sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Reflexão do dia 20 de Novembro


"TUA VONTADE, NÃO A MINHA"
...sempre que tivéssemos de fazer determinados pedidos, faríamos bem em acrescentar esta ressalva; "... se for de Tua vontade."
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 91


      Eu peço simplesmente que durante o dia Deus coloque em mim o melhor entendimento de Sua vontade que eu possa ter, e que me conceda a graça de poder executá-la.
      No transcorrer do dia posso fazer uma pausa quando diante de situações que precisam ser enfrentadas e de decisões que precisam ser tomadas, e renovar o pedido simples: "Seja feita a Tua vontade, não a minha."
      Devo ter sempre em mente que em toda situação eu sou responsável pelo esforço e Deus é responsável pelo resultado. Posso "Soltar-me e entregar-me à Deus." repetindo humildemente: "Seja feita a Tua vontade e não a minha." Paciência e persistência na procura de Sua vontade me libertarão da dor de expectativas egoístas. 

Liberação do THC é mais polêmica do que a do canabidiol



Substância derivada da maconha, que foi autorizada pela Justiça, seria a responsável por provocar dependência



O uso medicinal do THC, substância da maconha liberada na segunda-feira por decisão judicial, é mais controverso do que o do canabidiol — recentemente autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após longa polêmica.

As duas substâncias, que estão entre os cerca de 400 derivados da maconha, teriam efeitos analgésicos e de relaxamento muscular. Mas enquanto o canabidiol é considerado relativamente inofensivo, o THC causa preocupação em setores médicos. Além de ser a substância que causa dependência da maconha, ele estaria associado a efeitos negativos para a saúde mental.

Um dos críticos da decisão tomada pelo juiz Marcelo Rebello, que obriga a Anvisa a liberar o THC, é o deputado federal Osmar Terra, ex-secretário da Saúde do Rio Grande do Sul. O parlamentar sustenta que, além de não ter benefícios comprovados, a substância viciaria, causaria retardo mental e desencadearia quadros de esquizofrenia.

— O efeito do THC, mesmo ingerido em separado, é devastador. Ele é muito diferente do canabidiol, que não tem dano importante e pode ser que cause um efeito positivo em doenças genéticas convulsivas. Com o THC não é assim, ele é a substância que vicia, que causa o dano todo da maconha. Tenho certeza de que o juiz que tomou essa decisão não conhece o assunto e está mal assessorado. É uma decisão sem sentido nenhum, que passa por cima do conhecimento científico — defende Terra.

Maconha: é hora de legalizar?

O presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Ângelo Campana, não vê grande diferença entre liberar o canabidiol e o THC — ele acredita ser pouco provável que esta última substância cause dependência na forma de remédio. Mas preocupa-se com o risco de que o uso medicinal seja uma etapa no caminho do uso recreativo.

— Passo a passo, é uma forma de liberar o consumo da maconha. Primeiro vai liberando o subproduto. Com isso, a população começa a ver como remédio, como algo de pouco risco. E como a maconha fumada é mais potente, a pessoa acabará abandonando o uso via oral de remédio para fumar — observa.

De acordo com Campana, só há evidência no momento de que o THC tenha alguma ação em quadros dolorosos decorrentes de certos tipos de câncer e no alívio de contrações musculares associadas à esclerose múltipla.

— O que os oncologistas e especialistas colocam é que já dispõem de medicamentos eficazes e que não precisam disso, que não utilizariam o THC no tratamento — observa.

