resultados foram divididos por sexo, pois, segundo a pesquisadora, homens e mulheres têm comportamentos diferentes quando estão alcoolizados. Entre os homens, 27,9% dos que praticaram o binge drinking beberam e dirigiram. O número foi de 20,4% entre as mulheres. 

O uso de drogas ilícitas foi de 15,8% para os homens e 9,4% para as mulheres. O comportamento sexual de risco também foi expressivo: 11,4% entre os entrevistados do sexo masculino e 6 8%, do feminino.

"O que mais nos chamou atenção entre as coisas mais prevalentes é o blackout. Sabemos que é farmacologicamente possível ter bebido e, pela ação do álcool, a memória apagar, mas 20% das pessoas que saíram embriagadas das baladas não se lembram do que fizeram. Os jovens não se dão conta de quão grave é perder a memória."

Os dados foram coletados no segundo semestre de 2013 e analisados ao longo de 2014. Em agosto deste ano, o estudo foi publicado na revista científica Plos One.

Open bar

O comportamento de beber em grande quantidade em pouco tempo foi notado em 29,6% dos homens e em 22,1% das mulheres. Zila diz que as festas no modelo open bar, quando as pessoas não têm limites para a quantidade de bebida ingerida, acabam incentivando a prática.

"O que causa mais dano social é o álcool, que é visto como uma substância normal, mas é o que causa os maiores problemas e mortes. Em países desenvolvidos, há controle de venda de bebida para quem está embriagado. Aqui, trabalhamos com álcool como se fosse refrigerante."

Em fevereiro deste ano, um estudante de 23 anos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) de Bauru, no interior paulista, morreu após participar de uma competição para ver quem bebia mais. A disputa ocorreu em uma festa open bar em uma chácara e outras seis pessoas passaram mal no evento.

Cuidados

A psicóloga clínica Triana Portal diz que a bebida faz com que as pessoas fiquem mais propensas aos comportamentos de risco e que controlar os excessos, muitas vezes, acaba sendo mais difícil entre os jovens. "O jovem tem a questão da afirmação da personalidade que está associada à questão grupal. Ele quer fazer parte do grupo. Além disso, quer testar os próprios limites, ver quem bebe mais."

Triana recomenda a educação como forma de evitar situações perigosas por causa do consumo de bebidas alcoólicas. "Os jovens precisam se informar sobre os efeitos do álcool, sobre os riscos de acidentes e de contrair uma doença. E os pais não podem se descuidar. Não no sentido de castigar, mas de observar e de puxar para uma conversa ao notar.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)