Segundo a Abead, depois dos 21 anos de idade, a maconha não causaria impacto cerebral significativo, além dos efeitos imediatos de preguiça e indisposição para trabalho e relações sociais. Abaixo dessa idade, no entanto, ela afetaria a maturação cerebral, deixando sequelas definitivas. A possibilidade de liberação da droga preocupa a entidade, pelo entendimento de que não haveria o controle e a fiscalização do uso por parte dos jovens — a exemplo do que ocorre com o cigarro e com o álcool.
Fonte: Zero Hora

Doença provocada por cigarro vai ser uma das que mais mata até 2020



Problema pulmonar leva à limitação para exercícios físicos, como subir escadas, caminhar, trocar de roupa e até comer

Rio – A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) deverá ser a terceira principal causa de mortes até 2020, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje, vitima mais de 200 milhões de pessoas, 7 milhões delas no Brasil, onde 40 mil morrem por ano. Além da queima de substâncias tóxicas, contidas na exaustão de diesel dos automóveis e queima de produtos químicos, a fumaça do cigarro é a principal responsável pela doença (cerca de 90% dos casos) e de 85% das mortes que provoca, segundo o Ministério da Saúde.

Aumentar o conhecimento da população sobre o tema é o principal objetivo do Dia Mundial de Combate a DPOC, lembrado hoje. O ‘Panorama da Saúde Respiratória do Brasileiro’, encomendada ao Ibope pela Boehringer Ingelheim do Brasil, revelou que 55% não sabiam nada sobre a doença. Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, destaca que, aos primeiros sinais de cansaço, tosse, pigarro, catarro e falta de ar contínuos deve-se buscar ajuda de um especialista.

Sem cura, mas com tratamento por meio de antibióticos, a DPOC leva à dificuldade de respirar e à limitação para exercícios físicos simples, como subir escadas, caminhar, trocar de roupa e até comer. A Associação Brasileira de Portadores de DPOC orienta que as pessoas não fumem, mantenham-se em locais bem ventilados e com pouca poluição.
Fonte: O Dia 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Reflexão do dia 19 de Novembro


EU ESTAVA CAINDO RÁPIDO
N;os AAs somos pessoas ativas, desfrutando da satisfação de lidar com as realidades da vida...Portanto, não é de se estranhar que, com frequência, façamos pouco caso da meditação e da oração séria, como não dendo coisas de real necessidade.
OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÕES PG. 85



      Eu estava escorregando para fora do programa já há algum tempo, mas foi preciso a ameaça de uma doença terminal para me trazer de volta e, particularmente, para a prática de Décimo Primeiro Passo de nossa abençoada Irmandade. Embora tivesse quinze anos de sobriedade e fosse ainda muito ativo no programa, sabia que a qualidade de minha sobriedade caira bastante

Pense Nisso !


Pense Nisso !

... "A dignidade pessoal e a honra, não podem ser protegidas por outros, devem ser zeladas pelo indivíduo em particular."(Mahatma Gandhi)
... "Não fique iludido com as coisas grandes, porque o que nos salva é tão miudinho que pode passar despercebido aos nossos olhos."(Pe.Fábio de Melo)
... "Escute cem vezes, pondere mil e fale apenas uma vez."(Provérbio Turco)
... "O segredo é: Encarar fins como recomeços."(Pauli Aragon)

Bebidas alcoólicas estão voltando aos estádios pelo Brasil



Estadão Online
Proibida desde a temporada de 2008, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros, aos poucos, vai sendo liberada País afora. Por meio de leis locais, algumas das principais arenas esportivas já comercializam as bebidas. E o assunto divide opiniões.

Em vigor desde 2003, o Estatuto do Torcedor veta o porte de “bebidas ou substâncias proibidas” nos estádios. Já em 2008 o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira celebrou um protocolo de intenções com o Conselho Nacional de Procuradores Gerais proibindo, por meio de resolução, o comércio de bebidas em competições oficiais.

No entanto, a resolução determina que a legislação estadual ou municipal sobre o tema deve ser respeitada. Isso abre brecha para que se libere a venda.

Apesar da brecha, a proibição foi obedecida até o ano passado. Mas a Lei Geral da Copa, que liberou a cerveja nas arenas durante o Mundial, fez com que surgisse um movimento para que a liberação fosse mantida. 

A Bahia aprovou lei nesse sentido ainda em 2014. No início do mês, foi a vez de Minas Gerais liberar a cerveja. Rio Grande do Norte e Espírito Santo também permitem. No Serra Dourada, em Goiânia, decisão judicial autoriza a venda. No Rio Grande do Sul o tema está na assembleia legislativa, enquanto que no Rio de Janeiro os deputados apreciarão o assunto nesta terça-feira.

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, preferiu não se manifestar. Mas, em janeiro, mostrou-se favorável à liberação. “Cerveja deve ser vendida nos estádios, mas tem que ser disciplinado: beber antes do início do jogo, no intervalo, e em local apropriado”, declarou na ocasião.

Autor da lei que liberou a cerveja em Minas Gerais, o deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT) diz que a ideia veio após uma série de visitas que fez a arenas esportivas dos Estados Unidos e da Europa. “Em muitos lugares, a venda de bebidas é liberada no início das partidas e proibida a partir da metade final. Foi o que propus em Minas”.

O deputado integra o conselho de administração do América-MG e diz que frequenta estádios desde pequeno. “Sempre vi os torcedores bebendo sua cervejinha, batendo papo e comendo o nosso famoso tropeiro. O álcool nunca foi motivo de violência nos estádios”.

Especialistas discordam. “Claro que culpar o consumo de álcool pela violência é um exagero, já que suas causas são múltiplas, variadas e complexas”, disse o sociólogo Mauricio Murad, autor do livro Para entender a violência no futebol. “Mas pesquisadores experientes na área médica explicam que o álcool reduz a censura e a autocrítica, o que facilita a ultrapassagem de limites e potencializa a agressividade e a violência”.

Presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), a psiquiatra Ana Cecilia Marques classifica como “um retrocesso” a liberação. “Em vez de a gente servir de exemplo, nós sucumbimos”, afirmou, citando a Lei Geral da Copa.

“Uma questão muito clara é que isso parte de uma demanda da indústria de bebidas. Há um lobby muito forte”, disse. Ana Cecilia discorda com veemência que o álcool nas arenas não influi nos atos de violência. “Temos estudos que mostram que os casos de violência diminuíram drasticamente a partir da proibição”.

Um desses levantamentos, feito pelo grupo de pesquisa de Murad, constatou que em 2008, primeiro ano de proibição, houve redução de 63% no índice de violência nos estádios de Pernambuco, de 57% em São Paulo e de 45% em Minas Gerais.

Entre os torcedores, não há consenso. “Fui depois da liberação e as pessoas estavam correndo por conta da bebida, já que é só até o intervalo”, comentou a estudante de Farmácia Simone Bastos, de 23 anos, citando o Mineirão. “Era um jogo tranquilo, não sei como será numa partida tensa”.

O publicitário Phellippe Samarone, de 27 anos, concorda com a liberação. “Antes os torcedores investiam demais nas festas fora do estádio. O que eu mais via era gente entrando completamente bêbada”, comentou. “Agora, a área dos bares do Mineirão acabou virando um grande local de socialização”.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)

Consumo de ecstasy falso cresce e preocupa médicos



Jornal Folha de S. Paulo - GABRIEL ALVES DE SÃO PAULO
O ecstasy de hoje já não é mais o mesmo de antigamente. A presença cada vez maior de novos compostos sintéticos que imitam a ação da molécula MDMA, a molécula "original", está deixando os especialistas preocupados.

O Global Drug Survey (GDS), estudo global que detecta tendências e comportamentos no uso de drogas, mostrou que, na edição de 2015, 0,9% dos usuários da droga tiveram complicações médicas e foram internados. Em 2013, esse valor era de 0,3%.

A pesquisa, que no Brasil foi coordenada pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), teve 102 mil participantes no mundo e 5.624 no Brasil. A maior parte da amostragem era jovem e usuária de drogas.

"As pílulas de ecstasy muitas vezes são uma salada com mais de 30 componentes que ainda nem tem nome", afirma a professora da Unifesp Clarice Madruga, responsável pelo GDS no Brasil.

Essas moléculas, diz Clarice, geram fissura (vontade de usar novamente), são neurotóxicas e são fáceis de sintetizar: "São feitas em qualquer fundo de quintal".

Já o MDMA, sigla para metilenodioximetanfetamina, é uma molécula mais segura e difícil de fazer fora de um laboratório equipado. Apesar de ser ilícita, ela vem sendo testada para tratar estresse pós-traumático e como linha auxiliar de psicoterapia para quem não responde aos tratamentos convencionais.

Entre as outras moléculas estão a mefedrona e a PMA (parametoxianfetamina), também sintéticas, que possuem efeitos colaterais acentuados - como mal súbito e desmaios.

O psicólogo especialista em redução de danos Bruno Logan conta já ter atendido usuários que foram enganados na escolha da droga: "As pessoas entendiam que era ecstasy porque era vendido assim e só perceberam que não era depois dos efeitos".

O preço do ecstasy "pirata" é mais baixo. "Essas outras substâncias acabam saindo muito mais barato. O lucro do tráfico é maior, mas o usuário acaba prejudicado", diz Logan.

Um comprimido de ecstasy custa em torno de R$ 35, enquanto um "pirata" chega a ser vendido por metade desse valor.

ÁLCOOL

As drogas geralmente são trazidas do exterior. Como há risco de apreensão pela Polícia Federal, as alternativas "em conta" acabam ganhando espaço.

Em 2015, até a primeira quinzena de setembro (dados mais recentes disponíveis), a Polícia Federal apreendeu pouco mais de 300 mil comprimidos de ecstasy.

O número é modesto se comparado ao total de cocaína (18,5 toneladas) ou de maconha (128 toneladas).

Mesmo assim, o impacto do consumo dos vários tipos de ecstasy não podem ser ignorados, na opinião de especialistas.

Segundo Ivan Braun, psiquiatra do Hospital das Clínicas da USP, além de causar dependência, a droga pode provocar crises de pânico e desencadear surtos psicóticos em pessoas predispostas, "principalmente em ambientes onde há intensa atividade física, como a dança".

"Há casos em que a temperatura aumenta e a pessoa morre", afirma.

Uma circunstância que pode agravar os quadros de intoxicação é o consumo dessas drogas associadas ao álcool. No Brasil, isso acontece em 40% dos casos.

DEEP WEB

Quase 5% dos brasileiros do GDS disseram ter adquirido drogas online. O curioso é que, além de serem vendidas pelos nomes convencionais (como LSD ou ecstasy, por exemplo), às vezes elas são "apelidadas" de adubo, plantas ornamentais ou mesmo de sais de banho.

Alguns usuários relatam ter obtido a droga na camada mais profunda da internet, conhecida como deep web. É uma região não acessada pelos navegadores convencionais e onde há comércio de itens ilícitos e de pornografia infantil, por exemplo.

O Global Drug Survey 2016 está no ar para a participação dos interessados. Com os dados, poderão ser obtidas tendências do comportamento dos brasileiros no uso de drogas.

As pessoas interessadas podem responder ao questionário na página www.globaldrugsurvey.com/gds2016. A interface da pesquisa está acessível em português e não é necessário ter usado nenhum tipo de droga em particular para participar. 

Informações do Infográfico:

O QUE É
Originalmente ecstasy era o nome que a molécula de MDMA recebia ao ser comercializada. Hoje, no entanto, outras moléculas menos conhecidas –e mais perigosas– também são comercializadas com esse nome ou como ´bala`

INTERNAÇÕES
Um levantamento global do uso de drogas mostrou que nos últimos três anos triplicou o número de internações após o uso de ecstasy

DE ONDE VÊM?
Além do fornecimento por traficantes, alguns usuários compram a droga pela internet, na parte mais ´profunda` conhecida como deep web

EFEITOS COMPORTAMENTAIS
Euforia, aumento de disposição, aumento de comunicabilidade, vontade de abraçar e beijar pessoas, aumento da sensibilidade dos sentidos, alucinações

EFEITOS SOBRE A SAÚDE
Insônia, coceira, espasmos musculares, náuseas, desidratação, hipertermia, hipertensão, impotência, perda de memória, bruxismo, perda de apetite 
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas